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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Esta pergunta era fácil de ser respondida quando eu era adolescente. Evangélicos eram pessoas sérias, conservadoras, que primavam pelo desejo de fazer tudo conforme diziam as Escrituras. Não importava muito a que denominação pertencíamos, ressalvadas as diferenças doutrinárias, havia uma uniformidade de pensamento que norteava o nosso comportamento no seio da sociedade a partir de princípios bíblicos e nos distinguiam daqueles que não comungavam da mesma fé. isso pode parecer saudosismo, mas não é. Lembro-me do tempo em que ser evangélico era difícil. Na escola éramos alvo de zombarias quando não nos curvávamos diante de brincadeiras inconvenientes ou porque não fazíamos uso do mesmo tipo de vocabulário, repleto de palavras e expressões também inconvenientes. No interior, evangélicos dependiam da boa vontade do padre local para realizar um culto em praça pública e éramos todos, adultos e não adultos, conhecidos como os "bíblias", por causa do nosso hábito de levar a Bíblia nas mãos quando íamos à igreja, o que os não evangélicos consideravam como uma atitude ridícula. Apesar disso, evangélicos não precisavam apresentar muitas comprovações para conseguir uma caderneta de compra no armazém ou na farmácia, para ir comprando todos os dias e anotando o valor para pagamento no final do mês. A marca de evangélico já servia como garantia de que a despesa anotada seria devidamente paga sem qualquer sombra de dúvida. Estávamos todos de acordo que "Testemunhas de Jeová" não eram evangélicos; nem os "Mórmons" ou os membros de qualquer outra seita, os quais precisavam ser evangelizados.
Hoje, essa uniformidade não existe mais. "Testemunhas de Jeová" e "Mórmons" continuam sendo considerados não evangélicos, mas surgiram novos grupos, igualmente espúrios, que não têm recebido o mesmo tipo de tratamento pelos herdeiros daqueles tempos de outrora. Em consequência, já não se pode hoje dizer o que pensam exatamente os evangélicos. Veja alguns desses tópicos:
1. Antes evangélicos eram absolutamente contra o aborto. Hoje, a Igreja Universal, considerada evangélica pela comunidade evangélica, defende o direito da mulher legislar sobre o seu próprio corpo e eventualmente optar pela interrupção da gravidez.
2. Antes, evangélicos seguiam a orientação das Escrituras para não nos apegarmos às coisas desse mundo porque um ideal maior pairava à nossa frente. Hoje, dezenas de igrejas, em particular a igreja Universal do Reino de Deus, a Internacional da Graça e a Renascer, todas consideradas evangélicas pela comunidade evangélica, pregam que as riquezas desse mundo são um direito dos crentes e que se alguém está em dificuldades financeiras isso é evidência de que há algum pecado em sua vida impedindo o derramamento das bênçãos de Deus na forma de bens materiais.
3. Antes, o surgimento de uma igreja evangélica era o resultado da expansão do movimento evangélico para viabilizar ainda mais o processo de evangelização. Hoje, muitas igrejas consideradas evangélicas pela comunidade evangélica são apenas o resultado da vontade de umas poucas pessoas que as organizam com o intuito de enriquecer se apoderando dos dízimos e ofertas. E para isso fazem de tudo, comprando emissoras de rádio e televisão e canalizando os recursos da igreja para essa organizações, contrabandeando dinheiro para fora do país, a ponto de serem flagrados e condenados pela justiça, prometendo fazer "orações forte e poderosas", o que quer que isso signifique, para livrar os seus fiéis de todas as agruras que a vida nos apresenta.
4. Antes, ser evangélico era sinônimo de seriedade e honestidade. Hoje, até mesmo empresários evangélicos dizem ser uma "furada" contratar um evangélico por causa da displicência com que essas pessoas encaram as suas responsabilidades. Isso para não falar em igrejas que estão sendo processadas por não pagarem os aluguéis dos imóveis em que funcionam, por induzirem os seus fiéis a dar até o que não têm, sob o pretexto de que assim procedendo serão mais facilmente alvos das benesses de Deus em suas vidas.
Há muitas pessoas que não consideram evangélicas essas instituições mas, insisto em dizer, a comunidade evangélica, ao se mostrar reticente e silente a esse respeito, valida essas instituições como evangélicas e, assim procedendo, abre portas para que mais e mais pessoas sejam enganadas. Se uma pessoa, por exemplo, abre uma igreja com o intuito de se apoderar dos dízimos e ofertas para si mesmo, como temos visto com certos líderes que hoje dispõem de bens em seus próprios nomes, não só no Brasil, mas também no exterior, quem contribui para essa "caixinha" é seu cúmplice, porque dizimar é entregar a Deus o que é de Deus, e não a qualquer outra pessoa, muito menos a um vigarista que tem se estabelecido para roubar esses recursos e utilizá-los em proveito próprio. Quem se encontra nessa situação deve urgentemente repensar o seu posicionamento porque foi a todos nós que Jesus disse: "Acautelai-vos para que ninguém vos engane". Isso, é óbvio, vale também para os incontáveis pastores, muitos deles bem intencionados, que participam dessas organizações e, enganados, servem de ponte para que outros também sejam colocados nessa mesma situação. A boa intenção dessas pessoas não as exime de responsabilidade, nem tampouco as isenta de serem consideradas culpadas do mesmo crime que seus líderes têm cometido.
