Popular Posts

Blogger templates

Blogger news

Blogroll

About

Blog Archive

Tecnologia do Blogger.

Seguidores

Pesquisar

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
“Ninguém possui coisa alguma, em seus próprios recursos, que o faça superior; portanto, quem quer que se ponha num nível mais elevado não passa de imbecil e impertinente. A genuína base da humildade cristã consiste, de um lado, em não ser presumido, porque sabemos que nada possuímos de bom em nós mesmos; e, de outro, se Deus implantou algum bem em nós, que o mesmo seja, por esta razão, totalmente debitado à conta da divina Graça”.

João Calvino, Exposição de 1 Corintios (1 Co 4.7), pp. 134,135
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Muitos hoje falam do amor de Deus, mas são completamente alheios ao Deus de amor. Comumente se considera o amor divino como uma espécie de fraqueza amável, uma certa indulgência boazinha; fica reduzido a um sentimento enfermiço, modelado nas emoções humanas. Pois bem, a verdade é que nisto, como em tudo mais, os nossos pensamentos precisam ser formulados e regulados por aquilo que é revelado nas Escrituras Sagradas. Que há urgente necessidade disto transparece não só na ignorância que geralmente prevalece, mas também no baixo nível de espiritualidade atual que lamentavelmente se evidencia entre os cristãos professos. Quão pouco amor genuíno a Deus existe! Uma das principais razões disso é que os nossos corações pouco se ocupam com o Seu maravilhoso amor por Seu povo. Quanto melhor conheçamos o Seu amor — sua natureza, sua plenitude, sua bemaventurança — mais os nossos corações serão impelidos a amá-lO.

A. W. Pink
In: Os atributos de Deus
domingo, 28 de dezembro de 2008
Deve, portanto, ser obrigatoriamente verdadeiro que todos aqueles que Deus salvou e outros que ainda salvará, foram escolhidos por Ele para a salvação desde a eternidade; e uma vez que os salva por meio da santificação em Cristo, e o faz de modo planejado, segue-se que isto deve ter obrigatoriamente sido planejado ou intencionado por Ele na eternidade. Para negar a doutrina da eleição, portanto, deve estar envolvida a negação dos atributos de Deus.

Charles Finney
In: Teologia Sistemática
sábado, 27 de dezembro de 2008
Sou um ladrão de idéias. O que eu sei, roubei dessas pessoas, e de outros que descuidadamente, deixaram suas idéias por aí e eu, sem cerimônia me apropriei delas, dizendo "achado não é roubado".

Os códigos antes do título é o meu sistema pessoal de catalogação.

