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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Este é um termo legal e refere-se ao caráter essencial do governo divino na mais alta excelência adequada ao que esse governo sempre desenvolve. A esta altura é bom observar que Deus tem o direito e a autoridade absoluta sobre suas criaturas. Em sua rebelião contra Deus, a criatura firmemente se recusa a reconhecer a verdade a respeito do direito e da autoridade do Criador. Deus poderia ter criado ou não, de acordo com o Seu prazer. Outros seres, além dos que foram feitos poderiam ter sido criados, e aqueles que foramc riados poderiam não ter vindo à existência. Ele tem o perfeito direito de dispor de todas as suas obras como bem lhe apraz. Se refletirmos sobre esses relacionamentos, ficará evidente que a esfera de direito do homem é a da criatura dependente e que o destino mais elevado do homem será alcançado, não por resistir ao Criador, mas por uma completa subissão à sua vontade. Visto que a autoridade do Criador é absoluta, ela é a causa superlativa para a gratidão ao Criador que é perfeito em justiça. Que infelicidade seria a porção da criatura, se fosse de outra forma!

Lewis Sperry Chafer
In: Teologia Sistemática
terça-feira, 29 de junho de 2010

A santidade de Deus é ativa. Como um motivo principal, ela incita tudo o que Deus faz; portanto, Ele é justo em seus caminhos. Embora infinitamente santo, não obstante Ele mantém um relacionamento com as criaturas caídas; não uma indiferença imóvel para com eles, mas uma proximidade vital e palpitante. A santidade dEle não é uma santidade gerada por um esforço mantido ou preservada pela separação de outros seres. A santidade de Deus é intrínseca, incriada e imaculada; ela é observável em toda atitude e ações divinas. Ela abrange não apenas a sua devoção ao que é bom, mas é também a verdadeira base e força de Seu ódio por aquilo que é mau. Assim, há na santidade divina a capacidade de reação em relação a outros, que é tanto positiva como negativa.

