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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

As cadeias que me prendiam foram soltas ao vento,
Pelo grande amor de Deus eu, pobre escravo, foi liberto;
e a graça do céu com frescura em minh'alma sopra, é certo
Tal como são os bons ventos do verão que ao mar dão alento.

Não há no mundo algo tão escuro, coisas tão más,
Como a escravidão do pecado que a minh'alma prendia;
Nada mais abjeto que a astúcia e a malícia que eu sentia,
E essas vis paixões, sob o controle de Satanás.

Por vários anos suportei o inferno em meu coração;
Ao pensar em Deus, o que eu via era só escuridão;
De noite eu não tinha descanso, e prazer nenhum de dia,
E a dura sombra de um destino infeliz eu temia.

E somente aquela luz é que poderia adentrar
Num calabouço tão profundo assim como era o meu!
Criar um mundo seria mais fácil que libertar
Este escravo da prisão, esta alma que adormeceu.

Que haja luz, disse a Palavra, dirigindo-se a mim.
Em minh'alma uma aflição profunda logo então passou;
Foi só olhar ao Salvador, a escura noite sem fim
Como um sonho esquecido, do meu coração despencou.

Clamei então por misericórdia; e os joelhos dobrei,
Com o coração compungido e mui triste confessei.
Numa ação momentânea, o mal de anos saiu então,
Da minh'alma, tal como as palavras que eu falo se vão.

E agora, glória a Deus e ao amado Senhor que morreu!
Nem o cervo montanhês, nem o pássaro na altura,
Nem onda de prata que se quebra na maré escura,
E uma criatura tão livre e feliz quanto eu.

Aclamem todos o Precioso Sangue tão amado,
Que operou em mim essas doces maravilhas do amor;
Que a cada dia multidões tenham se purificado
Para a glória de Deus, e a libertação do pecador.

Frederic W. Faber
In: Este mundo: lugar de lazer ou campo de batalha?

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