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terça-feira, 31 de março de 2009
Ora, temos aqui duas interpretações coerentes do evangelho bíblico, que fazem oposição uma à outra. A diferença entre elas não é primariamente uma questão de ênfase, mas de conteúdo.

Uma delas proclama um Deus que salva; a outra alude a um Deus que permite o homem salvar a si mesmo. O primeiro desses pontos de vista apresenta os três grandes atos da Santa Trindade na recuperação da humanidade perdida — eleição por parte do Pai, redenção por parte do Filho, chamada por parte do Espírito Santo — como sendo dirigidos às mesmas pessoas, garantindo infalivelmente a salvação delas. Mas, o outro ponto de vista empresta a cada um desses atos uma referência diferente (o objeto da redenção seria a humanidade inteira, os objetos da chamada seriam aqueles que ouvem o evangelho, e os objetos da eleição seriam aqueles que correspondem a essa chamada), e nega que a salvação de qualquer pessoa seja garantida por qualquer desses atos.

Essas duas teologias, assim sendo, concebem o plano da salvação em termos inteiramente diferentes. Uma delas faz a salvação depender da obra de Deus, e a outra faz a salvação depender da obra do homem. Uma delas considera a fé como parte do dom divino da salvação, mas a outra pensa que a fé é a contribuição do homem para a sua salvação. Uma delas atribui a Deus toda a glória pela salvação dos crentes, mas a outra divide as honras entre Deus, que, por assim dizer, construiu o maquinismo da salvação, e o homem, que põe esse maquinismo em funcionamento quando crê.

J. I. Packer
In: O Antigo Evangelho
segunda-feira, 30 de março de 2009
domingo, 29 de março de 2009
33. Por que Cristo é chamado "o único Filho de Deus", se nós também somos filhos de Deus?

R. Porque só Cristo é, por natureza, o Filho eterno de Deus(1). Nós, porém, somos filhos adotivos de Deus (2) , pela graça, por causa de Cristo.

(1) Jó 1:14,18; Jo 3:16; Rm 8:32; Hb 1:1,2; 1Jo 4:9. (2) Jo 1:12; Rm 8:15-17; Gl 4:6; Ef 1:5,6
34. Por que você chama Cristo "nosso Senhor"?

R. Porque Ele nos comprou e resgatou, corpo e alma, dos nossos pecados e de todo o domínio do diabo, não com ouro ou prata, mas com seu precioso sangue. Assim pertencemos a Ele(1).

(1) Jo 20:28; 1Co 6:20; 1Co 7:23; Ef 1:7; 1Tm 2:6; 1Pe 1:18,19; 1Pe 2:9.
sábado, 28 de março de 2009
Os cristãos reformados, a exemplo de Calvino, dedicaram-se igualmente a promover a educação, as artes e as ciências. Nunca viram a fé cristã como inimiga do avanço do conhecimento científico e do saber humano.

Alister McGrath cita pesquisa feita por Alphonse de Candolle sobre a participação de membros estrangeiros na Academie des Sciences Parisiense, durante o período de 1666 a 1883, os primeiros séculos posteriores à Reforma protestante. Segundo McGrath, Candolle verificou que,

... os protestantes excediam em muito a quantidade de católicos. Tomando como base a população [de Paris], Candolle estimou que 60 por cento dos membros [da Academie] deveriam ter sido católicos, e 40 por cento, protestantes; as quantias reais acabaram por ser de 18,2 por cento e 81,8 por cento, respectivamente. Embora os calvinistas fossem consideravelmente uma minoria, na parte sul dos Países Baixos, durante o século 16, a vasta maioria dos cientistas naturais dessa região foi proveniente desse grupo.


A mesma pesquisa mostrou que, na composição primitiva da Royal Society de Londres, a maioria dos seus membros era composta por reformados. Tanto as ciências físicas quanto as biológicas eram fortemente influenciadas pelos calvinistas durante os séculos XVI e XVII. Todos esses pesquisadores e cientistas, por sua vez, haviam sido influenciados pela Reforma Protestante, especialmente pela obra de João Calvino.

Na área de educação, especificamente, destaca-se a obra de João Amós Comênio, um moraviano que recebeu alguma influência reformada em sua formação. Em 1611 ingressou na Universidade de Herborn, em Nassau, um dos centros de difusão da fé calvinista,19 sendo aluno do teólogo calvinista Johann H. Alsted (1588-1638). Em 1613 foi admitido na Universidade de Heidelberg (Alemanha), onde estudou teologia. Aqui também havia forte influência calvinista. Comênio ficou conhecido por sua obra Didática Magna, publicada há 300 anos. Produziu, além disso, uma obra vastíssima ligada especialmente à educação (mais de 140 tratados). Sua obra Didática Magna é considerada o primeiro tratado sistemático de pedagogia, de didática e de sociologia escolar. Nessa obra, Comenius defende que a educação, para ser completa, deve contemplar três áreas: instrução, virtude e piedade. Sua visão educacional, influenciada pela Reforma, atinge a dimensão intelectual, moral e espiritual do ser humano.

No período que antecedeu a Guerra Civil nos Estados Unidos, os Reformados que para lá tinham ido, partindo da Europa, haviam construído dezenas de colégios e universidades. E isso numa época de poucos recursos financeiros e econômicos.

