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In: Elementos básicos da vida cristã
Alguns citam Efésios 1:4 para intentar demonstrar que todos os seres humanos foram escolhidos para a salvação em Cristo antes da criação do mundo. O que quer dizer este texto?Deixe-me citar o texto: "assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor".Antes de comentar sobre o tema bíblico da eleição, vou fazer um esclarecimento: os adventistas que crêem que todo ser humano foi escolhido por Deus para a salvação também sustentam que todos foram realmente salvos na cruz. Rejeitam corretamente a idéia de que Deus elegeu a alguns para a salvação e a outros para a perdição (dupla predestinação). Mas vêem só duas possibilidades: que Deus elege e salva a todos (algo que eles sustentam) ou que existe dupla predestinação. Esta não são as duas únicas opções.1. Revisar o contexto: Antes de concluir que Efesios 1:4 descreve a eleição de toda a raça humana para a salvação, deveríamos examinar o contexto. No contexto, há uma linguagem universal como, por exemplo, “todos”, “o mundo”? Paulo está discutindo a eleição de alguns e a rejeição de outros? Note a terminologia que utiliza: ele escreve “aos santos e fiéis” (v.1). Está se referindo aos crentes. Quando diz “assim como nos escolheu nele [Cristo]” está descrevendo a experiência dos crentes que já estão em Cristo, não aos pecadores do mundo. O evento do retorno de Cristo ao mundo terá um impacto universal, porque por meio dele Deus se propõe reunir “todas as coisas […] assim as que estão nos céus como as que estão na terra” (v.10). Embora isso ainda não se havia feito realidade, uma evidência clara era a união de judeus e gentios na igreja (3:6)2. Escolhidos de: Na Bíblia, escolher é um ato da eleição dentre um grupo. Por exemplo, Deus escolheu a Israel dentre todas as nações da terra (Dt 7:6,7); a Cristo para ser nosso Salvador (Lc 9:35); a Paulo para ser missionário aos gentios (At 9:15); e Jesus escolheu a doze discípulos (Jo 6:70). Em Sua vontade soberana, deus escolhe alguns indivíduos para realizar alguma tarefe em particular (Rm 9:14-24).Quando o termo escolher é utilizado teologicamente no Novo Testamento, sempre se refere a quem coloca sua fé em Cristo, escolhido por Deus para um propósito especial. Pode designar um crente individual (At 1:24) ou à igreja coletivamente (Tt 1:1; Pe 1:1); mas nunca ao mundo em geral independentemente de uma relação com Deus. É universal somente no sentido de que, por meio da pregação do evangelho e da obra do Espírito Santo, Deus está escolhendo os judeus tanto como aos gentios (1Ts 1:4). Jesus disse: “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos” (Mt 22:14). Os escolhidos são os que aceitam ao chamado. Deus está fazendo todo o possível para que todos aceitem ao chamado e sejam salvos (1Tm 2:4).3. Eleição prétemporal em Cristo: Paulo diz que Deus “nos escolheu nele antes da fundação do mundo” (Ef 1:4). Esta passagem indica, primeiro, que a eleição está fundada em Deus mesmo, sem nossa intervenção. Esta decisão se deu antes de que existíssemos; a decisão de eleger-nos ocorreu antes da criação do mundo.Segundo, a certeza de nossa eleição está expressa através do uso do pretérito do verbo (“escolheu”). A intenção de Deus com relação a nós não é ambivalente, mas firme.Terceiro, no propósito e soberania de Deus, ele predeterminou que nossa eleição se dará unicamente “em Cristo”. Quer dizer, nossa eleição é uma realidade por meio de Cristo e unidos a ele. Ele é a Pessoa, a esfera dentro da qual esta eleição ocorre; e esta eleição é o mistério da obra de Deus em nosso favor em Seu Filho.Quarto, a eleição não é um evento abstrato ou a-histórico. Se dá no Encarnado, em Cristo, e se manifesta em uma vida “santa e sem mancha”; de fato, a eleição não é simplesmente para a salvação, mas também para uma vida santa. Uma não pode separar-se de outra sem privar a eleição de seu significado e conteúdo.Quinto, nada no texto se refere à dupla predestinação ou à eleição prétemporal de toda a raça humana. Paulo está assegurando aos crentes que sua eleição está arraigada no propósito inesfrutável de Deus para eles em Cristo. A conexão entre o livre-arbítrio e a eleição não se examina aqui. Está ressaltando a ação prévia de Deus em nosso favor.
