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quarta-feira, 31 de julho de 2013
A primeira vista, é surpreendente que Jesus tenha dito que os discípulos estariam melhor depois que ele os deixasse (16:7). Mas os homens seriam capazes de fazer coisas mais grandiosas por Deus quando o Espírito Santo viesse e habitasse nos discípulos do que poderiam fazer com a presença física de Jesus no meio deles; pois a vinda do Espírito significou a infusão de um novo poder divino. É à luz deste fato que devemos compreender a declaração de que os discípulos de Jesus deveriam realizar obras maiores do que as dele, "porque eu vou para o Pai" (14:12). 

Tais obras maiores, com toda a certeza, localizam-se na esfera espiritual, e não na esfera física. Nenhuma pessoa pode realizar uma obra maior, na esfera física, do que ressuscitar os mortos, como Jesus fez com Lázaro, que já estava morto havia quatro dias. As "obras maiores" consistem da transformação de vidas, operada pelo Espírito Santo, como um resultado da pregação do evangelho. Inclui-se, nesta fase, o ministério, que resulta no perdão dos pecados (João 20:23). Jesus, antecipando o Pentecostes, prometeu, aos seus discípulos, a outorga do Espírito Divino, pelo qual eles deveriam ser engajados no ministério de pregar o evangelho. Aqueles que aceitassem a mensagem deles experimentariam o perdão dos pecados; mas aqueles que os rejeitassem não obteriam esse perdão. Somente à medida que o representante de Cristo for dotado pelo Espírito de Deus pode engajar-se com sucesso, nesse ministério de fazer com que os homens abandonem seus pecados. E digno de nota o fato de que João nada diz a respeito das manifestações de êxtase ou de maravilhas com relação à vinda do Espírito. A missão primária do Espírito é exaltar a pessoa de Jesus e interpretar a obra realizada por ele para a salvação dos homens.

George E. Ladd
In: Teologia do Novo Testamento.

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