11Br Bíblia em ordem cronológica, A REESE, Edward & KLASSEN, Frank
11Bh Bíblia de estudo plenitude HAYFORD, Jack W.
11Bs Bíblia Vida Nova SHEDD, Russel P.
11Bs Bíblia devocional da mulher SYSWERDA, Jean E.
11Bs Bíblia Shedd SHEDD, Russel P.
11Bsp Bíblia de estudo de Genebra SPROUL, R. C.
11Bsy Bíblia jovem SYSWERDA, Jean E.
11Bt Bíblia Thompson THOMPSON, Franck Charles
12Ad Aprenda o grego do novo testamento DOBSON, John H.
12Dc Dicionário internacional de teologia do NT, vol 1 COENEN, Lothar & BROWN, Colin
12Dc Dicionário internacional de teologia do NT, vol 2 COENEN, Lothar & BROWN, Colin
12Dd Dicionário gramatical do grego do NT DEMOSS, Matthew S.
12Dt Dicionário do novo testamento grego TAYLOR, W. C
12Dv Dicionário Vine VINE, W. E
12Fp Fundamentos para exegese do Novo Testamento PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso
12Gl Gramática sintática do grego do NT LASOR, William Sanford
12Gm Grego do novo testamento para iniciantes MACHEN, J. Gresham
12Nf Novo testamento grego analítico, O FRIBERG, Barbara & FRIBERG, Timothy
12Nr Noções do grego bíblico REGA, Lourenço S. & BERGMANN, Johannes
12Ns Novo testamento interlinear grego-português SCHOLZ, Vilson
12Ns Novo Testamento Hebraico-Português SOC. DIST. DA ESCRITURA EM HEBRAICO
13Al Apocalipse, o drama dos séculos LOCKYER, Herbert
13Am Apocalipse de Jesus Cristo, vol 1 MALGO, Wim
13Ce Conheça melhor o Antigo Testamento ELLISEN, Stanley A.
13Ea Epístolas paulinas 1 - Romanos e Gálatas APOLONIO, José
13Ef Efésios: introdução e comentário FOULKES, Francis
13Eg Epístola aos hebreus GIBBS, Carl Boyd
13Egi Epístolas paulinas 2 - Efésios a Filemom GIBBS, Carl Boyd
13Egu Epístolas gerais GUNDERSON, Julie
13Eh Evangelhos, Os HOOVER, Richard Leroy
13Es Epístolas paulinas 3 - 1 e 2 Coríntios STAMPS, Donald C.
13Gh Comentário do Novo Testamento: Gálatas HENDRIKSEN, William
13Gk Gênesis: introdução e comentário KIDNER, Derek
13Ip Interpretações do Apocalipse, As PATE, C. Marvin
13Lh Livros poéticos HOOVER, Richard Leroy
13Lo Livro de Atos, O OLIVEIRA, Raimundo de
13Nl Nação sob a ira de Deus LLOYD-JONES, Martin
13Op Ouro para te enriquecer PEARLMAN, Myer
13Pf Pentateuco FREITAS, Isaías & OLIVEIRA, Raimundo de
13Ph Profetas menores HOOVER, Richard Leroy
13Po Princípios de hermenêutica OLIVEIRA, Raimundo de
13Qm Que Jesus diria de sua igreja, O? MAYHUE, Richard
13Rb Romanos BRUCE, F. F.
13Rc Romanos CALVINO, João
13Rm Romanos MURRAY, John
13Rn Rico y Lazaro, El NORTH, Brownlow
13Sd Salmos, Los vol. I DEURSEN, Frans van
13Sde Salmos, Los vol. II DEURSEN, Frans van
13Se Sermão da montanha, O EARNHART, Paul
13Tb Tan ricos como Job BIJL, C.
13Tl Todas as parábolas da Bíblia LOCKYER, Herbert
14Af Agostinho de A a Z FERREIRA, Franklin
14Cc Calvino de A a Z COSTA, Hermisten
14Dg Dicionário de teologia GRENZ, Stanley J.
14Dh Dicionário de Paulo e suas cartas HAWTHORNE, Gerald et all
14Do Doutrinas bíblicas OLIVEIRA, Raimundo de
14Fk Fundamentos da teologia cristã KEELEY, Robin
14Fm Fundamentos da teologia reformada MAIA, Hermisten
14Hb História das doutrinas cristãs BERKHOF, Louis
14Ho História das controvérsias na teologia cristã OLSON, Roger
14Hol História da teologia cristã OLSON, Roger
14Ia Introdução à teologia VASCONCELOS, Alcebíades
14Ic Institución de la región cristiana, vol 1 CALVINO, João
14Ic Institución de la región cristiana, vol 2 CALVINO, João
14Ie Introdução à teologia sistemática ERICKSON, Millard J.
14Lg Lei e evangelho GUNDRY, Stanley
14Mb Manual de doutrina cristã BERKHOF, Louis
14Md Manual de teologia DAGG, John L.
14Pb Paulo, o apóstolo da graça BRUCE, F. F.
14Tb Teologia nossa de cada dia, A BANKS, Robert
14Tb Teologia sistemática BERKHOF, Louis
14Tba Teologia sistemática BAVINCK, Hermann
14Tc Teologia sistemática CHEUNG, Vincent
14Tf Teologia Sistemática FERREIRA, Franklin & MYATT, Alan
14Tg Teologia dos reformadores GEORGE, Timothy
14Tg Teologia sistemática GRUDEM, Wayne
14Th Teologia cristã em quadros HOUSE, H. Wayne
14Thg Teologia sistemática HODGE, Charles
14Tho Teologia sistemática HORTON, Stanley M.
14Tm Teologia para amadores MCGRATH, Alister
14Tmc Teologia sistemática, histórica e filosófica MCGRATH, Alister
14Tp Teologia concisa PACKER, J. I.
14Tr Teologia sistemática no horizonte pós-moderno ROCHA, Alessandro
14Tri Teologia do apóstolo Paulo RIDDERBOS, Herman
14Ts Teologia sistemática, vol 1 STRONG, Augustus Hopkins
14Ts Teologia sistemática, vol 2 STRONG, Augustus Hopkins
14Ts Teologia sistemática pentecostal SILVA, Antonio Gilberto et all
14Tw Teologia prática WILLIAMS, Morris
15Cm Com vergonha do evangelho MACARTHUR JR, John
15Dh Darwin e sua macacada HILL, Harold
15Dm Dicionário de religiões, crenças e ocultismo MATHER, George & NICHOLS, Larry A.
15Dr Decepcionados com a graça ROMEIRO, Paulo
15Ea Enciclopédia de temas bíblicos ARCHER, Gleason
15Es Em defesa da fé STROBEL, Lee
15Fs Fe de los humanistas, La SCHAFFER, Francis A
15Gm Guerra pela verdade, A MACARTHUR, John
15Hk Horóscopo e a vida, O KENNEDY, James D.
15Ho Heresiologia OLIVEIRA, Raimundo de
15Ig Inerrância da Bíblia, A GEISLER, Norman
15Lc Linguagem de Deus, A COLLINS, Francis S.
15Mb Merece confiança o Novo Testamento? BRUCE, F. F.
15Mk Maomé e o Islam KELER, Theodore M. R. von
15Nm Novas seitas: um novo exame MAYER, Jean-François
15Oc Ortodoxia CHESTERTON, G. K.
15Pb Por que 4 evangelhos? BLACK, David Alan
15Pb Pequena enciclopédia Bíblica BOYER, Orlando S.
15Pc Porque Deus condena o espiritismo COSTA, Jefferson Magno
15Sh Sedução do cristianismo, A HUNT, Dave & MCMAHON, T. A.
15Sl Sete razões para confiar na Bíblia LUTZER, Erwin
15Sla Sete mitos sobre o cristianismo LARSEN, Dale & LARSEN, Sandy
15Sr Super-crentes ROMEIRO, Paulo
15Tj Tirania del evolucionismo, El JANSE, J. C.
15Tp Teísmo aberto: uma teologia além dos limites PIPER, John
15Ty Transformados pela Palavra YOUNGBLOOD, Thomas & ALDRICH, Sandra
16Bs Bibliologia SILVA, Antonio Gilberto
16By Bíblia que Jesus lia, A YANCEY, Philip
16Fr Fragmentos dos evangelhos apócrifos RAMOS, Lincoln
16Hv Hermenêutica avançada VIRKLER, Henry A.
16Iz Interpretação bíblica ZUCK, Roy B.
16Mp Monoteístas, Os PETERS, F. E.
16Pb Princípios de interpretação bíblica BERKHOF, Louis
21Ap Atributos de Dios, Los PINK, A. W.
21Cp Conhecimento de Deus, O PACKER, J. I.
