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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
É fácil discutir teologia à roda de uma mesa ou blog. Defender a soberania de Deus sobre todas as coisas, quando essas coisas são acontecimentos à nossa volta. Mas, e quando a mão poderosa que fere? E quando somos atingidos pela dor da perda de um filho, conseguimos ver nisso a glória de Deus e nos alegrar no Senhor?

O que segue é apenas uma parágrafo do relato de um pai que perdeu um bebê, ainda não nascido. É uma aula de teologia, mas sobretudo, é uma lição de como um servo do Altíssimo deve adorar a Deus mesmo quando Ele tira de nós o que mais amamos.

Minha sugestão é que você vá direto para o Retrato por Escrito e leia a íntegra do testemunho do André, que sei, fala pela Norma também.

Naturalmente, nada do que acabo de dizer descreve bem a situação de nosso filho. A principal diferença reside no fato de que ninguém lhe fez mal algum, nem pretendeu fazê-lo. Ao contrário, nosso bebê foi muito amado, e fizemos tudo o que pudemos - e que, na verdade, não foi tanto assim - para conservá-lo conosco. Foi o próprio Deus quem o levou, e ninguém mais. E isso faz toda a diferença, pois Deus, na qualidade de autor da vida, é o único que tem direitos irrestritos sobre ela. Oito meses atrás, ao redigir a página de agradecimentos de minha dissertação de mestrado sobre o diagnóstico de doenças em laranjeiras, fiz uma menção algo bem-humorada ao "Deus Trino, Autor de toda vida, humana ou cítrica". Eu nem sonhava em quão cedo as pesadas implicações desse fato se manifestariam em minha própria família. O Senhor exerceu seu direito exatamente conforme a descrição de Moisés em seu famoso salmo sobre a transitoriedade da vida humana: "Tu reduzes o homem ao pó e dizes: tornai, filhos dos homens". O versículo evoca com fidelidade a linguagem do Gênesis, na ocasião em que Deus amaldiçoou Adão: "No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás". Moisés se referia ao poder que Deus possui e exerce de fazer tornar ao pó a vida humana que Ele mesmo criara - dezenove semanas antes, no caso em questão. E aqui nosso dever é o de responder como Jó, que não perdeu um bebê no ventre, e sim dez filhos já crescidos, além de todos os seus muitos bens: "o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor".

Ao André e à Norma: obrigado pela lição. Só posso imaginar o quanto lhes custou nos dar. Mas isso também, é para a glória de Deus.

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