Lewis Sperry Chafer
In: Teologia Sistemática
segunda-feira, 28 de junho de 2010
“O que é que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o que elas dizem?” (Lc 10:26 NTLH)
Estela,
image Em resposta à suas perguntas sobre Ezequiel 33 e a questão da predestinação faço os comentários que seguem. E tomo as palavras de Jesus supracitadas para lembrar que não devemos apenas investigar o que as Escrituras dizem, mas também procurar entender a mensagem que o Espírito Santo intencionou transmitir. Graças a Deus somos assistidos por esse mesmo Espírito e temos à mão ferramentas e métodos que nos ajudam a chegar ao sentido intencional do texto. Por isso precisamos, antes de nos apressar a dar uma interpretação teológica que é onde pretendemos chegar no exame das Escrituras, fazer uma análise gramatical-histórica, sob pena de não tratarmos o texto sagrado com o respeito que ele merece. Por isso, antes de responder às suas questões propriamente ditas, irei fazer algumas considerações prévias. Além disso, é importante não ignorar ou inverter o caráter progressivo da revelação, ou seja, o Novo Testamento amplia e esclarece o Antigo, e não o contrário. Para começar, destaco os versículos que você enfatizou:
“Se aquele que ouvir o som da trombeta não se der por avisado, e vier a espada e o abater, o seu sangue será sobre a sua cabeça.” (Ez 33:4)
“Mas, se o atalaia vir que vem a espada e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo; se a espada vier e abater uma vida dentre eles, este foi abatido na sua iniqüidade, mas o seu sangue demandarei do atalaia.” (Ez 33:6)
“Se eu disser ao perverso: Ó perverso, certamente, morrerás; e tu não falares, para avisar o perverso do seu caminho, morrerá esse perverso na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o demandarei de ti.” (Ez 33:8)
“Quando eu disser ao justo que, certamente, viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniqüidade, não me virão à memória todas as suas justiças, mas na sua iniqüidade, que pratica, ele morrerá.” (Ez 33:13)
“Quando eu também disser ao perverso: Certamente, morrerás; se ele se converter do seu pecado, e fizer juízo e justiça, e restituir esse perverso o penhor, e pagar o furtado, e andar nos estatutos da vida, e não praticar iniqüidade, certamente, viverá; não morrerá.” (Ez 33:14-15)
“Desviando-se o justo da sua justiça e praticando iniqüidade, morrerá nela. E, convertendo-se o perverso da sua perversidade e fazendo juízo e justiça, por isto mesmo viverá.” (Ez 33:18-19)
Contexto e propósito do livro de Ezequiel
O tema de Ezequiel, que exerceu ministério no exílio babilônico, é a destruição de Jerusalém quando a “Glória” se afasta e sua restauração quando a “Glória” volta. O capítulo 33 marca exatamente o começo da segunda parte, o retorno da Glória e a restauração de Israel através de uma relação pessoal. O objetivo do livro de Ezequiel era tanto promover o arrependimento e a fé com o aviso de julgamento iminente como estimular a esperança e confiança com a mensagem da segunda parte do livro. Nos primeiros seis anos ele pregou que o templo e Jerusalém seriam destruídos, mas quando isso aconteceu, ele tornou-se um profeta da esperança, estimulando a confiança na restauração de Israel. A transição ocorre exatamente no 33, sendo os versos 21 e 22 fundamentais para entendimento do capítulo.
Palavras-chaves no texto em apreço
As palavras, nós sabemos, mudam de significado com o tempo. Torna-se necessário que no exame de uma passagem investiguemos o que a palavra utilizada significava para o autor e para os destinatários originais. Além disso, devemos considerar o sentido da palavra no contexto em que é utilizada, o que nem sempre é fácil de fazer. O que podemos alcançar é uma boa aproximação do significado original e interpretá-lo no contexto histórico.
Merece atenção especial no texto bíblico em questão as palavras e expressões que tem conotação soteriológica no Novo Testamento, tais como converter, demandar, iniqüidade, justiça, morrer, salvar e viver. Infelizmente, não é possível fazer um estudo completo de tais palavras, pois me falta tempo e preparo, mas destaco o que segue:
“Converter” (shuwb) é voltar, retornar, dar as costas a, desviar, e com esse sentido ocorre principalmente em Dt 30:10; 1Rs 8:35; 2Cr 6:24; Ne 9:28; Jó 22:23; Sl 51:13; Is 31:6; Jr 3:14; Ez 14:6; Dn 9:13; Os 14:2; Jl 2:13 e Zc 1:4. Significa deixar a prática da injustiça e voltar-se para a prática da justiça. Embora o sentido de shuwb seja bastante próximo de epistrepho no Novo Testamento, nesta passagem a ênfase é mais deixar de praticar más obras e passar a fazer boas obras. No Novo Testamento, converter-se é voltar às costas ao pecado (arrependimento) e voltar-se para Deus (crer).
“Demandar” (v.6 darash, v.8 baqash) é buscar, perguntar por, requerer, desejar, exigir, requisitar, conforme as traduções em Gn 9:5; 42:22; Dt 18:19; 23:21; 2Cr 24:22; Ez 33:6; 34:10; Gn 31:39; 43:9; Js 22:23; 2Sm 4:11 e Ez 3:18,20. As duas palavras tem a conotação de prestar contas. Mas é bom observar que aqui a Palavra não aponta primariamente para o dever de testemunhar do Novo Testamento, mas para a responsabilidade pelo sangue derramado estabelecida por Gn 9:5. Embora possamos tirar lições daqui, não devemos entender que demandar o sangue significa que se uma alma se perder por que alguém deixou de pregar esse alguém também perca a sua salvação.
“Não se der por avisado” (zahar) é ser ensinado, ser admoestado, com esse sentido ocorre em Sl 19:11; Ec 4:13; 12:12; Ez 3:21; 33:4-6. O tronco Nifal indica uma voz “passiva” ou “reflexiva”, ou seja, é uma ação operada no sujeito ou provocada nele por um agente. No caso, indica que o alerta do atalaia deveria provocar providências por parte do indivíduo, mas que ele pode não deixar-se ensinar, não admitir ser admoestado ou, no caso, não reagir ao aviso do profeta.
“Salvar” (malat) é fugir, livrar, libertar, salvar a vida, conforme Gn 19:7; 1Sm 19:11; 2Sm 19:5,9; 1Rs 1:12; Jó 6:23; Jó 29:12; Sl 33:17; 89:48; 107:20; Ec 8:8; 9:15; Is 46:2; Jr 39:18; 48:6; 51:6,45 e Am 2:14-15. Embora você não tenha destacado o verso 5, achei por bem mencionar o termo salvar nele contido, já que você pergunta sobre o sentido soteriológico do texto. Queria chamar a atenção para o fato de que salvar aqui é malat e não yasha’. Verificando a ocorrência do termo, percebi que ele quase sempre (não ouso dizer sempre, pois não analisei todas as ocorrências com o cuidado necessário) se refere a salvar a vida e não salvar a alma, num sentido espiritual. Já yasha‘ tem uma conotação mais espiritual, pois a Septuaginta geralmente o traduz como sozo e é dela que deriva o nome de Jesus, ou seja Salvador. Nesse verso, salvo engano meu, a LXX usa exaireo que comumente significa arrancar, livrar, libertar.
O contexto
Esta, como todas as outras passagens bíblicas devem ser interpretadas dentro de seu contexto e os versos 21 e 22, como já disse oferecem a chave para a compreensão da passagem. O que vem antes deles é talvez a última advertência ao povo, acompanhadas de palavras de alento e esperança.
Os versículo 1 a 6 é uma parábola e baseia-se no costume de se escalar vigias que ficariam sobre o muro em época de perigo de guerra. A responsabilidade da pessoa era muito grande, pois recaia sobre ela a culpa de alguém que fosse pego desprevenido e morto por uma negligência do atalaia. Tal era a responsabilidade de Ezequiel. Portanto, os versículos 1 a 9 tratam da responsabilidade do atalaia, mas também da responsabilidade do povo, ou seja, as pessoas tinham o dever de atender ao alarme do profeta. O verso 10 indica um reconhecimento de que o juízo que se abateu sobre eles era justo e que esse reconhecimento os levou a uma atitude de desespero. Então o profeta conclama o povo à renovação da esperança, destacando a graça de Deus (11), que o estado presente é mais importante que o comportamento passado (12-19) e que arrependimento e perdão são possibilidades imediatas (11, 14-16, 19).
Resposta às perguntas
1. Ezequiel aplica-se à soteriologia?
Sim. Porém temos que situá-lo no estágio da revelação que se encontra. Salvação no Antigo Testamento é comumente relacionada à paz e à prosperidade, bem como a livramento em tempo de guerra. Entretanto, mesmo como essa conotação aponta para a completa salvação em Cristo. Por isso todo o Antigo Testamento deve ser interpretado à luz do Novo Testamento.
2. A pessoa ouviu e não se deu por avisada... é a graça irresistível?
Primeiro, deixe-me esclarecer um ponto sobre a graça irresistível. Essa expressão, como quase todas as da TULIP, não é muito feliz em se tratando de clareza. Eu prefiro usar a expressão graça invencível ou chamada eficaz que causam menos confusão de entendimento. O que afinal significa “graça irresistível”, que ela nunca é resistida? Pelo contrário, ela é sempre resistida, inclusive até pelos eleitos, pois “vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram vossos pais, também vós o fazeis” (Atos 7:51) A depender da vontade do homem, ninguém “se daria por avisado”. O que acontece é que nos eleitos e em tempo oportuno, Deus opera eficazmente, levando-os a crer na mensagem do evangelho. A mesma graça antes resistida agora é prazerosamente aceita, ou no dizer de Davi, “o teu povo se apresentará voluntariamente no dia do teu poder” (Sl 110:3).
Mas creio que há algo em relação a esse verso que aponta para a graça eficaz. O “dar-se por avisado” está na forma Nifal, que é o “passivo” de Qal. Por exemplo, se no Qal se diz “ele viu”, no Nifal se diz “ele foi visto”. Ou seja, a ação é operada nele ou em relação a ele, e não por ele. Isto expressa bem o que Jeremias diz quando ora “converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos” (Lm 5:21) que ecoa em Paulo quando diz porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2:13) e em Agostinho quando provoca engulho em Pelágio com sua oração “dá-nos o que de nós exiges”.
3 e 4. Como somos responsáveis por alguém que se perde se ele nunca foi predestinado?
Bem, precisamos entender qual era a responsabilidade do profeta. Não era converter as pessoas, mas alertá-las. O atalaia respondia pela sua negligência em não alertar, e não pelo fato das pessoas não se darem por avisadas, pois “a ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca e lhe darás aviso da minha parte” (Ez 33:7). Veja o que Deus já havia dito na vocação do profeta:
Os filhos são de duro semblante e obstinados de coração; eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o SENHOR Deus. Eles, quer ouçam quer deixem de ouvir, porque são casa rebelde, hão de saber que esteve no meio deles um profeta. Tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras, ainda que haja sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões; não temas as suas palavras, nem te assustes com o rosto deles, porque são casa rebelde. Mas tu lhes dirás as minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes” (Ez 2:4-7)
Da mesma forma, nós somos conclamados a pregar a todos, independente de serem eleitos ou não. Não seremos cobrados por Deus por ter “ganhado” uma, nenhuma ou uma multidão de almas, e sim por termos pregado corretamente o evangelho a todos. Jesus disse “ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16:15). Esta é a responsabilidade do atalaia. “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16:16). Esta é a responsabilidade do povo. Por isso Paulo disse “se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (1Co 9:16). Ele não disse, “ai de mim se não ganhar almas”.
5 e 6. Se Deus disse que alguém viverá como poderá esse alguém se perder?
Muita calma nessa hora. Se tomarmos a passagem como tendo uma revelação completa da salvação teremos alguns problemas. Por exemplo, a salvação seria pelas obras, pois convertendo-se o perverso da sua perversidade e fazendo juízo e justiça, por isto mesmo viverá”. Sabemos que ninguém quer chegar ao ponto de ensinar a salvação meritória. Então, antes de fazer uma interpretação teológica, precisamos fazer uma interpretação gramatical e histórica. A palavra morrer neste contexto significa ser morto pela espada quando a cidade fosse invadida. E viver é ser livrado da morte, das mãos do inimigo. Ser salvo é ser poupado, ser arrancado da cidade antes da morte. Então, o texto não tem uma dimensão soteriológica? Tem, mas deve ser ampliada e interpretada pelo que o Novo Testamento diz. Para o tipo de salvação tratada por Ezequiel com o seu povo valia o “faze isso e viverá”. Ninguém pode apresentar um homem sequer que foi salvo eternamente por fazer o que a Lei dizia. Por isso no Novo Testamente a ordem é “vive e o fará”. Veremos um pouco mais disso na próxima pergunta.
7. É possível um justo se apartar de sua justiça praticando a iniqüidade a ponto de morrer por ela?
Devemos tomar cuidado com o sentido que uma palavra é usada numa determinada passagem. Há pelo menos dois sentidos em que a palavra justo é tomada. Um deles é ser justo na conduta e no caráter, ou seja, viver em conformidade com a lei. O outro é ser declarado justo por Deus. O primeiro sentido está relacionado à vontade preceptiva de Deus, que pode ser contrariada. O segundo sentido tem a ver com a decreto divino pelo qual Ele declara justos aqueles que crêem em Cristo. O primeiro tem a ver com uma vida sob a lei, o segundo com uma nova vida sob a graça. Como ninguém pode ser justo pela observância da lei, é necessário ser declarado justo pela justiça que vem da fé. Então à pergunta se um justo pode apartar-se da justiça é sim e não. Sim quando se trata de sua justiça pessoal, que nunca é perfeita e jamais pode torná-lo aceitável diante de Deus, pois são “todas as nossas justiças, como trapo da imundícia” (Is 64:6). Mas no segundo sentido, o da justificação declarativa um justo não pode perder a sua salvação, pois “é Deus quem o justifica” (Rm 8:33) pela imputação da justiça de Cristo em seu favor. Em Em Ezequiel 33, o ímpio poderia ter uma morte violenta por causa de sua impiedade, e o justo ser livrado da morte por causa de sua justiça. No Novo Testamento o crente pode ser disciplinado pelo Senhor, mas não perder a sua salvação.
Concluindo
O texto de Ezequiel 33, no sentido original aos judeus no exílio refere-se à responsabilidade do atalaia em anunciar o juízo e à responsabilidade do povo em atender a esse aviso. Tanto o castigo para o atalaia negligente como as consequências para o ouvinte descuidado e impenitente referiam-se à morte física, bem como a salvação referia-se ao livramento do inimigo. Aplicando-se a mensagem aos crentes do Novo Testamento, podemos extrair que os crentes são responsável por anunciar o evangelho e que os ouvintes são responsáveis pela maneira como respondem a eles. Isto de forma alguma contradiz ou apresenta alguma dificuldade para a doutrina da predestinação, pois esta não é negada diretamente no texto e tampouco essa doutrina exclui a responsabilidade humana. Num próximo texto poderei examinar específicamente Ez 33:11, que muitos se apegam contra a bendita doutrina da eleição e em favor da filosofia humanista do livre-arbítrio, para mostrar o que esse texto de fato ensina e o que não ensina.
Por ora, espero ter respondido às suas questões, ficando ainda a seu inteiro dispor.
Soli Deo Gloria
domingo, 27 de junho de 2010
O Poder Salvífico do Evangelho