21Do Doutrina de Deus, A OLIVEIRA, Raimundo de
21Dp Deus é soberano PINK, A. W.
21Np Natureza e caráter de Deus, A PRATNEY, Winkie A.
21Vm Vislumbres do Criador MOSLEY, Steven R.
22Pc Providência e a sua realização na história, A CAMPOS, Heber Carlos de
22Pm Princípio: rumo ao começo da criação MILARCH, Vilson
31Cr Cristologia ROYER, Gary L.
31Pz Por que Jesus é diferente ZACHARIAS, Ravi
32Cs Cruz de Cristo, A STOTT, John
41Dh A doutrina do Espírito Santo no AT e NT HORTON, Stanley M.
41Pf Paulo, o Espírito e o povo de Deus FEE, Gordon D.
42Va Verdadeiro avivamento, O ARMSTRONG, John
43Ab Assim diz o Senhor? BEVERE, John
43Cg Cessaram os dons espirituais? GRUDEM, Wayne
43Dg Dom de profecia, O GRUDEM, Wayne
43Dw Descubra seus dons espirituais WAGNER, C. Peter
43Pm Poder do Espírito, No MENZIES, William W. & MENZIES, Robert P.
43Sc Señales de los apostoles CHANTRY, Walter J.
43Sd Surpreendido com a voz de Deus DEERE, Jack
51Ao Anjos, homem e pecado OLIVEIRA, Raimundo de
51Pn Poder latente da alma NEE, Watchman
51Sk Sou feliz por ser mulher KEYES, Mardi
51Ss Solidariedade da raça SHEDD, Russel P.
52Fh Família cristã, A HOOVER, Mary
62Cm Cânones de Dort, Os MARRA, Cláudio A. B.
62Cs Sola gratia: a controvérsia sobre o livre-arbítrio SPROUL, R. C.
62Dg Doutrina da salvação, A GIBBS, Carl Boyd
62Ds Doutrina da predestinação, A SILVA, Severino Pedro da
62Ef Escolhidos em Cristo FALCÃO, Samuel
62Eg Eleitos, mas livres GEISLER, Norman
62Es Eleitos de Deus SPROUL, R. C.
62Ib Ilusão do livre-arbítrio BERNARDI, Newton
62La Livre-arbítrio e predestinação ANSELMO de Cantuária
62Laa Liberacion, el evangelio de Dios ADAMS, James
62Nl Nascido escravo LUTERO, Martinho
62Po Por quem Cristo morreu OWEN, John
62Qb Quando ser bom não basta BROWN, Stephen
62Sd Soberania de Deus e a responsabilidade do homem DONNER, Theo G.
62Sh Salvos pela graça HOEKEMA, Anthony
62Sl Salvos desde a eternidade, vol 1 LLOYD-JONES, Martin
62Ss Salvo de quê? SPROUL, R. C.
62Sw Soberania banida, A WRIGHT, R. K. McGregor
71Dg Direito nosso de cada dia, O GARCIA, Gilberto
71Mr Missiologia ROYER, Gary L.
71Ng Novo código civil e as igrejas GARCIA, Gilberto
71Pc Pentecostalismo CAMPOS JR., Luís de Castro
71Pn Pentecostal de coração e mente NAÑEZ, Rick
71Ro Religião mais negra do Brasil, A OLIVEIRA, Marco Davi
71To Teologia do obreiro OLIVEIRA, Raimundo de
71Uw Último degrau da liderança, O WILKES, C. Gene
72Db Documentos da igreja cristã BETTENSON, Henry
72Dg Dicionário ilustrado dos intérpretes da fé GONZALEZ, Justus L.
72Hg História de Israel GIBBS, Carl Boyd
72Hi História da Igreja OLIVEIRA, Raimundo de
72Hj História dos hebreus JOSEFO, Flávio
72Hr História documental do protestantismo no Brasil REILY, Duncan A.
72Im Irmãos, Os MILLER, Andrew
72Ir Israel de Deus, O ROBERTSON, O. Palmer
73Am Arte de pregar, A MARINHO, Robson M.
73Cc Como ensinar a Bíblia COLEMAN JR, Como ensinar a Bíblia
73Cr Como pregar doutrinas bíblicas RYRIE, Charles C.
73ES Eu creio na pregação STOTT, John
73Es Esboços bíblicos de Gênesis a Apocalipse SPURGEON, Charles Haddon
73Hc Homilética CABRAL, Elienai
73Ib Igreja da Palavra e do Poder BANISTER, Doug
73Mp Manual do ministro PEARLMAN, Myer
73Ns Noções de homilética SANTANA, Rodrigo Silva
73Pc Pregação cristocêntrica CHAPELL, Bryan
73Pl Pregação e pregadores LLOYD-JONES, Martin
73Pn Pregação: homem e método NORTH, Stafford
73Pr Pregação bíblica ROBINSON, Haddon W.
73Sp Supremacia de Deus na pregação PIPER, John
73Ss Sermões sobre a salvação SPURGEON, Charles Haddon
74Ab Águas que dividem BRIDGE, Donald & PHYPERS, David
74Dl Do cativeiro babilônico da igreja LUTERO, Martinho
75Cc Como vencer o preconceito CAMPANHÃ, Josué
75Ch Cristão e a cultura HORTON, Michael S.
75Cj Confission de la iglesia, La JANSE, J. C.
75Dd Divórcio e novo casamento DUTY, Guy
75Dm Doce artículos de la fe MOGGRÉ, A. J.
75Dt Dona língua & companhia THINONIN, Wilson
75Eb Elementos de pedagogia BRAITHWAITE, Bruce
75Ec Educação cristã, A CABRAL, Arézia L.
75Eg Estatura da mulher espiritual GETZ, Gene A.
75Eo Ética cristã OLIVEIRA, Raimundo de
75Es Em seus passos, que faria Jesus SHELDON, Charles M.
75Ew Ética protestante e o espírito do capitalismo, A WEBER, Max
75Fg Fé Bíblica e ética social GARDNER, E. C.
75Jj Justos em la Biblia, Los JANSE, Antheunis
75Ls Lições de mestre SHAW, Mark
75Mo Mortificação do pecado OWEN, John
75My Maravilhosa graça YANCEY, Philip
75Nl Nas garras da graça LUCADO, Max
75Nr Nueva vida RYLE, J. C.
75Ph Por que ser bom? HARE, John
75Pm Por qué tanto sufrir? MOGGRÉ, A. J.
75Ps Prosperidade dos homens de orelhas furadas, A STEVANATTO, Joel & TEIXEIRA, Edson
75Qm Qualidade de vida interior MONTE SERRAT, Ferando B.
75Rr La revolución sexual ROOS, E. Beerman
75Sb Santidad, La BEEKE, Joel R.
75Sw Seu trabalho: sobrevivência ou satisfação? WHITE Jerry & WHITE, Mary
75Tt Na trilha de Deus THINONIN, Wilson
76Ca Confissões AGOSTINHO
76Cag Confissões AGOSTINHO
76Gc Grande visão, A CARSON, Bem
76Hd Heróis da vida cristã DUEWEL, Wesley
76Sc Se eles estivessem aqui... CIOLA, Ruben
77Es Exija seus direitos SOARES, R. R.
77Iw Igreja que você sempre quis, A WAGNER, Glenn
77Ph Porcos na sala HAMMOND, Frank
77Ub Unidade na diversidade BOCK, Darrel L.
82Cl Coisas que em breve devem acontecer LADEIRA, Francisco de Assis
82Dr Dispensacionalismo: ajuda ou heresia? RYRIE, Charles C.
82Es Escatologia bíblica SILVA, Antonio Gilberto
82Mc Milênio: significado e interpretações CLOUSE, Robert G.
82Oe Opções contemporâneas na escatologia ERICKSON, Millard J.
91Pb Peregrino, O BUNYAN, John
91Ph Pés como os da corça nos lugares altos HURNARD, Hannah
Supõe-se de modo geral que o arminianismo resulta da leitura das Escrituras de uma maneira "natural", sem preconceitos e sofisticações, e que o calvinismo é um desenvolvimento desnatural, menos produto dos próprios textos sagrados do que da lógica profana que se alicerça nos textos bíblicos, distorcendo o sentido claro dos mesmos e perturbando-lhes o equilíbrio, ao forçá-los para dentro de um arcabouço sistemático que a própria Bíblia não ensina. Apesar de que isso possa exprimir uma verdade acerca de alguns calvinistas, nada poderia estar mais afastado da verdade, no tocante a uma generalização do calvinismo.

