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domingo, 27 de julho de 2014
Cremos que se deve discernir diligentemente e com muito cuidado, pela Palavra de Deus, qual é a verdadeira igreja, visto que todas as seitas, que atualmente existem no mundo, se chamam igreja, mas sem razão [l]. Não falamos aqui dos hipócritas que, na igreja, se acham entre os sinceros fiéis; contudo, não pertencem à igreja, embora sejam membros dela [2]. Mas queremos dizer que se deve distinguir o corpo e a comunhão da verdadeira igreja, de todas as seitas que se dizem igreja.

As marcas para conhecer a verdadeira igreja são estas: ela mantém a pura pregação do Evangelho [3], a pura administração dos sacramentos [4] como Cristo os instituiu, e o exercício da disciplina eclesiástica para castigar os pecados [5]. Em resumo: ela se orienta segundo a pura Palavra de Deus [6], rejeitando todo o contrário a esta Palavra [7] e reconhecendo Jesus Cristo como o único Cabeça [8]. Assim, com certeza, se pode conhecer a verdadeira igreja; e a ninguém convém separar-se dela.

Aqueles que pertencem à igreja podem ser conhecidos pelas marcas dos cristãos, a saber: pela fé [9] e pelo fato de que eles, tendo aceitado Jesus Cristo como único Salvador, fogem do pecado e seguem a justiça [10], amando Deus e seu próximo [11], não se desviando para a direita nem para a esquerda e crucificando a carne, com as obras dela [12]. Isto não quer dizer, porém , que eles não têm ainda grande fraqueza, mas, pelo Espírito, a combatem, em todos os dias de sua vida [13], e sempre recorrem ao sangue, à morte, ao sofrimento e à obediência do Senhor Jesus. NEle eles têm a remissão dos pecados, pela fé [14].

Quanto à falsa igreja, ela atribui mais poder e autoridade a si mesma e a seus regulamentos do que à Palavra de Deus e não quer submeter-se ao jugo de Cristo [15]. Ela não administra os sacramentos como Cristo ordenou em sua Palavra, mas acrescenta ou elimina o que lhe convém. Ela se baseia mais nos homens que em Cristo. Ela persegue aqueles que vivem de maneira santa, conforme a Palavra de Deus, e que lhe repreendem os pecados, a avareza e a idolatria [16].

É fácil conhecer estas duas igrejas e distingui-las uma da outra.

1 Ap 2:9. 2 Rm 9:6. 3 Gl 1:8; 1Tm 3:15. 4 At 19:3-5; 1Co 11:20-29. 5 Mt 18:15-17; 1Co 5:4,5,13; 2Ts 3:6,14; Tt 3:10. 6 Jo 8:47; Jo 17:20; At 17:11; Ef 2:20; Cl 1:23; 1Tm 6:3. 7 1Ts 5:21; lTm 6:20; Ap 2:6. 8 Jo 10:14; Ef 5:23; C1 1:18. 9 Jo 1:12; 1Jo 4:2. 10 Rm 6:2; Fp 3:12. 11 1Jo 4:19-21. 12 Gl 5:24. 13 Rm 7:15; G1 5:17. 14 Rm 7:24,25; 1Jo 1: 7-9. 15 At 4:17,18; 2Tm 4:3,4; 2Jo :9. 16 Jo 16:2.

Confissão de Fé Belga
Artigo 29
sábado, 26 de julho de 2014
À proporção que as vidas são consagradas e as mentes transformadas, para entenderem a vontade de Deus em Sua total bondade e perfeição (Rm 12.1ss), surge um reconhecimento humilde da natureza do Corpo em Cristo (v.4). O corpo e a mente não são sacrificados num altar, segundo o modo da Antiga Aliança, mas incorporados em serviço ativo dentro do Corpo de Cristo, a Igreja. Os dons distribuídos pelo Espírito são um sinal claro da aprovação de Deus em relação aos sacrifícios vivos que Lhe foram oferecidos.