O que, entretanto, nem a luz da natureza nem a lei podem fazer, Deus realiza pelo poder do Espírito Santo, através da Palavra, ou seja, do ministério de reconciliação. Este é o evangelho do Messias, através do qual Deus se agradou em salvar os crentes, tanto no Velho quanto no Novo Testamento.

"Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação" 2Co 5:18

"Visto como na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não conheceu a Deus, aprouve a Deus salvar pela loucura da pregação os que crêem." 1Co 1:21
sábado, 26 de junho de 2010

Predestinar é a tradução de proorizo, a qual é composta de horizo "dividir ou separar como uma fronteira ou limite, marcar, determinar, apontar" e pro "antes". Assim, a palavra composta significa dividir ou separar de antemão uma fronteira ou limite, determinar ou apontar de antemão. O gênio da palavra é o de colocar limites a alguém ou alguma coisa no âmbito de um determinado futuro ou destino. Esses significados são transportados para o uso da palavra no Novo Testamento. Assim, as pessoas escolhidas tiveram limitações colocadas em volta deles que os trouxeram para dentro da esfera do tornar-se filhos de Deus por adoção (Ef 1:5) e tornarem-se conforme a imagem do Senhor Jesus (Rm 8:29). (Wuest's Word Studies from the Greek New Testament)

What is predestinate?

Predestinate is the translation of proorizo  which is made up of horizo "to divide or separate from as a border or boundary, to mark out boundaries, to mark out, to determine, appoint," and pro "before." Thus, the compound word means "to divide or separate from a border or boundary beforehand, to determine or appoint eforehand." The genius of the word is that of placing limitations upon someone or something beforehand, these limitations bringing that person or thing within the sphere of a certain future or destiny. These meanings are carried over into the New Testament usage of the word. Thus, the "chosen-out" ones, have had limitations put around them which bring them within the sphere of becoming God's children by adoption (Eph 1:5), and of being conformed to the image of the Lord Jesus (Ro 8:29).

   
sexta-feira, 25 de junho de 2010

image Não se deve pensar que o orgulho seja algo que Deus proíbe porque o ofende, ou que a humildade seja algo que ele exige em função da sua própria dignidade, como se o próprio Deus fosse orgulhoso. Ele não está absolutamente preocupado com a sua própria dignidade. A questão é que Deus quer que o conheçamos, quer se dar a nós. E nós somos feitos de tal modo que, se realmente tivermos qualquer espécie de contacto com Deus, nós seremos, de fato, humildes, humildes e felizes, sentindo o infinito alívio de termos nos livrado de uma vez por todas da absurda bobagem de nossa própria dignidade, que nos fez ansiosos e infelizes por toda a vida. Deus procura fazer-nos humildes a fim de tornar possível este momento: procura tirar uma porção de tolas e feias fantasias com que nos enfeitamos, e ficamos empertigados como pequenos idiotas que somos. Eu mesmo gostaria de ter alcançado um maior grau de humildade, pois assim poderia expressar-me melhor sobre o alívio e o prazer de tirar a fantasia, de livrar-me do falso eu, com todos os seus “Olhem para mim” e “Não acham que sou uma boa pessoa?” e com todo o seu artificialismo e jactância. Conseguir chegar aí, apenas por um momento, é como um copo de água fresca no deserto.

C. S. Lewis
In: Cristianismo puro e simples

God and our pride

One should not think that pride is something that God forbids because it offends you, or that humility is something he calls according to their own dignity, as if God Himself was proud. He is not at all worried about your own dignity. The point is that God wants us to know, whether they give us. And we're done so that if we really any kind of contact with God, we will, indeed, humble, humble and happy, feeling the infinite relief of having got rid of once and for all the absurd nonsense of our own dignity, which made us anxious and unhappy for life. God seeks to make us humble in order to make this moment possible: it seeks to take a lot of stupid and ugly costumes adorned with us, and we as a perky little idiots we are. I myself would like to have achieved a greater degree of humility, so he could express myself better about the relief and pleasure to get fancy, get rid of the false self, with all its "Look at me" and "Do not think I'm a good person? "and with all its artificiality and boastfulness. To reach there, just for a moment, is like a cup of cold water in the desert.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

image Você pode encontrar muitas faltas em mim. Eu posso encontrar algumas faltas em você. Podemos ver muitas coisas que ainda são nossas imperfeições, porém, você não pode me condenar e me separar do fundamento de minha justificação. Você pode encontrar todas as faltas que possam ser encontradas, e pode continuar a fazer isto para o resto de sua vida, porém, você não pode  abalar o fundamento da minha justificação diante de Deus, você não pode tocar aquela posição de minha experiência com Ele. O sangue de Jesus Cristo estabeleceu e ratificou isto para sempre. Se você puder remover Jesus Cristo de Seu lugar à destra de Deus, então você pode destruir o fundamento da minha salvação, da minha justificação, mas você não pode fazer isto. Está fixado no Céu, Nele.

T. Austin-Sparks
Tesouros

You can not shake my justification

You can find many faults in me. I can find some fault in you. We can see many things that are still our imperfections, but you can not convict me and separate me from the ground of my justification. You can find all the faults which may occur and may continue to do this for the rest of his life, but you can not shake the foundation of my justification before God, you can not play that position in my experience with him . The blood of Jesus Christ established and ratified it forever. If you can remove Jesus Christ His place at the right hand of God, then you can destroy the foundation of my salvation, my justification, but you can not do this. Is set in Heaven, Him.

terça-feira, 22 de junho de 2010

imageDe acordo com muitas passagens das Escrituras, Deus controla as nossas decisões e atitudes livres, predizendo freqüentemente essas decisões muito antes de elas ocorrerem. Ele declarou que, quando os israelitas subissem a Jerusalém para as festas anuais, as nações inimigas não cobiçariam a sua terra (Ex 34.24). Deus estava afirmando que controlaria a mente e o coração daqueles pagãos para que, naquelas ocasiões, não causassem problemas ao povo de Israel.

