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sábado, 28 de fevereiro de 2009
A observação que intenciono firmar é esta: - a pura e perfeita bondade é uma prerrogativa somente de Deus. A bondade é uma perfeita escolha da Divina natureza. Este é o verdadeiro e genuíno caráter de Deus; pois, Ele é bom, Ele é bondoso, bom em Si mesmo, bom em Sua essência, bom no mais alto grau, possuidor de tudo o que é mais agradável, excelente e desejável. O mais alto bem, porque Ele é o primeiro bem: Deus é de tudo o que é mais bondoso; de tudo o que é mais verdadeira bondade em alguma criatura, é uma semelhança de Deus. Todos os nomes de Deus são compreendidos em Sua bondade. Todos os dons, todas as variedades de bondade são contidas nEle como um bem comum.

CHARNOCK, Stephen. The Existence and Attributes of God
Fonte: Traductione Reformata
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Horatius Bonar

Temos sido carnais e insensíveis espiritualmente. Por nos associarmos com muita freqüência e muita intimidade com o mundo, em grande medida acabamos nos acostumando com suas formas de agir. Como resultado, nossas percepções espirituais foram destruídas e nossas consciências calejadas. A tenra sensibilidade do nosso coração desapareceu e foi substituída por um grau de calosidade que antes nos achávamos incapazes de possuir.

Temos sido egoístas. Temos considerado preciosas nossas vidas e nosso conforto. Temos procurado agradar a nós mesmos. Tornamo-nos materialistas e cobiçosos. Não nos temos apresentado a Deus como "sacrifícios vivos", dispondo de nós mesmos, do nosso tempo, da nossa força, das nossas faculdades e do nosso tudo sobre seu altar... assim como Jesus, que não agradou a si mesmo.

Temos sido indolentes. Não temos procurado ajuntar os fragmentos do nosso tempo, a fim de que nenhum momento fosse desperdiçado inutilmente. Preciosas horas e dias foram gastos sem propósito em conversas e prazeres fúteis, quando poderiam ser usados na oração, no estudo ou na pregação! Indolência, auto-satisfação e indulgência da carne estão corroendo nosso ministério qual tumor canceroso, impedindo a bênção e maculando nosso testemunho.

Temos sido apáticos. Mesmo na nossa diligência, quão pouco calor e brilho! Não derramamos toda nossa alma na nossa atividade, o que deixa tantas vezes a impressão de mera forma e rotina. Não falamos nem agimos como pessoas intensas. Nossas palavras são débeis, mesmo quando verdadeiras e fundamentadas. Nossas expressões são indiferentes, mesmo quando as palavras são carregadas de significado. Falta amor – amor que é forte como a morte; amor como aquele que fez Jeremias chorar em lugares secretos.

Temos sido tímidos. O temor nos tem levado muitas vezes a generalizar verdades, que se fossem declaradas especificamente, com certeza teriam trazido ódio e opróbrio sobre nós. Quantas vezes deixamos de declarar ao nosso povo todo o conselho de Deus. Temos nos retraído de reprovar, repreender e exortar com toda paciência e verdade. Tivemos medo de alienar amigos ou despertar a ira de inimigos.

Temos faltado em sobriedade. Como deveríamos nos sentir profundamente abatidos por causa da nossa leviandade, frivoleza, irreverência, alegria superficial, conversas vãs e brincadeiras, pelas quais sérios prejuízos foram causados a outros, o progresso dos santos retardado e a miserável inutilidade do mundo reforçada.

Temos pregado a nós mesmos e não a Cristo. Temos buscado aplausos, cortejado a honra, sido solícitos com a fama e enciumados por causa da reputação. Por muitas vezes, temos pregado visando atrair a atenção das pessoas para nós mesmos, ao invés de conduzi-las a Jesus e à sua cruz. Cristo não tem sido o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, de todos os nossos sermões.