Certamente, o arminianismo é "natural" em certo sentido, isto é, que representa uma perversão característica do ensino bíblico por parte da mentalidade decaída do homem, que, até no que concerne à salvação, não pode suportar ter de renunciar à ilusão de ser o dono de seu destino e o capitão de sua própria alma. Essa perversão já havia aparecido antes no pelagianismo e no semi-pelagianismo do período patrístico, e, posteriormente, no escolasticismo, tendo reaparecido, desde o século XVII, tanto na teologia católica-romana quanto entre os grupos protestantes, em vários tipos de liberalismo racionalista e dentro do moderno ensino evangélico. Não duvidamos que essa perversão sempre haverá de continuar entre nós, neste mundo. Enquanto a mente humana caída for o que é, a maneira arminiana de pensar continuará a ser um tipo natural de equívoco. Porém, a interpretação arminiana não é natural em qualquer outro sentido.

De fato, o calvinismo é que compreende as Escrituras em seu sentido natural, ou, conforme poderíamos afirmar, em seu sentido inescapável. O calvinismo é que sustenta o que a Bíblia realmente diz. O calvinismo é que insiste em levar a sério as assertivas bíblicas de que Deus salva, e que Ele salva àqueles aos quais escolheu para serem salvos, salvando-os através da graça, sem o concurso das obras humanas, de tal maneira que ninguém possa jactar-se, porquanto Cristo lhes é dado como um perfeito Salvador, e que a salvação inteira deles deriva-se da cruz, que a obra remidora deles foi concluída na cruz. É o calvinismo que dá a devida honra à cruz. Assim, quando um calvinista canta:

