Popular Posts

Blogger templates

Blogger news

Blogroll

About

Blog Archive

Tecnologia do Blogger.

Seguidores

Pesquisar

domingo, 31 de maio de 2009
57. Que consolo traz a você "a ressurreição da carne"?

R. Meu consolo é que depois desta vida minha alma será imediatamente elevada para Cristo, seu Cabeça (1). E que também esta minha carne, ressuscitada pelo poder de Cristo, será unida novamente à minha alma e se tornará semelhante ao corpo glorioso de Cristo (2).

(1) Lc 16:22; Lc 20:37,38; Lc 23:43; Fp 1:21,23; Ap 14:13. (2) Jó 19:25-27; 1Co 15:53,54; Fp 3:21; 1Jo 3:2.

58. Que consolo traz a você o artigo sobre a vida eterna?

R. Meu consolo é que, como já percebo no meu coração o início da alegria eterna (1) , depois desta vida terei a salvação perfeita. Esta salvação nenhum olho jamais viu, nenhum ouvido ouviu e jamais surgiu no coração de alguém. Então louvarei a Deus eternamente (2).

(1) Jo 17 3; 2Co 5:2,3. (2) Jo 17:24; 1Co 2:9.
sábado, 30 de maio de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Nada poderia ser melhor planejado para silenciar a voz estabelecida por Deus na consciência do que as teorias humanísticas que agora assolam a sociedade e a Igreja. Um dos principais propósitos da Bíblia é corrigir essa visão excessivamente elevada que o homem tem de si. Agora, no entanto, líderes cristãos interpretam a Bíblia de tal modo que ela parece tencionar exatamente o contrário. Como é que criaturas, cujo pecado mais constante é pensarem de si além do que convém, podem ser convencidas de que seu problema é, na verdade, fazerem de si um conceito baixo demais? Jeremias respondeu essa pergunta há 2600 anos: "Enganoso é o coração, mais que todas as cousas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?" (Jr 17:19-10)

Dave Hunt
In: Escapando da sedução, editora Chamada da Meia-Noite
quinta-feira, 28 de maio de 2009
A Soberania de Deus é a rocha inexpugnável à qual o coração humano sofredor deve se agarrar. As circunstâncias que cercam nossas vidas não são acidentes; podem ser obras malignas, mas esses males permanecem firmemente sob o controle das mãos poderosas do nosso Deus soberano... Todo mal está sujeito a Ele, e mal algum pode tocar Seus filhos a menos que Ele próprio permita.

Margaret Clarkson
In: Frases protestantes
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Nossa moeda teológica tem sido depreciada. Nossas mentes têm sido condicionadas a pensar sobre a cruz como uma redenção que faz menos do que redimir, e a pensar sobre Cristo como um Salvador que faz menos do que salvar, e a pensar sobre o amor de Deus como um débil afeto, que não pode impedir alguém de cair no inferno, e a pensar sobre a fé como a ajuda humana de que Deus necessita para cumprir os Seus propósitos.

Em resultado disso, não mais somos livres para acreditar no evangelho bíblico ou para anunciá-lo. Não podemos acreditar no mesmo, porque os nossos pensamentos são arrebatados nas circunvoluções do sinergismo. Somos perseguidos pela noção arminiana de que se a fé e a incredulidade tiverem de ser atos responsáveis, terão de ser atos exclusivamente humanos. E, daí deriva-se a idéia que não somos livres para crer que somos salvos inteiramente pela graça divina, através de uma fé que é dom de Deus e que chega até nós por meio do Calvário.

Ao invés disso, ficamos envolvidos em uma estranha maneira de dúbio pensar, acerca da salvação, pois, em um momento, dizemos a nós mesmos que tudo depende de Deus, para, no momento seguinte, dizermos que tudo depende de nós. A confusão mental daí resultante priva Deus de grande parte da glória que Lhe deveríamos atribuir como autor e consumador da salvação, e a nós mesmos do consolo que poderíamos extrair do conhecimento daquilo que Deus fez por nós.

J. I. Packer
In: O Antigo Evangelho
domingo, 24 de maio de 2009
54. O que você crê sobre "a santa igreja universal de Cristo"?

R. Creio que o Filho de Deus (1) reúne, protege e conserva (2) , dentre todo o gênero humano (3) , sua comunidade (4) eleita para a vida eterna (5). Isto Ele fez por seu Espírito e sua Palavra (6) , na unidade da verdadeira fe (7) , desde o princípio do mundo até o fim (8). Creio que sou membro vivo (9) dessa igreja, agora e para semprel0).

(1) Jo 10:11; Ef 4:11-13; Ef 5:25,26. (2) Sl 129:4,5; Mt 16:18; Jo 10:16,28. (3) Gn 26:4; Is 49:6; Rm 10:12,13; Ap 5:9. (4) Sl 111:1; At 20:28; Hb 12:22,23. (5) Rm 8:29,30; Ef 1:10-14; 1Pe 2:9. (6) Is 59:21; Rm 1:16; Rm 10:14-17; Ef 5:26. (7) Jo 17:21; At 2:42; Ef 4:3-6; 1Tm 3:15. (8) Is 59:21; 1Cor 11:26 (9) Rm 8:10; 1Jo 3:14,19-21. (10) Sl 23:6; Jo 10:28; Rm 8:35-39; 1Co 1:8,9; 1Pe 1:5; 1Jo 2:19.