KUYPER, Abraham. Calvinismo.
O dever daqueles que pregam e ouvem o evangelho em relação a essa dificuldade é claro. As doutrinas da eleição e da reprovação devem ser cridas porque Deus as revelou. Mas na entrega da mensagem da misericórdia o pregador nada tem a ver com elas – ele deve proclamar aquela mensagem como se estas coisas não existissem, e não mais permiti-las interferir com sua apresentação a toda oferta de uma salvação livre e plena em Cristo, como um médico faria no exercício de sua profissão. Há predestinação neste último caso como no primeiro – uma predestinação que abrange tanto os fins como os meios. Alguns foram destinados para morrer, outros para se recuperar. Mas ele trata a todos, como se sua capacidade em cada caso fosse seguida de sucesso.
A mesma coisa é verdadeira em relação aos que ouvem o evnagelho. O fato de que deus escolheu alguns para a vida eterna e deixou o restante de lado não deveria interferir com o dever que recai sobre eles de procurarem ser salvos, assim como o fato do decreto de Deus se estender a todas as ocupações comuns da vida não deveria interferir em grau algum com a atenção que eles deveriam dar a eles. A regra do dever deles em ambos os casos não é o que Deus determinou, mas o que Deus disse.
Alexander W. Brown
In: Institute of Theology, de Hermann Venema
O Wagner Lemos, do blog Web Evangelista, estava “navegando a procura de atualidades para o blog” e aportou no site Igreja em Casa. Alguém me mandou o post do blog por email e lá fui eu, para o mesmo porto. Se alguém quiser poupar o trabalho de ir conferir, adianto que apesar do nome “igrejaprimitiviano” trata-se apenas de mais uma picaretagem virtual gospel. Daquelas que você não cai se não tiver pelo menos R$ 100,00 dando bobeira na conta corrente. Mas se quiser ser um otário completo “amigo exclusivo”, por R$ 1.201,00 ou mais você recebe “quatro frascos de óleo Ungido e Consagrado” além da “Santa Ceia da Vitória Ungida e Consagrada”. Tudo pelo correio.
Cansado dos “e não é somente isso” dos polishops da vida e não fazendo questão de exclusividade, me interessei por dois produtos anunciados: título de presbítero e óleo ungido e consagrado. Então entrei no atendimento on line, para obter maiores informações, especialmente quanto ao que vem a ser “óleo ungido”.
Fui atendido por Marcio Almeida que solicitamente perguntou “posso lhe ajudar?”. "Não entendi direito, como é isso? Unge óleo com o que?”, perguntei, acrescentando “sempre aprendi que o óleo é usado para ungir, por isso fiquei sem entender direito”. O rapaz também não me entendeu, e disse que “no site igrejaemcasa.com.br tem especificado direitinho”. Acreditei nele e procurei, mas não achei a especificação do óleo ungido. Por isso, pedi “não consegui encontrar a explicação no site indicado, poderia informar o link para a explicação?”. Não, ele não podia e se desculpou dizendo “fica difícil para mim te explicar eu posso me equivocar” mas disse eu fazer “um fale conosco no site que irá entrar uma consultora em contato com você”.
Perguntei então sobre o título de presbítero, que já sabia custar R$ 1.300,00 mas que estava com preço promocional de R$ 390,00. Minha dúvida era “a Bíblia diz que é para o presbítero ungir com óleo, se eu fizer o curso de presbítero, vou aprender ungir meu próprio óleo?”. Aqui ele sabia a resposta: “poderia sim”. Como por R$ 100,00 a 300,00 ganha-se um frasco do “óleo ungido da alegria”, seria um bom investimento, pois vendendo quatro frasquinho desses pago o título de presbítero.
Animado, perguntei sobre a linha do curso de teologia oferecido, se calvinista ou arminiana. A resposta: “calvinia” (sic). Quase me matriculei, mas pelo sim, pelo não, perguntei: “tenho amigos que diz que o homem não tem livre-arbítrio, que as pessoas são predestinadas pra salvação, fazendo o curso saberei dar uma explicação pra eles?” e a resposta rápida: “concerteza (sic), você tera mais conhecimento”. Decidido, pedi: “você pode me passar a grade do curso? o conteúdo? por email?” e o atendente: “acabei de mandar para você”.
