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domingo, 20 de novembro de 2011
Deus nos deu o Batismo, primeiro para servir nossa fé nEle, e depois para servir a nossa confissão ante os homens.

A fé olha para a promessa pela que o Pai misericordioso nos oferece a comunhão com seu Cristo para que, revestidos dEle, participemos de todos seus bens.

O Batismo representa em particular duas coisas: a purificação que obtemos pelo sangue de Cristo, e a mortificação de nossa carne que obtivemos por sua morte.

O Senhor mandou que os seus se batizem para remissão dos pecados. E são Paulo ensina que Cristo santifica pela Palavra de vida e purifica pelo Batismo de água a Igreja da qual Ele é o Esposo. São Paulo ensina também que somos batizados na morte de Cristo sendo sepultados em sua morte para andar em novidade de vida.

Isto não quer dizer que a água seja a causa, nem sequer o instrumento da purificação e da regeneração, senão só que recebemos neste Sacramento o conhecimento de estes dons. Se diz que recebemos, obtemos e confessamos o que acreditamos que o Senhor nos dá, já seja que conheçamos estes dons pela primeira vez ou que, conhecendo-os de antes, nos persuadamos deles com maior certeza.

O Batismo serve também a nossa confissão diante dos homens, pois é um sinal pelo qual, publicamente, fazemos profissão de nosso desejo de formar parte do povo de Deus, para servir e honrar a Deus numa mesma religião com todos os fiéis.

E por quanto a aliança do Senhor conosco é principalmente confirmada pelo Batismo, por isso com toda razão batizamos também os nossos filhos[1], pois participam da aliança eterna pela que o Senhor promete que será não só nosso Deus, senão também o de nossa descendência.

João Calvino
In: Breve Instrução Cristã

[1] Neste ponto, humildemente discordamos de João Calvino. Não que neguemos a inclusão dos nossos filhos na aliança, mas que isso implique a necessidade de batizá-los quando bebês.

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