55. Como você entende as palavras: "a comunhão dos santos"?

R. Primeiro: entendo que todos os crentes, juntos e cada um por si, têm, como membros, comunhão com Cristo, o Senhor, e todos os seus ricos dons (1). Segundo: que todos devem sentir-se obrigados a usar seus dons com vontade e alegria para o bem dos outros membros (2).

(1) Rm 8:32; 1Co 6:17; 1Co 12:12,13; 1Jo 1:3. (2) 1Co 12:21; 1Co 13:1-7; Fp 2:2-5.

56. 0 que você crê sobre "a remissão dos pecados"?

R. Creio que Deus, por causa da satisfação em Cristo, jamais quer lembrar-se de meus pecados (1) e de minha natureza pecaminosa (2) , que devo combater durante toda a minha vida. Mas Ele me dá a justiça de Cristo (3) , pela graça, e assim nunca mais serei condenado por Deus (4).

(1) Sl 103:3,10,12; Jr 31:34; Mq 7:19; 2Co 5:19. (2) Rm 7:23-25. (3) 2Co 5:21; 1Jo 1:7; 1Jo 2:1,2. (4) Jo 3:18; Jo 5:24.
sábado, 23 de maio de 2009
O Senhor é Rei, não porque toma esse título emprestado dos reis da terra, mas porque Ele concede seu próprio título a eles - não apenas o nome, mas para que, ao fazer isso, todo governo verdadeiro sobre a terra, com suas leis justas, suas ordenança estáveis, sua punição e sua graça, sua magestade e seu terror, falassem dEle e de Seu reino que governa sobre tudo - de modo que "O reino de Deus" não é, de fato, uma expressão figurada, mas bastante literal; ao contrário, os reinos e os reis terrenos é que são figuras e sombras do verdadeiro.

Milton Terry
Biblical hermeneutics: a tratise on the interpretation of the Old and New Testament
quinta-feira, 21 de maio de 2009

Durante o início do ministério de nosso Senhor, um fariseu, chamado Nicodemos, veio ao seu encontro e envolveu-O numa conversa.

Após o reconhecimento de Nicodemos no sentido de que Jesus era um verdadeiro mestre e que viera da parte de Deus, o Senhor Jesus começou a falar sobre a necessidade do novo nascimento. Ele disse a Nicodemos: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3).

Existem aqui duas palavras gregas que podem transmitir um duplo significado, quando traduzidas para nosso idioma. Estas duas palavras comumente são traduzidas “nascer de novo”, mas poderiam ser traduzidas “gerado” e “de cima”. Portanto, a afirmação poderia ser traduzida deste modo: “A menos que alguém seja gerado [isto é, receba vida] de cima, não pode ver o reino de Deus”.

Temos de possuir vida nova. Esta nova vida tem de vir de cima, ou seja, de Deus. Ele precisa gerar esta vida em nós. Sem o novo nascimento, não podemos ver o reino de Deus. O Senhor Jesus gravou na mente de Nicodemos a verdade de que, se Deus não agir para salvarnos, não poderemos ser salvos.

Jesus ensinou a Nicodemos que nada menos do que nos tornarmos novas criaturas poderá nos salvar. Não podemos ver a Deus no estado em que nos encontramos. Tem de haver uma mudança radical, descrita na Bíblia como um novo nascimento.

Deus age sozinho

Visto que somos pecadores diante de Deus, todos nós estamos mortos em ofensas e pecados. Nada menos do que a intervenção de Deus pode trazer-nos à vida espiritual. Visitar pecadores indignos e aplicar a Palavra da vida ao coração deles é uma obra especial do Espírito Santo.

Nicodemos pensou que um milagre estranho tinha de acontecer. De alguma maneira, um homem precisava retornar ao ventre materno e nascer pela segunda vez! Nosso Senhor reconheceu que temos de ser nascidos de uma mulher (descrevendo isso como ser nascido da “carne”); todavia, Ele insistiu que temos de ser nascidos do Espírito de Deus.

O que podemos fazer para conseguir esse novo nascimento da parte de Deus? A resposta é: “Nada”. Muitos livros já foram escritos por pessoas bem intencionadas que reivindicam instruir outras sobre como nascer de novo.

No entanto, se somos fiéis à Palavra de Deus, temos de reconhecer que não podemos ensinar a alguém como nascer de novo. Isso era o que os apóstolos de Cristo não faziam, quando evangelizavam. Eles nunca chegavam em uma cidade e anunciavam que o tema do sermão daquele dia seria “Como Nascer de Novo”. Pelo contrário, eles exortavam as pessoas a se converterem de seus pecados e crerem em Cristo.

