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sábado, 21 de junho de 2008
Respostas de Francisco Leonardo Schalkwijk, doutor em história e pastor emérito da Igreja Evangélica Reformada, por 40 anos missionário no Brasil. É autor de Confissão de Um Peregrino — para entender a eleição e o livre-arbítrio, que acaba de ser lançado pela Editora Ultimato.
A eleição está relacionada com a onisciência de Deus — Ele de antemão sabe quantos e quais vão ser atraídos pela graça e então os elege?
Esta é a opinião arminiana: Deus escolheu aquelas pessoas que Ele já sabia de antemão que seriam crentes. Portanto, a eleição não é real, mas somente condicional, como uma escolha de voluntários; e a predestinação é unicamente um tipo de previsão, uma presciência.
Parece a solução mais simples para certas perguntas difíceis a respeito da eleição.
Primeiro, há referências muito claras nas Escrituras que nos mostram que a eleição tem uma dimensão mais profunda. No livro missionário por excelência, por exemplo, se diz: “Os gentios […] glorificavam a Palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna” (At 13.48). A forma verbal no grego “não pode, espertamente, ser interpretada como ‘os que creram foram designados’. [Pois,] eles foram revelados como objetos da graça de Deus pela posição que tomaram para com o Senhor”, comenta o erudito professor batista A.T. Robertson, no Word Pictures.
Segundo, se não fosse o Senhor, onde estaria este peregrino cabeça-dura? Não estaria a caminho da perdição? Mas é “Deus quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13). Com razão, o conhecido apologista C.S. Lewis disse em O Grande Abismo: “Finalmente haverá somente dois tipos de pessoas: aquelas que dizem a Deus ‘Seja feita a Tua vontade’ e aquelas a quem Deus diz, no fim, ‘Seja feita a tua vontade’”.
Não podemos resolver esse problema logicamente. Sempre haverá um nó górdio em alguma altura do raciocínio humano. Mas, se aqui na terra alguém insistir muito que foi salvo por decisão própria, é provável que vá se contradizer no céu: “Sim, Senhor, fui eu, graças a Deus...” Com um sorriso gentil, de certo o Senhor lhe dirá: “É isso aí!”
Fonte: Ultimato
A eleição está relacionada com a onisciência de Deus — Ele de antemão sabe quantos e quais vão ser atraídos pela graça e então os elege?
Esta é a opinião arminiana: Deus escolheu aquelas pessoas que Ele já sabia de antemão que seriam crentes. Portanto, a eleição não é real, mas somente condicional, como uma escolha de voluntários; e a predestinação é unicamente um tipo de previsão, uma presciência.
Parece a solução mais simples para certas perguntas difíceis a respeito da eleição.
Primeiro, há referências muito claras nas Escrituras que nos mostram que a eleição tem uma dimensão mais profunda. No livro missionário por excelência, por exemplo, se diz: “Os gentios […] glorificavam a Palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna” (At 13.48). A forma verbal no grego “não pode, espertamente, ser interpretada como ‘os que creram foram designados’. [Pois,] eles foram revelados como objetos da graça de Deus pela posição que tomaram para com o Senhor”, comenta o erudito professor batista A.T. Robertson, no Word Pictures.
Segundo, se não fosse o Senhor, onde estaria este peregrino cabeça-dura? Não estaria a caminho da perdição? Mas é “Deus quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13). Com razão, o conhecido apologista C.S. Lewis disse em O Grande Abismo: “Finalmente haverá somente dois tipos de pessoas: aquelas que dizem a Deus ‘Seja feita a Tua vontade’ e aquelas a quem Deus diz, no fim, ‘Seja feita a tua vontade’”.
Não podemos resolver esse problema logicamente. Sempre haverá um nó górdio em alguma altura do raciocínio humano. Mas, se aqui na terra alguém insistir muito que foi salvo por decisão própria, é provável que vá se contradizer no céu: “Sim, Senhor, fui eu, graças a Deus...” Com um sorriso gentil, de certo o Senhor lhe dirá: “É isso aí!”
Fonte: Ultimato
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1 comentários:
O determinismo constitui um princípio da ciência experimental que se fundamenta pela possibilidade da busca das relações constantes entre os fenômenos.
Essa teoria afirma que o comportamento humano é condicionado por três fatores: genética, meio e momento.
Os deterministas pensam que todos os acontecimentos do universo estão de acordo com as leis naturais, ou seja, que todo fenômeno é condicionado pelo que precede e acompanha. Não crêem no acaso, nem no sobrenatural, propondo sempre uma investigação na causa dos fenômenos, sem aceitar que aconteceu porque tinha de acontecer.
Uma bola de bilhar arremessada com determinada força e direção só poderá percorrer um único caminho que poderá ser traçado com perfeição se todas as variáveis puderem ser levadas em conta, portanto, seu comportamento é determinado pela acção que a causou.
Assim, segundo o determinismo, você não pode optar por um sorvete de chocolate ou baunilha, o que ocorre é a ilusão de escolha. Seja qual for a opção que tomar, ela já estaria pré-determinada por toda a sua trajetória de vida e de toda a humanidade antes dela.
O que acontece é que as variáveis ocorridas no ato tendem ao infinito, causando, assim, a ilusão de livre-arbítrio ou escolha.
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