Não podemos deixar de citar que muitas das maiores e melhores universidades do mundo foram fundadas por Reformados. A Universidade Livre de Amsterdam, por exemplo, uma das melhores do mundo, foi fundada em 1881 pelo reformado holandês Abraão Kuyper, que mais tarde se tornou Primeiro Ministro da Holanda. A princípio, a universidade era aberta somente para os cristãos reformados e era financiada por doações voluntárias. Mais tarde, em 1960, abriu-se ao público em geral e passou a ser financiada como as demais universidades holandesas, embora ainda retenha as suas tradições e valores reformados.

A Universidade de Princeton, também considerada uma das melhores do mundo, foi fundada em 1746 como Colégio de Nova Jersey. Seu fundador foi o Governador Jonathan Belcher, que era congregacional, atendendo ao pedido de homens presbiterianos que queriam promover a educação juntamente com a religião reformada. Atualmente, é reconhecida como uma das mais prestigiadas universidades do mundo, oferecendo diversos graus em graduação e pós-graduação, mais notavelmente o grau de Ph.D.. Está classificada como a melhor em muitas áreas, incluindo matemática, física e astronomia, economia, história e filosofia.

A conhecida Universidade de Harvard foi fundada em 1643 pelos reformados, apenas seis anos após a chegada deles na baía de Massachussets, nos Estados Unidos. Sua declaração da missão e do propósito da educação, sobre a qual Harvard foi erigida, foi redigida da seguinte maneira:

Cada estudante deve ser simplesmente instruído e intensamente impelido a considerar corretamente que o propósito principal de sua vida e de seus estudos é conhecer a Deus e a Jesus Cristo, que é a vida eterna, (João 17.3); consequentemente, colocar a Cristo na base é o único alicerce do conhecimento sadio e do aprendizado.


A Universidade de Yale, uma das mais antigas universidades dos Estados Unidos, foi fundada na década de 1640 por pastores reformados da recém formada colônia, que queriam preservar a tradição da educação cristã da Europa. Essa é a universidade americana que mais formou presidentes dos Estados Unidos. Em seu alvará de funcionamento concedido em 1701 se diz:

...que [nessa escola] os jovens sejam instruídos nas artes e nas ciências, e que através das bênçãos do Todo-Poderoso sejam capacitados para o serviço público, tanto na Igreja quanto no Estado.


Ainda hoje, nos Estados Unidos, existem centenas de escolas de ensino superior confessionais, associadas a instituições credenciadoras. No Brasil, os Reformados trouxeram importantes contribuições para a educação, com a fundação de escolas e universidades e a influência nos meios educacionais.

Em São Paulo, o Mackenzie é fruto da visão educacional dos reformadores. Fundado por missionários calvinistas, declara-se uma instituição de ensino orientada pelos valores e princípios da fé cristã reformada conforme encontrados na Bíblia. A identidade confessional do Mackenzie atravessou diversas fases em sua história, mas nunca foi deixada de lado ou negada. Hoje, o Estatuto e o Regimento que ordenam a existência e o funcionamento da Universidade deixam clara essa identidade. Como escola de origem reformada, o Mackenzie busca a excelência na educação e a formação integral de seus alunos, a partir de uma visão cristã de mundo. O excelente desempenho da Universidade e das Escolas Mackenzie nas avaliações oficiais, por si só, demonstra que é possível conciliar uma cosmovisão cristã com ensino de qualidade.

Augustus Nicodemus Lopes
In: Calvino e a Universidade
quarta-feira, 25 de março de 2009
"Tudo o que o Senhor deseja ele o faz, no céu e na terra, nos mares e em todos os abismos" Sl 135:6

Na doutrina espírita, o livre-arbítrio ocupa uma posição fundamental. No Livro dos Espíritos Allan Kardec escreveu:

"Sem o livre-arbitrio, o homem não teria nem culpa por praticar o mal, nem mérito em praticar o bem, e isto a tal ponto está reconhecido que, no mundo, a censura ou o elogio são feitos à intenção, isto é, à vontade. Ora, quem diz vontade diz liberdade".

O sistema espírita se baseia numa espécie de contabilidade, onde a prática do bem gera créditos e do mal são lançadas como débito e o espírito evolui conforme o saldo for positivo. Num sistema assim, o livre-arbítrio é uma condição sine qua non para atribuição de culpa e mérito, e se este não existir todo o edifício do kardecismo vem abaixo.

Da mesma forma que advoga o livre-arbítrio, o espiritismo posiciona-se contrário à predeterminação dos acontecimentos. Na mesmo obra citada, à pergunta:
"Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme o sentido que se dá a essa palavra, ou seja, todos os acontecimentos são predeterminados? Nesse caso, como fica o livre-arbítrio?"

Allan Kardec responde:

"A fatalidade existe apenas na escolha que o Espírito faz ao encarnar e suportar esta ou aquela prova. E da escolha resulta uma espécie de destino, que é a própria conseqüência da posição que ele próprio escolheu e em que se acha. Falo das provas de natureza física, porque, quanto às de natureza moral e às tentações, o espírito, ao conservar seu livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor para ceder ou resistir ...”.

