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quarta-feira, 8 de junho de 2011
Portanto, no fim, o racionalismo e o irracionalismo, tão contrários um ao outro no modo de sentir e no estilo, acabam sendo idênticos. O racionalismo dá-nos um conhecimento perfeito – de nada. O irracionalismo deixa-nos ignorantes – de tudo. Ambos são autorrefutatórios, pois nenhum deles pode dar uma explicação inteligível de si mesmo. O irracionalista não pode atestar coerentemente o seu irracionalismo. Similarmente, o racionalista não pode atestar o seu racionalismo; só pode atestar um “puro pensamento”, sem especificar nenhum conteúdo dele.

E, assim, não é surpreendente que o racionalismo e o irracionalismo copiem ideias um do outro para evitar as consequências destrutivas das suas posições. O racionalista, quando procura obter algum conteúdo para o seu “puro ser”, recorre ao irracionalismo. O irracionalista só pode asseverar o seu irracionalismo sobre uma base racionalista – a base da sua própria autonomia.

Dessa maneira, essas posições se destroem a si mesmas e uma à outra, e, todavia, elas também precisam uma da outra. Elas fornecem muitas ferramentas para o apologista cristão, e é muito apropriado ao apologista cristão confrontar o racionalista com a sua dependência do irracionalismo, e viceversa, e demonstrar que cada um deles é autodestrutivo. Mas, naturalmente, se esta destrutividade não for substituída pela verdade, o nosso testemunho não prestará ajuda nenhuma.

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