Popular Posts
-
Um pastor chamado Tupirani Lores escreveu um artigo chamado Predestinação II (Livre-Arbítrio) , no qual, além da doutrina, ataca a pessoa de...
-
O programa "Na Mira da Verdade" tem uma proposta e formato interessantes. A proposta é responder os questionamentos enviados atra...
-
Num dos grupos que participo, alguém postou parte de um artigo do Pr. Ciro Sanches Zibordi em defesa do livre-arbítrio. O que segue é meu c...
-
Eleição Eleição [ou escolha] é o imutável propósito de Deus pelo qual ele fez o seguinte: Antes da fundação do mundo, por pura graça, segund...
-
"Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração" At 8:36-37 Antes de mais na...
-
Um irmão pediu que eu analisasse o texto "A verdade sobre a predestinação" , atribuído ao professor Azenilto Brito, adventista bas...
-
É um fato que o arminianismo não é a posição histórica da igreja. Os reformadores, começando por Lutero combatiam o livre-arbítrio defendend...
-
Peguei-me pensando sobre o que escrever para o dia 31 de outubro, "dia santo" dos reformados. Poderia falar de Lutero, Calvino, Zw...
-
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" Jo 8:32 Arminianos são pródigos em produzir frases cheias de efeito e vazias...
-
Já escrevi sobre a Bíblia eletrônica The Word e como instalar módulos . É um software excelente. Infelizmente, são poucos os módulos dispon...
Blogger templates
Blogger news
Blogroll
About
Blog Archive
- setembro (3)
- agosto (8)
- julho (7)
- junho (6)
- maio (12)
- abril (10)
- março (14)
- fevereiro (10)
- janeiro (24)
- dezembro (12)
- novembro (6)
- outubro (9)
- setembro (13)
- agosto (8)
- julho (14)
- junho (13)
- maio (13)
- abril (18)
- março (22)
- fevereiro (23)
- janeiro (22)
- dezembro (20)
- novembro (22)
- outubro (22)
- setembro (24)
- agosto (24)
- julho (24)
- junho (24)
- maio (21)
- abril (23)
- março (19)
- fevereiro (24)
- janeiro (28)
- dezembro (31)
- novembro (32)
- outubro (28)
- setembro (29)
- agosto (31)
- julho (29)
- junho (22)
- maio (15)
- abril (25)
- março (28)
- fevereiro (23)
- janeiro (27)
- dezembro (27)
- novembro (21)
- outubro (22)
- setembro (23)
- agosto (24)
- julho (31)
- junho (24)
- maio (30)
- abril (31)
- março (29)
- fevereiro (29)
- janeiro (36)
- dezembro (32)
- novembro (30)
- outubro (31)
- setembro (32)
- agosto (31)
- julho (27)
- junho (29)
- maio (22)
- abril (27)
- março (26)
- fevereiro (23)
- janeiro (23)
- dezembro (30)
- novembro (28)
- outubro (14)
- setembro (11)
- agosto (13)
- julho (20)
- junho (15)
- maio (14)
- abril (2)
- março (4)
- fevereiro (2)
- janeiro (8)
- dezembro (6)
- novembro (2)
- outubro (1)
- setembro (3)
- agosto (6)
- julho (2)
- junho (2)
- maio (2)
- abril (5)
- março (1)
- fevereiro (1)
- janeiro (5)
Tecnologia do Blogger.
Labels
Angeologia
Antropologia
Aperitivo literário
Apologética
Arminianismo
Atualidades
Autoria Clóvis
Avivamento
Bem-dito
Bibliologia
Biografia
Calvinismo
Cartões de Visita
Chamada eficaz
Confissão de Fé
Criação
Cristologia
Culto
Eleição
Embalagens
Escatologia
Ética
Evangelismo
Exegese
Graça comum
Heresias
História
Homilética
Humor
Igreja
Incapacidade humana
Logomarcas
Minha resposta
Ministério
Música
Off-topic
Paracletologia
Pentecostalismo
Perguntas e Respostas
Preservação dos santos
Promoções
Providência
Redenção particular
Soberania
Soteriologia
Teologia própria
Textos "arminianos"
Textos arminianos
Vida Cristã
Videos
Seguidores
Quem sou eu
Pesquisar
terça-feira, 6 de abril de 2010
Argumentos bíblicos para o batismo infantil
É um ponto pacífico que não há nenhuma referência bíblica direta ao batismo infantil. Isto não é conclusivo, mas deveria provocar alguma reflexão por parte dos irmãos que o defendem como norma para a igreja. Muitos enxergam indícios bíblicos do batismo de infantes em algumas passagens e temos que levá-los em consideração no estudo do tema.