Tornado disposto

Certamente, podemos ensinar às pessoas como vir a Cristo, para serem salvas. Elas têm de se arrepender de seus pecados e pôr sua confiança em Cristo, para salvá-las. Mas o arrependimento e a fé resultam do novo nascimento.

Em outras palavras, quando uma pessoa é nascida de novo, ela é capacitada, por meio da nova vida que lhe foi transmitida, a arrepender-se e crer em Cristo. Arrepender e crer é o que nós fazemos. O novo nascimento, porém, é algo que somente Deus pode fazer; e Ele precisa realizá-lo em primeiro lugar. A Confissão de Fé de Westminster, dos presbiterianos, e a Confissão de Fé de 1689, dos batistas, descrevem o novo nascimento como uma obra do Espírito Santo, “iluminando-lhes a mente de maneira espiritual e salvadora, para que compreendam as coisas de Deus, tirando-lhes o coração de pedra e dando-lhes um coração de carne; renovando-lhes a vontade e, pela sua onipotência, predispondo-os para o bem e trazendo-os irresistivelmente a Jesus Cristo. No entanto, eles vêm a Cristo espontânea e livremente, porque a graça de Deus lhes dispõe o coração para isso”.

O novo nascimento vem em primeiro lugar

O que vem em primeiro lugar, o arrependimento ou o novo nascimento? Em primeiro lugar, acontece a regeneração, ou seja, o novo nascimento, por intermédio do Espírito Santo. Depois vêm o arrependimento e a fé em Cristo como resultados da obra de Deus.

A Confissão de Fé da Convenção Batista do Sul (The Baptist Faith and Message) afirma-o nestas palavras: “A regeneração, ou seja, o novo nascimento, é uma obra da graça de Deus mediante a qual os crentes se tornam novas criaturas em Cristo Jesus. É uma mudança do coração, realizada pelo Espírito Santo através da convicção de pecado, à qual o pecador reage em arrependimento para com Deus e fé no Senhor Jesus Cristo. O arrependimento e a fé são experiências inseparáveis realizadas pela graça divina”.

Se você já nasceu de novo, você se arrependerá e crerá em Jesus. Deus nos outorgou a capacidade de nos arrependermos, quando não o fez a outras pessoas. Ele nos deu a fé em Cristo, quando outros não crêem. O Senhor Jesus disse a alguns de seus inimigos que eles não criam nEle, porque o Pai não os havia capacitado a fazer isso (Jo 6.60-65).

Controlar o vento?

Alguém poderia argumentar: “Eu pensava que Deus nos concede a vida porque nos arrependemos. O arrependimento não é a condição para alguém ser nascido de novo?” Não, de conformidade com o ensino do Senhor Jesus. Ele disse a Nicodemos: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito” (Jo 3.8).

Você e eu podemos controlar o vento? Nós nos levantamos a cada dia e decidimos quão velozmente o vento soprará ou de que direção ele virá? Podemos impedir um tornado de causar destruição, enquanto ele passa por um povoado indefeso? É claro que não. O vento sopra onde lhe agrada.

Também não podemos controlar ou dirigir o Espírito Santo em sua obra de transmitir vida nova aos pecadores. Ele nos regenera, nos ressuscita para uma nova vida e nos faz “nascer de novo”. O vento do Espírito tem de soprar.

Essa é a razão por que oramos a fim de que o Espírito de Deus venha sobre nossos amigos e parentes que não conhecem a Jesus. Pedimos que Deus os salve. Sabemos que, se eles têm de vir a Cristo, deverão ser atraídos a Ele pela obra de Deus.

O Senhor Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão” (Jo 5.24-25).

A obra do Espírito Santo

Por natureza, estamos mortos em nossos pecados. Não podemos salvar a nós mesmos. Deus tem de agir para resgatar-nos. Ele fez isso, ao enviar seu Filho para morrer em lugar dos pecadores na cruz. No entanto, a obra expiatória de Cristo precisa ser aplicada a cada um de nós: esta é a obra do Espírito Santo.

O Pai, desde a eternidade, nos escolheu. O Filho morreu em favor de seu povo, no tempo e na História. O Espírito Santo nos traz o benefício da morte de Cristo, bem como nos traz em Si mesmo à ressurreição e à vida de Cristo.

Servindo-se do mesmo poder com que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, o Espírito Santo nos toca, quando ainda estamos espiritualmente desamparados, mortos diante de Deus. Repentinamente, ressurgimos de nosso sepulcro espiritual; cremos no evangelho, cremos em Cristo, dependendo completamente dEle para nos salvar.

Em nosso estado de morte espiritual, não amávamos a Deus. Agora, nós O amamos, porque Ele nos amou primeiro. Não amávamos nosso próximo. Agora amamos até aqueles que antes odiávamos. Todos estes são os resultados miraculosos do novo nascimento. O Senhor nos tocou com seu poder ressuscitador. Estamos verdadeiramente vivos pela primeira vez. Nascemos de novo!

