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sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Obrigado pela postagem do texto do Vilson Ferro Martins. Permita-me uns poucos comentários a respeito.
Primeiro os pontos positivos. Ele acerta em cheio ao dizer que Deus não tinha "obrigação nenhuma de eleger ninguém" e que a eleição "é um ato soberano de Deus em graça". Nestes pontos, seu texto é irretocável.
Porém, à pergunta "quem são os eleitos de Deus?", o irmão afirma que são "TODOS aqueles que [Ele viu] de antemão viessem a Ele" e "não existem pessoas "marcadas" para a salvação", mas que "a reação do homem à revelação de Deus, serve de base para a sua eleição" , ou seja, "reação positiva ou negativa ao chamado de Deus é que vai determinar a eleição ou não". Assim, "todos são predestinados à salvação" , pois "pois TODOS têm o mesmos direitos" e eleição "baseia-se na presciência dEle", ou seja, no pré-conhecimento de Deus de nossa reação à sua chamada, uma vez que "todos são chamados".
Resumindo a posição do irmão Vilson, Ele crê que a eleição é um ato soberano e gracioso, porém que se dá baseado na presciência de Deus de quem vai aceitar e quem vai rejeitar a oferta do evangelho. Todos estão predestinados à salvação, mas só são de fato salvos os que vierem a crer, e estes são os eleitos que Deus anteviu que creriam. Eu diria que essa posição é a do arminianismo clássico. Porém, ele se sustenta lógica e biblicamente? A resposta é não, e veremos por que.
Começando pelo argumento lógico, temos que se a eleição é soberana, ela é um ato livre da vontade divina, portanto não pode estar condicionada a algo fora dEle. A causa da eleição deve ser buscada, se é que se possa buscar, na pessoa de Deus e não na atitude do homem. Um ato não pode ser livre e condicionado ao mesmo tempo. Mais, se a eleição é graciosa, ela independe de algo que o homem venha fazer, seja em qualquer tempo. Se para ser eleito a pessoa precisa fazer algo, logo o que distingue o eleito do não eleito não é a graça, mas algo que um faz e que o outro deixa de fazer. Em suma, a eleição só é soberana e graciosa se resultar da vontade divina e independer da ação humana.
Bíblicamente, a eleição pela presciência de fé e obediência não se sustentam. Primeiro que a presciência diz respeito a pessoas, e não a feitos ou atitudes dessas pessoas. Em At 2:23 o termo refere-se a Jesus, em At 26:5 Paulo é que é conhecido desde o princípio, em Rm 8:29 "aos que" refere-se a pessoas, em Rm 11:2 o povo é de antemão conhecido, em 1Pe 1:2 são os eleitos e não sua fé que são conhecidos pela presciência e em 1Pe 1:20 Cristo é conhecido antes da fundação do mundo. Portanto, jamais a fé, a obediência ou a perseverança são objetos da presciência divina com vistas à eleição. Em segundo lugar, nós fomos "eleitos, segundo a presciência de Deus Pai" (1Pe 1:2) e não por causa da presciência. "Segundo" (gr. kata) é "conforme, de acordo com" e não "devido a". E em terceiro lugar, se a eleição tivesse como critério algo que o homem faz, a eleição deixaria de ser uma dádiva para ser uma recompensa e Deus seria roubado de Sua glória.
O nosso irmão também nega que hajam pessoas "marcadas para a salvação". Porém a Bíblia diz exatamente que "Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação" (2Ts 2:13). Quanto aos convertidos da igreja primitiva está registrado que "creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna" (At 13:48). Destinar aqui pode ser traduzido como "apontar", no sentido de colocar uma marca (vide At 28:23). Lembrando que predestinar significa marcar ou designar de antemão.
A agradável idéia de que "todos são predestinados" não é bíblica. Romanos 8:29-30 deixa claro que todos e somente aqueles que foram antevistos e predestinados são chamados, justificados e glorificados. As expressões "aos que" ligadas ao "também" exige que haja um número definido e inalterável do início ao fim da cadeia. Portanto, se todos são "predestinados", então todos também são "justificados" e serão finalmente "glorificados":
"Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou" Rm 8:29-30
Temos muito claramente: aos que conheceu = aos que predestinou = aos que chamou = aos que justificou = a esses também glorificou. Só há duas possibilidades: nem todos são predestinados e salvos ou todos são predestinados e salvos. A escolha é entre calvinismo e universalismo, o arminianismo não é uma alternativa bíblica aqui.
