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quarta-feira, 7 de abril de 2010
Argumentos históricos
Meus irmãos pedobatistas apelam para a antiguidade da prática em sua defesa. Citam Orígenes, que no século III afirma que "a igreja recebeu dos apóstolos a tradição de batizar até mesmo criança pequenas". Outro a quem se recorre é Policarpo, que a caminho da arena para o martírio em 156 d.C. disse que "por 86 anos tenho servido a ele, e ele em nada me maltratou". Outro citado é Justino Mártir, que no século II faz referência a "muitos homens e mulheres com sessenta e setenta anos que haviam sido discípulos de Cristo desde a infância". Em resposta a isso é preciso dizer, de início, que antigüidade não é prova de correção. O gnosticismo prova isso, pois se introduziu na igreja no final da era apostólica e traços dele se mantém até hoje, mas nem por isso deixa de ser uma heresia. Outro detalhe é que excetuando-se o que Orígenes disse no século III, os dois últimos testemunhos dependem de predisposição para serem aplicados ao batismo infantil. "Servir a ele" e "ser discípulo" são tomados como significando "ser batizado". Já as vozes contrárias ao batismo infantil são mais fortes e mais claras nesse mesmo período da história da Igreja.
Tertuliano, bem antes de Orígenes escreveu "nosso Senhor em verdade diz "deixem vir a mim as crianças". Pois, assim, deixem-nas vir, enquanto estiverem crescendo, aprendendo e sendo ensinadas sobre o reino. Deixem que se tornem cristãs quando tiverem capacidade para conhecer a Cristo (...) Permitam que primeiro aprendam a pedir por salvação, antes que você seja visto lhes dando o que pedem". Para os que poderiam ver nisso uma procrastinação da salvação em si, ele conclui que "a fé, deixada incólume, não duvida de sua salvação".
Já vimos no artigo sobre o credobatismo que no Didaquê o batismo é precedido de ensino e jejum. O que está de acordo com Justino Mártir, morto em 163, que escreveu que o batismo é administrado "a todos que são convencidos e crêem ser verdadeiras as doutrinas da igreja, esforçando-se por ser capaz de viver de modo compatível". O batismo é precedido de oração e jejum por parte dos candidatos e da congregação. Nos dias de Hipólito, que escreveu a Tradição Apostólica, "o batismo é precedido de unção com óleo e oração e seguido de perguntas sobre o credo apostólico, com nova unção com óleo e imposição de mãos por parte dos bispos e orações". Através de Cirilo de Jerusalém o batismo foi adornado com muitas outras práticas, mas ainda se dizia "você que deseja ser batizado, ele está pronto para trazê-lo por meio do Espírito Santo à presença do Pai". Cipriano de Cartago, na metade do século III, foi o primeiro teólogo a afirmar, de forma clara e inequívoca a regeneração batismal e a necessidade do batismo infantil para a salvação.
Embora Alister McGrath diga que devemos manter uma "incerteza genuína com relação às razões históricas, quanto às causas sociais e teológicas dessa prática", a verdade é que se o batismo infantil foi praticado no início da história da igreja, o foi como exceção combatida e não como regra estabelecida. O fato geralmente reconhecido é que nos primeiros trezentos anos da história da Igreja o batismo de crentes era a regra. E mesmo nos séculos IV e princípios do século V, quando o batismo infantil ganhava terreno, havia um contramovimento pela postergação do batismo. O pedobatismo só se impôs como regra na igreja romana a partir de Agostinho, favorecido por uma visão sacramental do mesmo.
A prática do batismo infantil por parte dos reformadores também nos é apresentada como uma evidência de que o mesmo é correto. De fato, Lutero, Zwinglio e Calvino continuaram pedobatistas. Mas com a possível exceção deste último, as razões eram mais práticas que teológicas, como veremos a seguir.
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