Não temos estudado e honrado devidamente a Palavra de Deus. Temos dado proeminência maior aos escritos dos homens, às opiniões dos homens e aos sistemas humanos nos nossos estudos e meditações. Temos mantido mais comunhão com o homem do que com Deus. Precisamos estudar mais a Bíblia. Precisamos imergir nossas almas nela. Precisamos não só fazer um depósito dela dentro de nós, mas transfundi-la através de toda a textura do nosso interior. O estudo da verdade mais na forma acadêmica do que na devocional a tem roubado de seu vigor e da sua vida, gerando no seu lugar frieza e formalidade.

Não temos sido pessoas de oração. Temos permitido que negócios, estudos e atividades interfiram com nossas horas a sós com o Senhor. Uma atmosfera febril tem invadido nosso tempo devocional, perturbando a doce calma da bendita solitude. Sono, conversas fúteis, visitas sem propósito, brincadeiras, leituras sem conteúdo e ocupações inúteis preenchem tempo que poderia ser redimido e dedicado à oração. Por que há tanto palavrório e tão pouca oração? Por que tanta agitação e correria e tão pouca oração? Por que tantas reuniões com nossos próximos, e tão poucos encontros com Deus? É a falta destas horas solitárias que tornam nossas vidas impotentes, nosso trabalho improdutivo e nosso ministério débil e infrutífero.

Não temos honrado o Espírito Santo. Não temos procurado sua unção no estudo da Palavra nem na pregação. Temos entristecido-o, desvalorizando seu papel como Mestre, Consolador, Santificador e o único capaz de convencer do pecado ou da verdade. Por isso, por pouco ele tem se afastado de nós, deixando-nos colher o fruto da nossa própria perversidade e incredulidade.

Temos sido incrédulos. É a incredulidade que nos torna tão frios na pregação, tão indispostos para visitar e tão negligentes em todos os nossos deveres sagrados. É a incredulidade que congela nossa vida e endurece nosso coração. É a incredulidade que nos leva a lidar com realidades eternas com tanta irreverência. É a incredulidade que nos permite subir ao púlpito com passos tão leves, quando ali iremos tratar com seres imortais sobre assuntos referentes ao céu e ao inferno.

Precisamos de pessoas que se disponham e que se derramem; que se doem e que orem; que vigiem e chorem pelas vidas perdidas.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Em Cristo somos um corpo, mas não quer dizer uma massa. Quando a luz brilha sobre nós, longe de revelar uma igualdade intrínseca e monótona, ela realça o que há de belo em cada um. E infelizmente, hoje, belo é ser igual, é deixar de ser alguém, na implicação mais absoluta do que isto possa significa; é tornar-se um número impessoal. Belo, hoje, é ver o mundo através da lente dos outros, é até mesmo, ler e interpretar a Palavra de acordo com aqueles que dizem possuir a especial imcubência para tal tarefa. Em tudo isso, perde-se a essência, a imagem de Deus em nós. Posso até mesmo ter a marca de uma denominação, pregar como um apóstolo prega, ter um adesivo no carro como todos, obedecer cegamente até mesmo as arbitrariedades, mas já não há mais a essência cristalina que nós faz únicos diante do Pai.

Daniel Grubba
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Eu quero submeter a você esta noite que este país não é endurecido ao evangelho. É ignorante do evangelho, porque a maioria dos seus pastores o é. E deixe-me repetir isto. O problema deste país não são os políticos liberais, a raiz de socialismo, Hollywood ou qualquer outra coisa. É o, assim chamado, pastor evangélico de nossos dias e o pregador de nossos dias e o evangelista de nossos dias. É aí que o problema deve ser encontrado. Nós não conhecemos o evangelho. Nós pegamos o glorioso evangelho de nosso Bendito Deus e o reduzimos a “quatro leis espirituais” e “cinco coisas que Deus quer que você saiba”, com uma pequena e supersticiosa oração no final que se alguém repetir depois de nós com bastante sinceridade nós o declaramos, de uma forma papal, nascida de novo.

Paul Washer
In: Voltemos ao Evangelho
domingo, 22 de fevereiro de 2009

O pastor Russel Shedd em um dos seus livros conta uma história interessante, que tentarei reproduzir aqui, de memória.

