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domingo, 16 de junho de 2013
Não dois, mas um só Cristo. Assim, não adoramos dois, mas um Cristo, o Senhor, um verdadeiro Deus e verdadeiro homem, segundo a natureza divina, consubstancial com o Pai, e segundo a natureza humana, consubstancial com os homens e semelhante a nós em todas as coisas, excepto no pecado (Heb 4.15).
As seitas. Certamente abominamos o dogma nestoriano, que de um Cristo faz dois e dissolve a união da Pessoa. Semelhantemente, execramos totalmente a loucura de Eutiques e dos monotelitas ou monofisitas, que destrói a propriedade da natureza humana.
A natureza divina de Cristo não sofreu e a humana não está em toda a parte. Portanto, de modo nenhum ensinamos que a natureza divina em Cristo sofreu, ou que Cristo em sua natureza humana ainda está neste mundo e ainda em toda parte. Pois nem pensamos nem ensinamos que a realidade do corpo de Cristo cessou depois de sua glorificação, ou que foi deificado e deificado de tal modo que ele tenha deposto as suas propriedades com respeito ao corpo e à alma, e estes se tenham mudado inteiramente em uma natureza divina e passado a ser uma substância una.
As seitas. Por isso, de maneira nenhuma aprovamos ou aceitamos as argúcias sem argúcia, intrincadas e obscuras, de Schwenkfeldt e de semelhantes dizedores de sutilezas, nem suas dissertações pouco consistentes sobre essa questão, nem somos schwenkfeldianos.
Nosso Senhor verdadeiramente sofreu. Cremos, além disso, que nosso Senhor Jesus Cristo verdadeiramente sofreu e morreu por nós em carne, como diz São Pedro (I Ped 4.1). Abominamos a impiíssima loucura dos jacobitas e de todos os turcos, que blasfemam do sofrimento do Senhor. Ao mesmo tempo, não negamos que o Senhor da glória foi crucificado por nós, segundo as palavras de São Paulo (I Co 2.8).
Comunicação de propriedades de linguagem. Aceitamos e aplicamos pia e respeitosamente a comunicação de propriedades de linguagem derivada da Escritura e usada por toda a antiguidade para explicar e reconciliar passagens aparentemente contraditórias.
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