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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
O fim justifica os meios? Mais do que nunca, a resposta dos evangélicos tem sido “sim”. As igrejas, em seu zelo por atrair incrédulos, estão incorporando quase todo tipo de entretenimento.
A igreja primitiva reunia-se para adorar, orar, ter comunhão e ser edificada — e separava-se para evangelizar os incrédulos. Muitos hoje crêem que, em lugar disso, as reuniões da igreja deveriam entreter os incrédulos, de forma a gerar uma experiência que torne Cristo mais “apetecível” para eles. Cada vez mais, as igrejas trocam a pregação da Palavra por dramatizações, shows variados e coisas semelhantes.
Algumas igrejas têm relegado o estudo da Bíblia aos cultos do meio da semana; outras o abandonaram por completo. Aqueles que possuem acesso ao referido conhecimento secreto nos dirão que a pregação bíblica, por si, não tem como ser relevante. Afirmam que a igreja precisa adotar novos métodos e programas inovadores, a fim de agarrar as pessoas no nível em que elas se encontram.
Esse tipo de pragmatismo vem rapidamente substituindo o sobrenaturalismo em muitas igrejas. Trata-se de uma tentativa de alcançar objetivos espirituais através da metodologia humana e não por meio do poder sobrenatural. O critério primário deste pragmatismo é o sucesso exterior, e, para tanto, emprega qualquer método que atraia uma multidão e estimule a reação desejada.
As pressuposições de tal pragmatismo são de que a igreja pode atingir alvos espirituais através de meios carnais e que o poder da Palavra de Deus, por si só, não é suficiente para acabar com a cegueira e a dureza de coração do pecador.
Ao afirmar isso não creio que esteja indo longe demais. A onda de pragmatismo que assola a igreja de nossos dias parece estar fundamentada na concepção de que técnicas artificiais e estratégias humanas são cruciais para a missão da igreja hoje. Muitos parecem crer que, se nossa programação tiver bastante atrativos e se nossa pregação for suficientemente persuasiva, então conseguiremos capturar as pessoas para Cristo e para a igreja. Por isso, torcem a sua filosofia a respeito do ministério para encaixar as técnicas que mais parecem satisfazer os incrédulos.
John F. McArthur Jr.
In: Nossa suficiência em Cristo
A igreja primitiva reunia-se para adorar, orar, ter comunhão e ser edificada — e separava-se para evangelizar os incrédulos. Muitos hoje crêem que, em lugar disso, as reuniões da igreja deveriam entreter os incrédulos, de forma a gerar uma experiência que torne Cristo mais “apetecível” para eles. Cada vez mais, as igrejas trocam a pregação da Palavra por dramatizações, shows variados e coisas semelhantes.
Algumas igrejas têm relegado o estudo da Bíblia aos cultos do meio da semana; outras o abandonaram por completo. Aqueles que possuem acesso ao referido conhecimento secreto nos dirão que a pregação bíblica, por si, não tem como ser relevante. Afirmam que a igreja precisa adotar novos métodos e programas inovadores, a fim de agarrar as pessoas no nível em que elas se encontram.
Esse tipo de pragmatismo vem rapidamente substituindo o sobrenaturalismo em muitas igrejas. Trata-se de uma tentativa de alcançar objetivos espirituais através da metodologia humana e não por meio do poder sobrenatural. O critério primário deste pragmatismo é o sucesso exterior, e, para tanto, emprega qualquer método que atraia uma multidão e estimule a reação desejada.
As pressuposições de tal pragmatismo são de que a igreja pode atingir alvos espirituais através de meios carnais e que o poder da Palavra de Deus, por si só, não é suficiente para acabar com a cegueira e a dureza de coração do pecador.
Ao afirmar isso não creio que esteja indo longe demais. A onda de pragmatismo que assola a igreja de nossos dias parece estar fundamentada na concepção de que técnicas artificiais e estratégias humanas são cruciais para a missão da igreja hoje. Muitos parecem crer que, se nossa programação tiver bastante atrativos e se nossa pregação for suficientemente persuasiva, então conseguiremos capturar as pessoas para Cristo e para a igreja. Por isso, torcem a sua filosofia a respeito do ministério para encaixar as técnicas que mais parecem satisfazer os incrédulos.
John F. McArthur Jr.