Um pai diz a seu filho que se ele lhe obedecer em algo, lhe recompensará com uma taça de sorvete. Mas se lhe desobedecer, será castigado com dez varadas. Como era de se esperar, o menino contrariou a ordem de seu pai.

Então o pai chamou o filho e começou a aplicar o castigo, dizendo que lhe ensinaria o sentido de justiça. Porém, ao invés das dez varadas prometidas, parou em sete. Quando o menino lhe perguntou o porquê, disse que estava lhe ensinando o que era misericórdia. Pouco tempo depois, o pai convida o menino para tomar sorvete. Espantado o garoto diz que não obedeceu ao pai, para que tivesse direito. E o pai lhe diz que está lhe ensinando o que é graça!

Creio que a história, melhor contada pelo pastor Shedd, ilustra bem essas verdades. Justiça é Deus dar a cada um de nós o que merecemos, misericórdia é Deus não nos castigar como merecemos e graça é Deus nos dar o que não merecemos.
24. Como se divide este Credo?

R. Em três partes. A primeira trata de Deus Pai e da nossa criação. A segunda de Deus Filho e da nossa salvação. A terceira de Deus Espírito Santo e da nossa santificação.

25. Por que você fala de três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, visto que há um só Deus (1) ?

R. Porque Deus se revelou, em sua Palavra, de tal maneira que estas três Pessoas distintas são o único, verdadeiro e eterno Deus (2).

(1) Dt 6:4; Is 44:6; Is 45:5; 1Co 8:4,6; Ef 4:5,6. (2) Gn 1:2,3; Is 61:1; Mt 3:16,17; Mt 28:19; Lc 1:5; Lc 4:18; Jo 14:26; Jo 15:26; At 2:32,33; 2Co 13:13; Gl 4:6; Ef 2:18; Tt 3:4-6.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Deus não tinha nenhuma obrigação com quem quer que fosse — Ele poderia, em perfeita justiça, ter enviado toda a humanidade para o inferno. A doutrina da eleição não traz dano a ninguém: por tratar os não eleitos de acordo com os seus méritos, Ele não lhes faz injustiça; e certamente a sua graça exercitada na salvação dos eleitos, não é um ato de injustiça para com os não eleitos; e isto se mostrará especificamente verdadeiro, se levarmos em consideração o fato de que a única razão pela qual os não eleitos não serão salvos, é devido a recusarem a salvação obstinadamente.

Charles Finney
In: Teologia Sistemática
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
"Pregadores têm se preocupado mais em se portarem como gurus motivacionais do que em levar seus ouvintes a crescerem espiritualmente em todas as áreas de suas vidas. Nesse contexto, não se prega mais, por exemplo, sobre cruz, renúncia, céu, inferno, pecado e santificação, mas apenas sobre superação de problemas materiais do cotidiano. Outro caso em que vemos essa necessidade de retorno à Bíblia está na substituição que alguns fazem da mensagem inteiramente bíblica pela mensagem saturada de mero conteúdo filosófico. Às vezes, ao ouvir certas mensagens, constatamos serem mais uma reprodução sintética do conteúdo de livros de filosofia e de aforismos colhidos aqui e ali do que uma transmissão dedicada do conteúdo bíblico."

Pr. Silas Daniel
In: Desafios ao protestantismo
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Quando você se recusa a ensinar sobre a depravação radical dos homens, é impossível que você glorifique a Deus, seu Cristo e a sua cruz, porque a cruz de Jesus Cristo e a glória deste é mais magnificada quando é colocada sobre o pano de fundo de nossa depravação. Ela muito amou, porque foi muito perdoada. E ela sabia o quanto ela tinha sido perdoada, porque ela sabia quão depravada ela era.

Paul Washer
In: Terceira acusação
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Por mais contraditório que seja, o reteté é uma espécie de formalismo! Sim, formalismo puro! Os cultos do reteté são tão previsíveis, que você verá as mesmas manifestações bizarras em Manaus ou Porto Alegre. Nesses “cultos” você ouvirá os mesmo clichês, as mesmas formas de pregação, os mesmos temas e até a mesma indumentária dos pregadores. É um imitando o outro, pessoas que negam sua personalidade.

