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Predestinar é a tradução de proorizo, a qual é composta de horizo "dividir ou separar como uma fronteira ou limite, marcar, determinar, apontar" e pro "antes". Assim, a palavra composta significa dividir ou separar de antemão uma fronteira ou limite, determinar ou apontar de antemão. O gênio da palavra é o de colocar limites a alguém ou alguma coisa no âmbito de um determinado futuro ou destino. Esses significados são transportados para o uso da palavra no Novo Testamento. Assim, as pessoas escolhidas tiveram limitações colocadas em volta deles que os trouxeram para dentro da esfera do tornar-se filhos de Deus por adoção (Ef 1:5) e tornarem-se conforme a imagem do Senhor Jesus (Rm 8:29). (Wuest's Word Studies from the Greek New Testament) | What is predestinate? Predestinate is the translation of proorizo which is made up of horizo "to divide or separate from as a border or boundary, to mark out boundaries, to mark out, to determine, appoint," and pro "before." Thus, the compound word means "to divide or separate from a border or boundary beforehand, to determine or appoint eforehand." The genius of the word is that of placing limitations upon someone or something beforehand, these limitations bringing that person or thing within the sphere of a certain future or destiny. These meanings are carried over into the New Testament usage of the word. Thus, the "chosen-out" ones, have had limitations put around them which bring them within the sphere of becoming God's children by adoption (Eph 1:5), and of being conformed to the image of the Lord Jesus (Ro 8:29). |
De acordo com muitas passagens das Escrituras, Deus controla as nossas decisões e atitudes livres, predizendo freqüentemente essas decisões muito antes de elas ocorrerem. Ele declarou que, quando os israelitas subissem a Jerusalém para as festas anuais, as nações inimigas não cobiçariam a sua terra (Ex 34.24). Deus estava afirmando que controlaria a mente e o coração daqueles pagãos para que, naquelas ocasiões, não causassem problemas ao povo de Israel. Quando Gideão liderou o seu pequeno exército contra o acampamento midianita, "o SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial" (Jz 7.22). Durante o exílio, Deus "fez" um chefe oficial babilônico "conceder a Daniel misericórdia e compreensão" (Dn 1.9). Depois do exílio, o Senhor "os tinha alegrado, mudando o coração do rei da Assíria a favor deles (Israel)" (Ed 6.22). No momento da crucificação de Jesus, os soldados decidiram livremente lançar sortes sobre a túnica de Jesus, em vez de rasgá-la. No entanto, Deus havia predestinado essa decisão: para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. (Jo 19.24, citando SI 22.18; cf. Jo 19.31-37). O argumento de João foi que Deus não só sabia antecipadamente o que iria acontecer, mas, mais propriamente, que o acontecimento se deu para que as Escrituras pudessem ser cumpridas. De quem era a intenção de cumprir a Escritura por meio desse acontecimento? A causa primária da decisão dos soldados não foi a intenção deles, mas a intenção de Deus. Os evangelhos afirmam, repetidas vezes, que certas coisas aconteceram para que as Escrituras se cumprissem. Muitos desses acontecimentos envolviam decisões livres de seres humanos (veja p. ex., Mt 1.20-23; 2.14,15, 22,23; 4.12-16). Em alguns casos, seres humanos (tais como o próprio Jesus em 4.12-16) podem ter tido a intenção consciente de cumprir as Escrituras. Em outros casos, eles não tinham essa intenção ou nem mesmo sabiam que estavam cumprindo as Escrituras (p. ex., Mt21.1-5; 26.55,56; At 13.27-29). Em todo caso, as Escrituras devem ser cumpridas (Mc 14.49). O quadro que é formado por essa grande quantidade de passagens é que o propósito de Deus está por trás das livres decisões dos seres humanos. Freqüentemente, e por vezes muito antes de o acontecimento ocorrer, Deus nos diz o que um ser humano decidirá livremente o que vai fazer. O ponto aqui não é meramente que Deus tem conhecimento antecipado de um acontecimento, mas que ele está cumprindo o seu próprio propósito por meio dele. Esse propósito divino transmite uma certa necessidade (Gr. dei, cf. Mt 16.21; 24.6; Mc 8.31; 9.11; 13.7,10,14; Lc 9.22; 17.25; 24.26) à decisão humana para que realize o acontecimento predito. John Frame | God is sovereign over human decisions According to many passages of Scripture, God controls our decisions and actions free, frequently predicting these decisions long before they occur. He stated that when the Israelis should go to Jerusalem for the annual feasts, the enemy nations not covet your neighbor's land (Exodus 