Quando Gideão liderou o seu pequeno exército contra o acampamento midianita, "o SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial" (Jz 7.22). Durante o exílio, Deus "fez" um chefe oficial babilônico "conceder a Daniel misericórdia e compreensão" (Dn 1.9). Depois do exílio, o Senhor "os tinha alegrado, mudando o coração do rei da Assíria a favor deles (Israel)" (Ed 6.22).

No momento da crucificação de Jesus, os soldados decidiram livremente lançar sortes sobre a túnica de Jesus, em vez de rasgá-la. No entanto, Deus havia predestinado essa decisão:

para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. (Jo 19.24, citando SI 22.18; cf. Jo 19.31-37).

O argumento de João foi que Deus não só sabia antecipadamente o que iria acontecer, mas, mais propriamente, que o acontecimento se deu para que as Escrituras pudessem ser cumpridas. De quem era a intenção de cumprir a Escritura por meio desse acontecimento? A causa primária da decisão dos soldados não foi a intenção deles, mas a intenção de Deus.

Os evangelhos afirmam, repetidas vezes, que certas coisas aconteceram para que as Escrituras se cumprissem. Muitos desses acontecimentos envolviam decisões livres de seres humanos (veja p. ex., Mt 1.20-23; 2.14,15, 22,23; 4.12-16). Em alguns casos, seres humanos (tais como o próprio Jesus em 4.12-16) podem ter tido a intenção consciente de cumprir as Escrituras. Em outros casos, eles não tinham essa intenção ou nem mesmo sabiam que estavam cumprindo as Escrituras (p. ex., Mt21.1-5; 26.55,56; At 13.27-29). Em todo caso, as Escrituras devem ser cumpridas (Mc 14.49).

O quadro que é formado por essa grande quantidade de passagens é que o propósito de Deus está por trás das livres decisões dos seres humanos. Freqüentemente, e por vezes muito antes de o acontecimento ocorrer, Deus nos diz o que um ser humano decidirá livremente o que vai fazer. O ponto aqui não é meramente que Deus tem conhecimento antecipado de um acontecimento, mas que ele está cumprindo o seu próprio propósito por meio dele. Esse propósito divino transmite uma certa necessidade (Gr. dei, cf. Mt 16.21; 24.6; Mc 8.31; 9.11; 13.7,10,14; Lc 9.22; 17.25; 24.26) à decisão humana para que realize o acontecimento predito.

John Frame
In: Deus é soberano sobre as decisões humanas

God is sovereign over human decisions

According to many passages of Scripture, God controls our decisions and actions free, frequently predicting these decisions long before they occur. He stated that when the Israelis should go to Jerusalem for the annual feasts, the enemy nations not covet your neighbor's land (Exodus 34.24). God was saying it would control the minds and hearts of those pagans that, on those occasions, did not cause problems to the people of Israel.

When Gideon led his small army against the Midianite camp, "the LORD made the sword of one against another, and this throughout the camp" (Judges 7:22). During his exile, God "made" a senior official Babylonian "Daniel grant mercy and understanding" (Dan. 1.9). After the exile, the Lord "had made them joyful, changing the heart of the king of Assyria unto them (Israel)" (Ezra 6:22).

At the time of Jesus' crucifixion, the soldiers decided to freely cast lots for the robe of Jesus, instead of tearing it. However, God had predestined that decision: to fulfill the Scripture: 'They divided my garments among themselves and upon my vesture they cast lots. (John 19:24, quoting Ps 22:18, cf. Jn 19.31-37).

John's argument was that God not only knew in advance what would happen, but, rather, that the event occurred so that the Scripture might be fulfilled. Whose was the intention to fulfill the Scripture through this event? The primary cause of the decision of the soldiers was not their intention but the intention of God.

The Gospels say repeatedly that certain things happened so that the Scripture might be fulfilled. Many of these events involve free decisions of human beings (see eg., Mt 1.20-23; 2.14,15, 22.23, 4.12-16). In some cases, humans (such as Jesus in 4.12-16) may have had a conscious intent to fulfill the Scriptures. In other cases, they had no such intention or even knew they were fulfilling the Scriptures (p. ex., Mt21.1-5; 26.55,56, Acts 13.27-29). In any case, Scripture must be fulfilled (Mark 14:49).

The table is formed by the large number of passages is that God's purpose behind the free decisions of human beings. Frequently, and sometimes long before the event occurs, God tells us that a human will freely decide what to do. The point here is not merely that God has foreknowledge of an event, but that he is fulfilling his own purpose through him. This divine purpose conveys a certain need (Gr. I, cf. Mt 16:21; 06.24, Mark 8:31, 9:11; 13.7,10,14, Luke 9:22, 17:25, 24.26) to the human decision to conduct the event predicted.

segunda-feira, 21 de junho de 2010
Já apresentei as grandes vantagens da Bíblia The Word, que é a melhor opção em se tratando de uma software gratuito. Apresento em seguida o procedimento para instalação, configuração e adição de módulos dessa excelente ferramenta para estudo Bíblico.
Instalando The Word
image
Faça o download do programa clicando na imagem acima ou AQUI e salvando em uma pasta de seu computador. Em seguida, localize o arquivo baixado e dê dois clique sobre ele. Na tela de boas vindas que se abrirá clique em “Next” e depois “I Agree” para aceitar o termo de licença. Se desejar instalar em seu PC, opte por “Normal”, caso queira instalar num pendrive, por exemplo, escolha “Compact”. Em seguida escolha os recursos que deseja instalar, o melhor é instalar todos eles, clicando em  “Next”. Caso deseje instalar em outro local que não o sugerido, navegue até o diretório desejado, ou apenas clique em “Install”. Aguarde o instalador concluir e clique em “Finish” para começar usar a sua Bíblia. A tela pode parecer “bagunçada” de início, mas logo você se acostuma e a deixa do jeito que preferir.
Selecionando o idioma
Se você seguiu os passos acima, é provável que sua Bíblia já esteja em português do Brasil. Se não for o caso, vá em “File”, depois em “Language” e escolha “Português (BR)”. Pronto, sua Bíblia já está em Português. Porém as Bíblias e outros recursos estão em inglês, grego e hebraico. Agora é hora de adicionar módulos em português.
Instalando módulos
Como exemplo, vamos instalar a Bíblia na Versão Revista e Atualizada de João Ferreira de Almeida. Para isso, vá para a página de downloads, clicando AQUI. Desça a página até encontrar Brazilian Portuguese, clique no link da Bíblia correspondente, salvando o arquivo em uma pasta de seu computador. Siga os passos descritos para a instação da Bíblia e quando abrir o programa novamente, verá a ARA instalada em seu computador. O procedimento é o mesmo para os demais recursos disponíveis, escolha e aproveite.
Outros recursos
Além dos módulos disponibilizados no site oficial, existem vários sites (veja uma lista deles AQUI) que disponibilizam recursos para incrementar a Bíblia The Word. São, literalmente, centenas de Bíblias e livros para estudo. Tenha em conta, porém, que nem o criador da The Word e nem o Cinco Solas se responsabilizam pelo conteúdo oferecido nesses sites.
Além de baixar os recursos oferecidos no site oficial e em outros sites, você pode criar os seus próprios módulos ou convertê-los a parte de outros programas. O procedimento para isso é o assunto de um próximo post.

