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sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. Rm 9:16
Numa corrida, vence quem chega primeiro. E chega primeiro quem melhor conseguir aliar rapidez e resistência. Portanto, o mérito da vitória é sempre do atleta, que treinou e se esforçou mais que os outros. Por isso que os aplausos são dirigidos a ele na chegada.
Paulo compara a jornada para a glória a uma corrida, na qual buscamos o "prêmio da soberana vocação". Nesa corrida, porém, o desempenho pessoal não conta nada. Nela, a vitória não depende de quem corre. Por mais que a pessoa se esforce, se prepare e se dedique, não conseguiria obter um desempenho que o qualificasse para o prêmio. Pois a posição na chegada, aliás a própria chegada, não é determinada por ela. Os que cruzam a linha de chegada não podem atribuir a vitória a si mesmos e ao receberem o prêmio irão dedicá-lo inteiramente a outra pessoa.
Essa pessoa é Deus, pois o apóstolo diz que a vitória depende "de Deus usar sua misericórdia". Cruzam a linha de chegada todos e somente aqueles com quem Deus foi misericordioso. Nenhum dos que Ele quis no pódium faltará e ninguém que não tenha sido objeto de sua graça sequer verá a festa aos vencedores. Pois a misericórdia do Senhor e não a vontade e esforços pessoais é determinante para a vitória.
Claro que se pode dizer que uma corrida assim não é justa, que esse tipo de regra incentiva a inércia e a acomodação e depoe contra o caráter de seu organizador, que seria uma pessoa parcial e arbitrária. Sobre a pessoa do organizador pode ser dito, em primeiro lugar, que sendo ele o dono de tudo pode definir as regras que quiser. Mas a verdade é que as regras estão de acordo com seu caráter e não são nem injustas nem arbitrárias.
A justiça consiste em retribuir a cada um segundo os seus méritos e a injustiça e negar a alguém aquilo a que tem direito. Lembrando que a corrida é para o céu e que ninguém tem direito a ir para lá, ninguém pode alegar que foi injustiçado. Ninguém pode reinvidicar direitos junto a Deus. Seria Deus então injusto a dar a alguém aquilo a que não tem direito? Claro que não. A misericórdia é um tipo de não justiça, mas não injustiça. Resumindo, como ninguém tem direito nem pode completar a corrida, não haveria injustiça se ninguém levasse o prêmio. Mas se Deus dá o prêmio a alguns que não poderiam adquirí-lo, é misericordioso, não injusto.
Resta a objeção de que a misericórdia incentiva a indolência. Mas a verdade é o contrário. Tendo a vitória assegurada pela graça, o atleta tira de suas costas um peso enorme e corre não para vencer, mas para agradar aquele que lhe dá a certeza de chegada. Anseia pelo momento em que receberá a coroa. Isto, e não a necessidade de vencer, o incentiva a correr cada vez mais e melhor.
Nessa corrida, toda a glória é devida ao Deus que aguarda na chegada, e não aos que estão na pista.
Paulo compara a jornada para a glória a uma corrida, na qual buscamos o "prêmio da soberana vocação". Nesa corrida, porém, o desempenho pessoal não conta nada. Nela, a vitória não depende de quem corre. Por mais que a pessoa se esforce, se prepare e se dedique, não conseguiria obter um desempenho que o qualificasse para o prêmio. Pois a posição na chegada, aliás a própria chegada, não é determinada por ela. Os que cruzam a linha de chegada não podem atribuir a vitória a si mesmos e ao receberem o prêmio irão dedicá-lo inteiramente a outra pessoa.
Essa pessoa é Deus, pois o apóstolo diz que a vitória depende "de Deus usar sua misericórdia". Cruzam a linha de chegada todos e somente aqueles com quem Deus foi misericordioso. Nenhum dos que Ele quis no pódium faltará e ninguém que não tenha sido objeto de sua graça sequer verá a festa aos vencedores. Pois a misericórdia do Senhor e não a vontade e esforços pessoais é determinante para a vitória.
Claro que se pode dizer que uma corrida assim não é justa, que esse tipo de regra incentiva a inércia e a acomodação e depoe contra o caráter de seu organizador, que seria uma pessoa parcial e arbitrária. Sobre a pessoa do organizador pode ser dito, em primeiro lugar, que sendo ele o dono de tudo pode definir as regras que quiser. Mas a verdade é que as regras estão de acordo com seu caráter e não são nem injustas nem arbitrárias.
