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terça-feira, 20 de novembro de 2012
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Deus decreta a salvação sem desprezar esforço (2Ts 2:13). Orígenes, em seu livro contra Celsus, observa um sutil argumento daqueles que discutem sobre sorte e destino. Alguém deu um conselho ao seu amigo doente de que não fosse para o médico porque, ele disse, está escrito pelo destino se você vai se recuperar ou não. Se for seu destino recuperar-se então você não precisa do médico, e se não for seu destino, então o médico não lhe fará nenhum bem.

A mesma falácia é usada pelo diabo contra os homens. Ele os induz a não se empenharem. Se Deus tiver decretado que eles serão salvos, eles serão salvos e não há necessidade de porfiar. Se Ele não tiver decretado sua salvação, então o trabalho deles não lhes fará nenhum bem. Este é um argumento retirado do pensamento do diabo. Mas dizemos que Deus decreta o fim usando os meios. 

Deus decretou que Israel entraria em Canaã, contudo primeiro eles deveriam lutar contra os filhos de Anaque. Deus decretou que Ezequias deveria recuperar-se de sua doença, porém ordenou que colocasse pasta de figos como emplasto sobre as chagas. (Is. 38:21). Não usamos tais argumentos em outros assuntos. Um homem não diz: "Se Deus decretou que eu terei uma colheita este ano, eu terei uma colheita este ano! Por que eu terei que arar, semear ou adubar a terra?". Não, ele usará os meios e esperará pela colheita. Embora "a bênção do Senhor é que enriquece" (Prov. 10:22), e isso é uma verdade, "a mão dos diligentes enriquece" (Prov. 10:4).

Os decretos de Deus são executados através de nosso trabalho.

Thomas Watson
In: Os puritanos e a conversão

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