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quinta-feira, 3 de março de 2011
Dias desses, em uma lista de discussão que participo, recebemos um excelente texto “O Mito do Livre Arbítrio, de Walter Chantry”. Eu parei de discutir esse assunto, muito tempo atrás, por achar que as discussões sobre tema ficaram passionais demais, para ambos os lados. Porém, em resposta a um amigo, sobre as questões de justiça de Deus e eleição, diga-se de passagem, com questionamentos, iguais eu já tive, resolvi então responder o tópico.
Abaixo a minha resposta:
Eu já pensei exatamente como você. Alguns aqui nesta lista e outros de lista passadas devem lembrar (principalmente o Clóvis, e outros). Até hoje, eu brinco com o Clóvis de ser arminiano, mesmo tendo certeza que não sou, como também não sou Calvinista (detesto rótulos) apesar de comungar com todas, ou quase todas as doutrinas denominadas calvinistas.
No início, eu achava que o homem tinha escolha e que poderia tomar a direção correta. Depois compreendi pelo entendimento da bíblia, que ele tem escolha, como diz o texto que deu origem ao tópico, tem escolha, mas não tem condição de tomar a direção correta. O estado pecaminoso do homem, é uma força que o arrasta na direção contrária da salvação. Se não me engano, em uma ocasião em São Paulo, depois de assistirmos o filme LUTERO, eu o Clóvis, na frente do flat onde eu morava, ficamos correndo o risco de ser assaltado e discutindo este assunto. O Clóvis iria pegar taxi, passou uns vinte, mas o assunto estava bom. Lembro que ele me disse algo: "o pecado adoeceu o homem, ou o pecado matou o homem"??
Era uma pergunta. Se morreu, não tem condição de ação.
Enfim, eu assimilei esta idéia com o tempo. O homem, em seu estado natural, morto, pode até ter a possibilidade racional de escolha, mas seu estado natural morto, o impede da ação em direção a Deus. Um lobo, pode até chegar a conclusão que ser ovelha é a mais correta forma de vida, porém, ele não vai deixar de ser lobo. Ele pode até se esforçar e por convicção, comer capim, mas sua natureza de lobo, vai fazer com que ele mais cedo, ou mais tarde, deseje mesmo é se fartar de carne. A natureza é uma força com o qual o homem sozinho não pode competir.
Enfim, então, logo entendi, que o processo de salvação, era algo que partia, única e exclusivamente de Deus, sem nenhuma participação humana. É isso. É Deus que nos atraí e não somos nós que vamos até ele.
Se é assim, como ficaria a questão de justiça. Sim, por que se Deus atrai a alguns, por que ele não atraí a todos os homens? Se ele atraí alguns, por uma lógica racional, logo chego a conclusão que alguns foram criados então, apenas para não ser atraídos por Deus e para servirem de combustível da fogueira eterna. Esse seria o processo de raciocínio lógico. E não culpo ninguém por pensar assim, pois é uma lógica óbvia que leva a uma conclusão óbvia.
Mas enfim, como disse um outro amigo , os homens é que pecaram. Logo, o homem se condenou, e Deus resolveu salvar alguns e não há injustiça nisto. A salvação é de Deus e ele dá a quem ele quiser, como na parábola dos trabalhadores. Apesar de não haver injustiça nisto, esta resposta ainda não era muito satisfatória. Eu nunca quis lidar com o meu conceito de justiça e com a palavra de Deus.
Tempos atrás, em uma lista de discussão que participo, em outro assunto qualquer, que não lembro qual, um amigo fez uma explanação sobre como nosso conceito de justiça foi influenciado pela revolução francesa, revolução esta, diga-se de passagem, totalmente humanista, e que prega "liberdade", "igualdade" e "fraternidade".
Durante muito tempo, inconscientemente, ficamos tentando adaptar a nossa crença, ao senso comum de justiça. Deus é justo, se ele se adaptar ao nosso senso de justiça. A bíblia diz o contrário: "e todas as nossas justiças como trapo da imundícia - Is 64:6" . O senso comum de certo e errado e de justiça, é uma construção cultural e social. è variável conforme o tempo e conforme a cultura, logo, não me serve como referência. A bíblia é imutável.
Então pensei eu: "Deus é justo. É o que diz a bíblia. É um princípio bíblico que não posso duvidar. Se Deus é justo, e enxergo uma injustiça da parte de Deus no fato, de algumas pessoas não serem salva, logo, é minha "régua de medida de justiçaa" é que está desajustada. O justo, não é o que eu tenho por ser justo, mas o justo é o padrão de Deus, mesmo que, aos olhos humanos, pareça injusto.
Fiquei muito mais certo disto, quando um dia lí este texto (já tinha lido várias vezes, mas desta vez, o texto revelou-se:)
"Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú. Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece. Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra. Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer. Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade? Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?" Rm 9:11-21
Deus faz escolhas sim. E pronto. Amei a Jacó e aborreci a Esaú. Deus escolheu a Jacó e não há injustiça nisto, mesmo que pareça. É isto que diz a bíblia e pronto. Eu posso aceitar isto e entender como justo, por vir de Deus, ou posso ficar brigando com isto e tentando adaptar ao meu senso de justiça.
Eu não sei explicar, o porquê é assim, mas eu creio do fundo do meu coração, que é justo, pois é o padrão de Deus e o padrão de Deus é justo, mesmo que dentro do meu conceito não pareça. Não duvido do amor de Deus por todos os homens, mesmo sabendo, que muitos deles não serão salvos..
Em resumo, Deus elege alguns, por sua misericórdia, e o Espírito Santo os atrai para a salvação. Por que não elege os outros, e estes não serão salvos, eu não sei, porém sei, que não há injustiça da parte de Deus.
O dia que alguém arrumar uma explicação diferente para o capítulo 9 de Romanos, talvez eu possa pensar em voltar a pensar, que o homem tem alguma participação na sua salvação.
Iverson Santos
In: Boca Bendita
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Eleição,
Incapacidade humana
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