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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A estes poderosos feitos de Deus (o Deus criador e o Deus da aliança),  os cristãos acrescentam o ato de Deus mais poderoso do que todos os demais:  o nascimento, a vida, a morte e a glorificação de Jesus; o seu Dom do Espírito  Santo; e a sua nova criação, a Igreja.

Esta é a história do Novo Testamento, e  é por isso que tanto os textos do Velho como do Novo Testamento, juntos,  com uma exposição bíblica, constituem hoje uma parte indispensável do culto  cristão.
Somente quando de novo ouvimos sobre o que Deus já fez encontramo-nos em condições de retribuir-lhe com a nossa adoração e o nosso culto. É  também por este motivo que a leitura e a meditação da Bíblia são uma parte  muito importante na devoção pessoal do cristão.

Todo culto cristão, seja ele  público ou pessoal, deve ser uma resposta inteligente à auto-revelação de  Deus, por suas palavras, e suas obras registradas nas Escrituras.

É neste contexto que, de passagem, se pode fazer uma referência ao  “falar em outras línguas”. Qualquer que tenha sido a glossolalia no Novo  Testamento - se um Dom de línguas estanhas ou a expressão de sons em  êxtase - o certo é que as palavras eram ininteligíveis a quem as proferia. Por  isso mesmo foi que Paulo proibiu falar em línguas em público, se não  houvesse quem traduzisse ou interpretasse; e desencorajou a sua realização ou  devoção pessoal, se a pessoa permanecesse sem entender o que dizia.  Escreveu ele: “Pelo que, o que fala em outra língua, ore para que a possa  interpretar. Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas  a minha mente fica infrutífera. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas  também orarei com a mente...

“Noutras palavras, Paulo não podia admitir nenhuma oração, nenhum  culto, em que a mente permanecesse estéril ou inativa. Ele insistiu que em  todo culto verdadeiro a mente tem de ser completamente empenhada, de  modo a dar frutos. O prazer dos coríntios para com o culto ininteligível era  algo infantil. Quanto ao mal, disse-lhes para serem como crianças e inocentes  o quanto fosse possível, mas acrescentou: “no modo de pensar, sejam  adultos”.

O culto cristão não será perfeito senão no céu, pois até então conheceremos a Deus como Ele é, e daí somente então teremos condições de adorá-lo de maneira própria.

John Sttot
In: Crer é também pensar

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