Gutierres Siqueira
In: Formalismo, mero formalismo
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
No mês de janeiro, o Cinco Solas fez uma pesquisa junto a seus visitantes, para estimar qual seria o perfil da igreja ideal. Os resultados não deixam de ser interessantes e vale a pena analisar.

A maioria dos pesquisados consideram ideal uma igreja que seja calvinista (56%), com sistema de governo presbiterial (23%), que pratique batismo de adultos (30%) e adote uma hinologia tradicional (30%) e com forte ênfase em pregação (52%). A posição pentecostal se sobressaiu (26%) entre as opções sobre os dons espirituais.

É interessante avaliar o índice de resposta de cada questão. O índice de pessoas que não se definiram nem como calvinistas, nem como arminianas foi de 37%, 52% são indiferentes quanto ao sistema de governo eclesiástico, 55% não fazem questão do tipo de louvor no culto e para 56% não se manifestaram sobre o tipo de batismo. Já a posição quanto aos dons espirituais foi a que mais respondentes apresentou, com apenas 16% de abstenção. Sobre a proeminência de pregação ou louvor, 40% dos respondentes não se manifestaram, indicando talvez a preferência por um culto equilibrado em termos de tempo dedicado ao louvor e à pregação.

A questão é: existe uma igreja que seja calvinista, pentecostal, organizada no modelo presbiterial, que pratique batismo de adultos, com ênfase em pregação e com liturgia tradicional? De qualquer forma, minha igreja preferencial seria calvinista, pentecostal, congregacional, credobatista e com louvores tradicionais e contemporâneos de conteúdo bíblico.

E a sua?

A pesquisa foi feita com 106 visitantes do blog Cinco Solas, com um nivel de confiança de 68% e uma margem de erro de 4,85 pontos percentuais para baixo e para cima.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
20. Todos os homens, então, tornam-se salvos por Cristo, assim como pereceram em Adão?

R. Não(1), somente aqueles que pela verdadeira fé são unidos a Cristo e aceitam todos os seus benefícios (2).

(1) Mt 7:14; Mt 22:14. (2) Sl 2:12; Mc 16:16; Jo 1:12,13; Jo 3:16,18,36; Rm 3:22; Rm 11:20; Hb 4:2,3; Hb 5:9; Hb 10:39; Hb 11:6.

21. O que é a verdadeira fé?

R. A verdadeira fé é o conhecimento e a certeza de que é verdade tudo o que Deus nos revelou em sua Palavra(1). É também a plena confiança (2) de que Deus concedeu, por pura graça, não só a outros, mas também a mim, a remissão dos pecados, a justiça eterna e a salvação (3) , somente pelos méritos de Cristo (4). O Espírito Santo (5) opera esta fé em meu coração, por meio do Evangelho (6).

(1) Rm 4:20,21; Hb 11:1,3; Tg 1:6. (2) Sl 9:10; Rm 4:16-21; Rm 5:1; Rm 10:10; Ef 3:12; Hb 4:16. (3) Hc 2:4; At 10:43; Rm 1:17; Gl 3:11; Hb 10:10,38. (4) Lc 1:77,78; Jo 20:31; At 10:43; Rm 3:24; Rm 5:19; Gl 2:16. (5) Mt 16:17; Jo 3:5; Jo 6:29; At 16:14; 2Co 4:13; Ef 2:8; Fp 1:29. (6) Mc 16:15; At 10:44; At 16:14; Rm 1:16; Rm 10:17; 1Co 1:21.

22. Em que um cristão deve crer?

R. Em tudo o que nos é prometido no Evangelho. O Credo Apostólico, resumo de nossa universal e indubitável fé cristã, nos ensina isto(1).

(1) Mt 28:19; Mc 1:15; Jo 20:31.