Finalmente, o autor diz que é a aceitação do homem que determina a eleição. Já vimos que isso anula a eleição pela graça e subtrai a glória de Deus. Além disso, inverte a ordem bíblica, que ensina que os eleitos é que são levados a crer e não os crentes levados à eleição. Atos 13:48 deveria bastar para firmar essa verdade, mas há outras passagens que a evidenciam. Jesus disse a um grupo de incrédulos que "vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas" (Jo 10:26). Ele disse ainda que "todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim" (Jo 6:37) e que "ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer" (Jo 6:44), pois "a fé não é de todos" (2Ts 3:2) e todos os que crêem tem "a fé que é dos eleitos de Deus" (Tt 1:1).
O claro ensino das Escrituras é que a eleição é soberana e graciosa, ou seja, Deus escolhe desde a eternidade de maneira livre e incondicional aqueles que irão crer.
Em Cristo,
Clovis
Primeiro os pontos positivos. Ele acerta em cheio ao dizer que Deus não tinha "obrigação nenhuma de eleger ninguém" e que a eleição "é um ato soberano de Deus em graça". Nestes pontos, seu texto é irretocável.
Porém, à pergunta "quem são os eleitos de Deus?", o irmão afirma que são "TODOS aqueles que [Ele viu] de antemão viessem a Ele" e "não existem pessoas "marcadas" para a salvação", mas que "a reação do homem à revelação de Deus, serve de base para a sua eleição" , ou seja, "reação positiva ou negativa ao chamado de Deus é que vai determinar a eleição ou não". Assim, "todos são predestinados à salvação" , pois "pois TODOS têm o mesmos direitos" e eleição "baseia-se na presciência dEle", ou seja, no pré-conhecimento de Deus de nossa reação à sua chamada, uma vez que "todos são chamados".
Resumindo a posição do irmão Vilson, Ele crê que a eleição é um ato soberano e gracioso, porém que se dá baseado na presciência de Deus de quem vai aceitar e quem vai rejeitar a oferta do evangelho. Todos estão predestinados à salvação, mas só são de fato salvos os que vierem a crer, e estes são os eleitos que Deus anteviu que creriam. Eu diria que essa posição é a do arminianismo clássico. Porém, ele se sustenta lógica e biblicamente? A resposta é não, e veremos por que.
Começando pelo argumento lógico, temos que se a eleição é soberana, ela é um ato livre da vontade divina, portanto não pode estar condicionada a algo fora dEle. A causa da eleição deve ser buscada, se é que se possa buscar, na pessoa de Deus e não na atitude do homem. Um ato não pode ser livre e condicionado ao mesmo tempo. Mais, se a eleição é graciosa, ela independe de algo que o homem venha fazer, seja em qualquer tempo. Se para ser eleito a pessoa precisa fazer algo, logo o que distingue o eleito do não eleito não é a graça, mas algo que um faz e que o outro deixa de fazer. Em suma, a eleição só é soberana e graciosa se resultar da vontade divina e independer da ação humana.
Bíblicamente, a eleição pela presciência de fé e obediência não se sustentam. Primeiro que a presciência diz respeito a pessoas, e não a feitos ou atitudes dessas pessoas. Em At 2:23 o termo refere-se a Jesus, em At 26:5 Paulo é que é conhecido desde o princípio, em Rm 8:29 "aos que" refere-se a pessoas, em Rm 11:2 o povo é de antemão conhecido, em 1Pe 1:2 são os eleitos e não sua fé que são conhecidos pela presciência e em 1Pe 1:20 Cristo é conhecido antes da fundação do mundo. Portanto, jamais a fé, a obediência ou a perseverança são objetos da presciência divina com vistas à eleição. Em segundo lugar, nós fomos "eleitos, segundo a presciência de Deus Pai" (1Pe 1:2) e não por causa da presciência. "Segundo" (gr. kata) é "conforme, de acordo com" e não "devido a". E em terceiro lugar, se a eleição tivesse como critério algo que o homem faz, a eleição deixaria de ser uma dádiva para ser uma recompensa e Deus seria roubado de Sua glória.
O nosso irmão também nega que hajam pessoas "marcadas para a salvação". Porém a Bíblia diz exatamente que "Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação" (2Ts 2:13). Quanto aos convertidos da igreja primitiva está registrado que "creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna" (At 13:48). Destinar aqui pode ser traduzido como "apontar", no sentido de colocar uma marca (vide At 28:23). Lembrando que predestinar significa marcar ou designar de antemão.