E como o espiritismo concilia a prescidência divina com o livre-arbítrio? León Dennis responde nas seguintes palavras:

"Deus, cuja ciência infinita abrange todas as coisas, conhece a natureza de cada homem e as impulsões, as tendências, de acordo com as quais poderá determinar-se. Nós mesmos, conhecendo o caráter de uma pessoa, poderíamos facilmente prever o sentido em que, numa dada circunstância, ela decidirá, quer segundo o interesse, quer segundo o dever. Uma resolução não pode nascer de nada. Está forçosamente ligada a uma série de causas e efeitos anteriores de que deriva e que a explicam. Deus, conhecendo cada alma em suas menores particularidades, pode, pois, rigorosamente, deduzir, com certeza, do conhecimento que tem dessa atina e das condições em que ela é chamada a agir, as determinações que, livremente, ela tomará"

Pelas citações acima, é possível perceber como a visão espírita do livre-arbítrio é quase que indistinguível da idéia popular no meio evangélico de liberdade humana.
terça-feira, 24 de março de 2009
Se olhamos tudo com amargura e nos concentramos no que poderia ser, ficaremos sempre frustrados. Se aceitamos a verdade e a realidade do Deus soberano, que sabe o que é melhor para nós e nos capacita a experimentar as calmarias desta vida, como a atravessar as vicissitudes e agruras que ela apresenta, sairemos fortalecidos de qualquer experiência. Por último, devemos saber que o nosso propósito na vida é dar glórias a Deus e Paulo nos ensina que isso é possível em qualquer situação e em tudo o que fazemos: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31).

Solano Portela
In: Fazendo tudo para a glória de Deus
segunda-feira, 23 de março de 2009
domingo, 22 de março de 2009
31. O nome "Cristo" significa "Ungido". Por que Jesus tem também este nome?

R. Porque Ele foi ordenado por Deus Pai e ungido(1) com o Espírito Santo para ser nosso supremo Profeta e Mestre, nosso único Sumo Sacerdote e nosso eterno Rei.

Como Profeta Ele nos revelou plenamente o plano de Deus para nossa salvaçao (2) ;

como Sumo Sacerdote Ele nos resgatou pelo único sacrifício de seu corpo (3) e, continuamente, intercede por nós junto ao Pai (4) ;

como Rei Ele nos governa por sua Palavra e Espírito e nos protege e guarda na salvação (5) que Ele conquistou para nós.

(1) Sl 45:7; Is 61:1; Lc 4:18; At 10:38; Hb 1:9. (2) Dt 18:15; Is 55:4; Mt 11:27; Jo 1:18; Jo 15:15; At 3:22. (3) Sl 110:4; Hb 7:21; Hb 9:12,14,28; Hb 10:12,14. (4) Rm 8:34; Hb 7:25; Hb 9:24; 1Jo 2:1. (5) Sl 2:6; Zc 9:9; Mt 21:5; Mt 28:18; Lc 1:33; Jo 10:28; Ap 12:10,11.

32. Por que você é chamado cristão (1) ?

R. Porque pela fé sou membro de Cristo e, por isso, também sou ungido (2) para ser profeta, sacerdote e rei. Como profeta confesso o nome dEle (3) ; Como sacerdote ofereço minha vida a Ele como sacrifício vivo de gratidão (4) ; e como rei combato (5) , nesta vida, o pecado e o diabo, de livre consciência, e depois, na vida eterna, vou reinar com Ele sobre todas as criaturas (6).

(1) At 11:26. (2) Is 59:21; Jl 2:28; At 2:17; 1Co 6:15; 1Jo 2:27. (3) Mt 10:32,33; Rm 10:10. (4) Êx 19:6; Rm 12:1; 1Pe 2:5; Ap 1:6; Ap 5:8,10. (5) Rm 6:12,13; Gl 5:16,17; Ef 6:11; 1Tm 1:18,19; 1Pe 2:9,11. (6) 2Tm 2:12; Ap 22:5.
sábado, 21 de março de 2009
"Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que vivem em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" Ef 1:1-12

Introdução

A forma que Deus escolheu para ensinar a sua Igreja foi inspirar homens a escrever cartas para as primeiras igrejas. O apóstolo Paulo escreveu a maioria dessas cartas, treze no total. Uma delas é conhecida por nós como Carta aos Efésios e tem como assunto principal a igreja como noiva de Jesus Cristo. A expressão chave é "em Cristo", indicando que todas as bênçãos que chegam até nós são obtidas em Cristo Jesus.

Hoje daremos início a uma série de mensagens baseadas na carta aos Efésios. Começaremos pelos dois primeiros versículos, nos quais temos a saudação de Paulo aos cristão de Éfeso.


I. PAULO

Paulo começa sua carta apresentando-se com seu nome, seguido de suas credenciais de apóstolo. Ele não precisava dizer mais do que seu nome e a serviço de quem estava escrevendo. Você não precisa dizer de si mesmo mais do que o Senhor diz. Nunca se demore falando de si mesmo. Apresente Aquele que te enviou.

