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“Eu sempre soube o que era certo, mas nunca fiz o certo porque era muito mais difícil. Diferente de mim, este jovem aqui agiu com integridade e parece que por isso será punido. Ele não deveria ser punido e sim protegido, incentivado a continuar assim, porque, a seu tempo, ele dará frutos que farão todos aqui felizes.” Esta paráfrase é o resumo do que a personagem de Al Pacino esbraveja na cena final do filme Perfume de mulher. A cena expõe o dilema ético central enfrentado por cada ser humano: fazer o certo ou o errado e, por esta escolha, ser punido ou recompensado.
Há muitos séculos, a ética vem interessando pensadores de toda ordem. Não obstante esta notoriedade clássica, ultimamente, a palavra “ética” tem ganhado uma curiosa conotação. As pessoas têm falado de ética como uma tecnicalidade ou uma opção de gente mais esclarecida, algo que cai bem a entidades mundiais, a fundadores de organizações não governamentais (ONGs), ou coisas semelhantes.
A impressão que isso acaba gerando é de que ética é algo opcional, uma coisa quase impertinente que, alguns adotam num gesto magnânimo e, por isso, devem ser aplaudidos e imitados. A verdade é bem diferente e o filme ajuda a ver pontos importantes.
1. O certo e o errado são claros. Junto com a estética, a ética integra o que, em filosofia, chama-se de axiologia, o estudo dos valores. Os estudos de ética são abstratos e fala-se em cinco correntes: fundamentalismo, utilitarismo, dever ético, contratualismo e relativismo. Percebe-se um rigor acadêmico na concepção da ética. Porém, mesmo necessário, este rigor não deve ofuscar a mais básica das verdades: “a gente sempre sabe o que deve fazer”.
2. O errado é sempre o mais fácil. A conduta dolosa continua sendo a mais freqüente e a que se mostra mais fácil de adotar. Fazer o conveniente evita oposição e, muitas vezes, atrai recompensas. Pelo menos temporariamente.
3. O certo é mais caro. O certo, além de mais difícil é muitas vezes punido. Pessoas que se recusam a participar de conluios, que dizem não àquelas oportunidades “que ninguém está vendo”, muitas vezes acabam discriminadas, excluídas ou até agredidas. Talvez o exemplo mais bem acabado para se observar hoje em dia seja o da Igreja Perseguida, pessoas que, ao optarem pela ética cristã, enfrentam forte hostilidade em seus países.
4. O certo precisa de proteção. A opção pela escolha correta somente se sustenta quando este padrão de punição é revertido — ou pelo menos amenizado. É essencial que proteger os que optam pelo que é certo, para que “a seu tempo dêem frutos que façam todos felizes”.
5. É importante haver incentivos para que se faça a escolha fazer o certo. As estruturas de convivência têm de premiar as escolhas pelo que têm de premiar as escolhas pelo que é correto. Seja no âmbito familiar, no local de trabalho, na esfera social, não importa. As instituições sociais, formais ou não, têm de estimular quem é leal, quem cumpre o combinado, quem não trapaceia, quem é “reincidente” em optar pelo interesse alheio em detrimento do individualismo.
Concluindo, enquanto ética for só um “tema acadêmico”, haverá poucas melhorias na convivência humana. O compromisso com o correto é um ideal simples no qual todas as nossas ações têm de se encaixar.
*DOUGLAS MONACO É MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E É SECRETÁRIO GERAL DA MISSÃO PORTAS ABERTAS. WWW.PORTASABERTAS.ORG.BR
Fonte: Revista Seu Mundo, Ano II, Número 6. Editora Mundo Cristão. www.mundocristao.com.br
O objetivo supremo dos decretos de Deus, como de tudo o mais no universo, é a glória do mesmo Deus. O ensino da Bíblia a este respeito é claro como a luz meridiana.
1) A glória de Deus é a mais alta finalidade da criação, conforme a expressão de todos os remidos no seu hino celestial de louvor: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Apoc.4:11). “Tão certo como eu vivo, toda a terra se encherá da glória do Senhor” (Num.14:21). “Santo, santo, santo é o Senhor cios Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is.6:3). “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Sl.19:1). A Bíblia ensina que tudo foi criado por Deus e para Ele, isto é, para sua glória e para seu prazer. (Veja-se Col.1:16; Prov.16:4; Rm.11:36).