A agradável idéia de que "todos são predestinados" não é bíblica. Romanos 8:29-30 deixa claro que todos e somente aqueles que foram antevistos e predestinados são chamados, justificados e glorificados. As expressões "aos que" ligadas ao "também" exige que haja um número definido e inalterável do início ao fim da cadeia. Portanto, se todos são "predestinados", então todos também são "justificados" e serão finalmente "glorificados":
"Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou" Rm 8:29-30
Temos muito claramente: aos que conheceu = aos que predestinou = aos que chamou = aos que justificou = a esses também glorificou. Só há duas possibilidades: nem todos são predestinados e salvos ou todos são predestinados e salvos. A escolha é entre calvinismo e universalismo, o arminianismo não é uma alternativa bíblica aqui.
Finalmente, o autor diz que é a aceitação do homem que determina a eleição. Já vimos que isso anula a eleição pela graça e subtrai a glória de Deus. Além disso, inverte a ordem bíblica, que ensina que os eleitos é que são levados a crer e não os crentes levados à eleição. Atos 13:48 deveria bastar para firmar essa verdade, mas há outras passagens que a evidenciam. Jesus disse a um grupo de incrédulos que "vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas" (Jo 10:26). Ele disse ainda que "todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim" (Jo 6:37) e que "ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer" (Jo 6:44), pois "a fé não é de todos" (2Ts 3:2) e todos os que crêem tem "a fé que é dos eleitos de Deus" (Tt 1:1).
O claro ensino das Escrituras é que a eleição é soberana e graciosa, ou seja, Deus escolhe desde a eternidade de maneira livre e incondicional aqueles que irão crer.
Em Cristo,
Clovis
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Autoria Clóvis,
Calvinismo,
Eleição,
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15 comentários:
"Temos muito claramente: aos que conheceu = aos que predestinou = aos que chamou = aos que justificou = a esses também glorificou."
Gostaria de saber, com base nisso, como o irmão entende a frase de Cristo: "Muitos são os chamados e poucos os escolhidos".
Um abraço,
Rodrigo
Rodrigo,
Entendo que existe uma chamada geral, da qual todos são objeto. Como não sabemos quem são os eleitos, devemos pregar a todos os homens.
E existe uma chamada especial, eficaz para todos os escolhidos. Assim, enquanto todos os homens são chamados no sentido de serem convidadados, apenas os eleitos são chamados internamente pelo Espírito Santo.
Grosso modo, é assim que penso.
Soli Deo Gloria
Clóvis
Obrigado por esclarecer!
Um abraço,
Rodrigo
Não gostei do seu comentário. Acredito sim que Deus sabe aqueles que irão crer, mas se Deus predestinou alguns para a Salvação, então porque evangelizar? pra que orar pelos não crentes? pra que orar pela nossa família? se os eleitos já foram predestinados??????? é ruim!!!!!
Anônimo,
Obrigado por participar, mesmo discordando.
Você pergunta, porque evangelizar se Deus predestinou alguns para a salvação? A resposta, é simples: para que esses alguns sejam salvos. Pois o mesmo Deus que predestinou o destino eterno deles também preordenou que eles chegassem a esse destino crendo no evangelho através da pregação. E como não sabemos que são os eleitos, pregamos a todos...
Também pergunta por que orar pelos não crentes? A resposta é igualmente simples: porque Deus ordenou a oração como o meio pelo qual receberemos aquilo que Ele determinou nos dar, seja o pão de cada dia, seja a salvação de pessoas queridas.
Em Cristo,
Clóvis
Clóvis
Mas tem um problema aí, como é impossível conter mentiras na palavra de Deus, quando evangelizamos um “suposto” réprobo, e ele vá conferir as escrituras, naquele momento a palavra estaria sendo um grande engodo pra ele, já que aquelas palavras não estariam ao seu alcance. Logo a evangelização para o réprobo seria impossível de ser feita, ou caso contrário poderíamos dizer que a palavra de Deus, não serve pra todos e sim para os eleitos, assim como o sacrifício de Cristo.
Teimoso
Caro Teimoso,
O problema é aparente. Para começar, todos estão na mesma situação e condição, réprobos e eleitos. Ambos, e um não mais que o outro, rejeitam o evangelho e lhes é igualmente impossível aceitar o que lhe está sendo oferecido. Não que haja algum obstáculo colocado por Deus além de sua vontade caída. Mas é contra a sua natureza aceitar o evangelho da glória de Deus, assim como é contra a natureza de um peixe andar de bicicleta no calçadão de Ipanema.