Temos de deixar claro que o Espírito Santo, ao realizar esta obra divina, utiliza a Palavra de Deus. A pregação do evangelho é uma parte essencial na obra de regeneração realizada pelo Espírito Santo — “Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pe 1.23).

Levante-se!

Precisa haver uma apresentação das verdades do evangelho, se um pecador tem de vir a Cristo para a salvação. Entretanto, a chamada externa, para o pecador receber a Cristo, como Senhor e Salvador, não pode salvar, se permanece sozinha. É necessário haver também uma obra interna do Espírito Santo.

Assim como a voz de Deus afirmou: “Haja luz”, assim também o Espírito Santo traz luz ao nosso mundo de trevas. Ele diz à nossa alma morta: “Levante-se!”

Isto é semelhante ao aparecimento do Senhor Jesus diante do túmulo de Lázaro, quando Ele clamou em voz alta para que o morto saísse do sepulcro. E, assim como Lázaro foi chamado dos mortos para a vida, por intermédio do poder de Deus, assim também somos ressuscitados pelo poder de Deus que opera em nós.

É evidente que, fisicamente, Lázaro morreu outra vez. Todavia, isto não acontece à vida espiritual daqueles que nasceram de novo. A vida eterna que começou com o novo nascimento nunca acabará.

R. C. Sproul
Extraído de Be Sure What you Believe
Traduzido por Editora Fiel
segunda-feira, 18 de maio de 2009

"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" Ef 1:3

Introdução

Hoje, daremos continuidade a nossa série de mensagens sobre a Carta de Paulo aos Efésios. No sermão anterior, vimos que Paulo chama aos crentes de Éfeso de santos e fiéis. Porém, não devemos atribuir essa santidade e fidelidade ao homem mas glorificar a Deus por Sua graça. É o que Paulo faz.

O texto que vamos ler agora é um hino de louvor a Deus, uma celebração ao Senhor pela nossa salvação. É como se Paulo estivesse nas “regiões celestiais” e pudesse contemplar a salvação sendo planejada na eternidade passada, realizada na história e consumada na eternidade futura. Ao ver o plano de Deus sendo executado de eternidade a eternidade, o apóstolo irrompe em louvor, dizendo “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo”!

Minha oração nesta noite é que você também possa compreender melhor o que o Deus Trino planejou e está realizando para sua salvação e que você possa louvar a Ele pela certeza que essa compreensão te dará.

Vejamos agora, as bênçãos que cada Pessoa da Trindade realiza em nossa vida visando a salvação.

Eleitos pelo Pai, 3-6

A primeira bênção que quero mencionar é que Deus “nos elegeu nEle”. Eleger quer dizer fazer uma escolha e o que Paulo está dizendo é que Deus nos escolheu. Não fomos nós que escolhemos a Deus, não fomos nós que decidimos que Deus era o melhor para nós, foi Deus quem nos escolheu. Jesus certa vez disse aos apóstolos, “não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi a vós outros”. Não é maravilhoso pensar que fomos objetos dessa escolha divina? Porém, não devemos imaginar que fomos escolhidos por algum mérito de nossa parte. Basta considerarmos dois aspectos dessa escolha para percebermos que temos motivos para louvor, não para orgulho.

Em primeiro lugar, note o momento em que foi feita essa escolha: “antes da fundação do mundo”. Quando Deus te escolheu, você não tinha nascido ainda. Aliás, nem seu avô tinha nascido. Nem mesmo Adão existia. Pois a eleição foi feita por Deus na eternidade passada, antes do mundo ser criado. Sendo assim, você não foi escolhido por ter impressionado a Deus com algo que você fez. O fato da escolha divina ter sido feita na eternidade, tira de nós qualquer chance de orgulho por sermos eleitos. O motivo da nossa eleição está em Deus mesmo, e não em nós.

Outro aspecto dessa eleição refere-se ao propósito da mesma, “para sermos santos e irrepreensíveis diante dele”. Quero enfatizar duas coisas, neste ponto. O primeiro deles, é que a eleição não foi por fé ou santidade previstas. O texto que estamos lendo não diz que fomos eleitos “por sermos santos e irrepreensíveis”. Deus não olhou para o futuro desde a eternidade, viu quem seria crente fiel e disse “escolho esse aí”. Nós não causamos a nossa eleição, não motivamos a Deus a nos escolher. A outra coisa a ser enfatizada é que a eleição não deve ser vista como uma desculpa para a licenciosidade, e sim como incentivo para o viver santo. Embora não tenhamos sido escolhidos por sermos santos, fomos escolhidos para vivermos em santidade diante de Deus.

Isto tem a ver com outro aspecto dessa obra de Deus em nosso favor, chamada de predestinação. Paulo diz que Deus “em amor nos predestinou”. Nem sempre é fácil fazer uma distinção entre eleição e predestinação, pois essas duas bênçãos estão interligadas. Predestinar significa, literalmente, destinar de antemão. E para o que fomos destinados?