Soli Deus Gloria

Nota: Visite minha página de Módulos TheWord.

How to download and install the Bible The Word
I have already presented the great advantages of the Bible The Word, which is the best option when dealing with a free software. Then present the procedure for installing, configuring and adding modules such excellent tool for Bible study.
Installing The Word
Download the program by clicking on the image beside or HERE, and saving to a folder on your computer. Then locate the downloaded file and double click it. In the welcome screen that opens click "Next" and then "I Agree" to accept the license agreement. If you want to install on your PC, choose "Normal" if you want to install on a USB stick, for example, choose "Compact". Then choose the features you want installed, it is best to install them all by clicking "Next". If you want to install in a location other than the one suggested, navigate to the directory you want, or just click "Install". Wait for the installer to finish and click "Finish" to start using your Bible. The screen may seem "messy" at first, but once you get used to it and leave it the way they prefer.
Language selection
If you followed the steps above, it is likely that your Bible is already in Portuguese in Brazil. If it is not the case, go to "File", then "Language" and choose "Portuguese (BR). Okay, your Bible is in Portuguese. But the Bibles and other resources are in English, Greek and Hebrew. Now it's time to add modules in Portuguese.
Installing modules
As an example, let's install the Bible in the Revised Standard Version of King James. To do this, go to the download page by clicking HERE. Scroll down until you find Brazilian Portuguese, click the corresponding link of the Bible, saving the file to a folder on your computer. Follow the steps to instação the Bible and when you open the program again, see the ARA is installed on your computer. The procedure is the same for the remaining available resources, choose and enjoy.
Other resources
The modules available on the official site, there are several sites that provide resources to enhance the Bible The Word. Are literally hundreds of Bibles and books to study. Keep in mind, however, that neither the creator of The Word and the Five Solas nor is responsible for the content offered on these sites.
Besides downloading the resources offered on the official site and other sites, you can create your own modules or convert them from other programs. The procedure for this is the subject of another post.
domingo, 20 de junho de 2010
A insuficiência da Luz da Natureza

Há, é verdade, certa luz de natureza ainda restante no homem depois da queda, e pela virtude dela ele retém algumas noções sobre Deus, sobre as coisas naturais, entende a diferença entre o que é moral e o que é imoral, e demonstra certa ânsia por virtude e por um bom comportamento exterior. Mas esta luz de natureza está longe de habilitar o homem a alcançar um conhecimento salvífico de Deus e a uma conversão a ele — tão longe, em verdade, que o homem não a usa corretamente nem mesmo em questões da natureza e da sociedade. Ao invés disto, de várias maneiras ele distorce completamente esta luz, tudo quanto é o seu preciso caráter, e a suprime em injustiça. E assim fazendo apresenta-se indesculpável diante de Deus.

Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis Rm 1:18-20

Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. At 2:14-15

A Inadequação da Lei

A este respeito, o que é verdade para a luz da natureza é também verdade para os Dez Mandamentos que foram dados por Deus através de Moisés especificamente aos Judeus. Uma vez que o homem não pode obter graça salvadora através do Decálogo, porque, apesar dele expor a magnitude do seu pecado e progressivamente o convencer da sua culpa, no entanto, não oferece um remédio ou o habilita a escapar de sua miséria, e, em verdade, enfraquecido como está pela carne, deixa o ofensor sob a maldição.

Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Rm 3:19-20

E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. Rm 7:10-13

Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne. Rm 8:3

O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória. 2Co 3:6-7
sábado, 19 de junho de 2010

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Para realizar a árdua tarefa de serem pregadores da Bíblia, homens e mulheres no ministério precisam estar comprometidos com certas verdades.

(1) A Bíblia é a Palavra de Deus. Como Agostinho o coloca: “Quando a Bíblia fala, Deus fala”. Essa é a convicção de que se eu posso realmente entender uma passagem em seu contexto, então o que eu sei é o que Deus quer dizer (eu não penso que muitos evangélicos, assim como muitos liberais, acreditem nisso).

(2) Toda a Bíblia é a Palavra de Deus. Não apenas Romanos ou Levítico, não apenas Efésios ou Ester. Não apenas as passagens “quentes”, mas também as “frias”.

(3) A Bíblia é auto-atestatória. Se pessoas podem ser expostas a um entendimento das Escrituras de maneira regular e constante, então elas não precisam de argumentos a respeito da veracidade das Escrituras. Portanto, um ouvinte ou leitor não precisa aderir totalmente à idéia dos dois primeiros compromissos para que Deus possa trabalhar na vida dessa pessoa por meio de sua Palavra.

(4) Isso conduz a uma abordagem da pregação do tipo: “Assim diz o Senhor”. Não estou me referindo a um método homilético aqui, mas a um desejo de abrir as Escrituras de modo que a autoridade da mensagem se apóie na Bíblia (isso funciona contra o espírito contrário à autoridade de nossa sociedade).

(5) O estudante da Bíblia precisa tentar chegar à intenção do autor bíblico. A primeira questão é: “O que o autor bíblico queria dizer ao leitor da Bíblia? Por quê?”. A teoria da Reação do Leitor adotada por muitos estudiosos literários hoje em dia não funciona no estudo da Bíblia. Posto de maneira simples: “A Bíblia não pode significar o que não significou”.

(6) A Bíblia é um livro sobre Deus. Ela não é um livro religioso de conselhos sobre as “respostas” que precisamos para um casamento feliz, sexo satisfatório, para o trabalho ou para perder peso. Embora as Escrituras reflitam muito a respeito dessas questões, elas são, acima de tudo, sobre quem Deus é e o que Deus pensa e quer. Eu entendo a realidade unicamente se tenho apreciação por quem ele é e o que deseja para sua criação e de sua criação.

(7) Nós não “tornamos a Bíblia relevante”; mas apenas mostramos sua relevância. A verdade é tão relevante quanto a água para a sede, e a comida para a fome. A publicidade moderna cria necessidades que de fato não existem para vender a mercadoria.

Haddon Robinson
In: A arte e o ofício da pregação bíblica

Seven convictions of biblical preaching

To accomplish the difficult task as preachers of the Bible, men and women in ministry must be committed to certain truths.

(1) The Bible is the Word of God. As Augustine puts it: "When the Bible speaks, God speaks." This is the belief that if I can really understand a passage in its context, then what I know is what God wants to say (I do not think many evangelicals, like many liberals, believe it).

(2) The entire Bible is the Word of God. Not only Leviticus or Romans, or Ephesians not only Esther. Not only the passages "hot" but also "cool."

(3) The Bible is self-atestatória. If people can be exposed to an understanding of Scripture on a regular and constant, so they need no arguments about the veracity of Scripture. So a listener or reader does not need to adhere fully to the idea of the first two commitments so that God can work in that person's life through his Word.

(4) This approach leads to the kind of preaching "Thus saith the Lord." I'm not referring to a homiletic method here, but a desire to open the Scriptures so that the authority of the message to be supported in the Bible (this works against the spirit contrary to the authority of our society).

(5) The Bible student must try to reach the biblical author's intention. The first question is: "What the biblical author meant the reader of the Bible? Why?. The theory of reader reaction adopted by many literary scholars today do not work in Bible study. Put simply, "The Bible can not mean it did not mean."

(6) The Bible is a book about God. It is not a religious book of advice on the "answers" we need for a happy marriage, good sex, for work or lose weight. Although the Scriptures reflect much on these issues, they are, above all, about who God is and what God thinks and wants. I understand the reality only if I have appreciation for who he is and wish for his creation and his creation.

