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segunda-feira, 23 de julho de 2012
A doutrina da eleição é um fato bíblico para arminianos e calvinistas. Eles podemo divergir se essa eleição é condicional ou incondicional, individual ou corporativa. Mas se alguém nega a doutrina da eleição, nega um ensinamento claro das Escrituras, pois os termos eleição, eleitos e escolhidos ocorrem quase uma centena de vezes na Bíblia, boa parte relacionada a uma escolha feita por Deus, na eternidade. Portanto, um cristão não pode afirmar crer na Bíblia e rejeitar a doutrina da eleição, nem dizer que é arminiano.

Outro ponto em que há acordo entre arminianos e calvinistas é quanto à perseverança final dos eleitos. Nenhum arminiano que queira ser consistente em suas convicções sobre a eleição de Deus estará disposto a admitir que um eleito não irá perseverar na fé até o final. Aliás, a eleição condicional requer isso, pois Deus elege aqueles que desde a eternidade Ele anteviu que iriam crer e perseverar na fé. Portanto, a doutrina da perseverança dos eleitos é um ponto pacífico entre arminianos e calvinistas.

Espere aí, em que então discordam calvinistas e arminianos quanto à perseverança? De fato, uma parte dos arminianos concordam com os calvinistas nesse ponto, porém, outra parte, talvez a maioria deles, não hesitam em afirmar que um crente que está salvo hoje pode perder a sua salvação amanhã. O ponto de discórdia entre arminianos e calvinistas não é quanto a se um eleito pode perder a salvação, e sim se um regenerado a pode perder. Para os arminianos que rejeitam a segurança eterna, um crente regenerado pode cair da graça e perder sua salvação. Assim, é a graça da regeneração que pode ser perdida.

A conclusão inevitável é que no esquema arminiano a regeneração é inconsistente com a eleição e com a perseverança dos santos. Todo eleito será infalivelmente regenerado,mas nem todo regenerado foi eleito. E embora todos os que alcançarão a salvação final tenham sido regenerados, nem todos os regenerados perseverarão até o fim e serão salvos. Assim, a regeneração não é prova da eleição, tampouco garantia de perseverança. Disso tudo resulta que o novo nascimento não é algo assim tão importante no arminianismo.

Soli Deo Gloria

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