Fomos predestinados “para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo”. Desde que fomos escolhidos na eternidade, também fomos predestinados a nos tornar filhos de Deus por Jesus Cristo. Eu queria que você entendesse uma coisa, nós não conquistamos um lugar à mesa da grande família de Deus. Nós somos incluídos ali porque Deus, desde a eternidade, decidiu isso, independente de nossos méritos. O poder de ser um filho de Deus é um poder concedido e não conquistado.

Também fomos predestinados “para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”. Fomos predestinados para o próprio Deus. Deus nos quer junto dEle e para se assegurar de que teria todos os que escolheu junto de Si por toda a eternidade, nos predestinou para Si mesmo. Jesus revelou esse desejo do coração do Pai quando disse “vou preparar-vos lugar e se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também”. Deus tomou providências na eternidade para que nenhum de Seus filhos falte à mesa naquele dia!

Finalmente, fomos predestinados “para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente”. Deus nos predestinou para que fosse glorificado por Sua graça. Sendo que nada tínhamos de atraente para que nos escolhesse, sendo que nada fizemos para sermos adotados como filhos e para sermos conduzidos à presença gloriosa de Deus, só podemos glorificar ao Senhor por Sua graça maravilhosa. Ficamos, assim, alijados de qualquer motivo de orgulho e nos sobram motivos para adoração!

Até este ponto, Paulo esteve olhando para a eternidade passada, mas agora ele se volta para o passado recente e contempla o Calvário, onde fomos

Redimidos pelo Filho, 7-12

A eleição e a predestinação não resolvem um grande problema: os escolhidos e predestinados por Deus Pai estão afundados em pecado, separados da glória de Deus e sob justa condenação. Para que o propósito divino se cumpra, é necessário um pagamento, uma satisfação da justiça divina. É a vez do Amado entrar em cena e realizar Sua grande obra na cruz.

Jesus, "em quem temos a redenção”, veio, viveu uma vida santa e morreu em nosso lugar na cruz do calvário. Ao fazer isso, satisfez a justiça divina e nEle nós temos a redenção. Torna-se necessário enfatizar que é nEle e em ninguém mais que temos a redenção. Não existe um plano B, não existe outra forma de sermos reconciliados com Deus a não ser por Jesus Cristo. Fora dEle, não há salvação!

Pois é "pelo seu sangue” que somos redimidos. O nosso pecado custou um preço de sangue, o sangue de Jesus. Nenhum outro preço teria tanto valor. Nenhum outro preço é necessário. O sangue de Jesus não apenas é suficiente, mas é bastante, e qualquer outro sacrifício que pretendamos adicionar a ele soa aos ouvidos de Deus como blasfêmia.

Pelo sangue de Jesus temos a redenção “dos nossos delitos”. Somos redimidos de nossos pecados. Jesus cancelou a dívida que tínhamos para com Deus. Não restou mais nada para ser pago. Mas há outro aspecto que devemos considerar. Éramos escravos do pecado. Jesus nos redimiu, quer dizer, nos libertou do domínio do pecado. A morte de Jesus quebra as cadeias do pecado e nos liberta para servirmos a Deus!

Essa redenção é “segundo as riquezas da sua graça”. Assim como a eleição, a morte de Jesus resulta da graça de Deus. Jesus não veio ao mundo porque clamamos por Ele, não viveu uma vida santa porque suplicamos a sua ajuda e nem morreu na cruz por reconhecer que merecíamos uma chance! Não, Ele veio apenas porque quis, foi movido por compaixão e graça e realizou a obra que o Pai havia lhe confiado porque estava determinado a nos salvar. Ele nos fez "conhecer o mistério da sua vontade segundo o seu beneplácito", o que singifica que foi sua boa vontade e não a nossa que levou à remissão de nossos pecados. Foi "com o fim de sermos para o louvor da sua glória" que "também fomos feitos herança". A nossa remissão, então, é pela graça e para a glória de Deus!

Selados com o Espírito, 13-14

Com a eleição o Pai decidiu nos salvar, com a redenção o Filho proveu os meios para nossa salvação. Mas ainda continuávamos mortes em delitos. Faltava a obra do Espírito Santo. Faltava a aplicação da salvação em nossa vida pessoal.

Então Deus nos enviou "a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação", através de pessoas que haviam sido chamadas a Ele antes de nós. E "tendo nele também crido", nós fomos "selados com o Espírito Santo da promessa". Antes de prosseguir, quero esclarecer que este selo não é o batismo com o Espírito Santo, não é o falar em línguas ou oexercitar algum dom. Este selo é um sinal de propriedade, de que de agora até a eternidade pertencemos a Deus. É uma garantia de que Deus vai completar a obra que começou quando nos elegeu, nos remiu e nos chamou.

Assim Paulo diz que o Espírito Santo "é o penhor da nossa herança", é a prova que temos de que o Senhor levará para a glória cada um que chamou para o evangelho. Se você creu no Senhor, deve descansar na certeza que Ele virá outra vez, para buscar a Sua igreja, que não te deixará para trás! Pois o Espírito Santo que habita em você aponta "para redenção da possessão de Deus". O transformar progressivo que o Espirito opera em sua vida irá se completar com certeza, pois você é propriedade de Deus!