À medida que os dons são exercidos, o Corpo é tornado real na adoração resultante (Rm 12.6-8), segundo nos mostra a seleção de dons feita por Paulo. O profeta torna a voz de Deus audível e a Sua vontade conhecida (v.6). O servo ajuda a irmandade sacrificialmente, impelido pelo amor de Cristo (v.7). O mestre hábil informa e esclarece os corações dos não instruídos, de modo que eles também possam ser apresentados perfeitos em Cristo (v.7; Rm 15.16; Cl 1.28). Aquele que exorta oferecerá aos indivíduos o seu estímulo carinhoso (Rm 12.8). O doador se deleitará em compartilhar benefícios materiais com os necessitados (cf. At 2.42ss.). O líder tomará diligentemente a responsabilidade de guiar e organizar a igreja e suas atividades, para que as metas sejam atingidas e a missão seja cumprida. Os compassivos servirão o Corpo aliviando o sofrimento e oferecendo simpatia (cf. Rm 12.8). 

É altamente significativo o fato de toda essa ação do Corpo (cf.12.4, praxis) estar incluída no conceito de Paulo de adoração espiritual (latreia). Partes da adoração ritual expressas através de profecia, ensino e exortação, nas reuniões regulares da igreja, são integradas com o serviço (diakonia). Este, por sua vez, é manifestado através de ações orientadoras e misericordiosas, realizadas dentro e fora das reuniões congregacionais. Como vimos com o tempo, a adoração era considerada pelos escritores neo-testamentários como "em" e "extra" ecclesia por natureza.

Dr. Russel Shedd
In: Adoração Bíblica
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Predestinação é uma palavra que provoca alergia em muita gente. É só dizer que Deus predestinou alguns para a salvação enquanto os demais foram deixados no pecado, que a grita é geral. “Isso é injustiça!”, “Deus é injusto!”.

Bem, seja como for, os escritores sagrados falam da predestinação. Paulo, por exemplo: “Porque Deus nos escolheu nele [Cristo] antes da criação do mundo [...]. Em amor nos predestinou…” (Ef 1.4-5).

Mas o fato de Deus não ter predestinado todos para a salvação seria “injustiça”? Pensemos.

Todos os homens, sem exceção, são pecadores; portanto, se todos fossem abandonados na perdição, isso seria plenamente justo da parte de Deus. Todos e cada um receberiam a justa paga pelo seu pecado. Mas Deus, que é soberano, decidiu escolher alguns e tirá-los dessa condenação, ou seja, ele não quis que todos perecessem, mas que alguns fossem salvos.

Desse modo, ele continuou sendo justo para com os que se perdem, pois são pecadores, mas demonstrou misericórdia para com os seus eleitos, os quais ele perdou em Cristo na cruz.

“Ah! Mas eu acho que ele deveria salvar todos”, diz alguém. Responde Deus: “Não me é lícito fazer o que quero do que é meu?” (Mt 20.15). Acho bom você ir se acostumando com a soberania de Deus.

José Moreno, um bispo anglicano que aceita a soberania de Deus.
segunda-feira, 21 de julho de 2014

(...) No culto de abertura do curso, há quatro anos atrás, eu disse que pela graça de Deus chegaríamos a esta noite de formatura. Por isso, toda honra e toda glória deve ser dada a Ele, por este momento tão especial.

Dirijo-me aos agora formados. Tive o privilégio de estudar juntamente com vocês as 36 matérias do curso de teologia. Se alguma coisa ensinei, Deus o sabe. Sei que aprendi, e muito. E agora tenho a honra de me dirigir a vocês e faltam palavras para expressar minha alegria pelo convite para ser paraninfo da turma.

Procurei uma passagem bíblica que expressasse meu sentimento para esta noite, e me ocorreu a carta do pastor Judas, da qual lerei o verso 3:
“Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”.
O momento é festivo e o que eu mais queria agora era discorrer sobre a nossa comum salvação. Falar sobre aquilo que eu e vocês temos experimentado em Cristo. De como o Senhor nos tirou de um charco de lodo, firmou os nossos pés sobre uma Rocha e pôs um novo cântico em nossos lábios. Seria ótimo relembrar de como o Senhor nos tem transportado das trevas para o reino do Seu amor. E de como Ele nos tem abençoado enquanto buscamos descobrir a sua boa vontade para conosco.

Mas, assim como aconteceu com Judas, também me vejo sob a obrigação de vos falar de algo menos agradável, porém mais urgente: a necessidade de batalhar pela fé uma vez entregue aos santos. 

Do que se trata essa fé? Não se trata da fé pessoal, salvadora. E sim, da verdade essencial do evangelho, o que em outras partes é chamado de sã doutrina. Refere-se ao fundamento dos apóstolos, a revelação contida no Novo Testamento. Essa fé foi entregue de uma vez por todas, o que significa que nenhuma nova revelação normativa será dada até a volta do Senhor. 

