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quarta-feira, 6 de abril de 2011
O nosso conhecimento de Deus sempre se baseia na revelação. Quando vimos a conhecer a Deus, é ele que toma a iniciativa. Ele não espera passivamente que venhamos a descobri-lo, mas ele mesmo se faz conhecido. Além disso – ao menos no contexto pós-Queda – esta revelação é graciosa, é pela graça; não a merecemos, mas Deus no-la dá como um “favor” que nos concede como parte da sua misericórdia redentora (Êx 33.12s.; 1Cr 28.6-9; Pv 2.6; Is 33.5s.; Jr 9.23s.; 31.33s.; Mt 11.25-28; Jo 17.3; Ef 4.13; Fp 1.9; Cl 1.9s.; 3.10; 2Tm 2.25; 2Pe 1.2s.; 2.20; 1Jo 4.7). 

Esse processo não envolve a revelação só no sentido objetivo (i. é., Deus criando o mundo e inspirando a Bíblia para que o revelem a um coração aberto); também envolve a revelação no sentido subjetivo, o que a Bíblia chama “iluminação” – a obra do Espírito Santo que abre o nosso coração para que reconheçamos, entendamos e usemos corretamente a sua verdade (2Co 4.6; Ef 1.18; Hb 6.4; 10.32; cf. 1Ts 1.5). Assim, a
origem do conhecimento é trinitária. O Pai conhece tudo e todos, e revela a verdade a nós pela graça de seu Filho mediante a obra do Espírito em nosso coração. Note-se que cada pessoa da Trindade está envolvida no processo de conhecimento (cf. 1Sm 2.3; Sl 73.11; Is 11.2; 28.9; 53.11; Mt 11.25s.; Ef 1.17; Cl 2.3). É, pois, tudo de Deus, tudo de graça. Conhecemos Deus porque primeiro ele nos conheceu como seus filhos (cf. Êx 22.12; 1Co 8.1-3; Gl 4.9).

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