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quarta-feira, 11 de junho de 2008
Respostas de Francisco Leonardo Schalkwijk, doutor em história e pastor emérito da Igreja Evangélica Reformada, por 40 anos missionário no Brasil. É autor de Confissão de Um Peregrino — para entender a eleição e o livre-arbítrio, que acaba de ser lançado pela Editora Ultimato.

Algumas vezes, o apóstolo menciona em suas epístolas “os eleitos de Deus” (Rm 8.33; Cl 3.12; Tt 1.1). Quem são eles?

Na Bíblia, a palavra “eleito” pode se referir a vários assuntos. Pode ser um lugar (como Jerusalém, 1 Rs 11.13), ou um povo (como Israel, Sl 33.12) ou uma pessoa (Sl 65.4), eleita para uma tarefa especial (Lc 6.13), para que seja um instrumento da sua graça para outros, até na linha messiânica (como Jacó, Rm 9). Além disso há a eleição em relação à salvação eterna, sempre com um alvo supremo: para sermos algo para a glória de Deus (Ef 1.4-6). Ora, sobre os nomes desses eleitos, ninguém tem informação específica aqui e agora, pois nenhuma criatura tem acesso ao Livro da Vida do Cordeiro, eleito antes da fundação do mundo, pois será aberto somente no futuro (Ap 21.27). Mas, graças a Deus, dá para perceber algo desse segredo aqui na terra, pois é sobre esses “eleitos” que o apóstolo Pedro diz que foram “regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a Palavra de Deus” (1 Pe 1.1, 2 e 23). Pela planta se conhece a semente.

Fonte: Ultimato

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