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sábado, 14 de agosto de 2010
image Todo sermão tem um centro de gravidade. Qualquer que seja o objetivo do sermão — explicar, provar ou aplicar algo — o pregador precisa de uma base para sua argumentação. A base da pregação expositiva é a Palavra de Deus. É essa ênfase que torna um sermão verdadeiramente bíblico. Thomas Long, professor de homilética na Candler School of Theology, comenta: “O compromisso fiel com as Escrituras é a régua com a qual devemos medir toda pregação. A prática semanal de pregar deve consistir de sermões extraídos de textos bíblicos específicos”. De acordo com Long, esse tipo de pregação deve ser normativo nas igrejas. “A pregação bíblica, nesse sentido estrito, deve ser a regra, e não a exceção”.
A presente era pós-moderna, contudo, passa por uma transformação sísmica cujas repercussões estão sacudindo os púlpitos do Ocidente. Na pregação pósmoderna, o centro de gravidade se deslocou do texto bíblico para a experiência do pregador e dos ouvintes. Esse tipo de pregação inverte a relação tradicional entre texto e relato ou história pessoal. Em vez de servir para ilustrar a verdade central do texto, a história pessoal se torna a verdade central da mensagem e é corroborada pelas Escrituras. O ônus da prova do sermão não se baseia em proposições, mas em experiências identificáveis.

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