Popular Posts

Blogger templates

Blogger news

Blogroll

About

Blog Archive

Tecnologia do Blogger.

Seguidores

Pesquisar

sexta-feira, 9 de novembro de 2012
"Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só" (Rm 3.10-12).
Deus não afirma que as pessoas ainda não regeneradas são cultas, ou refinadas, ou capazes, ou dóceis, ou generosas, ou caridosas, ou mesmo religiosas. Entretanto, ele de fato afirma que nenhuma delas é justa, nenhuma delas compreende Deus, nem o busca.

Aceitar o parecer divino acerca da natureza humana é uma das mais dolorosas provações da fé - perceber que nossos amigos tão cordiais e moralmente virtuosos, os quais não raramente são meticulosos no cumprimento de cada dever, cheios de simpatia para com as aflições e anseios da humanidade e vigorosos na afirmação dos direitos humanos são, a despeito de tudo isso, absolutos rejeitadores dos direitos de Deus e que jamais foram tocados pelo sacrifício de seu Filho, cuja divindade, com inexprimível insolência, negam, e cuja palavra, com desdém, rejeitam. Uma refinada e gentil dama que estremeceria de horror com a vileza da possibilidade de tratar um semelhante com mentiras, ainda assim, faz de Deus um mentiroso todos os dias! (Veja 1 João 1.10; 5.10.) E essa dificuldade é enormemente ampliada para milhares devido ao louvor que a humanidade recebe atualmente do púlpito.

Quão alarmante era o contraste entre aparência e realidade na época que antecedeu o dilúvio. "Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antigüidade, os homens de fama" (Gn 6.4). E assim parecia que o mundo estava ficando melhor, aos olhos dos homens. Provavelmente traçariam um melhoramento contínuo, e o aparente resultado do casamento profano entre o santo e o mundano foi o alçamento da natureza humana a alturas ainda maiores. Mas "viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente" (Gn 6.5).
"Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem" (Mc 7.21-23).
"Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1 Co 2.14).
"Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus" (Rm 8.7,8).
"Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também" (Ef 2.3).
Pelo que foi exposto, parece que o homem não convertido possui uma tríplice inaptidão. Ele pode ser talentoso, ou culto, ou agradável, ou generoso, ou religioso. Pode pagar suas dívidas, ser honesto, confiável, trabalhador, um bom marido e pai - ou tudo isso conjuntamente - mas é incapaz de obedecer a Deus, de agradá-lo e de compreendê-lo.

C. I. Scofield
Manejando bem a Palavra da Verdade

0 comentários: