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domingo, 10 de abril de 2011
Se a injustiça e a transgressão de todos nós estão demonstradas pelo testemunho da Lei, não é assim com o fim que caiamos no desespero e de que, perdida toda esperança, afundemos na ruína.

O apóstolo nos diz que todos estamos condenados pelo juízo da Lei, para que toda boca se feche que todo o mundo fique sob o juízo de Deus. porém, ele mesmo ensina em outra parte que Deus encerrou a todos na incredulidade, não para perdê-los ou para deixá-los perecer, senão para ter misericórdia de todos.

Assim sendo, o Senhor, depois de ter-nos prevenido, por meio da Lei, de nossa debilidade e de nossa impureza, nos consola com a confiança em seu poder e em sua misericórdia, e isso em Cristo, seu Filho, pelo qual Ele se nos revela a nós como benévolo e propício.

Pois embora na Lei Deus não aparece mais que como o remunerador de uma perfeita justiça —da qual estamos totalmente privados—, e por outra parte como o Juiz íntegro e severo dos pecados, em Cristo, ao contrário, seu rosto resplandece cheio de graça e de doçura; e isto para com os miseráveis e indignos pecadores, pois nos deu este exemplo admirável de seu amor infinito, entregando por nós seu próprio Filho, e nos abriu, nEle, todos os tesouros de sua clemência e bondade.

João Calvino
In: Breve instrução cristã

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