A justiça consiste em retribuir a cada um segundo os seus méritos e a injustiça e negar a alguém aquilo a que tem direito. Lembrando que a corrida é para o céu e que ninguém tem direito a ir para lá, ninguém pode alegar que foi injustiçado. Ninguém pode reinvidicar direitos junto a Deus. Seria Deus então injusto a dar a alguém aquilo a que não tem direito? Claro que não. A misericórdia é um tipo de não justiça, mas não injustiça. Resumindo, como ninguém tem direito nem pode completar a corrida, não haveria injustiça se ninguém levasse o prêmio. Mas se Deus dá o prêmio a alguns que não poderiam adquirí-lo, é misericordioso, não injusto.
Resta a objeção de que a misericórdia incentiva a indolência. Mas a verdade é o contrário. Tendo a vitória assegurada pela graça, o atleta tira de suas costas um peso enorme e corre não para vencer, mas para agradar aquele que lhe dá a certeza de chegada. Anseia pelo momento em que receberá a coroa. Isto, e não a necessidade de vencer, o incentiva a correr cada vez mais e melhor.
Nessa corrida, toda a glória é devida ao Deus que aguarda na chegada, e não aos que estão na pista.
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5 comentários:
Rm 11:32 Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.
Vou expressar o que entendi do comentário do roger, mesmo que demore um pouco para ser postado esse meu, visto o Cinco Solas estar "fechado para balanço", isso me cheira ferias em uma praia do nordeste.
Penso que o versículo foi postado, manifestando-se contra a postagem, já que a palavra "TODOS" se encontra nele e a postagem aponta apenas para os eleitos que acabarão certamente a carreira que lhes foi proposta.
Porém peço ao ilustre amigo Roger, que contextualize o versículo em todo o capítulo 11 de Romanos, pois assim ele vai compreender que o "todos" ali escrito é muito mais restrito do que ele pensa ser.
Só uma palhinha "Porque Deus encerrou a todos (judeus e gentios eleitos) debaixo da desobediência, para com todos (judeus e gentios eleitos) usar de misericórdia", é só analizar todo o contexto onde o versículo está inserido.
Ednaldo.
P.S.: Caso eu tenha incorrido em erro de interpretação, favor desconsiderar o presente comentário.
Ednaldo,
De fato, o blog estará em recesso. Porém, sempre que possível estarei liberando os comentários. Então podem demorar um pouquinho, mas nem tanto.
Deus os abençoe.
Caro Ednaldo, caro Clóvis,
meu desejo nem foi de provocar ou ser "contra a postagem", mas de ponderar.
Sem dúvida sua interpretação é perfeitamente possível, "todos" se referindo aos dois grupos de eleitos (gentios e judeus).
Mas prefiro nao fechar a questão. E olhar outro aspecto do contexto próximo de Romanos 11 "Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!".
Para ser bem honesto tenho a impressão que Paulo vai entrando por uma rua e outra em seu raciocínio e de repente se vê em um beco sem saída! Daí apela para os nossos limites frente a sabedoria de Deus. A coisa toda é muito profunda e bela e intangível!
De fato creio na eleição. Nem tanto por achar que sem ela seríamos incapazes de chegar ao novo nascimento mas por saber que sem ela não teria condições nenhuma de perseverar no Caminho. Por outro lado, justamente devido a essa graça e amor que me alcançou sou levado a entender que esse restrito grupo de eleitos é bem maior do que normalmente imaginamos.
Não sou universalista, mas vai aí alguns versículos que nos obrigam a ser mais flexíveis quando se trata da salvação da humanidade:
1Tm 2:4 Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.
1Tm 4:10 Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis.
Tt 2:11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
Abrçs fraternais,
Roger
Roger,
Se você quissse provocar ou manifestar-se contra o post, ainda assim seu comentário seria muito, mas muito bem vindo.
A propósito dele e do comentário do Ednaldo, hoje reli duas vezes o capítulo 11 de Romanos. Só por ter "me provocado" a ler essa passagem seu comentário está inteiramente justificado.
Farei o mesmo com os textos e respectivos contextos das outras passagens mencionadas.
Em Cristo,
Clóvis
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