(7) We do not "make the Bible relevant", but just show its relevance. The truth is as important as water for thirst, and food for the hungry. The modern advertising creates needs that really are not there to sell merchandise.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

image Falando de forma geral, há dois tipos de testes na vida: a adversidade e a prosperidade. Dos dois, o último é o mais difícil. Quando a adversidade chega, as coisas se tornam simples; o alvo é a sobrevivência. E o teste de manter o básico, como comida, roupa e moradia. Mas quando a prosperidade chega, cuidado! As coisas se complicam. Todos os tipos de tentações sutis chegam também, exigindo satisfação. E em tal circunstância que a integridade da pessoa é colocada à prova.

Charles R. Swindoll
Citado por Paulo Romeiro em Supercrentes

The test of prosperity

Generally speaking, there are two types of tests in life, adversity and prosperity. Of the two the latter is more difficult. When adversity comes, things become simple, the goal is survival. And the test to maintain the basics, like food, clothing and housing. But when prosperity comes, watch out! Things get more complicated. All kinds of subtle temptations also arrive, demanding satisfaction. And in such circumstances that the person's integrity is put to the test.

quinta-feira, 17 de junho de 2010
Antes que qualquer pecador possa ser salvo, deve ele ir ao lugar da fraqueza reconhecida. Isso é o que a conversão do ladrão agonizante nos mostra. O que ele podia fazer? Não podia caminhar pelas sendas da justiça, pois havia um prego atravessando cada um dos seus pés. Não podia executar nenhuma boa obra, pois havia um prego atravessando cada uma das mãos. Não podia começar vida nova e viver melhor, pois que estava morrendo. E, meu leitor, aquelas suas mãos que tão prontamente agem para justiça própria, e aqueles seus pés que tão rapidamente correm no caminho da obediência legal, devem ser pregados na cruz. O pecador teve de ser interrompido em suas próprias obras e feito desejoso de ser salvo por Cristo. Uma percepção de sua própria condição pecaminosa, de sua condição perdida, de sua condição de desamparo, não é nada mais, nada menos, do que o velho ensino da convicção de pecado, e tal é o único prérequisito para vir a Cristo para salvação, pois Cristo Jesus veio ao mundo para salvar pecadores.