"Uma colina verde existe além,
Sem ter os muros a lhe rodear
Onde o Senhor Jesus, o Sumo Bem,
Na cruz morreu para nos salvar.
"Pelo nosso pecado Ele morreu,
Para fazer bondoso o nosso coração.
E para o céu ganharmos, você e eu,
Seu sangue deu por nossa salvação",

ele realmente assim entende as coisas. Ele não diz que o propósito salvador de Deus, na morte de Seu Filho, foi de eficácia, cujo cumprimento depende da vontade do homem de crer, de tal maneira que, apesar de tudo quanto Deus podia fazer, Cristo poderia ter morrido sem que ninguém fosse salvo. O calvinista, pois, insiste que a Bíblia vê a cruz como a revelação do divino poder de salvar, e não a impotência divina. Cristo não obteve uma salvação hipotética para crentes hipotéticos, uma mera possibilidade de salvação para qualquer indivíduo que quisesse crer. Antes, proveu uma salvação real para todo o Seu povo escolhido. O precioso sangue de Cristo realmente "salva a todos nós"; desse sangue deriva-se o efeito tencionado de Sua auto-oferta, por causa daquilo que a cruz envolve. Seu poder salvador não depende da adição da fé; seu poder salvador é de tal natureza que a fé flui desse poder. A cruz garante a plena salvação de todos aqueles por quem Cristo morreu.

"Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo" (Gl. 6:14).

