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terça-feira, 24 de dezembro de 2013
A universalidade da soberania de Deus é um dos temas mais preponderantes em todo o saltério. Quando o salmista exclama “Pois o SENHOR Altíssimo é tremendo, é o grande rei de toda a terra” (Salmo 47.2, RA) e continua dizendo “Deus é o Rei de toda a terra; salmodiai com harmonioso cântico. Deus reina sobre as nações; Deus se assenta no seu santo trono. Os príncipes dos povos se reúnem, o povo do Deus de Abraão, porque a Deus pertencem os escudos da terra; ele se exaltou gloriosamente” (Salmo 47.7–9, RA), está afirmando que Ele é o dono absoluto de toda a criação e Deus de todos os reinos humanos, o Criador por excelência.
Este tipo de exclamação de júbilo de parte dos poetas tem levado a alguns estudiosos dos salmos a sugerir que o tema teológico central, que de alguma maneira une e entrelaça todos os salmos é "Jeová Reina" (Yhwh malak). Esta pequena frase, cuja tradução é muito debatida, declara que Jeová não somente reina, mas que é o dono de tudo o que existe e, portanto, tem direito absoluto sobre a terra e seus habitantes.
Este conceito é realmente revolucionário para o mundo antigo. Os deuses das distintas nações vizinhas de israel são deuses que estão limitados em termos geográficos. Seus poder e jurisdição não vão além dos limites geográficos que delimitam uma nação. A declaração de que há um Deus cujo poder não está restrito por fronteiras humanas é, em si mesma, uma afirmação missiológica radical. A soberania e senhorio de Jeová que reina é absoluta e abrange toda a criação. Isto tem pelo menos duas implicações significativas. Em primeiro lugar, o Deus de Israel, o povo do pacto, não é patrimônio exclusivo de Israel. Se bem que é verdade que Jeová decidiu usar o povo de Israel como instrumento de bênção para todas as nações, Israel não pode reclamar direitos absolutos sobre a deidade. Em segundo lugar, isto indica que tudo o que Deus significa, isto é, tudo o que Ele é, está ao alcance de todas as nações. Deus, através de Sua soberania universal, se converte em um recurso inesgotável para toda a criação.
Esta realidade articulada nos Salmos tem uma repercução missiológica notável, em especial se se considera a frase do poeta quando declara que os líderes dos distintos povos se reúnem com o povo do Deus de Abraão para enalter ao único Deus. O fato de que Deus, em sua soberania absoluta, seja Deus dos imperios da terra sugere fortemente que isto deve ser proclamado a todo aqueles que ainda não o sabem ou não o entendem.
É aqui, então, que é importante introduzir de que maneira essa soberania universal produz ou gera esperança. O poeta diz, em outro contexto, que em Deus “está o manancial da vida; na tua luz, vemos a luz” (Salmo 36.9, RA). Aqui temos outra declaração que define a realidade tal como tem sido explicado anteriormente à luz da proposta de Mowinckel. A vida não provém de uma casualidade cósmica, nem de outros deuses cujas jurisdições estão limitadas por fronteiras geográticas. A vida provém de Deus criador de todas as coisas, cuja soberania é absoluta e universal. Esta vida articulada nos Salmos pelos poetas hebreus é o que oferece mais esperança ao nosso mundo contemporâneo. Em termos de uma proposta missiológica, sugerimos a proclamação de um Deus que é fonte, autor e gerador de toda a vida representa, talvez, a mensagem mais poderosa e relevante para um mundo que está empenhado em destruir a vida.
A pos-modernidade na qual estão imersas as sociedades deste mundo define a realidade de maneira que a vida, a esperança, o ideal, a utopia já não existem. Como parte dessa definição de realidade, o importante é sobreviver em termos individualistas, sem nenhum tipo de preocupação "pelo outro", nem tampouco "por Deus".Este marco teórico conduz a uma frustração e a um vazio carente de esperança e vida. O poeta hebreu, por outro lado, define a realidade em termos de vida uma vida e uma esperanças entregues, dadas por um Deus que não pode ser manipulado nem controlado por interesses humanos que intentam definir a realidade em termos que não conduzem à vida. Esta alternativa poetizada pelos hebreus oferece uma menagem relevante que todo crente deve abraçar com o propósito de fazer missão. Quem encarna esta definição da realidade poderá unir-se ao poeta e proclamar a todo ser humana que “Com tremendos feitos nos respondes em tua justiça, ó Deus, Salvador nosso, esperança de todos os confins da terra e dos mares longínquos” (Salmo 65.5, RA).
Padilla, Catalina R.
In: Bases bíblicas de la misión: perspectivas latinoamericanas.
Tradução: Cinco Solas
Marcadores:
Evangelismo,
Soberania
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