34.24). God was saying it would control the minds and hearts of those pagans that, on those occasions, did not cause problems to the people of Israel. When Gideon led his small army against the Midianite camp, "the LORD made the sword of one against another, and this throughout the camp" (Judges 7:22). During his exile, God "made" a senior official Babylonian "Daniel grant mercy and understanding" (Dan. 1.9). After the exile, the Lord "had made them joyful, changing the heart of the king of Assyria unto them (Israel)" (Ezra 6:22). At the time of Jesus' crucifixion, the soldiers decided to freely cast lots for the robe of Jesus, instead of tearing it. However, God had predestined that decision: to fulfill the Scripture: 'They divided my garments among themselves and upon my vesture they cast lots. (John 19:24, quoting Ps 22:18, cf. Jn 19.31-37). John's argument was that God not only knew in advance what would happen, but, rather, that the event occurred so that the Scripture might be fulfilled. Whose was the intention to fulfill the Scripture through this event? The primary cause of the decision of the soldiers was not their intention but the intention of God. The Gospels say repeatedly that certain things happened so that the Scripture might be fulfilled. Many of these events involve free decisions of human beings (see eg., Mt 1.20-23; 2.14,15, 22.23, 4.12-16). In some cases, humans (such as Jesus in 4.12-16) may have had a conscious intent to fulfill the Scriptures. In other cases, they had no such intention or even knew they were fulfilling the Scriptures (p. ex., Mt21.1-5; 26.55,56, Acts 13.27-29). In any case, Scripture must be fulfilled (Mark 14:49). The table is formed by the large number of passages is that God's purpose behind the free decisions of human beings. Frequently, and sometimes long before the event occurs, God tells us that a human will freely decide what to do. The point here is not merely that God has foreknowledge of an event, but that he is fulfilling his own purpose through him. This divine purpose conveys a certain need (Gr. I, cf. Mt 16:21; 06.24, Mark 8:31, 9:11; 13.7,10,14, Luke 9:22, 17:25, 24.26) to the human decision to conduct the event predicted. |
Já apresentei as grandes vantagens da Bíblia The Word, que é a melhor opção em se tratando de uma software gratuito. Apresento em seguida o procedimento para instalação, configuração e adição de módulos dessa excelente ferramenta para estudo Bíblico. Instalando The Word Faça o download do programa clicando na imagem acima ou AQUI e salvando em uma pasta de seu computador. Em seguida, localize o arquivo baixado e dê dois clique sobre ele. Na tela de boas vindas que se abrirá clique em “Next” e depois “I Agree” para aceitar o termo de licença. Se desejar instalar em seu PC, opte por “Normal”, caso queira instalar num pendrive, por exemplo, escolha “Compact”. Em seguida escolha os recursos que deseja instalar, o melhor é instalar todos eles, clicando em “Next”. Caso deseje instalar em outro local que não o sugerido, navegue até o diretório desejado, ou apenas clique em “Install”. Aguarde o instalador concluir e clique em “Finish” para começar usar a sua Bíblia. A tela pode parecer “bagunçada” de início, mas logo você se acostuma e a deixa do jeito que preferir. Selecionando o idioma Se você seguiu os passos acima, é provável que sua Bíblia já esteja em português do Brasil. Se não for o caso, vá em “File”, depois em “Language” e escolha “Português (BR)”. Pronto, sua Bíblia já está em Português. Porém as Bíblias e outros recursos estão em inglês, grego e hebraico. Agora é hora de adicionar módulos em português. Instalando módulos Como exemplo, vamos instalar a Bíblia na Versão Revista e Atualizada de João Ferreira de Almeida. Para isso, vá para a página de downloads, clicando AQUI. Desça a página até encontrar Brazilian Portuguese, clique no link da Bíblia correspondente, salvando o arquivo em uma pasta de seu computador. Siga os passos descritos para a instação da Bíblia e quando abrir o programa novamente, verá a ARA instalada em seu computador. O procedimento é o mesmo para os demais recursos disponíveis, escolha e aproveite. Outros recursos Além dos módulos disponibilizados no site oficial, existem vários sites (veja uma lista deles AQUI) que disponibilizam recursos para incrementar a Bíblia The Word. São, literalmente, centenas de Bíblias e livros para estudo. Tenha em conta, porém, que nem o criador da The Word e nem o Cinco Solas se responsabilizam pelo conteúdo oferecido nesses sites. Além de baixar os recursos oferecidos no site oficial e em outros sites, você pode criar os