O que acontece, então, é que Deus vence a resistência daqueles que foram eleitos, renovando-lhes o coração e a vontade, levando-os a amar e desejar o que antes odiavam e rejeitavam. E por isso, e só por isso, é que eles aceitam.
Então, o que você não deve confundir é oferta com chamada. A primeira é universal e dirigida a eleitos e réprobos, indistintamente. É uma oferta real e sincera e se houvesse um só, eleito ou não, que a aceitasse por si mesmo, não seria lançado fora, mas recebido com alegria no céu. Porém, isso jamais aconteceu.
Já a chamada é sempre eficaz e tem como objeto apenas os eleitos. É realizada internamente no coração do pecador pelo Espírito Santo. Dizemos então que o Espírito de Deus confere eficácia à pregação do evangelho, sendo que sem tal operação a aceitação por parte do pecador é impossível.
Portanto, não se trata da Bíblia mentir, pois a oferta e o convite são universais, mas graça regeneradora é dirigida apenas aos eleitos.
Em Cristo,
Clóvis
Clóvis
O problema é esse “aparente” que você mesmo enxergou. A sua interpretação esta levando em conta os fins sem se preocupar com os meios. Você afirma que quando e feita a oferta o réprobo não vai se interessar, e ponto. Ou seja, já que não vai ser aceita pode-se dizer qualquer coisa, fazer qualquer promessa que esta tudo bem.
Teimoso
Teimoso, vc voltou!
QUALQUER UM pode acreditar na mentira, incluindo os réprobos. É o que mais vemos hoje
Se dissermos "qualquer coisa" as pessoas crerão na mentira, e não no Evangelho.
Isso não faz diferença pra vc?
Clóvis e Neto,
Os "teimosos" são pessoas que, por definição, não querem aprender ou mudar o ponto de vista. Querem apenas é teimar, ficar empacados em suas ideias e argumentações. Nem ainda debaixo de pancadas eles sairão do lugar, pois a teimosia é tão grande que os impede de enxergar qualquer outra coisa. Teimosos não discutem, não tentam entender o outro lado, eles apenas querem arrastar outros para sua posição e não arredarão pé disso.
Por que tentar convencê-los ou argumentar com eles? Enquanto forem teimosos, isso é perda de tempo.
Helder,
Quer dizer então que não resolve mandar o Torquemada convencê-los?
Pronto, Teimoso, pode dizer nome e endereço que não perigo de uma visita "persuasiva" de meu amigo.
Clóvis
Oi, Clóvis,
Nem o Torquemada consegue...teimosos não se dobram, nem com todo o poder de persuasão do "Santo Ofício" a coisa vai...rs. O teimoso vai pra fogueira, mas não muda de ideia!
Neto
Estou sempre por aqui e participo de vez em quando, tentando aprender um pouco mais.
A meu ver as escrituras, levando pelo lado do calvinismo, só tem sentido completo se desprezarmos os réprobos, ou seja ela seria valida somente para os eleitos. Resumindo Deus é bom para todo mundo “dos eleitos”.
Clóvis e Helder
Não creio que tenha escrito nenhuma besteira e penso que ao invés de ficar me criticando, vocês poderiam dar pelo menos uma resposta satisfatória contra-argumentando a o que eu escrevi. Penso que a bíblia para o réprobo, levando em conta a doutrina calvinista, não passa de um livro cheio de mentiras. E aí? O que vocês me falam a respeito?
Teimoso
Teimoso,
Para os perdidos, a mensagem da cruz é loucura e a Bíblia é mentirosa. Isso independe da doutrina da eleição. Mas para nós que somos salvos, é o poder de Deus.
Em Cristo,
Clóvis
Clóvis e Helder
Não quiseram responder a minha pergunta? Ambos saíram pela tangente, será porque? Afinal foi só uma pergunta de um arminiano a respeito dos réprobos, ou não foi? Sou teimoso justamente porque tenho fé , se fosse um “vira casaca” talvez tivesse dizendo amém junto com vocês hoje e não tentando colocar minhas idéias aqui no blog. Ambos dizem ter sido arminianos no passado, não sei em que condição de fé, mas talvez vocês tenham uma idéia do que penso em relação a soberania de Deus, seu amor e sua atuação em nossas vidas. É baseado nisso que faço as minhas colocações. Desculpe-me se não sintonizo muito com a fé de vocês, mas longe de mim tentar convencê-los a mudar, só me manifesto porque acho que aqui é um espaço democrático e um lugar de colocar nossa ideais mesmo que sejam discordantes. Não é isso mesmo?
Teimoso
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