A. W. Pink
In: Os sete brados do Salvador na cruz
quarta-feira, 16 de junho de 2010
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Quando no debate com Leandro Quadros eu disse que "não há nenhuma proposição sobre o livre-arbítrio que tenha apoio direto nas Escrituras", o professor afirmou que "Há TANTAS provas (já citadas) que só a doutrina do juízo já basta para provar isso." E mencionou Rm 14:12, 2Co 5:10 e Ec 12:14 como prova, questionando a seguir "como Deus terá argumentos para julgar a humanidade “segundo as obras” se voluntariamente uma pessoa não pode escolher praticar o bem ou o mal?".
A título de esclarecimento, uma proposição é uma afirmação que admite dois valores, falso ou verdadeiro. Nem toda frase é uma proposição, apenas aquelas que podem ser testadas e demonstradas serem falsas ou verdadeiras. Vou transformar a objeção feita numa proposição e testá-la quanto à sua validade, lembrando que em se tratando de doutrina, a Bíblia é que prova a veracidade ou falsidade de uma afirmação. Eis a proposição feita pelo Leandro:
"Sem livre-arbítrio, não pode haver julgamento justo".
Dela podemos dizer que, ou é falsa ou é verdadeira, nunca as duas coisas ao mesmo tempo. E podemos provar a falsidade dela simplesmente demonstrando que a Bíblia não baseia o julgamento de Deus no livre-arbítrio ou então apresentando pelo menos um caso em que o livre-arbítrio, na forma entendida pelo professor, não foi levado em conta no juízo. Para isso, vou me ater às três passagens bíblicas mencionadas pelo professor, deixando-o com plena liberdade de indicar outra passagem qualquer em que a Bíblia declara, ou leva a uma conclusão necessária, que sem livre-arbítrio não pode haver julgamento justo.
Romanos 14:12
"De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus." Rm 14:12
Em primeiro lugar, esse versículo nada diz sobre o papel do livre-arbítrio no julgamento divino. Encontramos, porém, o dever de dar contas de si mesmo, que nada mais é que a definição de responsabilidade. Ou seja, a passagem declara que somos responsaveis diante de Deus, sem colocar o livre-arbítrio como base ou condição de tal responsabiliade. Olhando em volta desse verso descobrimos informações interessantes sobre o direito divino de julgar cada um de nós. O verso 4 diz "quem és tu, que julgas o servo alheio?". Por que razão não devemos julgar um irmão? Por que ele não pertence a nós, e sim a Deus. O que isenta o irmão do nosso julgamento não é ter ou não livre-arbítrio e sim o fato dele ser propriedade do Senhor. O direito de julgar cabe a Deus, por ser Ele o Criador e Senhor desse alguém. Isso explica o termo autoridade, que vem de autor, criador. A autoridade de Deus para julgar decorre do fato dEle ser o Criador e Dono de todo homem.
No mesmo capítulo, no verso 11, Deus declara "como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim". Aqui vemos que o direito de julgar e o dever de ser julgado não depende de uma faculdade humana e sim num atributo divino. Por ser o que vive e que faz viver, Deus tem o direito de julgar. Mais que isso, a passagem mói qualquer confiança num pretenso livre-arbítrio, pois mesmo que a pessoa não queira, com ou sem livre-arbítrio, todo joelho se dobrará.
Finalmente, no final do capítulo está escrito "mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado" v.23. Aqui, o motivo para que alguém seja julgado e condenado é a dúvida ou falta de fé, e não se tem ou não livre-arbítrio. Concluímos que Rm 14 não apóia a ilusão do livre-arbítrio e mostra que o direito de julgar a falta de fé repousa sobre a autoridade e senhorio de Deus.
2 Coríntios 5:10
A outra passagem afirma: "porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal." 2Co 5:10
A bem da verdade, reconheçamos que essa passagem está se referindo ao julgamento dos crentes, e não dos perdidos. Portanto, não oferece apoio muito direto na questão em debate. Mesmo assim, notemos alguns detalhes importantes. O verso seguinte afirma "assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor" v.11. O julgamento decorre do fato de que todos estão sob obrigação de temer a Deus. Mas sabemos que o homem caído não o teme, pois a Bíblia declara "Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só... não há temor de Deus diante de seus olhos." (Rm 10-12,18). Assim, não é ao livre-arbítrio, mas ao temor devido, que Paulo recorre para justificar o tribunal de Cristo.
Eclesiastes 12:14
O último versículo referido pelo professor adventista é "porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau." Ec 12:14
Aqui também o juízo é declarado como fato, sem faze-lo, contudo, depender do livre-arbítrio. Da mesma forma que nas passagens anteriores, o direito de julgar decorre de quem Deus é e do dever de todo homem de obedecê-lO. O verso anterior afirma "teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem", v.13. Embora temer e obedecer a Deus seja um dever, "o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal" Ec 8:11. O fato da natureza caída do homem o habilitar apenas a fazer o que é mau e nunca o bem diante de Deus, não lhe tira a responsabilidade e não tolhe o direito que Deus tem de trazê-lo a julgamento e condená-lo por sua impiedade.
Predeterminação e julgamento
Como vimos, das passagens citadas pelo professor, nenhuma torna necessário a existência de livre-arbítrio para que o julgamento divino seja justo. Isto deveria bastar para declarar a proposição apresentada pelo professor como falsa à luz do que a Bíblia sobre o juízo. Mas temos ainda o segundo ponto para reforçar este fato, um caso em que a determinação divina não tirou a responsabilidade do homem:
"Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer." Atos 4:27-28
Nesta passagem vemos que a mão e o conselho de Deus haviam determinado, na eternidade passada, tudo o que as autoridades romanas, os líderes judeus e o povo gentio e judeu fizeram a Cristo. Será que eles poderão se levantar no juízo e dizer que Deus não tem o direito de julgá-los, uma vez que apenas cumpriram o que o poder e sabedoria de Deus predeterminaram? De jeito nenhum. Pedro acusa seriamente o povo dizendo "a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos" At 2:23. O fato de que "Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado; que o Cristo havia de padecer" (At 3:18) não os livrou da acusação "matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas" (At 3:15) nem da necessidade de arrependimento para livrar-se da condeção: "arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados" (At 3:19).
Assim, fica demostrado que a proposição "sem livre-arbítrio não pode haver julgamento justo" é falsa, pois a Bíblia não faz o juízo justo depender do livre-arbítrio e mostra que a determinação divina não tira nem Sua autoridade para julgar, nem a responsabilidade do homem no juízo.
Soli Deo Gloria
Without free will no fair trial?
When the debate with Leandro Quadros I said "there is no proposition on the free will that has direct support in the Scriptures," the professor said: "There are so many proofs (already mentioned) that only the doctrine of the court is enough to prove it . He mentioned Rom 14:12, 2 Cor 5:10 and 12:14 Ec as evidence, questioning "the arguments for how God will judge mankind" according to the work "if a person can not voluntarily choose to do good or evil? ".
For clarity, a proposition is a statement that admits two values, true or false. Not every sentence is a proposition, only those that can be tested and demonstrated to be false or true. I'll turn the objection made a proposition and test it for validity, noting that when it comes to doctrine, the Bible is proof that the truth or falsity of a statement. That is the proposition made by Leandro:
"Without free will, there can be no fair trial."
It can say that is either false or true, never both at the same time. And we can prove the falsity of it simply showing that the Bible is God's Judgement is based on free will or else presenting at least one case in which free will as understood by the teacher, was not taken into account in court. For that, I'll stick to the three biblical passages mentioned by the teacher, leaving him with full freedom to specify any other passage in the Bible says, or leads to a necessary conclusion, that without free will there can be no fair trial.
Romans 14:12
"So then every one of us shall give account of himself to God." Romans 14:12
Firstly, this verse says nothing about the role of free will in the Divine Judgement. We find, however, the duty to give account of himself, which is nothing but the definition of responsibility. That is, the passage states that we are responsible before God, without putting the free will as a basis or condition of such responsabiliade. Looking around this verse we find interesting information about the divine right to judge each one of us. Verse 4 says "Who are you to judge another's servant?". Why should not judge a brother? Why he does not belong to us, and yes to God. What the brother of our free trial is not whether or not free will but the fact that he owned the Lord. The right to judge it is up to God, for He is the Creator and Lord of someone. This explains the term authority, which comes from the author, creator. The authority of God to judge from the fact Him be the Creator and Owner of every man.
In the same chapter, verse 11, God declares, "as I live, saith the Lord, every knee will bow to me." Here we see that the right to judge and should be judged not depend on a human faculty, but a divine attribute. Being that lives and that makes life, God has the right to judge. More than that, the passage grinds prtenso any confidence in free will, because even if the person does not want, with or without free will, every knee will bow.
Finally, at the end of the chapter is written, "but one who has doubts is condemned to eat, why not come by faith, and everything that is not of faith is sin" v.23. Here, the reason for someone to be tried and convicted is doubt or lack of faith, not whether or not free will. We conclude that Romans 14 does not support the illusion of free will and shows that the right to judge the lack of faith rests upon the authority and lordship of God.
2 Corinthians 5:10
Another passage states: "For we must all appear before the tribunal of Christ, that each one may receive what he has done through the body, whether good or evil." 2Co 5:10
In all fairness, we recognize that this passage is referring to the trial of believers, and not lost. Therefore, does not offer much direct support in the matter under discussion. Still, we note some important details. The next verse says "So, knowing that one should fear the Lord" v.11. The trial stems from the fact that everyone is under obligation to fear God. But we know that fallen man has no fear because the Bible states "There is none righteous, no not one. There is nobody who understands, no one who seeks God. All have turned aside, together they have become useless. There doeth good, no not one ... There is no fear of God before their eyes. " (Rom 10 to 12.18). Thus, there is free will, but due to the fear that Paul uses to justify the tribunal of Christ.
Ecclesiastes 12:14
The last verse cited by the Adventist teacher is "because God will bring to court all the work, and to everything that is hidden, whether good or evil." Ec 12:14
Here again the court is stated as fact, without doing so, however, depend on free will. Just as in the passages above, the right to judge the result of who God is and the duty of every man to obey Him. The previous verse says "fear God and keep His commandments, for this is the whole duty of man", v.13. Although fear and obey God is a duty, "the heart of the sons of men is fully set to do evil" Ecclesiastes 8:11. The fact of the fallen nature of man to enable only do what is wrong and never right before God, do not you take responsibility and not hinders the law that God has to bring him to trial and convict him of his wickedness.
Predetermination and trial
As seen, the passages quoted by the professor, no necessitates the existence of free will to divine that the trial is fair. This should suffice to state the proposition presented by the teacher as false in the light of the Bible on the court. But we still have the second point to reinforce this fact, a case in which the divine determination did not take the responsibility of man:
"For truly against your holy servant Jesus, whom thou hast anointed, were gathered together, both Herod and Pontius Pilate with the Gentiles and the people of Israel to do whatever thy hand and thy counsel determined before to be there to do. " Acts 4:27-28
In this passage we see that the hand of God and the board had determined in eternity past, all that the Roman authorities, Jewish leaders and Jewish and Gentile people did to Christ. Could they stand up in court and say that God has no right to judge them, since they only met the power and wisdom of God predestined? No way. Peter complains seriously the people saying "this you have been delivered by the determinate counsel and foreknowledge of God, hold on, crucified and killed by the hands of unjust" Acts 2:23. The fact that "God so fulfilled which before the mouth of all his prophets, that Christ should suffer" (Acts 3:18) not freed them from the accusation "killed the Prince of life, which God raised from the dead, of which we are witnesses "(Acts 3:15) or the need for repentance to rid themselves of condeção:" Repent therefore, and repent, so that your sins may be blotted out " (Acts 3:19).
Thus, it is demonstrated that the proposition "without free will there can be no fair trial" is false because the Bible does not just depend on the trial of free will and shows that the determination does not take God or His authority to judge, nor responsibility of man in court.
domingo, 13 de junho de 2010

Completa Inaptidão

Conseqüentemente, todas as pessoas são concebidas em pecado e nascem como filhas da ira, inadequadas para efetuar qualquer ação salvadora, inclinadas ao mal, mortas em pecados, e escravas do pecado; sem a graça do regenerador Espírito Santo elas não estão nem dispostas, nem são capazes de retornar a Deus, de transformar sua natureza distorcida, ou mesmo de preparar a si mesmas para tal transformação.

E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Ef 2:1-3

Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Jo 8:34

Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. Rm 6:16-17

Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Jo 3:3-6

Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo" Tt 3:5
quarta-feira, 9 de junho de 2010

imageSe pretendemos ser bíblicos, a questão não é se devemos ter uma doutrina de predestinação ou não, mas que tipo devemos abraçar. Se a Bíblia é a Palavra de Deus e não mera especulação humana, e se Deus, Ele mesmo, declara que existe tal coisa chamada predestinação, então segue-se inevitavelmente que devemos abraçar alguma doutrina de predestinação. Se vamos seguir esta linha de pensamento, então é claro que devemos avançar mais um passo. Não é suficiente que tenhamos apenas uma visão qualquer de predestinação. E nosso dever procurar a visão correta da predestinação, para que não sejamos culpados de distorcer ou ignorar a Palavra de Deus.