seus próprios módulos ou convertê-los a parte de outros programas. O procedimento para isso é o assunto de um próximo post. Soli Deus Gloria Nota: Visite minha página de Módulos TheWord. | How to download and install the Bible The Word I have already presented the great advantages of the Bible The Word, which is the best option when dealing with a free software. Then present the procedure for installing, configuring and adding modules such excellent tool for Bible study. Installing The Word Download the program by clicking on the image beside or HERE, and saving to a folder on your computer. Then locate the downloaded file and double click it. In the welcome screen that opens click "Next" and then "I Agree" to accept the license agreement. If you want to install on your PC, choose "Normal" if you want to install on a USB stick, for example, choose "Compact". Then choose the features you want installed, it is best to install them all by clicking "Next". If you want to install in a location other than the one suggested, navigate to the directory you want, or just click "Install". Wait for the installer to finish and click "Finish" to start using your Bible. The screen may seem "messy" at first, but once you get used to it and leave it the way they prefer. Language selection If you followed the steps above, it is likely that your Bible is already in Portuguese in Brazil. If it is not the case, go to "File", then "Language" and choose "Portuguese (BR). Okay, your Bible is in Portuguese. But the Bibles and other resources are in English, Greek and Hebrew. Now it's time to add modules in Portuguese. Installing modules As an example, let's install the Bible in the Revised Standard Version of King James. To do this, go to the download page by clicking HERE. Scroll down until you find Brazilian Portuguese, click the corresponding link of the Bible, saving the file to a folder on your computer. Follow the steps to instação the Bible and when you open the program again, see the ARA is installed on your computer. The procedure is the same for the remaining available resources, choose and enjoy. Other resources The modules available on the official site, there are several sites that provide resources to enhance the Bible The Word. Are literally hundreds of Bibles and books to study. Keep in mind, however, that neither the creator of The Word and the Five Solas nor is responsible for the content offered on these sites. Besides downloading the resources offered on the official site and other sites, you can create your own modules or convert them from other programs. The procedure for this is the subject of another post. |
Para realizar a árdua tarefa de serem pregadores da Bíblia, homens e mulheres no ministério precisam estar comprometidos com certas verdades. (1) A Bíblia é a Palavra de Deus. Como Agostinho o coloca: “Quando a Bíblia fala, Deus fala”. Essa é a convicção de que se eu posso realmente entender uma passagem em seu contexto, então o que eu sei é o que Deus quer dizer (eu não penso que muitos evangélicos, assim como muitos liberais, acreditem nisso). (2) Toda a Bíblia é a Palavra de Deus. Não apenas Romanos ou Levítico, não apenas Efésios ou Ester. Não apenas as passagens “quentes”, mas também as “frias”. (3) A Bíblia é auto-atestatória. Se pessoas podem ser expostas a um entendimento das Escrituras de maneira regular e constante, então elas não precisam de argumentos a respeito da veracidade das Escrituras. Portanto, um ouvinte ou leitor não precisa aderir totalmente à idéia dos dois primeiros compromissos para que Deus possa trabalhar na vida dessa pessoa por meio de sua Palavra. (4) Isso conduz a uma abordagem da pregação do tipo: “Assim diz o Senhor”. Não estou me referindo a um método homilético aqui, mas a um desejo de abrir as Escrituras de modo que a autoridade da mensagem se apóie na Bíblia (isso funciona contra o espírito contrário à autoridade de nossa sociedade). (5) O estudante da Bíblia precisa tentar chegar à intenção do autor bíblico. A primeira questão é: “O que o autor bíblico queria dizer ao leitor da Bíblia? Por quê?”