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quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Eu comecei a série apontando que não há nada mais difícil para nós do que preenchermos nossas mentes com a graça incondicional de Deus; isso ofende as nossas mais profundas sensibilidades. Um mundo condicional é muito mais seguro do que um mundo incondicional, pois um mundo condicional nos mantém no controle, tudo é padrão – faça certas coisas e certas coisas acontecerão certamente. Nós entendemos condições. Condições fazem sentido. “Incondicionalmente”, por outro lado, é incompreensível para nós. Nós somos muito condicionados contra a incondicionalidade – somos informados de mil maneiras diferentes de que o cumprimento precede a aceitação; que a realização precede a aprovação.

A sociedade demanda amor de mão dupla. Tudo é condicional: se você realiza, apenas assim recebe significado, segurança, respeito, amor e assim por diante. Mas a graça, como Paul Zahl assinala, é amor de mão única: “Graça é o amor que te procura quando você não tem nada para dar em troca. Graça é amor que vem até você e que não tem nada a ver com você. Graça é ser amado quando você é indigno de ser amado”.

Como os amigos de Jó, nós naturalmente concluímos que pessoas boas conseguem coisas boas e pessoas más possuem coisas ruins. A ideia que pessoas más conseguem coisas boas é profundamente contra intuitiva. Isso se mostra terrivelmente injusto. Isso ofende o nosso senso de justiça. Mesmo alguns de nós que tenham experimentado a salvação radical pela graça de Deus notamos que é intuitivamente difícil não colocar condições na graça – “não leve isso tão longe; seja equilibrado.” A verdade é, contudo, que uma postura “sim, graça, mas” é um tipo de postura que perpetua a escravidão em nossas vidas e na igreja. A graça é radicalmente desequilibrada. Não tem “mas”: é incondicional, incontrolável, imprevisível e indomesticável. Como Doug Wilson afirmou recentemente, “A graça é selvagem. A graça desacomoda tudo. A graça extrapola a economia. A graça bagunça seus cabelos. A graça não é subjugada. De fato, se não estivermos deixando os devotos tensos, não estamos pregando a graça como deveríamos”.

Leia a íntegra do artigo Bom demais para ser verdade

Tullian Tchividjian, traduzido por Marianna Brandão

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