Essa verdade foi entregue aos cuidados dos santos, ou seja, da igreja. Cabe à igreja guardar o depósito da fé, por isso ela é chamada de coluna e baluarte da verdade. A linguagem de Judas e o contexto da epístola sugerem que essa fé sofrerá ataques de “indivíduos que se introduzirão de forma dissimulada” no exército do Senhor. E por isso a igreja deve batalhar diligentemente, defendendo com garra a fé que nos foi passada de mãos em mãos, desde os apóstolos até chegar a nós.

É neste ponto que os teólogos, chamados na Bíblia de mestres, provam seu valor para Cristo. Sabendo que os inimigos da nossa fé se introduzem na igreja dissimuladamente e que procuram fazer suas presas através de filosofias e vãs sutilezas, mas conhecendo a verdade do evangelho os teólogos servem como atalaias ao povo de Deus e no momento da luta, colocam-se na linha de frente da batalha, defendendo a verdade com amor, e o amor com a verdade.

Vocês foram chamados pelo Senhor. Foram preparados e equipados por Ele. Assumam suas posições. Sirvam à igreja com amor e aos seus pastores com humildade, mas combatam os inimigos da fé com coragem. E que Deus os abençoe!

Soli Deo Gloria

PS.: Discurso de Formatura da Turma de Teologia "Pastor Pedro Cortez", Toledo, PR.
domingo, 20 de julho de 2014
Esta santa assembléia é a congregação daqueles que são salvos, e fora dela não há salvação [l]. Cremos, então, que ninguém, qualquer que seja a posição ou qualidade, deve viver afastado dela e contentar-se com sua própria pessoa. Mas cada um deve se juntar e se reunir a ela [2], mantendo a unidade da igreja, submetendo-se a sua instrução e disciplina [3], curvando-se diante do jugo de Jesus Cristo [4] e servindo para a edificação dos irmãos [5], conforme os dons que Deus concedeu a todos, como membros do mesmo corpo [6].

Para observar melhor tudo isto, o dever de todos os fiéis é, conforme a Palavra de Deus, separar-se daqueles que não pertencem a igreja [7], e juntar-se a esta assembléia [8] em todo lugar onde Deus a tenha estabelecido. Este dever deve ser cumprido, mesmo que os governos e as leis das autoridades o contrariem e mesmo que a morte ou a pena corporal sejam a consequência disto [9].

Por isso, todos os que se separam desta igreja ou não se juntam a ela, contrariam a ordem de Deus.

1 Mt 16:18,19; At 2:47; Gl 4:26; Ef 5:25-27; Hb 2:11,12; Hb 12:23. 2 2Cr 30:8; Jo 17:21; Cl 3:15. 3 Hb 13:17. 4 Mt 11:28-30. 5 Ef 4:12. 6 1Co 12:7,27; Ef 4:16. 7 Nm 16:23-26; Is 52:11,12; At 2:40; Rm 16:17; Ap 18:4. 8 Sl 122:1; Is 2:3; Hb 10:25. 9 At 4:19,20.

Confissão de Fé Belga
Artigo 28
domingo, 13 de julho de 2014
Cremos e confessamos uma só igreja católica ou universal [1]. Ela é uma santa congregação e assembléia [2] dos verdadeiros crentes em Cristo, que esperam toda a sua salvação de Jesus Cristo [3], lavados pelo sangue dEle, santificados e selados pelo Espírito Santo [4].

Esta igreja existe desde o princípio do mundo e existirá até o fim. Pois, Cristo é um Rei eterno, que não pode estar sem súditos [5]. Esta santa igreja é mantida por Deus contra o furor do mundo inteiro [6], mesmo que ela, às vezes, por algum tempo, seja muito pequena e na opinião dos homens, quase desaparecida [7]. Assim, Deus guardou para si, na perigosa época de Acabe, sete mil homens, que não tinham dobrado os joelhos a Baal [8].

Esta santa igreja também não está situada, fixada ou limitada em certo lugar, ou ligada a certas pessoas, mas ela está espalhada e dispersa pelo mundo inteiro [9]. Contudo, está integrada e unida, de coração e vontade, no mesmo Espírito, pelo poder da fé [10].