J. I. Packer
In: O antigo Evangelho.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

No tocante aos cristãos, o problema do fardo dos pecados já está resolvido, mas se a questão da ansiedade for negligenciada, ainda não poderá haver alegria. Se um cristão não é feliz, ele não glorifica o Senhor. A infelicidade não é a porção que Deus reparte aos cristãos. Apesar disso, quantos são os cristãos que estão sempre alegres? Deus quer que você seja Seu filho, e também deseja que você se alegre sempre. Entretanto, se você não se alegrar, não terá o viver e a conduta que um cristão deveria ter. Um cristão deve alegrar-se sempre.

Watchman Nee
In: Ansiedade
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Eu não celebro o dia de Natal. Sei que isso causa estranheza nos dias de hoje, mas é uma opção pessoal. Não julgo ninguém e não empreendo uma cruzada contra o Natal, mas exponho os motivos pelos quais acho por bem não me envolver em comemorações natalinas.

1. A Bíblia não prescreve e não exemplifica a comemoração do natal

Não há na Bíblia nada que ordene ou sugira que o cristão deva comemorar o natalício de Jesus, embora haja recomendação para relembrar a sua morte. Tampouco vemos os cristãos primitivos celebrando o Natal. Sendo assim, creio que os cristãos estão desobrigados desta celebração. Embora não proíba específicamente, o Novo Testamento aponta para a vaidade de cerimônias e rituais não ordenados pelo Senhor.

2. Jesus não nasceu em 25 de dezembro

Este é um ponto indiscutível. Não sabemos quando exatamente Jesus nasceu, mas podemos afirmar com certeza que não foi no dia 25 de dezembro. Sendo assim, não faz muito sentido comemorar o nascimento de Jesus numa data, sendo que o fato da encarnação do Verbo poderia ser lembrada em qualquer outra data. Então, cabe perguntar, porque comemorar o natalício de Jesus exatamente neste dia? Católicos e evangélicos tem dias diferentes para homenagear a Bíblia, por exemplo. Porque evangélicos seguem o romanismo no caso do natal e em nenhuma outra festa religiosa?

3. A origem duvidosa do natal

Além da Bíblia não ordenar a sua observação e ser fato notório que Jesus não nasceu em 25 de dezembro, há fortes indícios que em sua origem e nos seus símbolos o natal traga o carimbo do paganismo. Certamente não é coincidência que 25 de dezembro era comemorado o nascimento do Sol Invencível pelos romanos. E não é sem motivo que guirlandas e outros símbolos natalinos estivessem presentes em festas pagãs.

4. A forma como é comemorado

O Natal, que pretende ser uma comemoração do aniversário de Jesus, é comemorado de forma contrária aos princípios que Ele viveu e pregou. O "espírito natalino" nada mais é que um espírito de consumismo desenfreado. As ceias e almoços são caractrizados por excessos de comida e bebida, além das conhecidas práticas supersticiosas. Sem contar que ninguém, com exceção dos cultos natalinos, lembra que o aniversariante é Jesus e não Papai Noel, quase onipresente nesta época.

5. O exemplo de bons cristãos no passado

Ao decidir não comemorar o natal, sei que estou numa minoria. Mas estou em muito boa companhia, pois Calvino, Wesley, Spurgeon e A. W. Pink, além de outros homens de Deus do passado não celebravam esta festa. Sei que outros bons e valorosos homens de Deus celebravam o Natal, mas fico em presença destes ilustres, pois creio que eles são mais coerentes por rejeitarem algo que não é ordenado na Bíblia, traz as cores do paganismo e desvirtua o sentido que uma comemoração desta deveria ter se fosse ordenada.

Para finalizar, reafirmo meu respeito e consideração por aqueles que, apesar dos motivos acima, suficientes para mim, resolvem celebrar o Natal. Uso da minha liberdade cristã e reconheço o direito dos meus irmãos de usarem a sua.

Sendo assim, Feliz Dia Chamado Hoje :-)
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
"Quando puder ser provado que a observância do Natal, semana santa e outros festivais papistas foram alguma vez instituídos por um estatuto divino, nós também iremos e atenderemos a eles. É nosso dever rejeitar as tradições dos homens bem como observar as ordenanças do Senhor. Eu faço questionamento com respeito a cada rito e cada enfase, "É isto uma lei do Deus de Jacó?" e se isto não está claro então isto não tem autoridade entre nós que caminhamos na liberdade de Cristo."

Charles Spurgeon
In: Treasury of David
Todavia, muitas das presentes calamidades, são produzidas pelos homens, pelo seu egoísmo, pela sua Síndrome de Torre de Babel, quando decidem usar a Terra como quintal. Num mundo como o nosso, que polui a criação, a devasta, a torna lixo, e trata a Terra como algo desprezível, Deus não tem que fazer nada. Nesse caso, Sua Soberania é deixar a natureza seguir seu curso de revolta! Deus não dá explicações! Nem mesmo a Jó, Ele deu explicações. E quando chegou a hora de falarem os dois, Deus não tratou do sofrimento humano, mas apenas evocou Sua Soberania, com os terríveis “onde estavas tu?”— dirigidos a Jó.


