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domingo, 4 de setembro de 2011
Já que a oração é uma espécie de comunicação entre Deus e nós, pela qual expomos ante Ele nossos desejos, nossas alegrias e nossas queixas — em resumo: todos os movimentos de nosso coração —, devemos procurar, cada vez que invocamos o Senhor, descer até o mais profundo de nosso coração, para dirigir-nos a Ele desde essa profundeza e não tão só desde a garganta ou desde a boca.
É certo que a língua serve para a oração e faz que o espírito esteja mais atento ao pensamento de Deus; e precisamente porque está chamado a exaltar a glória de Deus, este membro do corpo deve estar ocupado, juntamente com o coração, em meditar na bondade de Deus. Mas não esqueça tampouco que por boca do Profeta, o Senhor pronunciou castigo sobre todos aqueles que o honram com seus lábios mas cujo coração e vontade estão longe dEle.
Se a verdadeira oração deve ser um simples movimento de nosso coração para Deus, é necessário que afastemos de nós qualquer pensamento sobre nossa própria glória, qualquer idéia de dignidade e a mais mínima confiança em nós mesmos. Por isso por profeta nos exorta a orar, não segundo a nossa justiça, senão segundo a imensa misericórdia do Senhor, para que nos escute por amor de Si mesmo, já que seu Nome foi invocado sobre nós.
Este conhecimento de nossa miséria não deve de modo algum impedir que nos aproximemos de Deus. A oração não nos foi dada para que nos levantemos com arrogância ante Deus, nem para enaltecer nossa dignidade, senão para confessar nossa miséria, gemendo como filhos que apresentam suas queixas a seu pai. Ao contrário, este sentimento deve ser para nós um incentivo que nos inste a orarmos cada vez mais.
Existem dois motivos que devem impulsionar-nos com força a orar: em primeiro lugar o mandado de Deus que nos ordena fazê-lo, e em segundo lugar a promessa com que nos assegura que receberemos o que lhe peçamos.
Os que invocam a Deus e oram, recebem um consolo especial, pois obrando assim sabem que realizam uma coisa agradável a Deus. Apoiados na promessa, têm além disso a certeza de serem ouvidos. "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á", diz o Senhor (Mateus 7:7, ACF), e continua: "E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás" (Salmo 50:15, ACF).
Nesta última passagem, implica duas classes de oração: a invocação (ou prece) e a ação de graças. Na prece descobrimos ante Deus os desejos de nosso coração. Pela ação de graças reconhecemos seus benefícios a nosso favor. E nós temos que utilizar assiduamente uma e outra, pois nos vemos acossados por tão grande pobreza e necessidade que ainda os melhores devem suspirar, gemer e invocar continuamente o Senhor com toda humildade. E por outra parte, é tão grande a generosidade que o Senhor em sua bondade nos prodigaliza, tão excelsas por toda parte as maravilhas de suas obras, que sempre encontraremos motivo para louvá-lo e tributá-lhe ações de graças.
É certo que a língua serve para a oração e faz que o espírito esteja mais atento ao pensamento de Deus; e precisamente porque está chamado a exaltar a glória de Deus, este membro do corpo deve estar ocupado, juntamente com o coração, em meditar na bondade de Deus. Mas não esqueça tampouco que por boca do Profeta, o Senhor pronunciou castigo sobre todos aqueles que o honram com seus lábios mas cujo coração e vontade estão longe dEle.
Se a verdadeira oração deve ser um simples movimento de nosso coração para Deus, é necessário que afastemos de nós qualquer pensamento sobre nossa própria glória, qualquer idéia de dignidade e a mais mínima confiança em nós mesmos. Por isso por profeta nos exorta a orar, não segundo a nossa justiça, senão segundo a imensa misericórdia do Senhor, para que nos escute por amor de Si mesmo, já que seu Nome foi invocado sobre nós.
Este conhecimento de nossa miséria não deve de modo algum impedir que nos aproximemos de Deus. A oração não nos foi dada para que nos levantemos com arrogância ante Deus, nem para enaltecer nossa dignidade, senão para confessar nossa miséria, gemendo como filhos que apresentam suas queixas a seu pai. Ao contrário, este sentimento deve ser para nós um incentivo que nos inste a orarmos cada vez mais.
Existem dois motivos que devem impulsionar-nos com força a orar: em primeiro lugar o mandado de Deus que nos ordena fazê-lo, e em segundo lugar a promessa com que nos assegura que receberemos o que lhe peçamos.
Os que invocam a Deus e oram, recebem um consolo especial, pois obrando assim sabem que realizam uma coisa agradável a Deus. Apoiados na promessa, têm além disso a certeza de serem ouvidos. "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á", diz o Senhor (Mateus 7:7, ACF), e continua: "E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás" (Salmo 50:15, ACF).
Nesta última passagem, implica duas classes de oração: a invocação (ou prece) e a ação de graças. Na prece descobrimos ante Deus os desejos de nosso coração. Pela ação de graças reconhecemos seus benefícios a nosso favor. E nós temos que utilizar assiduamente uma e outra, pois nos vemos acossados por tão grande pobreza e necessidade que ainda os melhores devem suspirar, gemer e invocar continuamente o Senhor com toda humildade. E por outra parte, é tão grande a generosidade que o Senhor em sua bondade nos prodigaliza, tão excelsas por toda parte as maravilhas de suas obras, que sempre encontraremos motivo para louvá-lo e tributá-lhe ações de graças.
João Calvino
In: Breve Instrução Cristã
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