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segunda-feira, 17 de agosto de 2009
"Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo. Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado" Hb 3:12-13
Alguém me perguntou "como o irmão entende o texto de Hebreus 3.12,13?", dando em seguida seu entendimento de que "mesmo um coração habitado pelo Espírito pode se tornar duro, infiel e mau". Não vou me deter na análise de sua conclusão, dedicando-me a responder a sua pergunta.
Uma prática obrigatória na interpretação da Bíblia é considerar uma passagem à luz de seu contexto. No caso, interessa-nos particularmente os capítulos 3 e 4 de Hebreus.
O escritor se dirige a "irmãos santos, participantes da vocação celestial" (3:1), portanto é indubitável que escrevia a crentes. Estes são os mesmos "irmãos" do verso 12 a quem disse "que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo". Não podemos enfraquecer a força dessa advertência, dizendo que o crente não precisa vigiar, tendo em mente o que aconteceu na sedição de Cades (Nm 14), quando Deus "jurou que não entrariam no seu repouso" (3:18). Até este ponto creio que não temos que divergir. Mas ele basta para afirmarmos que "um coração habitado pelo Espírito pode se tornar duro, infiel e mau"? Creio que um exame mais cuidadoso responde negativamente.
Embora se dirigisse a uma congregação de crentes, o escritor estava consciente de que alguns dentre eles poderiam não serem crentes genuínos. Tomando o exemplo utilizado pelo autor, ele diz que "havendo-a alguns ouvido, o provocaram; mas não todos os que saíram do Egito por meio de Moisés" (3:16). O que distinguiu Moisés, Josué e Calebe dos que pereceram no deserto não foi o fato de fazerem parte da congregação do deserto nem o ter ouvido a Palavra de Deus, mas a genuína fé, característica dos nascidos de novo. Hebreus é clara quanto a isso: "porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram" (4:2).
Visto exteriormente, como o homem vê, quando pessoas da congregação endurecem seu coração e perecem na incredulidade, parece que foram crentes nascidos de novo que se endureceram até a completa apostasia. Mas é apenas uma aparência externa, como bem expressa o escritor ao dizer "temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fica para trás" (4:1, grifei). Apesar dessa aparência, os verdadeiramente nascidos de novo podem afirmar "porque nós, os que temos crido, entramos no repouso" (4:3). A prova de que "nos tornamos participantes de Cristo" é retermos "firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim" (3:14).
O escritor indica dois antídotos para o risco de endurecimento daqueles que misturados ao povo ainda não nasceram de novo. Um deles é "exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado" (3:13). Além da ajuda mútua, temos a infalível intercessão de Jesus, nosso Sumo-Sacerdote: "porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno." (4:15-16).
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Autoria Clóvis,
Minha resposta,
Textos "arminianos"
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7 comentários:
Boa resposta, Clóvis!
Você deu uma boa base sobre o "contra-arminianismo". E, de quebra, mencionou o antídoto (para usar um termo seu) para o "contra-hipercalvinismo" (todos, ou quase todos, que não são calvinistas nos enxergam assim) e uma acusação que nos fazem sempre. Dizem: "se uma vez salvo, sempre salvo, o que os impede de pecar?" A interpretação que você faz, e que é minha também, é não de perda da salvação, mas de que devemos "provar" nossa salvação fugindo do pecado pela graça de Deus. Pois enganoso é nosso coração... Cuidemos para que não estejamos no erro de, pensando ser salvos, estarmos de fato com um coração duro, mal e infiel!
Grande abraço, no Senhor,
Roberto
gostaria de lhe propor um desafio pastor.
é claro que nao contra mim,hehehe, e nao so ao vc mas À todos os calvinistas que conheço pela net
é o seguinte
gostaria de ver estudos feitos p cada proprietario de blog sobre a passagem de hebreus 6, akela que os arminianos alegam a perda da salvaçao.
Sera que o senhor poderia contribuir com sua participaçao Clovis:?
de todas as interpretaçoes que vi ate hoje, a que eu mais achei que se encaixou melhor no texto foi uma arminiana e que vi no blog do pastor zwinglio.
muito obrigado pela atençao,abraços
Vinicius,
Seja bem vindo por estas bandas. Só esclarecendo, não sou pastor, é algo elevado demais para mim. Só apenas um fazedor de salsichas que se bota a falar das coisas de Deus.
Sobre o desafio, há boas respostas dadas pelos calvinistas sobre as dificuldades levantadas por essa passagem. Recomendo a de Wayne Grudem, com quem concordo.
Mas independente de desafio, conforme Deus for dando graça, abordarei, às vezes diretamente outras incidentalmente, os versículos que os arminianos usam contra a causa dos reformados. Na barra lateral (à direita) você encontra algumas das passagem abordadas, outras se somarão com o passar do tempo.
Em Cristo,
Clóvis
PS.: E sobre Hb 3:12-13, acima, qual sua opinião a respeito?
Vinicius,
Vou ler os textos indicados e avaliar os argumentos utilizados.
Em Cristo,
Clóvis
Vinícius e Clóvis,
Olha, eu só vi por cima os textos. Aguardarei o texto de resposta do Clóvis. Mas adianto uma posição.
Sempre encarei isso como um duplo problema: epistemológico e, por conseqüência, hermenêutico. E tudo passa pelo seguinte: A Escritura se explica pela Escritura.
O problema epistemológico se relaciona aos axiomas do pensamento. Para resumir, uma questão de ênfase: ou o fundamento é Deus ou o homem. E daí se "escolhem" os textos fundamentais.
O problema hermenêutico seguirá daí bastante óbvio.
Na passagem em questão, e olhando apenas para ela, talvez eu fosse arminiano. Mas olhando o todo, partindo do pressuposto de Deus absoluto (primeiro Deus, depois o homem) e interpretando toda a Escritura pelas passagens mais abundantes e claras quanto à segurança de salvação, forço-me a uma interpretação calvinista desta passagem em especial.
Que fique claro: isso não é torcer a Palavra pelo calvinismo, mas reconhecer que o calvinismo reflete a Escritura. Mesmo que este texto em especial sugira o arminianismo, o todo da Escritura sugere o calvinismo.
Grande abraço,
Roberto
Este texto é particularmente de difícil compreenção, seja pela polidez do grego, ou pelo uso particular que o escritor faz do AT, estou estudando ele já um tempo, tentando me chegar a ele sem preconceitos, mas adianto, ele, se tratado isoladamente do todo da Escritura, é problemático para ambas correntes teológicas.
Ednaldo.
Deus falou comigo esta noite,sonhei que alguem me falava este liro da biblia (hebreus),e o capitulo 3 tambem, tenho consciencia que venho , cometendo um pecado, mas Deus me mostrou mais uma vez esta noite, porque ele quer servos fieis.
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