Soli Deo Gloria
Pouco depois de ter chegado a Northampton, Edwards se casou com a sábia, adorável e devota Sarah Pierpont. Apesar de Edwards ter muitos filhos e pastorear sua igreja, ele, de alguma maneira, encontrou tempo para produzir alguns dos textos teológicos mais importantes do mundo. Sua teologia foi influenciada tanto pelo vasto conhecimento obtido por meio de leituras quanto pelas dramáticas mudanças que ocorreram na vida das igrejas nas quais pregava.
Bebendo profundamente das fontes do calvinismo, Edwards naturalmente acreditava na doutrina da eleição. Embora aceitasse que Deus escolhe quem deveria ser salvo e quem não seria, Edwards queria que todo o mundo fizesse parte dos eleitos. Sabia que isso não poderia acontecer, mas insistia em que os pastores deveriam pregar sobre a gravidade do pecado e a necessidade de o coração se voltar para Deus. Caso contrário, dizia ele, os pastores fracassariam em sua tarefa, e ele só precisava se voltar para o apático clero da Nova Inglaterra para encontrar alguns exemplos. Quando pregou o sermão "Deus glorificado na dependência do homem" a um grupo de irmãos na cidade de Boston, em 1731, Edwards sabia que muitos de seus ouvintes escarneciam da ênfase que ele dava ao pecado profundamente enraizado nos seres humanos e à necessidade de mudança interior.
Durante seu ministério de sesenta anos, Solomon Stoddard viu cinco "colheitas", períodos de grande convicção espiritual que resultaram em mudança na vida das pessoas e em maior devoção a Deus. Na década de 1730, Jonathan Edwards orou pedindo por uma colheita. Ele estava vendo o relaxamento dos padrões morais e sentia que a crescente aceitação do armínianismo poderia criar uma época de autoconfiança espiritual. Ele começou a pregar sobre esses assuntos.
No inverno de 1734 e durante todo o ano que se seguiu, uma grande mudança aconteceu em Northampton. Edwards disse: "O Espírito de Deus começou a trabalhar de maneira extraordinária". Sua igreja foi invadida por ouvintes, muitos dos quais buscavam a certeza de salvação. "A cidade parecia estar cheia da presença de Deus. Ela nunca ficou tão cheia de amor, nem tão repleta de alegria, apesar de estar, como sempre, repleta de necessidades." Disputas e fofocas desapareceram à medida que praticamente toda a cidade começou a freqüentar a igreja.
O homem que orara e pregara a favor de um reavivamento para aquela cidade, no entanto, não possuía técnicas vistosas de pregação. Seus sermões se concentravam apenas na justificação pela fé e mostravam seu pendor intelectual. Embora seja possível que ele não tenha usado nenhum dos métodos que apelavam para as emoções, Edwards recebia uma resposta emocional. Os críticos ridicularizavam as lamúrias e as contorções do corpo que às vezes acompanhavam sua pregação de avivamento. Mais tarde, quando escreveu sobre o Grande Avivamento, Edwards chegou a admitir que aquele acontecimento levou a alguns excessos emocionais, mas que, de modo geral, foram evidência do Espírito de Deus movendo o coração humano.
Fonte: 100 acontecimentos mais importantes da história do cristianismo
Leandro Quadros tem um visão peculiar da doutrina da predestinação. Segundo afirma e reitera, toda a humanidade foi predestinada por Deus para a salvação, mas com a morte de Jesus Cristo o homem teve seu livre-arbítrio recuperado e com ele pode decidir se perder. Se leu meus artigos anteriores, você já sabe disso. O que talvez você não saiba é que Ellen White, heroína de Leandro Quadros e dos adventistas em geral, discorda de seu discípulo, sem contudo estar, ela própria, correta em sua visão.
Mas, por que citar Ellen White num assunto em que ela também está errada? Explico. Na sua fala sobre a predestinação, Leandro Quadros citou G. C. Berkhouwer, como alguém que repreendeu a sua igreja e instou com ela para que abandonasse seu conceito de predestinação. Porém, quando pedi a fonte, o professor citou um livro, no qual procurei tal passagem e não encontrei. Ele prometeu que em breve me diria em que página estava a declaração de Berkhower, mas lá se vai quase um ano e até agora nada da resposta do professor. Acredito que ele apenas passou adiante uma coisa dita por outra pessoa, sem se certificar se era verdade.
Toda humanidade está predestinada?
