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segunda-feira, 8 de novembro de 2010
"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão." Mc 16:15-18
Na primeira parte deste artigo, fiz considerações sobre as afirmações e questionamentos do irmão Heitor Alves, que vê dificuldades para os pentecostais em Mc 16:17-18. Segundo ele, embora a passagem fique longe de provar o cessacionismo, tampouco é favorável ao contemporanismo. Após ter abordado de forma negativa, respondendo aos argumentos do Heitor, trato agora positivamente o mesmo trecho, expondo as razões porque vejo nele apoio à doutrina pentecostal.
Em seu arrazoado, o irmão Heitor insinuou que os pentecostais ignoram deliberadamente o verso 18, supostamente por ele apresentar dificuldades a eles. Como vimos, não é o caso. Porém, em sua argumentação, o irmão tomou apenas os versos 17 e 18, ligando os sinais ao dom de línguas, ao invés de relacionar todos à proclamação e aceitação do evangelho. Por isso, em nossa análise, consideraremos também os versos 15 e 16, além do 20, mais adiante.
Em síntese, o que a passagem contém é uma ordem de Jesus acompanhada de uma promessa. A ordem é pregar o evangelho a toda criatura, a promessa é de que sinais acompanhariam aqueles que cressem. Não há motivos para limitar os sinais em cinco, nem para igualá-los em termos de importância ou frequência, menos ainda torná-los obrigatoriamente simultâneos. Tais sinais poderiam ser chamados simplesmentes de "sinais e maravilhas", sem especificações limitantes.
A questão de interesse aqui é: esses sinais estão limitados aos dias dos apóstolos ou podem ocorrer nos dias de hoje? As evidências textuais apontam em qual sentido? E outras passagens relevantes corroboram qual posição? Creio que devemos procurar responder a estas questões e não nos debatermos sobre frequências, espontaneidade e simultaneidade de ocorrências.
No texto, seguir é tradução do verbo parakolouthéō, formado por para, "próximo" e akolouthéō, "seguir". Portanto, o sentido aqui é de acompanhar. Estes sinais acompanharão a proclamação e a aceitação do evangelho. O verbo está no futuro do indicativo. O tempo aponta para frente na história da igreja e não apenas à situação presente. E o modo indicativo apresenta uma ação como real, não como contingente, possivel ou mera intencionalidade. Assim, não é possível diminuir a força da afirmação sem violentar o sentido natural do texto.
No texto, seguir é tradução do verbo parakolouthéō, formado por para, "próximo" e akolouthéō, "seguir". Portanto, o sentido aqui é de acompanhar. Estes sinais acompanharão a proclamação e a aceitação do evangelho. O verbo está no futuro do indicativo. O tempo aponta para frente na história da igreja e não apenas à situação presente. E o modo indicativo apresenta uma ação como real, não como contingente, possivel ou mera intencionalidade. Assim, não é possível diminuir a força da afirmação sem violentar o sentido natural do texto.
Quando Jesus afirmou "estes sinais seguirão aos que crerem", não limitou de forma alguma a duração desses sinais. Como o crer aí se refere à pregação do evangelho, a interpretação natural é que enquanto o evangelho fosse pregado e pessoas cressem nele, sinais acompanhariam a fé em Jesus. Agora, observemos a ordem de Jesus: "ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura". A proclamação do evangelho é uma obra inacabada, nem todo mundo foi alcançado, nem toda criatura ouviu, logo, supor que os sinais cessaram é concluir equivocadamente que o evangelho não precisa mais ser proclamado.
Os cristãos presenciaram sinais acompanhando os que criam. Marcos mesmo registra que "eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram" (Mc 16:20). Mais tarde, o escritor de Hebreus confirma que "testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade" (Hb 2:4). A própria Bíblia de Genebra, afirma que "todas as coisas preditas aqui (exceto veneno mortal) são registradas no Novo Testamento, especialmente em Atos" e acrescenta "histórias de alguns apóstolos sobreviventes que teriam sido forçados a beber veneno são encontradas na literatura cristã primitiva, fora da Bíblia", provavelmente uma referência à Eusébio que escreveu que José Barsabás foi forçado a beber veneno e não morreu.
No texto paraleo de Mateus lemos "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." (Mt 28:18-19). Aqui, ao invés de sinais, temos a promessa da presença do Senhor, o que nos remete à frase marcana "cooperando com eles o Senhor" através da confirmação pelos sinais. E aqui temos não uma indicação, mas uma declaração da duração dessa presença e cooperação do Senhor: "todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt 28:19). Isto é especialmente significativa se levarmos em conta a possibilidade de que Mateus escreveu seu evangelho tendo diante de si o de Marcos.
No prólogo de Lucas, o Senhor promete "ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder" (Lc 24:49). No segundo volume de sua obra Lucas registra as palavras de Jesus dizendo "recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" (At 1:8). Como vimos acima, a pregação do evangelho não chegou até aos confins da terra, portanto, o poder ainda se faz necessário, se não mais, pelo menos igual na igreja primitiva.
Creio que se tomarmos Marcos 16:15-20 em seu sentido natural, a conclusão será, inevitavelmente, que os sinais acompanhariam a proclamação do evangelho até os confins da terra e até o último eleito ser alcançado. E se compararmos a passagem com seus paralelos em Mateus, Lucas e Atos, essa conclusão é corroborada e depois provada com os relatos da igreja primitiva e menções nas epístolas.
Lutero entendia assim essa passagem. Em seu primeiro sermão sobre a Ascenção de Jesus, chegando a Mc 16:17-18, disse "devemos permitir que estas palavras continuem e não ocultá-las longe, como alguns têm feito, dizendo que esses sinais eram manifestações do Espírito no início da era cristã e que agora eles têm cessado. Isso não está certo, pois o mesmo poder está na igreja ainda. Mesmo que não seja exercido, não é isso que importa, nós ainda temos o poder de fazer tais sinais".
Portanto, se Marcos 16 representa alguma dificuldade, representa para a causa cessacionista que é, no mínimo, extra-bíblica.
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