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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

image O dever daqueles que pregam e ouvem o evangelho em relação a essa dificuldade é claro. As doutrinas da eleição e da reprovação devem ser cridas porque Deus as revelou. Mas na entrega da mensagem da misericórdia o pregador nada tem a ver com elas – ele deve proclamar aquela mensagem como se estas coisas não existissem, e não mais permiti-las interferir com sua apresentação a toda oferta de uma salvação livre e plena em Cristo, como um médico faria no exercício de sua profissão. Há predestinação neste último caso como no primeiro – uma predestinação que abrange tanto os fins como os meios. Alguns foram destinados para morrer, outros para se recuperar. Mas ele trata a todos, como se sua capacidade em cada caso fosse seguida de sucesso.

A mesma coisa é verdadeira em relação aos que ouvem o evnagelho. O fato de que deus escolheu alguns para a vida eterna e deixou o restante de lado não deveria interferir com o dever que recai sobre eles de procurarem ser salvos, assim como o fato do decreto de Deus se estender a todas as ocupações comuns da vida  não deveria interferir em grau algum com a atenção que eles deveriam dar a eles. A regra do dever deles em ambos os casos não é o que Deus determinou, mas o que Deus disse.

Alexander W. Brown
In: Institute of Theology, de Hermann Venema

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