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sábado, 16 de março de 2013
O amor-próprio tem uma posição curiosa no pensamento do pai dinamarquês do existencialista. A pessoa deve amar a si mesma, segundo Kierkegaard, mas deve amar a si mesmo de modo altruísta. Em e por si mesmo, o amor-próprio é egoísta, e o mandamento bíblico no sentido de amar aos outros como a ti mesmo realmente visa a eliminar o amor-próprio.
1. Amando a Si Mesmo da Maneira Errada — Kierkegaard reconhece que o mandamento: " 'Amarás a teu próximo como a ti mesmo'... contém a pressuposição de que cada homem ama a si mesmo." Realmente, a própria razão para incluir "como a ti mesmo" no mandamento é para arrancar da nossa mão todo o egoísmo. Quando o mandamento é corretamente entendido, diz: "'Amarás a ti mesmo do modo certo'. Se alguém, portanto, não aprender do cristianismo a amar a si mesmo da maneira certa, nem sabe amar seu próximo". Porque "amar a si mesmo da maneira certa e amar ao próximo são conceitos absolutamente análogos, e no fundo são a mesmíssima coisa. E "quando o 'como a ti mesmo' do mandamento tirou de você o egoísmo que o cristianismo, é triste dizer, deve pressupor como existente em todo ser humano, então você aprendeu a amar a si mesmo corretamente." Logo, a lei é esta: "Amarás a ti mesmo conforme amares a teu próximo, quando tu o amares como a ti mesmo."
2. Amando a Si Mesmo da Maneira Certa — Mas qual é a maneira certa de amar a si mesmo? Depois de todas as sutilezas dialéticas da reformulação do mandamento feita por Kierkegaard terem sido desembaraçadas, a resposta, numa só palavra, é "altruisticamente". O homem egoísta desperdiça tempo em projetos vãos e sem importância. Abandona-se, de modo frívolo, à estultícia de um momento. A pessoa egoísta pode até mesmo querer, num momento de melancolia, acabar com sua vida. Alguns homens egoístas até mesmo se tormentam, pensando que sua tortura é um serviço divino. Em síntese, o homem deve amar a si mesmo, porque este mandamento está inexplicavelmente ligado com o mandamento no sentido de amar aos outros (há somente um "tu" e dois objetos no mandamento). Mas o homem deve amar, e não arrumar a si mesmo. Ou seja: deve ter um amor apropriado a si mesmo.
Mas este amar aos outros como a pessoa deve amar a si mesma é, realmente, a forma mais sublime do amor? "Não seria possível amar a um homem melhor do que a si mesmo?" pergunta Kierkegaard. A resposta é Não. O desejo no sentido de amar aos outros mais do que a si mesmo é mero entusiasmo poético. Os homens cantam acerca de tal amor, mas não somos ordenados a praticá-lo. Realmente, este grande amor que louvam é, secretamente, o amor-próprio, porque "esta tolice agrada ao poeta além de toda medida, é deliciosa aos seus ouvidos, inspira-o a cantar." Mas "o cristianismo ensina que é blasfêmia." Porque "há somente Um a quem um homem, com a veracidade do eterno, pode amar melhor do que a si mesmo, e este é Deus." É por isso que as Escrituras mandam amar aos outros como a si mesmo mas amar a Deus com todo o coração, e alma, e mente. "O homem deve amar a Deus em obediência incondicional e amá-Lo com adoração." E "seria impiedade se qualquer homem ousasse amar a si mesmo desta maneira, ou ousasse amar a outro homem desta maneira, ou ousasse permitir que outro homem o amasse desta maneira."
Amar a si mesmo e aos outros homens, conforme se deve amar, significa amar a si mesmo e aos outros como criaturas de Deus, não como seres ulteriores. Além disto, importa em querer o melhor para eles, quer seja isto que queiram, quer não. Porque "se você pode perceber melhor do que ele, aquilo que é melhor para ele, você não poderá desculpar-se pelo fato de que a coisa danosa era a própria vontade dele, era aquilo que ele mesmo pedira." Realmente, dar a um homem aquilo que lhe é danoso simplesmente porque ele o deseja é uma maneira perversa de amar a ele mais do que a si mesmo. É "fazê-lo obedientemente porque ele pediu, ou com adoração, porque ele desejou. Mas quanto a isto. você não tem direito algum de fazê-lo."
Como consequência, Kierkegaard conclui que "como a ti mesmo" é um golpe fatal ao amor falso a si mesmo e aos outros. Impediria a pessoa de amar a si mesma mais do que às outras, e de amar as outras mais do que a Deus. É projetado de modo muito engenhoso para ensinar os homens a amarem da maneira que devem amar.
Norman Geisler
In: Ética Cristã, Vida Nova
Marcadores:
Antropologia,
Ética
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