Como a eleição e a expiação, a chamada e o selo do Espírito Santo também são "para o louvor da sua glória". A nossa salvação, do início até o fim é pura graça. Não resta ao salvo nenhum motivo para vanglória, por isso devemos dar toda glória a Deus.

Conclusão

Neste ponto você pode estar se perguntando se é um eleito de Deus. Esta não deve ser sua preocupação primeira. Você deve se examinar no sentido inverso da realização da obra de Deus. Se você creu no Senhor, terá o testemunho do Espírito de que é um filho de Deus. Se você creu no Senhor, então foi porque o Espírito Santo aplicou em você os benefícios da morte de Jesus. Se você creu no Senhor, então é porque foi eleito no céu.

Mas se você não creu no Senhor ainda, isto não quer dizer que você não é um eleito. Se o fato de não crer no Senhor o incomoda, então é provável que Deus esteja agindo na sua vida. Renda-se a Ele e experimente as bênçãos espirituais em sua vida.

Soli Deo Gloria

* Sermão pregado na Igreja O Brasil Para Cristo em Medianeira.
domingo, 17 de maio de 2009
53. 0 que você crê sobre o Espírito Santo?

R. Primeiro: creio que Ele é verdadeiro e eterno Deus com o Pai e o Filho (1). Segundo: que Ele foi dado também a mim (2). Por uma verdadeira fé, Ele me torna participante de Cristo e de todos os seus benefícios (3). Ele me fortalece (4) e fica comigo para sempre (4).

(1) Gn 1:2; At 5:3,4; 1Co 2:10; 1Co 3:16; 1Co 6:19. (2) Mt 28:19; 2Co 1:21,22 Gl 3:14; Gl 4:6; Ef 1:13. (3) Jo 16:14; 1Co 2:12; 1Pe 1:2. (4) Jo 15:26; At 9:31. (5) Jo 14:16,17; 1Pe 4:14.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Mas os que professam ser cristãos, e ainda buscam o livre-arbítrio no homem perdido e imerso em morte espiritual, corrigindo a doutrina da Palavra de Deus com os ensinos dos filósofos, estes se desviam totalmente do caminho e não estão nem no céu nem na terra.

João Calvino
In: Institutas da Religião Cristã, p.190
segunda-feira, 11 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
50. Por que se acrescenta: "e está sentado à direita de Deus"?

R. Porque Cristo subiu ao céu para manifestar-se, lá mesmo, como o Cabeça de sua igreja cristã(1) e para governar tudo em nome de seu Pai (2).

(1) Ef 1:20-23; Cl 1:18. (2) Mt 28:18; Jo 5:22.

51. Que importância tem, para nós, essa glória de Cristo, nosso Cabeça?

R. Primeiro: por seu Espírito Santo, Ele derrama sobre nós, seus membros, os dons celestiais(1). Segundo: Ele nos defende e protege, por seu poder, contra todos os inimigos (2).

(1) At 2:33; Ef 4:8,10-12. (2) Sl 2:9; Sl 110:1,2; Jo 10:28; Ef 4:8; Ap 12:5.
52. Que consolo traz a você a volta de Cristo "para julgar os vivos e os mortos"?

R. Que, em toda miséria e perseguição, espero, de cabeça erguida, o Juiz que vem do céu, a saber: o Cristo que antes se apresentou em meu lugar ao tribunal de Deus e tirou de mim toda a maldição (1).

Ele lançará, na condenação eterna, todos os seus e meus inimigos (2) , mas Ele me levará para si mesmo, com todos os eleitos na alegria e glória celestiais (3).

(1) Lc 21:28; Rm 8:23,24; Fp 3:20; 1Ts 4:16; Tt 2:13. (2) Mt 25:41-43; 2Ts 1:6,8,9. (3) Mt 25:34-36; 2Ts 1:7,10.
sábado, 9 de maio de 2009
Quando o Espírito chama aos homens trevas, ao mesmo tempo os despoja de toda faculdade de entendimento espiritual. Razão por que os fiéis, que a Cristo abraçam, afirma serem nascidos não de sangue, nem da vontade da carne ou da vontade do homem, mas de Deus (Jo 1.13). Como se estivesse dizendo que a carne não é capaz de tão sublime sabedoria que possa conceber a Deus e ao que é de Deus, a não ser que seja iluminada pelo Espírito de Deus.