. A teoria da Reação do Leitor adotada por muitos estudiosos literários hoje em dia não funciona no estudo da Bíblia. Posto de maneira simples: “A Bíblia não pode significar o que não significou”. (6) A Bíblia é um livro sobre Deus. Ela não é um livro religioso de conselhos sobre as “respostas” que precisamos para um casamento feliz, sexo satisfatório, para o trabalho ou para perder peso. Embora as Escrituras reflitam muito a respeito dessas questões, elas são, acima de tudo, sobre quem Deus é e o que Deus pensa e quer. Eu entendo a realidade unicamente se tenho apreciação por quem ele é e o que deseja para sua criação e de sua criação. (7) Nós não “tornamos a Bíblia relevante”; mas apenas mostramos sua relevância. A verdade é tão relevante quanto a água para a sede, e a comida para a fome. A publicidade moderna cria necessidades que de fato não existem para vender a mercadoria. Haddon Robinson | Seven convictions of biblical preaching To accomplish the difficult task as preachers of the Bible, men and women in ministry must be committed to certain truths. (1) The Bible is the Word of God. As Augustine puts it: "When the Bible speaks, God speaks." This is the belief that if I can really understand a passage in its context, then what I know is what God wants to say (I do not think many evangelicals, like many liberals, believe it). (2) The entire Bible is the Word of God. Not only Leviticus or Romans, or Ephesians not only Esther. Not only the passages "hot" but also "cool." (3) The Bible is self-atestatória. If people can be exposed to an understanding of Scripture on a regular and constant, so they need no arguments about the veracity of Scripture. So a listener or reader does not need to adhere fully to the idea of the first two commitments so that God can work in that person's life through his Word. (4) This approach leads to the kind of preaching "Thus saith the Lord." I'm not referring to a homiletic method here, but a desire to open the Scriptures so that the authority of the message to be supported in the Bible (this works against the spirit contrary to the authority of our society). (5) The Bible student must try to reach the biblical author's intention. The first question is: "What the biblical author meant the reader of the Bible? Why?. The theory of reader reaction adopted by many literary scholars today do not work in Bible study. Put simply, "The Bible can not mean it did not mean." (6) The Bible is a book about God. It is not a religious book of advice on the "answers" we need for a happy marriage, good sex, for work or lose weight. Although the Scriptures reflect much on these issues, they are, above all, about who God is and what God thinks and wants. I understand the reality only if I have appreciation for who he is and wish for his creation and his creation. (7) We do not "make the Bible relevant", but just show its relevance. The truth is as important as water for thirst, and food for the hungry. The modern advertising creates needs that really are not there to sell merchandise. |
Quando no debate com Leandro Quadros eu disse que "não há nenhuma proposição sobre o livre-arbítrio que tenha apoio direto nas Escrituras", o professor afirmou que "Há TANTAS provas (já citadas) que só a doutrina do juízo já basta para provar isso." E mencionou Rm 14:12, 2Co 5:10 e Ec 12:14 como prova, questionando a seguir "como Deus terá argumentos para julgar a humanidade “segundo as obras” se voluntariamente uma pessoa não pode escolher praticar o bem ou o mal?". A título de esclarecimento, uma proposição é uma afirmação que admite dois valores, falso ou verdadeiro. Nem toda frase é uma proposição, apenas aquelas que podem ser testadas e demonstradas serem falsas ou verdadeiras. Vou transformar a objeção feita numa proposição e testá-la quanto à sua validade, lembrando que em se tratando de doutrina, a Bíblia é que prova a veracidade ou falsidade de uma afirmação. Eis a proposição feita pelo Leandro: "Sem livre-arbítrio, não pode haver julgamento justo". Dela podemos dizer que, ou é falsa ou é verdadeira, nunca as duas coisas ao mesmo tempo. E podemos provar a falsidade dela simplesmente demonstrando que a Bíblia não baseia o julgamento de Deus no livre-arbítrio ou então apresentando pelo menos um caso em que o livre-arbítrio, na forma entendida pelo professor, não foi levado em conta no juízo. Para isso, vou me ater às três passagens bíblicas mencionadas pelo professor, deixando-o com plena liberdade de indicar outra passagem qualquer em que a Bíblia declara, ou leva a uma conclusão necessária, que sem livre-arbítrio não pode haver julgamento justo. Romanos 14:12 "De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus." Rm 14:12 Em primeiro lugar, esse versículo nada diz sobre o papel do livre-arbítrio no julgamento divino. Encontramos, porém, o dever de dar contas de si mesmo, que nada mais é que a definição de responsabilidade. Ou seja, a passagem declara que somos responsaveis diante de Deus, sem colocar o livre-arbítrio como base ou condição de tal responsabiliade. Olhando em volta desse verso descobrimos informações interessantes sobre o direito divino de julgar cada um