Leandro diz que toda a humanidade está predestinada para a salvação. Contrariando isso, Ellen White afirma que "a predestinação da qual Deus fala inclui todos aqueles que irão aceitar a Cristo como um Salvador pessoal, que se voltarem com lealdade para a perfeita obediência a todos os mandamentos de Deus" E acrescenta que a predestinação "é a salvação eficaz de um povo peculiar, escolhido por Deus dentre os homens. Todos os que estão dispostos a serem salvos por Cristo são os eleitos de Deus. Esta é a obediência a que foram predestinado desde a fundação do mundo" (6MR 388.2). Mais claro impossível, os eleitos não são toda humanidade, mas apenas "aqueles que irão aceitar a Cristo", o povo "escolhido por Deus dentre os homens".
Sob o título "A predestinação de Deus", Ellen White diz que "o Pai coloca seu amor sobre Seus eleitos que vivem entre os homens". Como tais pessoas "respondem ao projeto de Cristo, pela soberana misericórdia de Deus, eles são eleitos para serem salvos como Seu filhos obedientes". Na visão de Leandro, todos os homens são de antemão predestinado para a salvação, mas alguns decidem deixar de se-lo. Para Ellen White, apenas o que aceitam a Cristo se tornam predestinados. Não toda a humanidade, mas "aquele que se tornar humilde com uma criança, que se receberem e obedecerem a Palavra de Deus com a simplicidade de uma criança, estará entre os eleitos de Deus" (6BC 1114.3).
O homem pode mudar sua predestinação?
Leandro vê o livre-arbítrio como a capacidade de rejeitar a predestinação de Deus. Mas Ellen White duvida que alguém possa se recusar a ser filho de Deus e cita como prova Romanos 8:29: "Quem pode recusar tornar-se filho e filha de Deus? Quem não deseja tornar-se como Jesus? "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" (Young Instruction, December 8, 1892 par. 2). Embora ela ensine que homem tem "poder de escolha entre o certo e o errado" (R&H, 5/3/1884) e que "a escolha foi deixada ao seu arbítrio" (DTN, 520), em nenhum momento ela sugere que o livre-arbítrio é a capacidade do homem alterar a predestinação de Deus. Nesta questão Ellen White deixa Leandro por conta própria.
Discordantes entre si e igualmente errados
Apesar de não entrarem num acordo nos dois pontos acima, ambos, Ellen e Leandro, desviam-se da verdade bíblica. Vejamos uma única passagem bíblica que mostra que cada um, a seu jeito, destoa do ensino bíblico:
“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou” Rm 8:29-30.
O que vemos nessa passagem é um grupo definido de pessoas, que segue inalterado de uma eternidade a outra, passando pelo hiato da história. Aqueles que foram conhecidos na eternidade passada, são exatamente os mesmos glorificados na eternidade futura, sem faltar nenhum, sem sobrar ninguém. Todos (nenhum a mais, nenhum a menos) os que foram conhecidos, também foram predestinados, todos (nenhum a mais, nenhum a menos) os predestinados foram chamados, todos (nenhum a mais, nenhum a menos) os chamados foram justificados e todos (nenhum a mais, nenhum a menos) os justificados foram glorificados.
Dessa forma, tanto a mestra como seu discípulo são desmentidos pelas Escrituras Sagradas, que ensinam que em amor Deus nos predestina para Si, segundo o beneplácito de Sua vontade e não pelo nosso suposto livre-arbítrio.
Ainda que esta soberania seja tanto universal quanto absoluta, é a soberania de sabedoria, santidade e amor. A autoridade de Deus não é limitada por nada fora dEle mesmo, mas é controlada, em todas as suas manifestações, por suas infinitas perfeições. Se uma pessoa é livre e exaltada, na proporção em que é governada por uma razão iluminada e uma consciência pura, assim é supremamente abençoada aquela que se submete satisfeita em ser governada pela infinita razão e sabedoria de Deus. Esta soberania de deus é a base da paz e da confiança de todo o Seu povo. Eles se regozijam em que o Senhor Deus onipotente reine; que nem a necessidade, nem o acaso, sem a insessatez do homem, nem a malícia de Satanás controla a sequência dos eventos e de todos os seus resultados. A sabedoria, o amor e o poder infinitos pertencem a Ele, nosso grande Deus e Salvador, em cujas mãos se confiou todo poder no céu e na terra.
Charles Hodge
In: Teologia Sistemática