1 Gn 22:18; Is 49:6; Ef 2:17-19. 2 Sl 111:1; Jo 10:14,16; Ef 4:3-6; Hb 12:22,23. 3 Jl 2: 32; At 2:21. 4 Ef 1:13; Ef 4:30. 5 2Sm 7:16; Sl 89:36; Sl 110:4; Mt 28:18,20; Lc 1:32. 6 Sl 46:5; Mt 16:18. 7 Is 1:9; 1Pe 3:20; Ap 11:7. 8 1Rs 19:18; Rm 11:4. 9 Mt 23:8; Jo 4:21-23; Rm 10:12,13. 10 Sl 119:63; At 4:32; Ef 4:4.

Confissão de Fé Belga
Artigo 27
domingo, 6 de julho de 2014
Cremos que nenhum acesso temos a Deus, senão pelo único Mediador [l] e Advogado Jesus Cristo, o Justo [2]. Porque Ele se tornou homem e uniu as naturezas divina e humana, para que nós, homens, tivéssemos acesso à majestade divina [3]. De outro modo, nenhum acesso teríamos. Mas este Mediador que o Pai constituiu entre Ele e nós, não nos deve assustar por sua grandeza, a ponto de fazer-nos procurar um outro, conforme nossa própria vontade. Porque não há ninguém , nem no céu, nem na terra, entre as criaturas, que nos ame mais que Jesus Cristo [4]. "Pois ele, subsistindo em forma de Deus ... a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens" por nós, "em todas as coisas ... semelhante aos irmãos" (Filipenses 2:6,7; Hebreus 2:17).

Agora, se tivéssemos que buscar outro mediador que nos fosse favorável, quem poderíamos encontrar que mais nos amasse senão Ele que entregou sua vida por nós, sendo nós ainda inimigos (Romanos 5:8,10)? E se tivéssemos que buscar alguém que tivesse poder e estima, quem os teria tanto quanto Ele que está sentado a direita de seu Pai [5], e que tem "toda a autoridade... no céu e na terra" (Mateus 28:18)? E quem será ouvido antes do que o próprio bem-amado Filho de Deus [6]?

Foi, então, somente falta de confiança que levou os homens ao costume de desonrar os santos em vez de honrá-los. Pois fazem o que estes santos jamais fizeram ou desejaram mas sempre rejeitaram conforme era seu dever [7], como mostram seus escritos.

Aqui não se deve alegar que não somos dignos; pois não apresentamos as orações a Deus em razão de nossa dignidade, mas somente pela excelência e dignidade de nosso Senhor Jesus Cristo [8], cuja justiça é a nossa, mediante a fé [9]. Por isso, a Escritura nos diz, querendo tirar de nós esse tolo receio, ou antes, essa falta de confiança, que Jesus Cristo tornou-se "em todas as coisas... semethante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus, e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:17,18). E a Escritura diz também, para animar-nos ainda mais a ir para Ele: "Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que entrou nos céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, antes foi ele tentado em todas as coisas, a nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericordia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" [10] (Hebreus 4:14-16). A Escritura diz ainda: "Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos santos, pelo sangue de Jesus... aproximemo-nos... em plena certeza de fé etc." (Hebreus 10:19-22). E também: Cristo "tem o seu sacerdócio imutável. Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" [11] (Hebreus 7:24,25).

Então, do que precisamos mais, visto que o próprio Cristo declara: "Eu sou o camninho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6)? Por que buscaríamos outro advogado visto que agradou a Deus nos dar seu Filho como Advogado? Não O abandonemos para buscar outro que nunca encontraremos. Pois quando Deus O deu a nós, bem sabia que éramos pecadores.

Por isso, conforme o mandamento de Cristo, invocamos o Pai celestial mediante Cristo, nosso únicoMediador [12], como nos foi ensinado na oração do Senhor [13]. E temos a certeza de que o Pai nos concederá tudo o que Lhe pedirmos em nome de Cristo [14] (João 16:23).

1 1Tm 2 5. 2 1Jo 2:1. 3 Ef 3:12. 4 Mt 11: 28; Jo 15:13; Ef 3:19; 1Jo 4:10. 5 Hb 1:3; Hb 8:1. 6 Mt 3:17; Jo 11:42; Ef 1:6. 7 At 10:26; At 14:15. 8 Jr 17:5,7; At 4:12. 9 1Co 1:30. 10 Jo 10:9; Ef 2:18; Hb 9:24. 11 Rm 8:34. 12 Hb 13:15. 13 Mt 6:9-13; Lc 11:2-4. 14 Jo 14:13.

Confissão de Fé Belga
Artigo 26