Juber Donizete Gonçalves
In: A soberania de Deus e as calamidades
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Deus odeia o orgulho (Pv 6.16-17). Com seu coração, Ele odeia o orgulho; com seus lábios, amaldiçoa-o; com suas mãos, pune-o (Sl 119.21; Is 2.12; 23.9). O orgulho foi o primeiro inimigo de Deus. Foi o primeiro pecado no Paraíso e será o último que deixaremos na terra. Como pecado, o orgulho é singular. Muitos pecados nos afastam de Deus, mas o orgulho é um ataque direto contra Deus. Eleva nosso coração acima de Deus e contra Ele. O orgulho procura destronar a Deus e entronizar a si mesmo. O orgulho também procura destronar meu próximo. Sempre coloca a idolatria do “ego” acima do meu próximo. Em sua raiz, o orgulho transgride ambas as tábuas da Lei, todos os Dez Mandamentos.

Joel Beeke
In: Sua luta contra o orgulho
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Se você não entendeu nada do que está escrito no título deste post e sonha poder ler o Novo Testamento em grego antes de partir, então você pode se inscrever no blog Κοινὴ Ἑλληνική e começar a aprender as primeiras letras.

Mas se você já sabe grego o suficiente para saber que o título está completamente errado, então você poderia se inscrever no blog Κοινὴ Ἑλληνική e ajudar aqueles que se enquadram na condição anterior.

A proposta do blog é de ser uma ferramenta colaborativa, onde todos os interessado em aprender ou capazes de ensinar interagem para possibilitar o aprendizado e crescimento mútuo.

Para participar, post um comentário aqui, informando o seu email, para inscrição no blog. Caso não se sinta à vontade para divulgar seu email, envie-o por email a clovisjoseatgmail.com. No lugar do at, coloque @.

E aí, vamos começar sugerindo como se escreveria a frase acima de forma correta?
domingo, 21 de dezembro de 2008

O evangelho considera a todo descendente de Adão como pecador decaído, corrupto, merecedor do inferno e desvalido. A graça que o evangelho divulga é a sua única esperança. Todos permanecem diante de Deus como réus sentenciados, transgressores da Sua santa lei, como criminosos culpados e condenados, não a espera de alguma sentença, mas esperando a execução da sentença já passada sobre eles (João 3:18; Romanos 3:19). Queixar-se da parcialidade da graça é suicídio. Se o pecador insiste em que se lhe faça a pura justiça, então o "lago de fogo" terá que ser o seu quinhão eterno. Sua única esperança está em render-se a sentença que a justiça divina lhe passou, apropriar-se da retidão absoluta que a caracteriza, lançar-se à misericórdia de Deus, e estender mãos vazias para servir-se da graça de Deus, que agora chegou a conhecer por meio do evangelho.

A. W. Pink
In: Os atributos de Deus
sábado, 20 de dezembro de 2008
Sempre houve, como há hoje, pessoas que tentam resolver o problema do sofrimento, negando a soberania de Deus - isto é, o governo providencial de Deus sobre Satanás, a natureza e o coração do homem. Porém, é notável que muitos dos que defendem a doutrina da soberania de Deus sobre o sofrimento têm sido os que mais sofreram, e os que mais encontraram nesta doutrina o maior conforto e ajuda.
John Piper
In: O sorriso escondido de Deus
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
"Querido pastor, me ouça. Quando eu começar instruindo seu povo sobre a justiça de Deus, a soberania de Deus, a ira de Deus, a supremacia de Deus, a glória de Deus, você irá ter alguns de seus melhores e mais antigos membros da igreja levantados e dizendo alguma coisa como isto: ‘Esse não é o meu Deus. Eu nunca poderia amar um Deus como este’; porque eles têm um deus que eles fizeram com a sua própria mente e eles amam o que eles fizeram".

Paul Washer

Leia a íntegra em Aqui
terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A primeira pessoa a dar dízimos na Bíblia foi Abraão. Quando Melquisedeque veio ao seu encontro, trazendo pão e vinho após uma batalha, "de tudo lhe deu Abrão o dízimo" (Gn 14:20). Entretanto, a prática do dízimo não começou com Abraão e não se pode dizer que foi uma prescrição divina feita a ele.