23. O que dizem os artigos deste Credo?

R. 1) Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra; 2) e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; 3) que foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria; 4) padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu ao inferno; 5) no terceiro dia ressurgiu dos mortos; 6) subiu ao céu e esta sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso; 7) donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. 8) Creio no Espírito Santo; 9) na santa igreja universal de Cristo, a comunhão dos santos; 10) na remissão dos pecados; 11) na ressurreição da carne 12) e na vida eterna.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Nada no Universo poderia resistir ao poder de Deus ou mudar Seus propósitos. Seu propósito abraçou tudo o que era, o que é e o que será. A história do mundo é o seu grande plano, no qual todas as coisas se movem em direção ao cumprimento de Seu propósito, do final que está em Sua mente. Não apenas o grande todo, mas cada momento, cada evento, cada indivíduo, cada criatura estão envolvidos em Seu plano e são objetos de Sua providência particular. Todos os caminhos do homem são direcionados por Deus (Sl 37:23; Pv 20:24). Um homem nem mesmo machuca um dedo sem que isto tenha sido proclamado no alto que ele faria isso.

G. F. Moore
In: Judaism
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
“Mas, visto que todo homem é indigno de se dirigir a Deus e de se apresentar diante de sua face, a fim de nos livrar da vergonha que sentimos ou que deveríamos sentir, o Pai celeste nos deu seu Filho, o nosso Senhor Jesus Cristo, para ser o nosso Mediador e advogado para com ele, para que, por meio dele, pudéssemos aproximar-nos livremente dele. Como isso nos certificamos de que, tendo tal Intercessor, o qual não pode ser recusado pelo Pai, também nada nos será negado de tudo o que pedirmos em seu nome. Seguros também de que o trono de Deus não é somente trono de majestade, mas também de sua graça, podendo nós comparecer perante ele com toda a confiança e ousadia, em nome de Mediador e Intercessor, para rogar misericórdia e encontrar graça e ajuda, em toda necessidade que tivermos”.

(João Calvino, As Institutas, Vl 03, Ed. Cep, Edição especial, p. 101)
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Deus ordena que em tudo se tornem conhecidas diante Dele as nossas petições, pela oração, súplicas e ações de graça. Ele também promete que a Sua própria paz agirá como soldados guardando-nos, a fim de que todos os distúrbios, intolerâncias e inquietações sejam excluídos. Realmente a paz de Deus é a paz que excede o nosso entendimento, isto é, jamais poderíamos imaginar que existisse algo como a paz de Deus. Se em tudo confiarmos Nele, a paz que homem algum pode imaginar virá guardar o nosso coração, capacitando-nos, assim, a atravessar com segurança todas "as tempestades" no mar do mundo.

Watchman Nee
In: Ansiedade
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
O Pastor Altair Germano, teólogo assembleiano, fez uma análise do tema "pobreza" na perspectiva da Bílbia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira. Pela seriedade do tema, indico aqui os links para a referida análise:

A pobreza na perspectiva da Bíblia Batalha espiritual e Vitória Financeira - Parte 1, Parte 2, Parte 3

Em Cristo,

Clóvis
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
16. Por que o Mediador deve ser verdadeiro homem e homem justo?

R. Deve ser verdadeiro homem, porque a justiça de Deus exige que o homem pague o pecado do homem (1). Deve ser homem justo, porque alguém que tem seus próprios pecados, não pode pagar por outros (2).

(1) Is 53:3-5; Jr 33:15; Ez 18:4,20; Rm 5:12-15; 1Co 15:21; Hb 2:14-16. (2) Sl 49:7; Hb 7:26,27; 1Pe 3:18.

17. Por que o Mediador deve ser, ao mesmo tempo, verdadeiro Deus?

R. Porque, somente sendo verdadeiro Deus(1), Ele pode suportar (2) , como homem, o peso da ira (3) de Deus, e conquistar e restituir, para nós, a justiça e a vida (4).

(1) Is 9:6; Rm 1:4; Hb 1:3. (2) Is 53:4,11. (3) Dt 4:24; Sl 130:3; Na 1:6. (4) Is 53:5,11; Is 54:8; Jo 3:16; At 20:28; 1Pe 3:18.

