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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Isto não é exclusivo dos jovens americanos ou brasileiros. Parece ser a pregação nas igrejas evangélicas, que baniram o pecado, a necessidade de expiação, a morte vicária de Cristo e a condenação para os que o rejeitam. E onde o Transcendente é apenas uma Força que pode ser manipulada em benefício do fiel. Num mundo egoísta, em que as pessoas querem apenas satisfazer suas carências e vêem Deus como o grande quebrador de galhos, que vai enriquecê-las e resolver todos os seus problemas, esta mensagem encontra grande aceitação. Deus existe para seu benefício e satisfação pessoal. Há igrejas que estão há anos sem ouvir um sermão sobre a obra vicária de Cristo, a chamada ao arrependimento e abandono do pecado. A mensagem parece ser esta: você tem direitos, deve exigi-los, e se souber exigir segundo aquela igreja ensina, será abençoado. Mesmo que viva em pecado. Aliás, pecado caiu em desuso. O único pecado é a falta de amor. Um livro bem interessante sobre este tema é de um teólogo católico, Moser: O pecado ainda existe? (Edições Paulinas). Parece que não. Existe apenas a necessidade dos clientes a serem satisfeitos na igreja. A pregação de hoje parece mais focada na terapia (como Deus pode tornar alguém feliz) do que nas exigências de Deus. As necessidades do cliente são mais fortes que a proclamação da santidade de Deus. Oferece-se graça (geralmente ligada à saúde,  bens materiais e resolução de conflitos familiares), mas omite-se a santidade de Deus. Quando você ouviu (ou pregou) pela última vez, um sermão falando da santidade de Deus e do pecado humano?

Isaltino Gomes Coelho Filho
Leia a íntegra do artigo Deísmo moralista terapêutico.

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