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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Ele me mostrou um grande prazer espiritual sentido na alma, e nele eu estava repleta de eterna certeza, firmemente sustentada, sem nenhum terror doloroso. Esse sentimento era tão positivo e espiritual que eu estava inteiramente em paz, em calma e em repouso, de modo que nada na terra poderia me perturbar.

Isso durou pouco tempo. Depois fui transformada e abandonada à depressão, cansada da vida e aborrecida comigo mesma, de forma que só foi só a duras penas que preservei a paciência para continuar vivendo. Eu não tinha nenhum conforto, nenhuma calma exceto a fé, a esperança e a caridade, e essas eu tinha de fato, embora muito pouco as sentisse.

Imediatamente depois disso, o Senhor deu-me de novo conforto e repouso da alma, com prazer e certeza. Sentia-me tão abençoada e poderosa que nenhum terror, nenhuma mágoa, dor física ou espiritual que eu pudesse suportar poderia me abater.

E depois a dor voltou aos meus sentimentos, novamente seguida de alegria e prazer — primeiro uma coisa, depois a outra, em vinte ocasiões diferentes, calculo eu. Nas ocasiões de alegria eu poderia ter dito como São Paulo: “Nada me separará do amor de Cristo”. E na dor poderia ter dito: “Senhor, salva-me. Estou perecendo!”.

Essa visão foi-me concedida a fim de ensinar-me que para algumas almas é proveitoso provar essas alterações de estado de espírito — às vezes para receber conforto ou para minguarmos, ficando à mercê de nós mesmos. Deus quer que saibamos que ele sempre nos guarda igualmente a salvo, quer no mal-estar quer no bem-estar.

Juliana de Norwich
In: A biblioteca de C. S. Lewis

9 comentários:

Anônimo disse...

Irmão Clóvis, por falar em C.S. Lews, ele era contra augumas doutrinas cavinistas...!? Sei que G. Chesterton era, mas Lews não sei se de fato ele se manifestou contra a teologia calvinista.
ass: Luciano

Esli Soares disse...

Essa certeza da salvação me consola...

"Ainda que Ele me mate, nEle confiarei"

Clóvis disse...

Luciano,

C. S. Lewis era de fato arminiano. Mas não cheguei a ler nenhuma crítica direta dele ao calvinismo. De qualquer forma, Lewis foi brilhante e seria uma perda enorme não ler sua obra.

Em Cristo,

Clóvis

Clóvis disse...

Esli,

Deus continua conosco, mesmo quando nos sentimos sozinhos e abandonados, Deus continua fiel mesmo quando pecamos. Pois Sua fidelidade é a Si mesmo, e não a nós.

Por outro lado, como nós alternamos entre santidade e pecado, alegria e tristeza, disposição e desânimo. Como um crente que baseia sua segurança em sua constância pode ser feliz?

Em Cristo,

Clóvis

Esli Soares disse...

Pois é...,

Se nossa salvação só depende de Deus, então podemos ter certeza da salvação.

Eu acho que Lewis era pouco teológico sistemático, por isso ele transitava bem entre calvinismo e arminianismo. Existem declarações fortes sobre sua certeza na eleição. Nas Crônicas de Narnia, Aslan é soberano e tem tudo sobre controle, até o mal, o erro de Edmundo traindo o seus irmãos, serve para os propósitos de Aslan. Segundo a "Magia Profunda de Antes da Aurora do Tempo" que põe fim a mesa de Pedra, quando da ressurreição de Aslan, é bastante emblemático.

Já no livro, O Problema do Sofrimento, ele inicia sua considerações com uma forte defesa do livre-arbítrio. Mas eu sempre consigo “vencer” essas a afirmações como sendo referentes a livre-agência, até porque ele fala algo sobre a responsabilidade moral dessas decisões, o que combina mais com a livre-agência do que com livre-arbítrio.

Não obstante, se é para definir, ele era arminiano. Vai entender?! Mas isso prova que os reformados são abertos para a verdade dita por qualquer um, inclusive por um arminiano que se utilizava de fábulas com figuras de bruxas e demônios.

"sou fã dele de carteirinha".

A propósito...

A túlipa é a flor calvinista. Sabe qual é a flor dos arminianos?...
A margarida, aquela da brincadeira bem-me-quer, mal-me-quer (KKKK)

Sem mais... Graça e Paz.

Neto disse...

Essa da margarida foi boa!! rs

Anônimo disse...

pois é irmãos, qunto a Lews mw preocupa não muito sua postura teologica quanto ao calvinismo/arminianismo ( até mesmo grande servos de Deus como Weley e outros errarem nisso...e como a salvação é pela graça confiamos na tranformação desses queridos irmõs para a gloria celestial...) Mas o que o dispensacionalista e meio arminiano, Norman Geisler disse sobre Lews me preocupou um pouco. Segundo ele, Lews nõ acreditava na inspiração de Jó e de algumas historias da búblia, bem como classificava alguns salmos como diabolicos...alguém gostaria de opinar??
Ass Luciano

Neto disse...

Eu temo uma coisa:

Há MUITOS fãs do C.S. Lewis que, INFELIZMENTE, são preguiçosos quanto à leitura da Bíblia. Assim, várias idéias dele são tidas como verdade, pois ele era realmente MUITO brilhante (humanamente). Assim, pensam, "ele só pode estar certo".

Esse é meu temor. Espalha-se heresias somente por admiração...
Ouve-se mais aos homens do que ao Deus Revelado...

Esli Soares disse...

Neto...

você falou tudo, a Bíblia é a autoridade. Lewis era "apenas" um excelente escritor de diversos gêneros. Entre um e outro eu "acho" que é melhor ficar com a Bíblia (autor dela é melhor). Outro que eu sou fã e do J.R.R.Tolken, autor, dentre outros, de O Senhor dos Anéis.


No momento estou lendo Julio Verne... Muito bom e nessas férias eu li alguns policias, eu sou aficionado pelo gênero.

De crente, terminei o Pregações e Pregadores do L-Jones, 3 livros da monergismo, dentre outros.