O mais utilizado certamente são as referências aos "batismos de casas", como os de Lídia (At 16:15), do carcereiro filipense (At 16:33), de Estéfanas (1Co 1:16). Argumenta-se que é inconcebível que em todos esses lares, e outros referidos, não houvesse nenhum bebê e, caso houvesse, a cultura grega e romana demandariam que fossem batizadas junto com o chefe de família. Note-se, de início, que este argumento baseia-se no silêncio. O fato da Bíblia não dizer alguma coisa não prova essa coisa. Devemos considerar, também, que o conceito bíblico de casa não é equivalente à família, pois era bem mais abrangente que pais e filhos e incluía escravos, empregados, subordinados, agregados, etc. Se bebês devem ser batizados porque casas inteiras o foram, então empregados e pessoas sob ordens de crentes de hoje também podem e devem ser batizados.
Outro argumento bíblico apresentado é a passagem bíblica em que Jesus diz "deixem vir a mim as crianças, não as impeçam" (Mc 10:13-16, cf Mt 18:3; 19:13-15; Lc 18:15-17). Argumentam que o batismo é imperativo para crianças e que os credobatistas são culpados de impedir bebês de irem a Jesus. Porém, a passagem nem de longe está tratando de batismo, e se elas oferecem algum apoio através de paralelo é à prática batista de levar filhos para serem apresentados na igreja. Jesus "impôs-lhes as mãos e as abençoou" (Mc 10:16), não aspergiu água nelas, não as batizou, nem os seus discípulos o fizeram. Acrescente-se também que o termo traduzido criança em Marcos e Mateus tanto pode se referir a bebês como a crianças maiores. É usada, por exemplo, para se referir a uma criança de doze anos (Mc 5:40) e aos próprios apóstolos (Jo 21:15) e embora o termo empregado por Lucas signifique literalmente bebê, o "vinde a mim" parece implicar certa idade.
Ainda uma outra passagem utilizada em apoio do batismo infantil é 1Co 7:14, que diz que o "o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; doutra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos". Sendo os filhos de pais crentes santos, devem ser batizados. Porém, essa visão também cria mais problemas que soluções. Pois neste caso, como o marido descrente também é santificado pela mulher, deveria ser batizado também.
Em resumo dessa seção pode ser dito que enquanto que o batismo de crente é referido diretamente, através de prescrições e exemplos, o pedobatismo carece de qualquer base bíblica sólida, sobrevivendo às custas de referências indiretas fora do contexto de batismo e de pressuposições inseridas onde a Bíblia silencia.
É um ponto pacífico que não há nenhuma referência bíblica direta ao batismo infantil. Isto não é conclusivo, mas deveria provocar alguma reflexão por parte dos irmãos que o defendem como norma para a igreja. Muitos enxergam indícios bíblicos do batismo de infantes em algumas passagens e temos que levá-los em consideração no estudo do tema.
O mais utilizado certamente são as referências aos "batismos de casas", como os de Lídia (At 16:15), do carcereiro filipense (At 16:33), de Estéfanas (1Co 1:16). Argumenta-se que é inconcebível que em todos esses lares, e outros referidos, não houvesse nenhum bebê e, caso houvesse, a cultura grega e romana demandariam que fossem batizadas junto com o chefe de família. Note-se, de início, que este argumento baseia-se no silêncio. O fato da Bíblia não dizer alguma coisa não prova essa coisa. Devemos considerar, também, que o conceito bíblico de casa não é equivalente à família, pois era bem mais abrangente que pais e filhos e incluía escravos, empregados, subordinados, agregados, etc. Se bebês devem ser batizados porque casas inteiras o foram, então empregados e pessoas sob ordens de crentes de hoje também podem e devem ser batizados.
Outro argumento bíblico apresentado é a passagem bíblica em que Jesus diz "deixem vir a mim as crianças, não as impeçam" (Mc 10:13-16, cf Mt 18:3; 19:13-15; Lc 18:15-17). Argumentam que o batismo é imperativo para crianças e que os credobatistas são culpados de impedir bebês de irem a Jesus. Porém, a passagem nem de longe está tratando de batismo, e se elas oferecem algum apoio através de paralelo é à prática batista de levar filhos para serem apresentados na igreja. Jesus "impôs-lhes as mãos e as abençoou" (Mc 10:16), não aspergiu água nelas, não as batizou, nem os seus discípulos o fizeram. Acrescente-se também que o termo traduzido criança em Marcos e Mateus tanto pode se referir a bebês como a crianças maiores. É usada, por exemplo, para se referir a uma criança de doze anos (Mc 5:40) e aos próprios apóstolos (Jo 21:15) e embora o termo empregado por Lucas signifique literalmente bebê, o "vinde a mim" parece implicar certa idade.
Ainda uma outra passagem utilizada em apoio do batismo infantil é 1Co 7:14, que diz que o "o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; doutra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos". Sendo os filhos de pais crentes santos, devem ser batizados. Porém, essa visão também cria mais problemas que soluções. Pois neste caso, como o marido descrente também é santificado pela mulher, deveria ser batizado também.
Em resumo dessa seção pode ser dito que enquanto que o batismo de crente é referido diretamente, através de prescrições e exemplos, o pedobatismo carece de qualquer base bíblica sólida, sobrevivendo às custas de referências indiretas fora do contexto de batismo e de pressuposições inseridas onde a Bíblia silencia.
Marcadores:
Igreja
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário