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É uma verdade revelada na Escritura que todos que são ou que serão salvo estão e estarão nessa condição em consequência do propósito eterno de Deus. Em outras palavras, todos os crentes são pessoas eleitas, escolhidas em Cristo antes da fundação do mundo, e que ninguém crerá em Cristo e será aprticipante de sua salvação exceto aqueles que são sujeitos desse propósito ou decreto divino.
Está também revelado nas Escrituras que há um propósito divino em relação àqueles que não são eleitos ou escolhidos. pensamos que é impossível admitir um sem admitir outro. A eleição é um ato da mente de Deus sobre a parte de Deus em relação a alguns – reprovação ou preterição ou qualquer outro nome que possa ser empregado, é também um ato da mente sobre a parte de Deus em relação a outros – a quem Ele recusou-se a escolher.
Realmente lemos, por exemplo, que o nome de alguns foram escritos no Livro da Vida? Lemos também que o nome de outros não foram escritos. Encontramos alguns mencionados como vasos de misericórdia preparados de antemão para a glória? Encontramos outros de quem se fala como vasos de ira preparados para a destruição. É dito que alguns foram escolhidos em Cristo antes da fundação do mundo? É também dito que outros foram antecipadamente ordenados para a codnenação, que tropeçam na Palavra, sendo desobedientes, para o que foram colocados.
Ora, devemos tomar a Palavra de Deus como a encontramos e receber suas afirmações como verdadeiras com quaisquer que sejam as dificuldades que a recepção delas possa trazer. Podemos não ser capazes de ver quanto a existência desses decretos pode coexistir com a liberdade e a responsabilidade humanas ou com a justiça e a bondade de Deus. Mas o fato é que nada temos a ver com a reconciliação dessas coisas aparentemente contrárias. Isto está no domínio de Deus, não no nosso. Se achamos que ambas as coisas estão claramente reveladas, estamos obrigado a receber ambas.
Alex W. Brown
In: Institutes of Theology, de Hermann Venema
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