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domingo, 18 de setembro de 2011
A primeira regra em toda oração consiste em apresentar-se a Deus em nome de Cristo, pois neste nome ninguém pode ser-lhe desagradável. Ao chamar a Deus de Pai nosso, já pressupomos o nome de Cristo. Mais ninguém no mundo é digno de apresentar-se a Deus e de aparecer perante seu rosto. Este bom Pai celestial, para livrar-nos de uma confusão que inevitavelmente nos turbaria, nos deu como mediador e intercessor a seu Filho Jesus. Detrás dos passos de Jesus podemos aproximar-nos a Ele confiadamente, tendo plena certeza de que não será rejeitado nada do que peçamos em nome deste Intercessor, pois o Pai não pode negá-lhe nada.

O trono de Deus não é só um trono de Majestade, senão também um trono de graça, ante o qual podemos, em nome de Jesus, ter o privilégio de comparecer livremente para obtermos misericórdia e acharmos graça quando a necessitemos. De fato, como temos o mandamento de invocar a Deus, e a promessa de que todos os que o invocar serão ouvidos, temos também o mandamento concreto de invocá-lo em nome de Cristo, e nos foi feita a promessa de que obteremos tudo o que pedirmos em seu nome.

O agregar que Deus, nosso Pai, está nos céus, tem como finalidade expressar sua Majestade inefável (a qual nosso espírito, a causa de sua ignorância, não pode compreender de outro modo), pois para nossos olhos não existe realidade mais bela e mais grandiosa que o céu.

A expressão nos céus quer dizer que Deus é excelso, poderoso e incompreensível. E quando ouvimos esta expressão devemos elevar nossos pensamentos, cada vez que se menciona a Deus, a fim de não imaginar a este respeito nada de carnal nem terreno, nem medi-lo segundo nossa compreensão, nem regulamentar sua vontade segundo nossos desejos.

João Calvino
In: Breve Instrução Cristã

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