In: Nossa suficiência em Cristo
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7 comentários:
"Vivemos numa era pós cristã". F. Shaeffer se referia grandemente ao avassalador impacto do liberalismo teológico na Europa e do ceticismo materialista das filosofias.
Em nosso país não reformado, de teologia originariamente católico romana e crescente na teologia mistica de várias linhas (neo)pentecostais (fortemente marcada com traços gnósticos, segundo M. Horton), o que podemos esperar?? Somente uma nova Reforma e um Avivamente da igreja brasileira.
De início, vem a negação dos atributos de Deus e da exaltação da teologia antropocêntrica e por fim se prega uma coisa que o apóstolo Paulo chamou de outro evangelho (Gl 1). Ser otimista com a igreja evangélica brasileira em sua teologia e prática só é possível se conversarmos no "campo dos avivamentos na história da Igreja" e crermos firmemente no poder de Deus para restaurá-la.
O pragmatismo é mesmo um veneno. Deve haver em algum lugar um antídoto...
O antído é CRISTO, puro, sem enfeites, sem facilidades. Somente ele pode curar, somente ele pode salvar e foi ele que disse que a porta seria estreita, Jesus não nos prometeu facilidade, não e também não nos pediu para tornarmos o evangelho mais "atrativo e doce" ele nos mandou ser sal e pregar o evangelho como ele é, a aceitação do ouvinte é obra do Espírito Santo e não devemos nos preocupar com isso.
O pragmatismo é o resultado da negação do Sola Scriptura.
Negando a suficiência das Escrituras na vida da igreja, o resultado é um evangelicalismo moderno mundanizado.
Olá Clóvis.
Estive conversando com o Bruno (Leonardo Galdino) sobre a possibilidade de criarmos uma blogagem coletiva em torno de um asunto específico relacionado a teologia bíblica. Ele gostou da idéia.
O que você acha de realizarmos esta blogagem? Não tenho idéia ainda sobre o assunto e nem a data para a blogagem (o Bruno aconselhou que fizéssemos isso depois das festas de ano novo). Estou estudando algumas possibilidades para reunirmos as postagens em torno de um banner alusivo que seria colocado em cada post, bem como estudando a possibilidade de criar uma página na internet onde seria exibido todas as postagens desses sites/blogs, até para facilitar na navegação do internauta. O que você acha?
Estou consultando outros blogueiros também. Espero a sua contribuição, ok?
Um abraço!
Irmãos,
Estava fora de casa por duas semanas seguidas, com acesso e tempo limitado. Por isso não pude dar aos comentários a atenção devida. Mas graças a Deus estou de volta e vou começar colocar as coisas em dia.
Danilo, de fato, precisamos e creio que teremos um avivamento. Mas o quebrantamento individual precede o avivamento coletivo e tal quebrantamento só vem pela contemplação de nossa miséria e da glória de Deus. Portanto, creio que o avivamento virá, mas não será algo como um estalar de dedos.
Roger, o antídoto para o pragmatismo é nos conscientizarmos que Deus está mais interessado em nossa fidelidade que em nosso desempenho. O Senhor nos manda pregar o evangelho com integridade, resulte isto em salvação ou não. Ele não nos enviou para "ganhar almas" a qualquer custo, inclusivo da mensagem do evangelho.
Sara, este é o ponto. A mensagem do evangelho é Cristo e não devemos fugir dessa simplicidade, pois é o poder de Deus para a salvação. Se anunciamos a Cristo sem firulas e pessoas são salvas, glória a Deus. E se Cristo é rejeitado, a glória também é de Deus, pois fomos servos fiéis. O que não pode é presumir que a mensagem simples do evangelho não é o bastante para o Espírito Santo converter os eleitos, e começarmos a usar de artifícios para atrair o público. Isto não glorifica a Deus.
Heitor, exato. Pregar o evangelho simples e sua mensagem centrar, Cristo, é confiar na suficiência das Escrituras. Métodos humanos tornam-se desesperadoramente necessários quando perdemos a confiança na Bíblia onde cuidamos ter a vida eterna.
Em Cristo,
Clóvis
Heitor,
Minha participação depende do tema. Não me sinto preparado para falar sobre alguns assuntos e ando sem tempo para estudos mais aprofundados. Fora isso, participo com prazer.
Em Cristo,
Clóvis
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