de nós. O verso 4 diz "quem és tu, que julgas o servo alheio?". Por que razão não devemos julgar um irmão? Por que ele não pertence a nós, e sim a Deus. O que isenta o irmão do nosso julgamento não é ter ou não livre-arbítrio e sim o fato dele ser propriedade do Senhor. O direito de julgar cabe a Deus, por ser Ele o Criador e Senhor desse alguém. Isso explica o termo autoridade, que vem de autor, criador. A autoridade de Deus para julgar decorre do fato dEle ser o Criador e Dono de todo homem. No mesmo capítulo, no verso 11, Deus declara "como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim". Aqui vemos que o direito de julgar e o dever de ser julgado não depende de uma faculdade humana e sim num atributo divino. Por ser o que vive e que faz viver, Deus tem o direito de julgar. Mais que isso, a passagem mói qualquer confiança num pretenso livre-arbítrio, pois mesmo que a pessoa não queira, com ou sem livre-arbítrio, todo joelho se dobrará. Finalmente, no final do capítulo está escrito "mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado" v.23. Aqui, o motivo para que alguém seja julgado e condenado é a dúvida ou falta de fé, e não se tem ou não livre-arbítrio. Concluímos que Rm 14 não apóia a ilusão do livre-arbítrio e mostra que o direito de julgar a falta de fé repousa sobre a autoridade e senhorio de Deus. 2 Coríntios 5:10 A outra passagem afirma: "porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal." 2Co 5:10 A bem da verdade, reconheçamos que essa passagem está se referindo ao julgamento dos crentes, e não dos perdidos. Portanto, não oferece apoio muito direto na questão em debate. Mesmo assim, notemos alguns detalhes importantes. O verso seguinte afirma "assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor" v.11. O julgamento decorre do fato de que todos estão sob obrigação de temer a Deus. Mas sabemos que o homem caído não o teme, pois a Bíblia declara "Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só... não há temor de Deus diante de seus olhos." (Rm 10-12,18). Assim, não é ao livre-arbítrio, mas ao temor devido, que Paulo recorre para justificar o tribunal de Cristo. Eclesiastes 12:14 O último versículo referido pelo professor adventista é "porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau." Ec 12:14 Aqui também o juízo é declarado como fato, sem faze-lo, contudo, depender do livre-arbítrio. Da mesma forma que nas passagens anteriores, o direito de julgar decorre de quem Deus é e do dever de todo homem de obedecê-lO. O verso anterior afirma "teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem", v.13. Embora temer e obedecer a Deus seja um dever, "o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal" Ec 8:11. O fato da natureza caída do homem o habilitar apenas a fazer o que é mau e nunca o bem diante de Deus, não lhe tira a responsabilidade e não tolhe o direito que Deus tem de trazê-lo a julgamento e condená-lo por sua impiedade. Predeterminação e julgamento Como vimos, das passagens citadas pelo professor, nenhuma torna necessário a existência de livre-arbítrio para que o julgamento divino seja justo. Isto deveria bastar para declarar a proposição apresentada pelo professor como falsa à luz do que a Bíblia sobre o juízo. Mas temos ainda o segundo ponto para reforçar este fato, um caso em que a determinação divina não tirou a responsabilidade do homem: "Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer." Atos 4:27-28 Nesta passagem vemos que a mão e o conselho de Deus haviam determinado, na eternidade passada, tudo o que as autoridades romanas, os líderes judeus e o povo gentio e judeu fizeram a Cristo. Será que eles poderão se levantar no juízo e dizer que Deus não tem o direito de julgá-los, uma vez que apenas cumpriram o que o poder e sabedoria de Deus predeterminaram? De jeito nenhum. Pedro acusa seriamente o povo dizendo "a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos" At 2:23. O fato de que "Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado; que o Cristo havia de padecer" (At 3:18) não os livrou da acusação "matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas" (At 3:15) nem da necessidade de arrependimento para livrar-se da condeção: "arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados" (At 3:19). Assim, fica demostrado que a proposição "sem livre-arbítrio não pode haver julgamento justo" é falsa, pois a Bíblia não faz o juízo justo depender do livre-arbítrio e mostra que a determinação divina não tira nem Sua autoridade para julgar, nem a responsabilidade do homem no juízo. Soli Deo Gloria | Without free will no fair trial? When the debate with Leandro