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sábado, 17 de julho de 2010
De um ponto de vista superficial se poderia considerar que essas passagens que da Escritura onde se fala que Deus "se arrependeu" ou mudou seu pensamento contradizem las Escrituras que ensinam sua imutabilidade. Muitas das alusões aos "arrependimento" de Deus são exemplos bastante claros da figura de retórica chamada antropomorfismo. Por exemplo, na profecia de Amós, as exortações estão misturadas com visões, algumas das quais anunciam calamidades horríveis. No começo do capítulo sete se vêem dois juízos quase totalmente destrutivos.Nos versículos 1-3 Amós tem uma visão da destruição de toda a produção da terra por uma praga de gafanhoros. Ele roga "Senhor Deus, perdoa, peço-te; como subsistirá Jacó? pois ele é pequeno" (v. 2). "Então o Senhor se arrependeu disso. Não acontecerá, disse o Senhor" (v. 3). Isto é seguido de uma visão de destruição do mar e da terra por fogo. Amós outra vez suplica: "Então eu disse: Senhor Deus, cessa agora; como subsistirá Jacó? pois ele é pequeno" (v. 5). De novo: "Também disso se arrependeu o Senhor. Nem isso acontecerá, disse o Senhor Deus” (v. 6).
Claramente estas duas visões deveriam ser tomadas como uma totalidade. O ensinamento não é que Deus mude de parecer senão que tais desastres seriam um castigo justo e ao mesmo tempo que Deus é misericordioso. Deve ser evidente que esta é a interpretação correta desses versículos pelo fato de que a profecia de Amós em sua totalidade presume firmemente um plano de deus perfeito e imutável, resultando em um reino eterno de santidade. Veja-se especialmente a escatologia de Amós 9.
Ainda que a nossa maneira de falar não é a mesma que aquela dos escritores bíblicos, temos um paralelo no uso moderno, especialmente em advertências de castigos, em casos em que a natureza condicionalda advertência não expressa mas se entende claramente. É dito algumas vezes aos meninos travessos: "vou castigá-los em seguida", e com isto cessaram as malfeitos. Tanto as crianças como os adultos reconhecem a diferença entre uma advertência e a declaração de uma sentença quando já se tem tomado uma decisão final. Isto é verdade ainda quando as condições relacionadas com a advertência não se expressam, mas são subtendidas.
J. Oliver Buswell Jr.
In: Teología Sistemática
Tradução livre por Clóvis Gonçalves

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