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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Os efeitos decorrentes de nossa aridez cerebral não são apenas comuns, mas também bastante variados em suas nuanças. Muitos fiéis de comunidades do Evangelho Pleno se inclinam a promover pregações de bem estar, uma mentalidade de público consumidor e a vulgarização da hermenêutica. O fascínio pelas celebridades cristãs, pelo emocionalismo e o louvor centrado em si mesmo, bem como o cultivo de crenças sensacionalistas e marginais são indicadores adicionais de que muitos cristãos do Evangelho Pleno tem lançado o pensamento reflexivo para a periferia de sua vida de fé.

Em nossa revolta contra a razão, mudamos "a fé uma vez dada aos santos" (Jd 3) e fracassamos em nos preparar para defender essa fé. Embora a razão, a lógica e o pensamento crítico não sejam nossas únicas ferramentas, sem eles somos inclinados a interpretar erroneamente a Palavra de Deus, possuindo zelo sem conhecimento e usando de modo equivocado os dons celestiais. A vida vivida pela fé não deve abrir mão do bom raciocínio; ao invés disso, especialmente por sermos cristãos, somos incumbidos da responsabilidade de administrar com fidelidade aqueles poucos centímetros cúbicos de matéria cinzenta alojada dentro de nosso crânio. 

Ao preparar nossa mente para a ação (1Pe 1:13), preparamo-nos para o dia da batalha. E, ao desenvolver nossas mentes, tornamo-nos um reino de pensadores que trazem honra e glória ao nosso Senhor.

Rick Nañez
In: Pentecostal de coração e mente, p. 226

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