1. Apóstolo de Cristo Jesus

Ao anunciar-se como apóstolo, Paulo não estava se engrandecendo. O termo apóstolo não é um título, indica uma função. Paulo fora enviado, era alguém comandado, que estava cumprindo uma missão. Não havia alcançado um cargo numa suposta na hierarquia eclesiástica, mas estava cumprindo ordem de quem o havia chamado.

Ele deixa bem claro a serviço de quem ele estava. Ele era apóstolo de Cristo Jesus. A expressão "de Cristo Jesus" aponta para a pessoa de Jesus, e não para o apóstolo. Paulo estava dizendo, simplesmente, sou um enviado por Jesus Cristo. Não estou escrevendo porque quero, mas porque fui chamado e nomeado por Jesus para orientar a igreja de Deus.

Você certamente tem uma função no corpo. Não existe ninguém no Corpo de Cristo que não tenha um dom pelo menos. Mas olhe agora para seu dom ou para o ministério que exerce. Você é um "pastor de Cristo", um "cantor de Cristo", um "diácono de Cristo"? O ministério que você exerce, o dom que exercita, pertence a você ou a Jesus? Paulo não era um apóstolo, ele era um apóstolo que pertencia a Cristo!

2. Por vontade de Deus

Há um outro aspecto a ser considerado aqui. Paulo não era uma apóstolo pela vontade de homens. Não foi escolhido por um grupo de amigos, como acontece com os apóstolos modernos. Na verdade, notamos uma poluição de apóstolos na igreja e a coisa funciona mais ou menos assim: você me consagra apóstolo e eu te consagro apóstolo. E o número de apóstolos continua a crescer e a crescer.

E quando faltam amigos e sobra orgulho, a própria pessoa se nomeia apóstolo. Não podendo se tornar apóstolo por vontade de homens, tornam-se apóstolos por vontade própria. Não era o caso de Paulo. Não foram os apóstolos de Jerusalém que o escolheram para ser apóstolo. Também não foi ele próprio que passou a se designar a si mesmo apóstolo. Era era apóstolo pela vontade de Deus.

Sendo um enviado por Jesus e estando designado pela vontade de Deus, Paulo tinha a autoridade necessária para escrever aos

II. AOS... QUE VIVEM EM ÉFESO

Antes de falarmos sobre os crentes de Éfeso, vamos descobrir como era a cidade onde eles viviam. Éfeso era uma grande cidade, era nada menos que a capital da Ásia naqueles dias. O maior orgulho dos Efésios era o grande templo dedicado a Diana, considerada a Rainha dos céus. Era um templo enorme, só o teatro diante dele comportava 25.000 pessoas que gritavam "grande é a deusa Diana!".

Além de Diana, recebiam cultos em Éfeso Zeus, Apolo, Dionísio, Hércules, Poisedon e muitas outras. Não bastassem essa penca de deuses, os moradores de Éfeso veneravam também vários heróis, como Alexandre, o Grande.

Perceba a semelhança entre a realidade vivida pelos crentes de Éfeso a vivida pelos crentes brasileiros de nossos dias. Vivemos num país grande e com mania de grandeza. O brasileiro tradicionalmente é idólatra, venerando uma rainha do céu, a quem construíram uma basílica e dão o título de padroeira do Brasil e rainha do céu. E é claro, temos a mesma inclinação ao culto de personalidade. Temos um rei do futebol, um rei da música e recentemente temos apóstolos e evangelistas que disputam seu lugar no panteão de heróis brasileiros!

E é nessa realidade que somos chamados para sermos

1. Santos

O significado da palavra santo é separado. No contexto bíblico, separado para Deus. Os crentes de Éfeso viviam em meio à idolatria e outros pecados, mas deviam se manter separados, evitando se contaminar. Viviam em Éfeso, mas não eram de Éfeso, pois eram santos.

Já nos referimos ao ambiente que envolvia os crentes na cidade de Éfeso e dissemos que não é muito diferente em nossos dias. O mundo continua o mesmo, em todos os tempos. Mas e nós, nos mantemos separados como os crentes que serviam em Éfeso?

Há ainda uma outra característica mencionada por Paulo em sua saudação, que identifica os seus leitores:

2. Fiéis em Cristo Jesus

Temos aqui a causa da separação, da santidade dos efésios. Eles criam em Jesus. A palavra não significa apenas "uma vez creram em Jesus Cristo", mas enfatiza a idéia de uma confiança continuada! Crer em Jesus faz toda a diferença, não somente pelas coisas que recebemos, mas principalmente pelo que nos tornamos.

O grande desafio que enfrentamos é como nos mantermos fiéis em meio a uma sociedade corrupta e uma igreja decadente? A resposta está na graça de Deus.

III. GRAÇA A VOS OUTROS E PAZ

Os crentes tem o dever de manter-se separados para Deus. Para isso, precisam da graça de Deus. É a graça quem capacita o crente a viver em santidade. Sem a graça de Deus, o crente se corrompe e se torna como o mundo. Com a graça o crente vive em santidade e em paz com Deus. A boa notícia é que a graça nos é concedida:

1. da parte de Deus Pai

Vimos que Paulo foi designado apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus. A graça também vem a nós da parte de Deus. Quando Deus escolheu aqueles que iriam receber a bênção da salvação, o fez por pura graça. A graça antecede nossa existência e tem sua origem em Deus Pai que de forma soberana e graciosa decidiu redimir os perdidos.