A literatura antiga indica que a prática do dízimo era comum entre o povo semita e outros povos da antigüidade. Muitas vezes se restringia a um imposto pago aos reis ou conquistadores, mas era geralmente relacionado com o sagrado. O dízimo de Abraão se dá num contexto político e religioso, pois Melquisedeque era não apenas rei de Salém mas também "sacerdote do Deus Altíssimo" (Hb 7:1).

A palavra dízimo no Antigo Testamento vem de ma‘aser e significa "décima parte". Geralmente estava relacionado ao pagamento de um décimo dos frutos da terra e dos animais. A origem da quantidade pode estar relacionado ao sistema de contagem decimal, baseado nos dedos das mãos e também ao fato de que dez é em si mesmo considerado perfeito, além de ser a soma de dois outros números considerados sagrados: sete e três.

Depois de Abraão, vemos seu neto Jacó prometendo que "de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo" (Gn 28:22). As circunstâncias dessa promessa são bem conhecidas, mas como, e se ele de fato cumpriu a promessa, não é possível saber. Do ato de Abraão e do voto de Jacó pode-se deduzir que o dízimo era uma prática esporádica, como retribuição pelo sucesso em situações marcantes, como uma batalha ou jornada. Era uma forma de reconhecer o direito soberano de Deus sobre os sucessos da vida.

Foi durante a trajetória dos filhos de Israel pelo deserto que o dízimo surgiu como uma prescrição da lei. Estranhamente, porém, as leis sobre o dízimo não constam do livro de Êxodo. Além disso, o restante do pentateuco apresenta posições diversas a respeito da prática do dízimo, o que pode significar que a mesma mudou de acordo com o momento ou a situação experimentada por Moisés e o povo no deserto. Essas variações incluem tanto o propósito como a forma de praticar o dízimo.

Levíticos é o único livro a declarar "que todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do Senhor" (27:10) e nele o dízimo não é atribuído ao levita. A sua aplicação é geral, sobre os frutos da terra e do rebanho, sendo permitido que se faça o resgate dos dízimos sobre a colheita, com o acréscimo da quinta parte de seu valor.

Em Números é que Deus diz "aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação" (18:21), os quais, por sua vez, deveriam apresentar "uma oferta ao Senhor, o dízimo dos dízimos" (18:26), entregues aos sacerdotes. E como o povo ainda não estava estabelecido na Terra, o dízimo poderia ser comido "em todo lugar, vós e a vossa casa, porque é vossa recompensa pelo vosso serviço na tenda da congregação" (18:31).

Já no livro de Deuteronômio, o dízimo é tratado sob a perspectiva do estabelecimento na Terra Prometida. Assim, a ordem agora é "nas tuas cidades, não poderás comer o dízimo" (12:17) pois "haverá um lugar que escolherá o Senhor, vosso Deus... a esse lugar fareis chegar tudo o que vos ordeno: os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos" (12:11). A entrega do dízimo se daria mediante um ritual familiar, no qual "comerás [o dízimo] perante o Senhor, teu Deus, no lugar que o Senhor, teu Deus, escolher, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita que mora na tua cidade; e perante o Senhor, teu Deus, te alegrarás em tudo o que fizeres" (12:18). Porém, a cada três anos, o dízimo seria retido nas cidades e entregues aos levitas e necessitados, conforme a prescrição "ao fim de cada três anos, tirarás todos os dízimos do fruto do terceiro ano e os recolherás na tua cidade" (14:28) e "quando acabares de separar todos os dízimos da tua messe no ano terceiro, que é o dos dízimos, então, os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas cidades e se fartem" (26:12).

Todas as demais citações sobre o dízimo no Antigo Testamento não alteram as disposições do Pentatêuco, mas indicam que o povo freqüentemente as descumpriam, retornando à prática em momentos de reforma e reavivamento. Nos dias de Ezequias, foi necessário uma ordem para que o povo "contribuísse com sua parte devida aos sacerdotes e aos levitas, para que pudessem dedicar-se à Lei do Senhor" (2Cr 31:4) sendo que "logo que se divulgou esta ordem, os filhos de Israel trouxeram em abundância as primícias do cereal, do vinho, do azeite, do mel e de todo produto do campo; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância" (2Cr 31:5).

No pós-exílio, "os quinhões dos levitas não se lhes davam, de maneira que os levitas e os cantores, que faziam o serviço, tinham fugido cada um para o seu campo" (Ne 13:10). Neemias fez todos retornarem aos seus postos na casa de Deus e "todo o Judá trouxe os dízimos dos cereais, do vinho e do azeite aos depósitos" (Ne 13:12). Mas a mesma situação se verificou durante o ministério de Malaquias: "Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas" (Ml 3:8). Assim, a história do dízimo no Antigo Testamento termina com uma nota triste.

Continua...

Soli Deo Gloria