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terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Primeiro, existe o fato da Igreja Cristã. Ela tem um alcance mundial. Sua história pode ser traçada desde a Palestina, lá pelo ano 32 d.C. Ela simplesmente surgiu, ou existiu uma causa para isso? Essa gente que foi chamada de cristãos pela primeira vez em Antioquia virou de cabeça para baixo o mundo do seu tempo. Eles se referiam constantemente à Ressurreição como a base do seu ensino, da sua pregação, da sua vida e — o que é mais significativo — da sua morte. 

Em seguida vem o fato do Dia Cristão. O domingo é o dia de culto para os cristãos. Sua história também pode remontar ao ano 32 d.C. Esta alteração no calendário foi monumental, e algo semelhante a um cataclismo deve ter acontecido para mudar o dia de culto do sábado judaico, o sétima dia da semana, para o domingo, o primeiro. Os cristãos diziam que esta alteração ocorreu por causa do seu desejo de comemorar a ressurreição de Jesus dentre os mortos. Esta mudança é tanto mais notável quanto nos lembramos de que os primeiros cristãos eram judeus. Se a Ressurreição não explica esta monumental reviravolta, que é o que a explica, então?

Vem depois o Livro Cristão, o Novo Testamento. Suas páginas encerram seis testemunhas independentes do fato da Ressurreição. Três deles são de testemunhas oculares: João, Pedro e Mateus. Paulo, escrevendo às igrejas numa data antiga, refere-se à Ressurreição de tal maneira que se torna óbvio que, tanto para ele como para seus leitores, o acontecimento era bem conhecido e aceito sem discussão. Esses homens, que contribuíram para transformar a estrutura moral da sociedade, são mentirosos consumados, ou tolos enganados? Estas alternativas são mais difíceis de crer do que o fato da Ressurreição, e não há nem uma sombra de prova para apoiá-las.

Paul Little
In: Você pode defender sua fé?

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