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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Todos os outros estudos e conhecimentos devem ser meramente subservientes ao estudo e conhecimento de Cristo. Aquele tipo de filosofia vã, contra a qual o Apóstolo Paulo tanto advertiu os cristãos, ainda está longe de ser considerada vã por muitos cristãos, sendo-lhes preferível ao próprio cristianismo. E para mostrar que tal filosofia é vã, enquanto a supervalorizam não demonstram nenhuma virtude sólida e digna de valor alcançada por meio dela; mas apenas uma mente soberba e uma língua fútil, como um címbalo que retine. 

Nós somos “completos em Cristo, em quem habita corporalmente toda a plenitude da divin­dade”. Nenhum estudo no mundo o conduzirá tanto a Deus, e o familiarizará tanto com ele, especialmente com o seu amor e bondade, quanto o estudo de Cristo, de sua pessoa, seus ofícios, suas doutrinas, seu exemplo, seu reino, e seus benefícios. Assim como a Di­vindade é o seu fim último, ao qual todo o mais constitui-se apenas em ajudas ou meios; assim também Cristo é o grande e principal meio, pelo qual todos os outros meios são animados. Lembre-se que você necessita constantemente dele, para direção, intercessão, perdão, santificação, apoio e conforto, e para ter paz com Deus.

Não deixe, portanto, que nenhum pensamento seja tão doce e freqüente em seu coração, nem nenhum outro assunto tão constante em sua boca (depois das excelências do Deus eterno) do que este que diz respeito a redenção do homem. Deixe Cristo ser para a sua alma o que o ar, a terra, o sol e o alimento são para o seu corpo, sem o que você não pode­ria continuar vivendo. Assim como você não veio ao Pai senão por ele, assim também, sem ele, você não pode continuar por um só momento no amor do Pai, nem ter um só de seus deveres aceitável, nem ser protegido de qualquer perigo, nem ter suprida nenhuma das suas necessidades. Pois aprouve ao Pai que nele residisse toda a plenitude, e “é por meio dele que, sendo justificados pela fé, temos paz com Deus e acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes, e nos regozijamos na esperança da glória de Deus”. E é nele, o cabeça, que devemos crescer em todas coisas, de quem todo o corpo recebe seu crescimento.

Vo­cês não crescem mais em graça, do que crescem no verdadeiro conhecimento e uso diário de Jesus Cristo. 
 
Richard Baxter
Conselhos aos crentes fracos

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