18. Mas quem é esse Mediador que, ao mesmo tempo, é verdadeiro Deus (1) e verdadeiro (2) homem e homem justo (3) ?

R. Nosso Senhor Jesus Cristo (4) , que nos foi dado para completa salvação e justiça (5).

(1) Jr 23:6; Mt 3:1; Rm 8:3; Gl 4:4; 1Jo 5:20. (2) Lc 1:42; Lc 2:6,7; Rm 1:3; Fp 2:7; Hb 2:14,17; Hb 4:15. (3) Is 53:9,11; Jr 23:5; Lc 1:35; Jo 8:46; Hb 4:15; Heb 7:26; 1Pe 1:19; 1Pe 2:22; 1Pe 3:18. (4) Mt 1:23; Lc 2:11; Jo 1:1,14; Jo 14:6; Rm 9:5; 1Tm 2:5; 1Tm 3:16; Hb 2:9. (5) 1Co 1:30; 2Co 5:21.

19. Como você sabe isto?

R. Pelo santo Evangelho, que o próprio Deus, de início, revelou no paraíso(1). Depois mandou anunciá-lo pelos santos patriarcas (2) e profetas (3) e, de antemão, o representou através dos sacrifícios e das outras cerimônias do Antigo Testamento. (4) Finalmente, o cumpriu por seu único Filho (5).

(1) Gn 3:15. (2) Gn 12:3; Gn 22:18; Gn 26:4; Gn 49:10. (3) Is 42:1-4; Is 43:25; Is 49:6; Is 53; Jr 23:5,6; Jr 31:32,33; Mq 7:18-20; Jo 5:46; At 3:22-24; At 10:43; Rm 1:2; Hb 1:1. (4) Cl 2:17; Hb 10:1,7. (5) Rm 10:4; Gl 3:24; Gl 4:4,5; Cl 2:17.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Com o passar dos dias e dos anos eu estou cada vez mais e mais apaixonado com a SOBERANIA DO NOSSO DEUS na salvação dos homens. Quando encontro um livro sério que aborda com clareza essa Soberania e ao mesmo tempo mostra a responsabilidade do homem, sem cair em extremos, eu fico grato a Deus, na certeza de que Ele vai usar esse livro para clarear a mente de muitos, desafiando-os a levar Deus e Sua Palavra a sério, o que talvez seja uma das maiores necessidades do nosso povo hoje.

Newton Bernardi, em A ILUSÃO DO LIVRE-ARBÍTRIO, levanta e responde uma série de indagações que muitos têm sobre a Predestinação e a Liberdade do homem. Nós nos achamos lógicos e precisos no nosso raciocínio e o autor nos mostra que nem sempre podemos descansar na nossa sabedoria. Diz ele:

“Ainda assim, não são raras as tentativas de ‘encaixar’ a revelação de Deus dentro da lógica humana, ou de interpretá-la de modo que possa se adaptar ao nosso limitado entendimento.”

E continua:

“Por exemplo, são comuns argumentações que tentam negar ou diminuir a soberania de Deus dizendo que, se assim é, então o homem não é responsável. Esse tipo de postura sempre tenta, de um lado, atrofiar a responsabilidade do homem e, do outro, mutilar a soberania de Deus. Uma delas precisa ser hipertrofiada e a outra diminuída para que se encaixem na nossa lógica”.

“Isso nos leva, inevitavelmente, a extremos. A Bíblia afirma que Deus é soberano absoluto sobre a Sua criação e afirma que o homem é responsável por suas ações. Todos parecem concordar em que a Bíblia, realmente, afirma isso. Todavia, são dadas ênfases diferentes a essas verdades. A diminuição da responsabilidade humana leva ao hipercalvinismo e a diminuição da soberania de Deus leva ao arminianismo”.

Sabiamente, na medida em que vamos lendo e estudando cuidadosamente o livro, vai ficando claro para o leitor que o pecado não é uma realidade que possa ser descoberta como tal pela razão e discernimento humanos independentemente da revelação divina e da fé. A queda do homem cegou a humanidade de tal maneira que até mesmo o pecado para ele não parece ser algo tão letal como realmente é. Daí, ouvir-se com freqüência: “Claro que sou pecador, sou humano”, não percebendo contudo que esse pecado o aliena e afasta totalmente de Deus.