2. da parte de Jesus Cristo

Se Deus é a fonte da graça, Jesus é o meio pelo qual a graça chega até nós. Já dissemos que todas as bênçãos que recebemos de Deus Pai são recebidas em Cristo. À parte de Jesus não existe graça. À parte de Jesus não existe salvação, pois Ele é o único caminho, a única verdade e a única vida!

Se você está em Jesus hoje é porque a graça de Deus te alcançou.

Conclusão

O resultado de tudo isso em sua vida é paz. Paz com Deus, paz com os homens e paz consigo mesmo. Aquele que vive em santidade, que creu em Jesus, que experimentou a graça de Deus, este é salvo e vive em paz. A paz que excede todo entendimento.

Como está seu coração agora? Você sente-se em paz com Deus ou seu coração está inquieto, preocupado com seu futuro e acometido de dúvidas? Se você não tem paz, você precisa de Jesus. A boa notícia é que Jesus está aqui e se você está insastifeito com sua situação atual é porque Seu Espírito está agindo em seu coração. Creia em Jesus agora e tenha paz em sua vida!
sexta-feira, 20 de março de 2009
Assista e tire suas conclusões...

A Graça é naturalmente resistível, tendo em vista a depravação humana, o homem sempre resiste e sempre resistirá a voz de Deus, simplificando todo homem, naturalmente, resiste a Graça de Deus.

Portanto é necessário algo para transpor essa barreira, o que seria isso? Uma mudança de natureza, pois como "o leopardo não pode mudar suas manchas" o homem também não pode mudar sua natureza, segue-se que deve ser algo operado extra hominem, a isso chamamos regeneração, que conforme a Bíblia é monergística.

A regeneração é o vivificar do espírito humano, pelo Espírito Santo, capacitando este homem a notar sua real condição de perdido mediante a pregação da Lei e a responder positiva e irresistivelmente a Graça de Deus manifesta através da pregação do Evangelho.

Surge então a questão, porque então todos não respondem positivamente a esse chamado? Simples, por não serem eleitos para salvação em Cristo. É o que vemos por exemplo em Atos 7:51, na verdade a única passagem que cita explicitamente essa resistência ao Espírito Santo, mas que também mostra o motivo da resistência, pois eram "homens de dura cerviz, incircuncisos de coração e ouvido", e essa circuncisão no espírito não é operada pelo homem, mas pelo Espírito de Deus (Dt. 30:6).

Concluo que a Graça não é UNIVERSALMENTE irresistível, nenhum calvinista em sã consciência diria isso, mas que a Graça é PARTICULARMENTE irresistível nos eleitos.

Ednaldo
In: Simplificando a graça irresistível
quinta-feira, 19 de março de 2009
“Uma vez que a corrida será fora da pista, jamais conseguirá ela atingir a meta. Pois assim se deve pensar: o resplendor da face divina, o qual o Apóstolo proclama ser inacessível (1Tm6.16), nos é inextricável labirinto, a não ser que pelo Senhor sejamos dirigidos por intermédio dele pelo fio da Palavra, visto ser preferível claudicar ao longo desta vereda a correr a toda brida fora dela”.

(João Calvino, As Institutas – edição Clássica, Vol I, pg 74, Ed Cep)
quarta-feira, 18 de março de 2009
Um dos mistérios da doutrina da soberania de Deus é entender como conciliar as idéias trazidas pelos versículos acima. Afinal, é Deus quem endurece o coração dos ímpios (e, às vezes, até mesmo o coração dos justos, segundo Isaías) ou somos nós que nos recusamos a ir até Deus?

Hélder Nozima
In: A regra da não contradição aparente
terça-feira, 17 de março de 2009

Essas regras são uma constatação pessoal do "valor médio" do louvor gospel brasileiro. Siga-as a risca e seja um sucesso instantâneo.

Fale pouco de Deus e de sua obra redentora... Mais ainda, faça as pessoas acreditarem que Deus é o Papai Noel dos adultos;

Vogais... seu refrão adora mais se tiver vogais, elas mostram sua espiritualidade e encobrem sua capacidade de criar refrões inteligentes."Ouaieoua" é algo que vai fazer todos sentirem o maior êxtase espiritual;

Leia Cantares, Jó, Ester e outros livros pouco lidos da Bíblia, faça uma salada com versículos desses livros... Junte em um refrão grudento;

Ministrações espontâneas... você precisa ter ministrações espontâneas, mesmo que você as ensaie e decore tudo o que vai falar, e fale sempre a mesma coisa no mesmo momento em todas suas ministrações;

Diga sempre que foi Deus quem te deu a música... isso tira de você o peso de não saber compor, e também te dá uma arma poderosa contra os que fizerem criticas... "Você ousa questionar Deus e o Espírito Santo ???";

Fale em línguas... não importa se ninguém entende, isso mostra que você é muito espiritual. Se você não sabe falar, finja que fala..."rita lava saia", "ripa lá pra trás", "chupa bala halls" e "siri anda lá na praia" são bons exemplos de embromação;

Chuva é extravagante... sempre faça 5 musicas sobre chuva por cd;