R. C. Sproul
In: Eleitos de Deus

Predestination: Biblically inevitable

If we want to be biblical, the question is not whether we have a doctrine of predestination or not, but what kind should embrace. If the Bible is the Word of God and not mere human speculation, and if God, Himself, declares that there is no such thing as predestination, then it follows inevitably that we must embrace some doctrine of predestination. If we follow this line of thought, then it is clear that we must go one step further. It is not enough that we have only one view any of predestination. And our duty to seek the correct view of predestination, lest we be guilty of distorting or ignoring the Word of God.

terça-feira, 8 de junho de 2010
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É terrível que o pior dos pecados possa penetrar sorrateiramente até atingir bem o centro da nossa vida espiritual! Mas pode-se saber a razão. Os outros pecados, menos maus, provêm da atuação do diabo em nossa natureza animal. Mas este não penetra em nós através de nossa natureza animal, absolutamente. Vem diretamente do inferno! É puramente espiritual e, consequentemente, muito mais sutil e mortal. Também, por causa disso, o orgulho pode ser usado muitas vezes para derrotar os pecados mais simples. Os professores apelam muitas vezes ao orgulho (ou, como dizem, ao “amor próprio”) dos seus alunos, para que procedam de forma apropriada; muita gente tem vencido assim a covardia, a luxúria e o mau gênio, aprendendo a pensar que essas coisas não condizem com a sua dignidade, ou seja, é por orgulho que procedem! O demônio ri. Ele fica muito contente ao ver alguém casto, corajoso e controlado, contanto que esteja construindo na pessoa a ditadura do orgulho. É como no caso de que ele ficaria muito contente por ver alguém curado de um resfriado, se lhe fosse possível dar em troca o câncer. Porque o orgulho é um câncer espiritual: devora toda a possibilidade de amor, de contentamento ou até mesmo de senso comum.
C. S. Lewis
In: Cristianismo puro e simples
The danger of pride
It's terrible that the worst of sins can sneak up and hit the center of our spiritual life! But you can know why. The other sins, less bad, come from the work of the devil in our animal nature. But this does not penetrate into us by our animal nature at all. Comes straight from hell! It is purely spiritual and therefore much more subtle and deadly. Also, because of that pride can be used many times to defeat the sins simpler. Teachers often appeal to pride (or, as they say, the "self love") of its students, to proceed properly, many people have won so cowardice, lust and evil genius, learning to think these things not consistent with his dignity, or is carrying out of pride! The devil laughs. He is very happy to see someone chaste, brave and controlled, as long as the person who is building a dictatorship of pride. It is as if he'd be very happy to see someone cured of a cold, if it were possible to render the cancer. Because pride is a spiritual cancer: devours all possibility of love, contentment or even common sense.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Quando Jesus disse a Nicodemos que "se" alguém não nascesse de novo, ele estava afirmando aquilo a que chamamos de condição necessária. Uma condição neces­sária é um requisito absoluto para que um resultado dese­jado qualquer tenha lugar. Por exemplo, não pode haver fogo sem a presença do oxigênio, pois o oxigênio é uma condição necessária para que haja combustão.

No jargão do cristianismo evangélico, as pessoas falam em "crentes nascidos de novo". Tecnicamente fa­lando, essa frase é uma redundância. Se uma pessoa não nasceu de novo, se ela não foi regenerada, então tal pes­soa não é crente. Tal pessoa pode ser um membro de uma igreja local evangélica. Pode professar-se um crente. Mas a menos que uma pessoa seja regenerada, ela não está em Cristo, e nem Cristo está nela.

A palavra "se" faz da regeneração um sine qua non da salvação. Não havendo regeneração, não haverá vida eterna. Sem a regeneração uma pessoa não pode nem ver o reino de Deus e nem entrar no reino de Deus.

R. C Sproul
domingo, 6 de junho de 2010

O Efeito da Queda na Natureza Humana

O homem originalmente foi criado à imagem de Deus e foi provido em sua mente com o verdadeiro e salutar conhecimento de seu Criador e das coisas espirituais, em sua vontade e coração com justiça, e em todas as suas emoções com pureza; de fato, todo o homem era santo. Contudo, rebelando-se contra Deus, pela instigação do Diabo, e por sua própria livre vontade, ele despojou a si mesmo destes destacados dons. Mais propriamente, em seu lugar trouxe sobre si mesmo cegueira, terrível escuridão, futilidades, e distorção de julgamento em sua mente; perversidade, rebeldia, e dureza em seu coração e em sua vontade; e finalmente impureza em todas as suas emoções.

E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou." Gn 1:26-27

Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. Gn 3:1-7

E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza. Ef 4:17-19

O Espalhar da Corrupção

O homem após a queda produziu filhos com a mesma natureza que a sua. O que quer dizer que, sendo corrupto produziu filhos corrompidos. A corrupção se espalhou, pelo justo julgamento de Deus, de Adão a todos os seus descendentes — excetuando somente a Cristo — não por meio de imitação (como em tempos anteriores entenderam os Pelagianos), mas por meio da propagação de sua natureza pervertida.

Quem do imundo tirará o puro? Ninguém. Jó 14:4

Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. Sl 51:5

Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Rm 5:12

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
sábado, 5 de junho de 2010

image Bem, o que precisamos ver claramente é que o orgulho é essencialmente competidor; é competidor por sua própria natureza, enquanto que os outros pecados são, por assim dizer, competidores apenas por acaso. O orgulho não sente prazer em possuir algo, mas apenas em possuir mais do que o próximo. Dizemos que alguém tem o orgulho de ser rico, ou de ser inteligente, ou de ter boa aparência, mas não é assim. A pessoa tem o orgulho de ser mais rica, mais inteligente, ou de melhor aparência do que os outros. Se todo o mundo se tornasse igualmente rico, inteligente ou de boa aparência, não haveria nada do que se orgulhar. É a comparação que nos torna orgulhosos: o prazer de estar por cima dos outros. Não havendo o fator competição, o orgulho desaparece. Esta é a razão pela qual eu disse que o orgulho é essencialmente competidor de uma maneira em que os outros pecados não o são. O instinto sexual poderá levar dois homens à competição, se ambos desejarem namorar a mesma garota. Mas isso é apenas acidental; poderiam da mesma forma ter desejado duas garotas diferentes. Contudo, o homem orgulhoso procurará tirar a garota do outro, não porque a queira, mas para provar a si mesmo que é melhor do que o outro. A ganância poderá levar à competição se não houver o bastante para todos; mas o orgulhoso, mesmo depois de ter mais do que desejava, tentará conseguir ainda mais para afirmar o seu poder. Quase todos os males do mundo atribuídos à ganância ou ao egoísmo são, na verdade, muito mais o resultado do orgulho.

C. S. Lewis
In: Cristianismo puro e simples

Pride and competition

Well, we need to see clearly is that Pride is essentially competitive, it is competitive by nature, while other sins are, so to speak, competitors just by chance. Pride feels no pleasure in owning something, but only in having more than the next. We say that someone is proud of being rich or being clever, or to look good, but not so. The person is proud to be richer, smarter or better looking than others. If everyone became equally rich, smart or good looking, there's nothing to be proud of. Is the comparison that makes us proud: the pleasure of being above the others. Without the competition factor, pride disappears. This is why I said that pride is essentially competitive in a way that other sins are not. The sexual instinct can take two men into competition if they wish dating the same girl. But that is only incidental; could likewise have wanted two different girls. However, the proud man will try to take the girl on the other, not because they want it, but to prove to himself that he is better than another. Greed may lead to competition if there is enough for everyone, but the proud, even after more than desired, try to get even more to assert its power. Nearly all the ills of the world attributed to greed or selfishness are really far more the result of pride.