No livro, há perguntas como: A quem foi dado o Livre-Arbítrio? Somos realmente responsáveis? E a esta, com firmeza e clareza, o autor assim responde:

“A resposta só pode ser: sim, absolutamente, sim.”

E continua:

“A filosofia diz que o homem é moralmente responsável pelo fato de ser um agente livre, e é um agente livre porque suas escolhas são determinadas pela sua própria vontade e não por nenhum fator fora dele mesmo”.

“Todavia, a resposta definitiva a essa pergunta não pode advir apenas da razão ou do raciocínio lógico da mente humana. A resposta de que o homem é moralmente responsável por suas escolhas e pelos seus atos só pode, com absoluta certeza, ser positiva simplesmente porque Deus diz que assim é (Rm 14.12; II Co 5.10; Hb 4.13)”.

Nesta declaração a implicação de Bernardi é que temos que pregar o Evangelho e, no todo do livro, a mensagem é a de que somos responsáveis pela evangelização, pois, Deus tem os seus eleitos e quando Ele os elegeu, fazia parte dos planos Dele os meios pelos quais os eleitos seriam atingidos e abraçados pela graça salvadora do Senhor Jesus Cristo. Portanto, a idéia de que a eleição mata o incentivo para pregar o Evangelho é falsa e deve ser veementemente repudiada.

O autor diz: "a Bíblia nos mostra, com clareza, tanto a absoluta soberania de Deus sobre a Sua criação como a liberdade e a responsabilidade moral dos homens por todas as suas escolhas, decisões e atitudes".

Gosto da honestidade do autor, quando diz:

“Não somos capazes de compreender logicamente como essas duas verdades bíblicas possam ser conciliadas, pois nos são aparentemente excludentes entre si. Todavia, não podemos enfatizar uma delas, diminuindo ou mutilando a outra, apenas para que ambas possam se encaixar na nossa limitada compreensão.”

Este livro constitui, na verdade, uma leitura importante para todos aqueles que desejam entender este assunto sério e de implicações múltiplas. Logo no inicio do livro o autor comenta:

“Infelizmente, grande parte dos cristãos nunca chega a dedicar, ainda que superficialmente, algum tempo à análise desse tema, embora, paradoxalmente, quase todos tenham uma opinião formada a respeito dele, na maioria dos casos, talvez, apenas por ouvir falar, por aceitar sem discernimento o que ouve, por simples intuição, ou ainda porque algum tipo de colocação possa lhe parecer aversivo.”

Que o leitor amigo, não esteja entre estes mencionados acima. Todavia, estando ou não nessa situação, leia com atenção este livro para que seu coração seja agraciado, vendo o grande amor de Deus para com você, eleito do Senhor.

Pr. Ary Velloso
Pastor Batista, Fundador da Igreja Batista do Morumbi - SP; Missionário da SEPAL e pastor da Igreja Batista Catuai, em Londrina- PR
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Que é graça? Graça nada mais é que a grande obra de Deus realizada gratuitamente em Seu amor incondicional e ilimitado em favor do homem desamparado, indigno e pecador. A graça de Deus é simplesmente Deus trabalhando para o homem. Como isso se diferencia da lei? A lei é Deus exigindo que o homem trabalhe para Ele, enquanto a graça é Deus trabalhando para o homem. Que é a lei? A lei é a exigência de Deus para que o homem faça algo para Ele. Que é obra? Obra é o esforço do homem para fazer algo para Deus. Que é graça? Graça nem é Deus exigindo algo nem é Deus recebendo a obra do homem, mas graça é Deus fazendo a Sua própria obra. Quando Deus vem para fazer algo pelo homem e a favor do homem, isso é graça.