Fogo e rio também são extravagantes... sempre peça pra Deus mandar fogo e te afogar no rio;

Por aplicação direta das 2 regras acima, se você pedir chuva de fogo, você será ungido(a) com a unção da face de leão marinho do norte, e rio de fogo com a unção do peixe boi sagrado. Cuidado, se você pedir fogo e depois chuva, a chuva apaga o fogo!;

Nunca leia a Bíblia... afinal ela pode condenar as idéias propagadas por suas músicas, leia caixinhas de promessas e Kenneth Hagin;

Faça atos proféticos... ignore o fato de que os profetas do Velho Testamento só faziam tais coisas por ordem de Deus. Ignore também o fato de que no VT os profetas faziam as coisas para ilustrar uma realidade espiritual, não para mudar a realidade espiritual;

Cante como a Ana Paula Valadão... Se não for possível, finja que é. Se não der para imitar a Ana Paula Valadão, ao menos imite a Nívea Soares. Se nem assim der, determine que você pode, afinal suas palavras têm poder (lembre-se se a Bispa Sônia Hermandes pode desafinar diante de um microfone para milhares de pessoas, você também pode);

Shophar... você precisa de um, mesmo que não faça idéia do que seja um Shophar.

Dançarinas... arranje dançarinas, Tai chi chuan é uma boa alternativa. Quanto mais parecidas com mariposas, melhor;

Gravação ao vivo é extravagante... ninguém nunca pensou em fazer isso, vá e destrua os poderes satânicos em quixopó do norte com sua ministração profética de 15 minutos;

Compre um violão de 12 cordas, e tenha uma igreja em Contagem;

"Penteai a noiva"... é um bom nome par ministério de louvor extravagante, e soa bem melhor que dizer "fazei chapinha na noiva";

Role no chão durante as ministrações... Crê-se que o deus dos extravagantes se agrada dos que se portam como sofredores de epilepsia;

Coloque uma pimenta do reino embaixo da língua... ninguém vai entender o que você canta, lembre-se "gemidos inexprimíveis";

Durante a ministração, repare bem em tudo o que os outros estão fazendo... Qualquer atitude no sense extravagante deve ser copiada, ainda que você não faça idéia do porquê;

Compre CDs do hillsongs, hosanna music, Jason Upton e Vineyard... copie todas as músicas que derem para ser tocadas em sol maior. Aliás, toque todas em sol maior. Sol Maior é meu Pastor e nada me faltará;

Se você for um cantor gospel romântico decadente... invente uma visão, experiência, ou algo do tipo e diga que Deus revelou que você deve gravar só adoração [não mencione o fato do seu produtor ter te avisado que essa é a tendência do mercado, nem fale que você está desesperado para arranjar dinheiro pra ir pra Las Vegas]. Se funcionou para Michael W Smith vai funcionar pra você;

Você tem um objetivo: Ser extravagante;

Lembre-se: nunca venda um CD por menos de 25 reais... ou a gravadora não terá o dinheiro para fazer o jabá.

Fale mal de todo tipo de musica secular... A associe ao demônio e à falta de santidade. É preciso reduzir a concorrência com musicas de qualidade;

Emita barulhos estranhos e tenha atitudes esquizofrênicas... Todo tipo de comportamento alucinado pode ser facilmente dissimulado em manifestações do "poder de Deus";

Dissimule milagres... Objetos transformados em ouro voltaram à moda...

Autor desconhecido (por enquanto...)
Fonte: Púlpito Cristão
segunda-feira, 16 de março de 2009

Pedi ao senhor que eu pudesse crescer
Na fé, no amor, e em toda graça,
Saber mais de sua poderosa salvação
E buscar com mais fervor a sua face.

Esperei que em alguma hora favorável
De repente ele respondesse meu pedido
E pela força constrangedora de seu amor
Eliminasse meus pecados e me desse paz.

Em vez disso ele me fez sentir
O mal escondido em meu coração
E deixou que as raivosas forças do inferno
Assaltassem completamente minha alma.

Ainda mais com a própria mão
Pareceu que ele quis agravar meu sofrimento
Anulou todos os projetos que idealizei
Desmanchou meu jogo e me destruiu.

"Senhor, por que isso?" Clamei a tremer
"Perseguir teu verme até a morte?"
"É deste modo", disse o Senhor
"Que eu respondo aos rogos por graça e fé"
Estas provações íntimas eu uso
Para livrá-lo do orgulho e egoísmo
E quebrar teu esquema de alegria terrena
Para que possas buscar-te todo em mim

domingo, 15 de março de 2009
29. 0 nome "Jesus" significa "Salvador". Por que o Filho de Deus tem este nome?

R. Porque Ele nos salva de todos os nossos pecados(1) e porque, em ninguém mais, devemos buscar ou podemos encontrar salvação (2).

(1) Mt 1:21; Hb 7:25. (2) Is 43:11; Jo 15:4,5; At 4:11,12; 1Tm 2:5; 1Jo 5:11,12.

30. Será que aqueles que buscam, o bem e a salvação nos assim chamados "santos", ou em si mesmos ou em qualquer lugar, realmente crêem no único Salvador?

