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sexta-feira, 25 de julho de 2014
Predestinação é uma palavra que provoca alergia em muita gente. É só dizer que Deus predestinou alguns para a salvação enquanto os demais foram deixados no pecado, que a grita é geral. “Isso é injustiça!”, “Deus é injusto!”.

Bem, seja como for, os escritores sagrados falam da predestinação. Paulo, por exemplo: “Porque Deus nos escolheu nele [Cristo] antes da criação do mundo [...]. Em amor nos predestinou…” (Ef 1.4-5).

Mas o fato de Deus não ter predestinado todos para a salvação seria “injustiça”? Pensemos.

Todos os homens, sem exceção, são pecadores; portanto, se todos fossem abandonados na perdição, isso seria plenamente justo da parte de Deus. Todos e cada um receberiam a justa paga pelo seu pecado. Mas Deus, que é soberano, decidiu escolher alguns e tirá-los dessa condenação, ou seja, ele não quis que todos perecessem, mas que alguns fossem salvos.

Desse modo, ele continuou sendo justo para com os que se perdem, pois são pecadores, mas demonstrou misericórdia para com os seus eleitos, os quais ele perdou em Cristo na cruz.

“Ah! Mas eu acho que ele deveria salvar todos”, diz alguém. Responde Deus: “Não me é lícito fazer o que quero do que é meu?” (Mt 20.15). Acho bom você ir se acostumando com a soberania de Deus.

José Moreno, um bispo anglicano que aceita a soberania de Deus.

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