Watchman Nee
In: O evangelho de Deus
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
John Pipper

O prazer cristão é uma filosofia de vida baseada nas cinco convicções seguintes:

1) O anseio por ser feliz é uma experiência humana universal, e é algo bom, não pecaminoso;

2) Jamais devemos tentar negar ou resistir ao nosso anseio por ser felizes, como se isso fosse um impulso mau. Pelo contrário, devemos tentar intensificar esse anseio e alimentá-lo com tudo que proveja a satisfação mais profunda e permanente;

3) A felicidade mais profunda e permanente encontra-se apenas em Deus. Não com origem em Deus, mas em Deus;

4) A felicidade que encontramos em Deus atinge sua consumação quando compartilhada com outros nos multiformes caminhos do amor;

5) Na mesma medida em que tentamos abandonar a busca do prazer próprio, deixamos de honrar a Deus e de amar as pessoas. Ou, para usar termos afirmativos: a busca do prazer é parte necessária de toda adoração e virtude. Ou seja,

O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus
AO
gozá-lo plena e eternamente.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Fevereiro de 2009, o Blog Cinco Solas comemora três anos no ar! Nada melhor que comemorar esta marca com livros. Por isso, eu estarei presenteando meus amigos e visitantes com dois exemplares do livro "Guerra pela Verdade" de John McArthur.

Você tem duas chances de ganhar um exemplar do livro. Veja como:

1. Indicando um artigo do Cinco Solas em um Site ou Blog e/ou

2. Trazendo visitantes para o Cinco Solas.

Para participar:

1. Escolha o artigo que mais gostou nestes três anos de Cinco Solas, e o recomende em seu Blog ou site, com Link direto para o mesmo. Se você não tem blog ou site pessoal, pode recomendar em blogs e sites de terceiros, mas observe a política e a regras de cada espaço para publicações do tipo.

2. Escreva um comentário aqui dizendo que está participando da promoção, e se recomendou algum artigo, informe a url onde a recomendação foi feita, para confirmação.

Como serão distribuidos os dois exemplares:

1. Um exemplar será presenteado a quem trouxer mais visitantes ao Cinco Solas no período da promoção (mês de fevereiro). O critério será a contagem do e-referrer, na coluna à direita, no final da página, a qual será zerada imediatamente após a postagem deste texto.

2. Um exemplar será sorteado entre os leitores que fizerem a recomendação de seu artigo preferido em Blog ou Site.

Importante:

1. A duração da promoção é fevereiro de 2009, sendo que os livros serão entregues em endereços do Brasil, sem nenhuma despesa por parte dos ganhadores.

2. Cada leitor poderá concorrer nas duas modalidades, mas ganhará apenas um exemplar do livro, pois ao ser premiado numa modalidade será automaticamente excluído da outra.

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12. Então, conforme o justo julgamento de Deus, merecemos castigo, nesta vida e na futura. Como podemos escapar deste castigo e, de novo, ser aceitos por Deus em graça?

R. Deus quer que sua justiça seja cumprida (1). Por isso, nós mesmos devemos satisfazer essa justiça, ou um outro por nós (2).

(1) Gn 2:17; Êx 20:5; Êx 23:7; Ez 18:4; Hb 10:30. (2) Mt 5:26; Rm 8:3,4.
13. Nós mesmos podemos satisfazer essa justiça?

R. De maneira alguma. Pelo contrário, aumentamos, a cada dia, a nossa dívida com Deus(1).

(1) Jó 4:18,19; Jó 9:2,3; Jó 15:16; Sl 130:3; Mt 6:12; Mt 16:26; Mt 18:25.

14. Será que uma criatura, sendo apenas criatura, pode pagar por nós?

R. Não, não pode. Primeiro: porque Deus não quer castigar uma outra criatura pela dívida do homem(1).

Segundo: porque tal criatura não poderia suportar o peso da ira eterna de Deus contra o pecado e dela livrar outros (2).

(1) Gn 3:17; Ez 18:4. (2) Sl 130:3; Na 1:6.

15. Que tipo de Mediador e Salvador, então, devemos buscar?

R. O Mediador deve ser verdadeiro(1) homem e homem justo (2) , contudo, mais poderoso que todas as criaturas; portanto, alguém que é, ao mesmo tempo, verdadeiro Deus (3).

(1) 1Co 15:21. (2) Hb 7:26. (3) Is 7:14; Is 9:6; Jr 23:6; Lc 11:22; Rm 8:3,4.