R. Não, não crêem, pois na prática negam o único Salvador Jesus, ainda que falem tanto dEle(1). Pois das duas, uma: ou Jesus não é o perfeito Salvador, ou aqueles que O aceitam como Salvador com verdadeira fé, encontram nEle tudo o que é necessário para a salvação (2).

(1) 1Co 1:13,30,31; Gl 5:4. (2) Is 9:7; Jo 1:16; Cl 1:19,20; Cl 2:10; Hb 12:2; 1Jo 1:7.
sábado, 14 de março de 2009
O fato de o homem ser capaz de escolher entre o certo e o errado e de transformar uma decisão em ação não foi questionado, nem nenhum conflito foi descoberto entre sua liberdade de escolha, com suas conseqüências, e a crença de que todas as coisas são ordenadas e realizadas por Deus de acordo com Sua sabedoria e sua justa e benevolente vontade.

G. F. Moore
In: Judaism
quinta-feira, 12 de março de 2009
É assim que os temas centrais do cristianismo tem sido lentamente abandonados ou de tal forma diluídos que perdem totalmente seu caráter genuinamente cristão. É o caso de doutrinas como a depravação total do homem e a escravidão da vontade humana. Não há espaço na mente pós-moderna ara a idéia de um homem que tenha todas as suas faculdades afetadas pelo pecado, de modo que o mover espontâneo de seu ser seja imperfeito e espiritualmente reprovável e nunca caminhe na direção do Bem Supremo. Não se concebe um homem de tal forma contaminado que sua capacidade de escolha seja comprometida. A soberania de Deus, embora presente nos discursos, não é vivida na vida e no culto evangélicos. Deus é praticamente um servo do homem, uma vez que tem o compromisso de atender às reinvidicações do coração do homem de fé.

Jadiel Martins Sousa
In: Charles Finney e a secularização da igreja. Editora Parakletos
terça-feira, 10 de março de 2009
Amigo, você sabe o que é graça? A graça é incondicional. Ela é gratuita e não há motivos para que seja dada. É a obra de amor de Deus que Ele confere a nós, os pecadores. Se a graça de Deus estivesse relacionada com as realizações do homem, a essência da graça se perderia imediatamente. Uma vez que seja permitido permanecer em nós um vestígio de realização, Deus deve recompensar-nos de acordo com nossa realização. Deus é justo. E desde que Ele é justo, no mínimo Ele é correto. Ele tem de recompensar e premiar o homem de acordo com suas realizações. Mas se o dar de Deus é uma recompensa ou prêmio, então não é graça. Tão logo as realizações entrem, a recompensa também deve entrar e a graça fica do lado de fora. Se um homem lhe dá um mês de trabalho e você lhe dá o salário de um mês, o pagamento não pode ser considerado um presente; é uma recompensa. Ele fez algo para você; é a realização dele. E se é uma realização o pagamento não é graça, mas recompensa. Desde que a recompensa entre, a graça sai.

Watchman Nee
In: O Evangelho de Deus
segunda-feira, 9 de março de 2009
Quem a Bíblia diz que Jesus é? O Deus vivo, o Santo, o Salvador, o único objeto válido da fé salvadora, o soberano Senhor, e o Justo Juiz. Quem você diz que Jesus é? E esta é a questão da qual não se pode escapar. Apenas Ele pode remir você—libertar você do poder e punição do pecado. Apenas Ele pode transformar você, restaurar você para uma comunhão com Deus, e dar a sua vida um propósito eterno. Você se arrependerá e crerá em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador?

John McArthur Jr
Tradução: Wilson Porte Jr
In: Rumo ao alvo: evangelismo reformado
domingo, 8 de março de 2009
27. O que é a providência de Deus?

R. É a força Todo-Poderoso e presente (1) , com que Deus, pela sua mão, sustenta e governa o céu, a terra e todas as criaturas (2). Assim, ervas e plantas, chuva e seca (3) , anos frutíferos e infrutíferos, comida e bebida, saúde e doença, riqueza e pobreza e todas as coisas (4) não nos sobrevêm por acaso, mas de sua mão paternal (5).

Sl 94:9,10; Is 29:15,16; Jr 23:23,24; Ez 8:12; Mt 17:27; At 17:25-28. (2) Hb 1:3. (3) Jr 5:24; At 14:17. (4) Pv 22:2; Jo 9:3. (5) Pv 16:33; Mt 10:29.

28. Para que serve saber da criação e da providência de Deus?

R. Para que tenhamos paciência(1) em toda adversidade e mostremos gratidão (2) em toda prosperidade e para que, quanto ao futuro, tenhamos a firme confiança em nosso fiel Deus e Pai, de que criatura alguma nos pode separar do amor dEle (3). Porque todas as criaturas estão na mão de Deus, de tal maneira que sem a vontade dEle não podem agir nem se mover (4).

(1) Jó 1:21,22; Sl 39:9; Rm 5:3,4; Tg 1:3. (2) Dt 8:10; 1Ts 5:18. (3) Sl 55:22; Rm 5: 4,5; Rm 8:38,39. (4) Jó 1:12; Jó 2:6; Pv 21:1; At 17:25-28
sábado, 7 de março de 2009

Fonte: http://www.cinbesa.com.br/v3/file/docarquivos/dom-29-01-2009.pdf

Comentário Cinco Solas:

1. Vereadores de Belém estão com falta do que fazer.
2. Igrejas evangélicas estão esgotando os meios de extorquir pessoas e aproveitam a ociosidade dos vereadores.
3. Quem não dava o dízimo nem sob ameaça de demônios-gafanhotos, agora tem um motivo a mais para dar: merecer o dia do dizimista.