João Calvino
In: Institutas da Religião Cristã
sexta-feira, 8 de maio de 2009

Extraído do livreto "Para sua alegria", de John Piper.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
"Eu gostaria de comprar mais ou menos três dólares de evangelho, por favor. Não muito apenas o suficiente para me fazer feliz, mas não demais que eu fique dedicado. Eu não quero tanto evangelho que eu aprenda a realmente odiar a cobiça e a luxúria. Certamente não quero tanto que comece a amar os meus inimigos, prezar a auto-negacao, e contemplar o serviço missionario em alguma cultura diferente. Eu quero êxtase, não arrependimento. Transcendência, não transformção. Eu gostaria de ser querido por algumas pessoas gentis perdoadoras e de mente aberta, mas eu mesmo não quero amar aqueles de diferentes raças - especialmente se tiverem cheiro. Eu gostaria de evagenlho o suficiente para fazer minha família segura e meus filhos bem comportados mas não tanto que eu descubra minhas ambições redirecionadas ou minhas doações por demais alargadas. Eu gostaria de levar três dolares de evangelho , por favor."

D.A Carson
Recebido por email
quarta-feira, 6 de maio de 2009
E como a igreja rica do Ocidente tem se comportado? Porque é tão raro ouvirmos nossos profetas condenando a omissão pecaminosa em relação aos pobres? Porque não ouvimos falar em nossas igrejas acerca dos 30 milhões de famintos que morrem por dia e de 2/3 da população mundial que mal tem o que comer? Ronald J. Sider questiona em relação a nossa omissão em seu perturbador livro "Cristão ricos em tempo de fome": Porque será? Será que temos permitido que nossos interesses econômicos e egoístas torçam a interpretação das Escrituras?

Daniel Grubba
In: Pode a igreja rica do Ocidente ser a Sodoma moderna?
terça-feira, 5 de maio de 2009
Se alguém cai nas garras de assaltantes, ou de animais ferozes; se do vento a surgir de repente sofre naufrágio no mar; se é soterrado pela queda da casa ou de uma árvore; se outro, vagando por lugares desertos, encontra provisão para sua fome; arrastado pelas ondas, chega ao porto; escapa milagrosamente à morte pela distância de apenas um dedo; todas essas ocorrências, tanto prósperas, quanto adversas, a razão carnal as atribui à sorte. Contudo, todo aquele que foi ensinado pelos lábios de Cristo de que todos os cabelos da cabeça lhe estão contados (Mt 10.30) buscará causa mais remota e terá por certo que todo e qualquer evento é governado pelo conselho secreto de Deus.

João Calvino
In: Institutas da Religião Cristã, p. 193
segunda-feira, 4 de maio de 2009

Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos? 1Co 15:29

Seguramente, este é um dos versículos mais difíceis de toda a Bíblia. Por conta disso há mais de 200 interpretações diferentes para ele, sendo que desses estima-se que umas 12 sejam ortodoxamente aceitáveis. A maioria contraria o ensino geral das Escrituras e devem ser, por isso, rejeitadas. A mais famosa dessas interpretações erradas é a que tenta justificar o batismo vicário, praticado no passado pelos marcionitas e atualmente pelos mórmons.

Duas coisas devem ser ditas antes de mais nada. A primeira é que embora Paulo faça referência a uma prática corrente na igreja corintiana, não a endossa. Isso fica claro, por exemplo, nos pronomes utilizados. Ele não diz "nós batizamos pelos mortos", mas "os que se batizam" e "se batizam eles". Note a diferença com o verso seguinte em que diz "estamos nós" (1Co 15:30). Portanto, independente do que essa prática significava, Paulo não a praticava nem a recomendou.
A segunda observação é a que dá conta de que nenhuma doutrina pode ser baseada numa passagem bíblica isolada, sem o apoio do ensino geral das Escrituras, ainda mais uma passagem obscura como essa. Quando essa regra não é observada, doutrinas absurdas podem resultar disso. Por exemplo, se tomarmos o verso 18 isoladamente poderíamos ensinar que os que não estiverem vivos por ocasião da volta de Cristo estão perdidos: "E também os que dormiram em Cristo estão perdidos".

As diversas explicações dadas a essa passagem podem ser agrupadas conforme se baseiam no sentido dado às palavras "batismo", "pelos" e "morte", respectivamente. Analisemos rapidamente cada uma dessas possibilidades, a título de esclarecimento.
A primeira delas assume batismo em seu sentido natural e implica no chamado batismo vicário, onde uma pessoa se batiza em lugar de outras, sobre as quais o batismo produz seus efeitos. Contra essa posição, podemos argumentar que é supersticiosa e parte de pontos de vista errados sobre a natureza e eficácia do batismo, que não há indícios dessa prática antes do segundo século e que mesmo assim nunca foi praticado pela igreja, mas apenas por grupos heréticos condenados pelo consenso cristão. Além disso, parece estranho que Paulo se referisse ao batismo vicário sem condená-lo. Uma segunda linha de interpretação toma a palavra batismo em sentido figurado, como usado em Mt 20:22 e Lc 12:50. De acordo com este ponto de vista, Paulo está se referindo a um batismo de aflições, no qual os crentes eram imergidos naquela época de perseguição.

