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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. 1Pe 4.10
1. “Cada um”
Pedro está se dirigindo à igreja (“aos eleitos” 1Pe 1.1) como um todo, não apenas aos oficiais. E a verdade que se sobressai nestas duas palavras é que todos nós temos dons. Pedro poderia ter dito “os que tem dom”, mas ele parte do pressuposto de que todos foram capacitados por Deus para exercerem algum dom na igreja. Nisto concorda com Paulo, que ao escrever aos romanos declara que nós temos “diferentes dons segundo a graça que nos foi dada” (Rm 12.6).
Infelizmente, a igreja tem agido de forma que alguns são ativos no culto e outros apenas expectadores. Alguns apenas ministram e outros apenas recebem. Alguns portam-se como membros do clero, diferentes dos demais, leigos. Mas não é esta a vontade de Deus. “Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação”. (1Co 14.26). O ensinamento bíblico não é o da concentração das atividades do culto em algumas pessoas, mas todos participando visando a edificação mútua.
2. “administre aos outros”
Os dons de Deus não são para ser utilizados egoísticamente. Quem canta, não canta para si. Quem ora, deve fazê-lo preferencialmente em favor dos outros. O objetivo maior de Deus nos ter provido com dons é nós os exercermos em favor de seu povo, pois “a manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso” 1Co 12.7. O cristão genuíno deseja receber cada vez mais dons espirituais, não para se apresentar como superior na igreja, mas para melhor servir ao crescimento do Corpo de Cristo: “Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja” (1Co 14.12)
Muitas vezes vemos crentes exercendo um ministério ou dom quando lhe é conveniente. Ouve-se dizer hoje não quero cantar ou não estou com vontade de falar. Quão diferente seria se ao invés de agradar a nós mesmos tivéssemos a compreensão de que a única razão pela qual Deus nos dotou de capacidades especiais foi de que poderíamos colocar isso a serviço dos nossos irmãos: “Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação” (Rm 15.2).
3. “o dom como o recebeu”
Dom é a tradução da palavra grega charisma, que por sua vez vem de charis, graça. Dom é, portanto, algo recebido sem merecimento nenhum. Quem o tem recebeu gratuitamente. E da mesma forma que recebeu, gratuitamente, deve ministrar aos outros. Ao enviar os discípulos, cheios de dons, o Senhor ordenou-lhes dizendo “curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai” (Mt 10.8).
Mas não é o que vemos atualmente no meio do povo de Deus. Adoradores transformaram-se em artistas cristãos e cobram cachê para cantar na Igreja. Operadores de milagres exigem, às vezes disfarçadas de “campanhas de sacrifício” dinheiro em troca de sua ministração. Pastores condicionam sua ida ou permanência em uma igreja ao salário pastoral. Pregadores pregam de forma a não desagradar seus ouvintes, os ofertantes da noite. E por aí vai.
Quanta diferença de Paulo que dizia: “Nesse caso, qual é o meu galardão? É que, evangelizando, proponha, de graça, o evangelho, para não me valer do direito que ele me dá” (1Co 9.18).
Que o ministro do Evangelho tire o seu sustento do Evangelho é algo que não se discute, pois é bíblico. Mas o que é inaceitável é a ministração dos dons em troca e às vezes condicionada à uma contrapartida monetária.
4. “como bons despenseiros”
A consciência de que não somos donos dos dons, mas apenas despenseiros, mordomos, nos levará a agir com mais cuidado com as coisas que Deus colocou em nossas mãos. O despenseiro é alguém que mesmo não sendo o proprietário tem acesso aos seus recursos, para dispor deles segundo a vontade do mesmo.
Pedro nos diz para agirmos, não apenas como despenseiros, mas como bons despenseiros, deixando implícito que é possível ser um mau mordomo. E é isso que Paulo diz em 1Co 4.2: “Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel”. O próprio Senhor Jesus perguntou “Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?” (Lc 12.42).
Em outra ocasião, ele contou uma parábola na qual um despenseiros foi achado infiel. “Disse Jesus também aos discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como quem estava a defraudar os seus bens.” (Lc 16.1). É oportuno que cada um de nós nos perguntemos como estamos administrando os recursos (dons) que nosso Senhor nos confiou para ministrar aos nossos irmãos.
5. “da multiforme graça de Deus”
Os recursos que o Senhor tem confiado a nós na forma de dons e ministérios são variados. Alguns são mais enfatizados nas Escrituras e na igreja, outras passam quase despercebidos. Mas nenhum deles é dispensável, ou ficará sem recompensa. Muitos dos que na igreja pensam não ter nenhum dom na verdade apenas não reconheceram como tal aquela capacidade, natural ou espiritual, que Deus lhe deu. “E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos” (1Co 12.5-6).
Da mesma forma, muitos daqueles irmãos que na igreja são vistos como desprovidos de talentos, surpreenderão e serão surpreendidos no momento em que Senhor distribuir os galardões. Pois o homem é vezeiro em inverter valores, e aquilo que ele pensa ter pouco peso pode resultar numa recompensa muito maior que aquele ministério notável.
De qualquer modo, uma certeza podemos ter: nada que fizermos aos servos do Senhor passará despercebido ou ficará sem a recompensa. Mesmo que seja algo pequeno, como um copo de água fria: “E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão” (Mt 10.42).
Soli Deo Gloria
(Escrito em 2002)
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Autoria Clóvis,
Paracletologia,
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