Recomendo a leitura dos seguintes artigos:

Deus, não se esqueça que sou dizimista fiel
Dízimo: uma breve história - 1
Dízimo: uma breve história - 2
Dízimo: uma breve história - 3 (em breve)
quinta-feira, 5 de março de 2009
No mês de fevereiro, aniversário do blog, oferecemos dois exemplares do livro "Guerra Pela Verdade", de John McArthur.

Os contemplados foram:

- Vinicius Pimentel, do blog Voltemos ao Evangelho
- Thinking Christian, do blog Ortodoxia

Para receber o livro em suas casas, informem pelo email clovisjoseatgmail.com o endereço postal.

Parabéns aos ganhadores e até a próxima promoção.
quarta-feira, 4 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
A Escritura muitas vezes fala dos decretos de Deus, que é a Sua soberania, as determinações eternas de tudo o que é, do que foi, e do que será na criação, na história, e na salvação. Mas, de fato, estão predeterminadas todas as coisas?

A Escritura ensina de modo muito claro que Deus preterminou tudo. Ele decretou:

* A terra e os seus fundamentos (Pv 8:29).
* O mar e os seus limites (Jó 38:8-11).
* A chuva (Jó 28:26).
* O sol, a lua e as estrelas (Sl 148:3-6).
* O tempo e os períodos da história (Is 46:9-10).
* As fronteiras e as diferenças étnicas das nações (At 17:26).
* O nosso nascimento e carácter (Sl 139 15-16).
* O curso da vida (Jr 10:23), cada pensamento e palavra (Pv 16:1).
* O poder e a autoridade dos homens, bem como a sua incredulidade (Êx 9:16).
* A impiedade dos homens (1 Pe 2:8), incluindo a maldade daqueles que crucificaram Cristo (At 4:24-28).
* A vinda do reino anticristão (Ap 17:17).
* A condenação dos ímpios (Mt 26:24-25; Rm 9:22).
* O julgamento dos anjos caídos (Jd 6).
* O fim de todas as coisas (Is 46:10).
* O nascimento (Sl 2:7-8), a vida (Lc 22:22) e a morte (Ap 13:8) de Cristo.
* Cada parte da salvação, incluindo o chamado (Rm 8:28), a fé daqueles que creêm (At 13:48), a justificação (Rm 8:30), a adoção (Ef 1:5), a santidade e as boas obras (Ef 1:3-4; 2:10), e a herança da glória (Ef 1:11).
* Todas as coisas no céu, na terra e no inferno (Sl 135:6-12).

É possível que seja difícil para um crente aceitar este ensino. Entretanto, isto significa para outros que para o crente não são os ímpios, nem os demônios, mas apenas Deus está no controle de tudo o que existe.

Isto significa que nada acontece por acaso - especialmente que nada ocorre com o povo de Deus que não esteja determinado pelo Seu Pai celestial. Assim, todas as coisas, cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, pois o Seu Pai tudo decretou.

O desconhecimento da soberana determinação de Deus sobre todas as coisas é a razão porque “homens desmaiarão de terror, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas” (Lc 21:26). Sem um soberano Deus decretando, eles são sem esperança (Ef 2:12).

Confessemos diante do mundo que “o nosso Deus está nos céus; tudo faz segundo o Sua boa vontade” (Sl 115:3).

HANKO, Ronald. Doctrine according to Godliness
Traduzido por Ewerton B. Tokashiki
Fonte: Traductione Reformata
domingo, 1 de março de 2009
26. Em que você crê quando diz: "Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra"?

R. Creio que o eterno Pai de nosso Senhor Jesus Cristo criou, do nada, o céu, a terra e tudo o que neles há(1) e ainda os sustenta e governa por seu eterno conselho e providência (2). Ele é também meu Deus e meu Pai, por causa de seu Filho Cristo (3). NEle confio de tal maneira, que não duvido que dará tudo o que for necessário para meu corpo e minha alma (4) ; e que Ele transformará em bem todo mal que me enviar, nesta vida conturbada (5). Tudo isto Ele pode fazer como Deus todo-poderoso (6) e quer fazer como Pai fiel (7).

(1) Gn 1:1; Gn 2:3; Êx 20:11; Jó 33:4; Jó 38:4-11; Sl 33:6; Is 40:26; At 4:24; At 14:15. (2) Sl 104:2-5,27-30; Sl 115:3; Mt 10:29,30; Rm 11:36; Ef 1:11. (3) Jo 1:12; Rm 8:15; Gl 4:5-7; Ef 1:5. (4) Sl 55:22; Mt 6:25,26; Lc 12:22-24. (5) Rm 8:28. (6) Rm 8:37-39; Rm 10:12; Ap 1:8. (7) Mt 6:32,33; Mt 7:9-11.


A propósito do tema, leia também o artigo Credo dos Apóstolos - Artigo 1.