Abraços fraternos
Christiano
abpc@impacto.org
Hoje, essa uniformidade não existe mais. "Testemunhas de Jeová" e "Mórmons" continuam sendo considerados não evangélicos, mas surgiram novos grupos, igualmente espúrios, que não têm recebido o mesmo tipo de tratamento pelos herdeiros daqueles tempos de outrora. Em consequência, já não se pode hoje dizer o que pensam exatamente os evangélicos. Veja alguns desses tópicos:
1. Antes evangélicos eram absolutamente contra o aborto. Hoje, a Igreja Universal, considerada evangélica pela comunidade evangélica, defende o direito da mulher legislar sobre o seu próprio corpo e eventualmente optar pela interrupção da gravidez.
2. Antes, evangélicos seguiam a orientação das Escrituras para não nos apegarmos às coisas desse mundo porque um ideal maior pairava à nossa frente. Hoje, dezenas de igrejas, em particular a igreja Universal do Reino de Deus, a Internacional da Graça e a Renascer, todas consideradas evangélicas pela comunidade evangélica, pregam que as riquezas desse mundo são um direito dos crentes e que se alguém está em dificuldades financeiras isso é evidência de que há algum pecado em sua vida impedindo o derramamento das bênçãos de Deus na forma de bens materiais.
3. Antes, o surgimento de uma igreja evangélica era o resultado da expansão do movimento evangélico para viabilizar ainda mais o processo de evangelização. Hoje, muitas igrejas consideradas evangélicas pela comunidade evangélica são apenas o resultado da vontade de umas poucas pessoas que as organizam com o intuito de enriquecer se apoderando dos dízimos e ofertas. E para isso fazem de tudo, comprando emissoras de rádio e televisão e canalizando os recursos da igreja para essa organizações, contrabandeando dinheiro para fora do país, a ponto de serem flagrados e condenados pela justiça, prometendo fazer "orações forte e poderosas", o que quer que isso signifique, para livrar os seus fiéis de todas as agruras que a vida nos apresenta.
4. Antes, ser evangélico era sinônimo de seriedade e honestidade. Hoje, até mesmo empresários evangélicos dizem ser uma "furada" contratar um evangélico por causa da displicência com que essas pessoas encaram as suas responsabilidades. Isso para não falar em igrejas que estão sendo processadas por não pagarem os aluguéis dos imóveis em que funcionam, por induzirem os seus fiéis a dar até o que não têm, sob o pretexto de que assim procedendo serão mais facilmente alvos das benesses de Deus em suas vidas.
Há muitas pessoas que não consideram evangélicas essas instituições mas, insisto em dizer, a comunidade evangélica, ao se mostrar reticente e silente a esse respeito, valida essas instituições como evangélicas e, assim procedendo, abre portas para que mais e mais pessoas sejam enganadas. Se uma pessoa, por exemplo, abre uma igreja com o intuito de se apoderar dos dízimos e ofertas para si mesmo, como temos visto com certos líderes que hoje dispõem de bens em seus próprios nomes, não só no Brasil, mas também no exterior, quem contribui para essa "caixinha" é seu cúmplice, porque dizimar é entregar a Deus o que é de Deus, e não a qualquer outra pessoa, muito menos a um vigarista que tem se estabelecido para roubar esses recursos e utilizá-los em proveito próprio. Quem se encontra nessa situação deve urgentemente repensar o seu posicionamento porque foi a todos nós que Jesus disse: "Acautelai-vos para que ninguém vos engane". Isso, é óbvio, vale também para os incontáveis pastores, muitos deles bem intencionados, que participam dessas organizações e, enganados, servem de ponte para que outros também sejam colocados nessa mesma situação. A boa intenção dessas pessoas não as exime de responsabilidade, nem tampouco as isenta de serem consideradas culpadas do mesmo crime que seus líderes têm cometido.
Abraços fraternos
Christiano
abpc@impacto.org
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1 comentários:
Creio que perdemos o sentido dessa palavra "evangelico"! Aqueles que levam as Boas Novas!
Hoje em dia temos usado essa palavra, tão cara, de forma tão banalizada! Tão corriqueira!
Devemos voltar ao que era antes: tornar a igreja evangelica Evangelica de fato! A Igreja da Boa Noticia! Que leva o Evangelho!
E não aceitar que qualquer movimento (como essa miríade de novos pequenos grupos que tem surgido hoje) seja assim denominado, denegrindo o valor e o sentido dessa palavra!
Precisamos que Deus derrame Sua graça sobre nós, como igreja de fato evangelica no Brasil! Ou então, continuaremos perdidos no meio de 15 milhões (já devem até ser mais) de pessoas que se identificam como evangelicos no Brasil, e que não causam impacto nenhum na sociedade e nem para o Reino de Deus!
Que Deus tenha misericordia de nós!
Abraço!
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