Quadros I said "there is no proposition on the free will that has direct support in the Scriptures," the professor said: "There are so many proofs (already mentioned) that only the doctrine of the court is enough to prove it . He mentioned Rom 14:12, 2 Cor 5:10 and 12:14 Ec as evidence, questioning "the arguments for how God will judge mankind" according to the work "if a person can not voluntarily choose to do good or evil? ". For clarity, a proposition is a statement that admits two values, true or false. Not every sentence is a proposition, only those that can be tested and demonstrated to be false or true. I'll turn the objection made a proposition and test it for validity, noting that when it comes to doctrine, the Bible is proof that the truth or falsity of a statement. That is the proposition made by Leandro: "Without free will, there can be no fair trial." It can say that is either false or true, never both at the same time. And we can prove the falsity of it simply showing that the Bible is God's Judgement is based on free will or else presenting at least one case in which free will as understood by the teacher, was not taken into account in court. For that, I'll stick to the three biblical passages mentioned by the teacher, leaving him with full freedom to specify any other passage in the Bible says, or leads to a necessary conclusion, that without free will there can be no fair trial. Romans 14:12 "So then every one of us shall give account of himself to God." Romans 14:12 Firstly, this verse says nothing about the role of free will in the Divine Judgement. We find, however, the duty to give account of himself, which is nothing but the definition of responsibility. That is, the passage states that we are responsible before God, without putting the free will as a basis or condition of such responsabiliade. Looking around this verse we find interesting information about the divine right to judge each one of us. Verse 4 says "Who are you to judge another's servant?". Why should not judge a brother? Why he does not belong to us, and yes to God. What the brother of our free trial is not whether or not free will but the fact that he owned the Lord. The right to judge it is up to God, for He is the Creator and Lord of someone. This explains the term authority, which comes from the author, creator. The authority of God to judge from the fact Him be the Creator and Owner of every man. In the same chapter, verse 11, God declares, "as I live, saith the Lord, every knee will bow to me." Here we see that the right to judge and should be judged not depend on a human faculty, but a divine attribute. Being that lives and that makes life, God has the right to judge. More than that, the passage grinds prtenso any confidence in free will, because even if the person does not want, with or without free will, every knee will bow. Finally, at the end of the chapter is written, "but one who has doubts is condemned to eat, why not come by faith, and everything that is not of faith is sin" v.23. Here, the reason for someone to be tried and convicted is doubt or lack of faith, not whether or not free will. We conclude that Romans 14 does not support the illusion of free will and shows that the right to judge the lack of faith rests upon the authority and lordship of God. 2 Corinthians 5:10 Another passage states: "For we must all appear before the tribunal of Christ, that each one may receive what he has done through the body, whether good or evil." 2Co 5:10 In all fairness, we recognize that this passage is referring to the trial of believers, and not lost. Therefore, does not offer much direct support in the matter under discussion. Still, we note some important details. The next verse says "So, knowing that one should fear the Lord" v.11. The trial stems from the fact that everyone is under obligation to fear God. But we know that fallen man has no fear because the Bible states "There is none righteous, no not one. There is nobody who understands, no one who seeks God. All have turned aside, together they have become useless. There doeth good, no not one ... There is no fear of God before their eyes. " (Rom 10 to 12.18). Thus, there is free will, but due to the fear that Paul uses to justify the tribunal of Christ. Ecclesiastes 12:14 The last verse cited by the Adventist teacher is "because God will bring to court all the work, and to everything that is hidden, whether good or evil." Ec 12:14 Here again the court is stated as fact, without doing so, however, depend on free will. Just as in the passages above, the right to judge the result of who God is and the duty of