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sábado, 6 de dezembro de 2008
“Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação” 2Ts 2:13

A doutrina da eleição tem suscitado controvérsias que se estende por séculos, e as posições assumidas vão desde a sua negação até a afirmação de que Deus escolhe pessoas para o inferno. No entanto, poucas doutrinas são expostas de forma tão abrangente nas Escrituras como a da eleição. Neste texto, procuraremos esclarecer alguns pontos dessa doutrina, a partir da declaração acima.

Leia a íntegra, AQUI.

3 comentários:

Roger disse...

Oi Clóvis,

estou te convidando para uma dessas brincadeiras (correntes) dos Blogs. Dá uma olhada lá.

Abraços,

Roger

O PENSADOR disse...

Desculpe-me, já que o comentário aqui não terá nada a ver com o tópico, mas a melhor forma de lhe fazer chegar uma possível interpretação da questão abordada, foi esta. Publicar onde seria informado automaticamente...

Analisar uma dupla negativa é algo que frita os neurônios de qualquer homem. Não sou diferente! Portanto, vou analisar sua contraparte. Ao retirar à negativa de ambas as partes das sentenças, tenho uma frase de sentido oposto, mas com a mesma estrutura de formação. "Se o homem tem livre-arbítrio então é responsável perante Deus". É óbvio que nem sempre o que é verdadeiro num sentido o será em outro.
O Non Sequitur é mais fácil de identificar quando o erro é grosseiro demais para nos fugir aos olhos, tipo: "Gatos gostam de leite, portanto, Lula é um excelente presidente".
A questão em si é de complexa elucidação, uma vez que estamos envolvendo na resposta posicionamentos teológicos e doutrinais. Se me lembro bem do que estudei sobre Calvino e em conversas com amigos batistas e presbiterianos, sua colocação está pautada num conhecimento anterior e doutrinal.
Se assim for, ..., creio que Calvino afirma que o único homem, verdadeiramente, livre é aquele que aceitou a Cristo, pois este tem poder para discernir entre o bem e o mal, certo e errado, ou seja, tem a faculdade mental restaurada para exercer o que foi perdido com a queda ao ter se tornado escravo do pecado, etc.
Dentro desta linha de pensamento, essa frase cairia no erro argumentativo indicado (Non Sequitor), pois, em Romanos encontramos a afirmação de que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Aliado a isto, temos outra informação em Romanos que nos é lançada em rosto, sobre a consciência humana que, por ocasião do julgamento, atuará ora nos acusando, ora nos defendendo, independente de ter sido restaurado o livre-arbítrio deste homem, que segundo Calvino (se estiver errado tenha liberdade de corrigir-me), dar-se-á pela restauração do homem, a transformação em nova criatura, a aceitação de Cristo, ocasião em que ocorrerá o restabelecimento das faculdades mentais plenas para discernir entre o bem e o mal.
Logo, não será necessário que todos possam praticar o livre-arbítrio para que sejam responsabilizados por seus atos, se assim for o pensamento calvinista, então esta é uma falácia de implicação causa efeito, Non Sequitur.

Perdoe-me se fugi da sua solicitação. Quanto às doutrinas de Calvino, não tenho profundidade. Sinta-se livre para fazer qualquer comentário e quem sabe até permitir-me entender onde foi que expus de forma equivocada o ponto em questão.
No mais, a essência do Non Sequitor é falta total e completa de ligação entre aquilo que julgo ser a base das minhas afirmações para àquilo que julgo poder concluir através dela.

Um abraço, ...
Fique na paz...

Clóvis disse...

Pensador,

Obrigado pela resposta. Depois da primeira leitura, farei outra, mais pensada.

Por ora, indico o excelente post que deu origem a esta resposta: http://opensador2.blogspot.com/2008/12/non-sequitur-falcia-das-implicaes-causa.html