Um outro grupo de interpretações focaliza o sentido da palavra grega huper, traduzido "pelos" pela Almeida Corrigida Fiel, Almeida Corrigida e Edição Contemporânea de Almeida. A Almeida Revista e Atualizada traz "por causa" (ARA) e a Nova Tradução na Linguagem de Hoje traduz "em favor". Outras traduções sugeridas são "por cima" e "em lugar". Duas interpretações se destacam baseadas no sentido da palavra huper. Uma delas afirma que os crentes eram batizados ao longo do túmulo dos mártires, para expressar a fé na ressusrreição. A outra afirma que os novos crentes eram batizados para assumir o lugar dos falecidos da igreja.

Finalmente, outro grupo de interpretação se concentra no significado da palavra mortos. Alguns entendem que a referência é aos que são batizados para a morte e que não teria sentido batizar um corpo que jamais irá ressuscitar. Todos os que são batizados recebem a ordenança de crerem que seu corpo não permanecerá morto. Outros vêem uma referência aos que estão à beira da morte, logo, "por que batizar os que estão prestes a morrer se não há ressurreição?". E outros ainda que os mortos aqui são os perdidos, que estão mortos em pecados e delitos, sendo assim, os crentes são batizados em favor dos que ainda estão perdidos ou seja, para serem enviados a eles, o que não faria sentido se não houvesse ressurreição.

Como dissemos, a passagem é difícil e seria muita presunção apresentar uma interpretação como definitiva. Então apenas indico a que entendo ser a mais coerente com o ensino bíblico geral. Fico com a explicação de que a prática era de batizar novos crentes em lugar de pessoas falecidas na igreja.
domingo, 3 de maio de 2009
46. O que você quer dizer com as palavras: "subiu ao céu"?

R. Que Cristo, à vista de seus discípulos, foi elevado da terra ao céu(1) e lá esta para nosso bem (2) , até que volte para julgar os vivos e os mortos (3).

(1) Mt 16:19; Lc 24:51; At 1:9. (2) Rm 8:34; Ef 4:10; Cl 3:1; Hb 4:14; Hb 7:24,25; Hb 9:24. (3) Mt 24:30; At 1:11.

47. Cristo, então, não está conosco até o fim do mundo, como nos prometeu(1)?

R. Cristo é verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Segundo sua natureza humana não está agora na terra (2) , mas segundo sua divindade, majestade, graça e Espirito jamais se afasta de nós (3).

(1) Mt 28:20. (2) Mt 26:11; Jo 16:28; Jo 17:11; At 3:21; Hb 8:4. (3) Mt 28:20; Jo 14:16-18; Jo 16:13; Ef 4:8.

48. Mas se a natureza humana não está em todo lugar onde a natureza divina está, as duas naturezas de Cristo não são separadas uma da outra?

R. De maneira nenhuma; a natureza divina de Cristo não pode ser limitada e está presente em todo lugar. Por isso, podemos concluir que a natureza divina dEle está na sua natureza humana e permanece pessoalmente unida a ela, embora também esteja fora dela (2).

(1) Is 66:1; Jr 23:23,24; At 7:49; At 17:27,28. (2) Mt 28:6; Jo 3:13; Jo 11:15; Cl 2:8.

49. Que importância tem, para nós, a ascensão de Cristo?

R. Primeiro: Ele é, no céu, nosso Advogado junto a seu Pai(1). Segundo: em Cristo temos nossa carne no céu, como garantia segura de que Ele, como nosso Cabeça, também nos levará para si, como seus membros (2). Terceiro: Ele nos envia seu Espírito, como garantia (3) , pelo poder do Espírito buscamos as coisas que são do alto, onde Cristo está sentado a direita de Deus, e não as coisas que são da terra (4).

(1) Rm 8:34; 1Jo 2:1. (2) Jo 14:2,3; Jo 17:24; Ef 2:6. (3) Jo 14:16; Jo 16:7; At 2:33; 2Co 1:22; 2Co 5:5. (4) Fp 3:20; Cl 3:1.
sábado, 2 de maio de 2009
Se simplesmente crermos com intensidade suficiente, de algum modo vamos conseguir. Esse é o pensamento popular. O que você crê não é importante. Simplesmente creia. Por trás disso está a idéia nebulosa de que a fé é uma força todo-poderosa que flui pelo Universo e que pode ser apropriada por qualquer pessoa assim que quiser. Quando chega a fé, desaparecem o pessimismo, o terror, a derrota e o fracasso; com ela chegam o otimismo, a confiança, o domínio próprio e um sucesso infalível na guerra, no amor, nos esportes, nos negócios e na política. O que se ignora em tudo isso é que fé só é boa quando está ligada à verdade...

A. W. Tozer
Fonte: O Pensador
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Ora, os calvinistas asseveram que a idéia arminiana da eleição, da redenção e da chamada, como atos de Deus que não salvam, corta pela raiz o próprio cerne do sentido bíblico. Assim, dizer, no sentido arminiano, que Deus elege os crentes, que Cristo morreu por todos os homens, e que o Espírito vivifica aqueles que recebem a palavra, realmente é dizer que, no sentido bíblico, Deus a ninguém elege, que Cristo por ninguém morreu, e que o Espírito Santo a ninguém vivifica.

J. I. Packer
In: O Antigo Evangelho