every man to obey Him. The previous verse says "fear God and keep His commandments, for this is the whole duty of man", v.13. Although fear and obey God is a duty, "the heart of the sons of men is fully set to do evil" Ecclesiastes 8:11. The fact of the fallen nature of man to enable only do what is wrong and never right before God, do not you take responsibility and not hinders the law that God has to bring him to trial and convict him of his wickedness. Predetermination and trial As seen, the passages quoted by the professor, no necessitates the existence of free will to divine that the trial is fair. This should suffice to state the proposition presented by the teacher as false in the light of the Bible on the court. But we still have the second point to reinforce this fact, a case in which the divine determination did not take the responsibility of man: "For truly against your holy servant Jesus, whom thou hast anointed, were gathered together, both Herod and Pontius Pilate with the Gentiles and the people of Israel to do whatever thy hand and thy counsel determined before to be there to do. " Acts 4:27-28 In this passage we see that the hand of God and the board had determined in eternity past, all that the Roman authorities, Jewish leaders and Jewish and Gentile people did to Christ. Could they stand up in court and say that God has no right to judge them, since they only met the power and wisdom of God predestined? No way. Peter complains seriously the people saying "this you have been delivered by the determinate counsel and foreknowledge of God, hold on, crucified and killed by the hands of unjust" Acts 2:23. The fact that "God so fulfilled which before the mouth of all his prophets, that Christ should suffer" (Acts 3:18) not freed them from the accusation "killed the Prince of life, which God raised from the dead, of which we are witnesses "(Acts 3:15) or the need for repentance to rid themselves of condeção:" Repent therefore, and repent, so that your sins may be blotted out " (Acts 3:19). Thus, it is demonstrated that the proposition "without free will there can be no fair trial" is false because the Bible does not just depend on the trial of free will and shows that the determination does not take God or His authority to judge, nor responsibility of man in court. |
É terrível que o pior dos pecados possa penetrar sorrateiramente até atingir bem o centro da nossa vida espiritual! Mas pode-se saber a razão. Os outros pecados, menos maus, provêm da atuação do diabo em nossa natureza animal. Mas este não penetra em nós através de nossa natureza animal, absolutamente. Vem diretamente do inferno! É puramente espiritual e, consequentemente, muito mais sutil e mortal. Também, por causa disso, o orgulho pode ser usado muitas vezes para derrotar os pecados mais simples. Os professores apelam muitas vezes ao orgulho (ou, como dizem, ao “amor próprio”) dos seus alunos, para que procedam de forma apropriada; muita gente tem vencido assim a covardia, a luxúria e o mau gênio, aprendendo a pensar que essas coisas não condizem com a sua dignidade, ou seja, é por orgulho que procedem! O demônio ri. Ele fica muito contente ao ver alguém casto, corajoso e controlado, contanto que esteja construindo na pessoa a ditadura do orgulho. É como no caso de que ele ficaria muito contente por ver alguém curado de um resfriado, se lhe fosse possível dar em troca o câncer. Porque o orgulho é um câncer espiritual: devora toda a possibilidade de amor, de contentamento ou até mesmo de senso comum. C. S. Lewis In: Cristianismo puro e simples | The danger of pride It's terrible that the worst of sins can sneak up and hit the center of our spiritual life! But you can know why. The other sins, less bad, come from the work of the devil in our animal nature. But this does not penetrate into us by our animal nature at all. Comes straight from hell! It is purely spiritual and therefore much more subtle and deadly. Also, because of that pride can be used many times to defeat the sins simpler. Teachers often appeal to pride (or, as they say, the "self love") of its students, to proceed properly, many people have won so cowardice, lust and evil genius, learning to think these things not consistent with his dignity, or is carrying out of pride! The devil laughs. He is very happy to see someone chaste, brave and controlled, as long as the person who is building a dictatorship of pride. It is as if he'd be very happy to see someone cured of a cold, if it were possible to render the cancer. Because pride is a spiritual cancer: devours all possibility of love, contentment or even common sense. |