2) A glória de Deus é o supremo fim de seus decretos, tanto na condenação dos ímpios como na salvação dos eleitos, porque Deus será glorificado não só na salvação de seus filhos, como também na derrota de Satanás e de todos quantos Ele representa. “Que diremos, pois, se Deus querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua. glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?” (Rom.9:22-24). “... Nos predestinou para ele... para louvor da glória de sua graça... predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória” (Ef.1:5,6,11,12; veja-se Ef.3:9,10). E as cenas descritas no Apocalipse, onde vemos todos os remidos louvando a Deus e a sua glória, mostram que esta finalidade dos decretos de Deus será alcançada plenamente.
3) A glória de Deus é o objetivo de sua providência. “Por amor de mim, por amor de mim é que faço isto; porque como seria profanado o meu nome? A minha glória não a dou a outrem” (Ts.48:11). “O que fiz, porém, foi por amor de meu nome, para que não fosse profanado diante das nações, no meio das quais eles estavam” (Ez. 20:9).
4) A glória de Deus foi o alvo da vida e obra de Cristo. “Glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti... Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer” (Jo.17:1,4). A obra da salvação que Cristo veio realizar não dá ao homem nenhuma oportunidade de jactância ou vangloria. A glória é toda de Deus. “Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou da parte de Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor” (1Cor.1:27-31). “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef.2:8,9).
5) A glória de Deus é o alvo de nossas boas obras. “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mat.5:16). “Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto” (Jo.15:8). E, por outro lado, quando os filhos de Deus falham, suas más obras contribuem para a desonra de Deus, como no caso de Davi (2Sam.12:14; veja-se Ne.5:9).
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Samuel Falcão
In: Escolhidos em Cristo – O Que de Fato a Bíblia Ensina Sobre a Predestinação. Ed. Cultura Cristã, p. 76-78
In: Cristianismo Hoje
A eterna segurança dos salvos é uma doutrina firmemente estabelecida na Bíblia, sendo a oração do Senhor mais um fundamento na qual está assentada. Considero, porém, este argumento o principal de todos, bastando para nos dar toda confiança necessária a uma vida de alegria e gratidão a Deus.
É reconhecido que Deus responde orações, apesar de que a revelação demonstre e nossa experiência ateste que nem sempre Deus nos atende. Isto porque não sabemos pedir como convém, porque pedirmos sem fé ou, ainda, porque pedimos para gastar em nossas próprias paixões. Mas nenhuma dessas situações se aplica a Jesus, que tendo comunhão íntima com o Pai, conhecia-lhe a vontade e sabia de Seu poder, além de nada desejar para proveito próprio. Por isso, podia dizer “eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste” (Jo 11:42).
Seria absurdo pensar que Deus não ouvisse nem respondesse uma oração feita por Seu Filho amado. Se Deus deixou de atender uma só oração de Jesus, que esperança teremos que Ele respondesse às nossas, eivadas que são de imperfeições? Mas não precisamos nos estender neste ponto, consideremos apenas mais o seguinte fato: Jesus introduz sua intercessão pelos crentes pedindo “glorifica a teu Filho” (Jo 17:1). Afirmando “eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer” (Jo 17:4) podia pedir, com certeza de ser atendido, “agora glorifica-me tu, ó Pai” (Jo 17:5). Assim como o Pai havia sido glorificado pelo que Jesus fez, o Filho seria glorificado pelo que o Pai faria, em resposta à Sua oração.
Por quem Jesus orou?
A cláusula que destacamos indica que os objetos da intercessão do Senhor são “aqueles que me deste”. Quem são estes? Não se trata de toda a humanidade, pois Jesus declarara anteriormente, na mesma oração, “não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste” (Jo 17:9). A referência é “aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste” (Jo 17:9). Portanto, aqueles por quem Jesus pede “não são do mundo” (Jo 17:14, 16) e embora estejam nele.
Se não devemos ampliar os que o Pai deu a Cristo para abarcar toda a humanidade, tampouco devemos restringir a ponto de considerar somente os doze apóstolos. Ao dizer “estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse” (Jo 17:12), a referência é evidentemente aos primeiros discípulos. Porém, Jesus amplia os beneficiários de Sua oração ao orar “e não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim” (Jo 17:20). Isto certamente inclui todos aqueles que em qualquer tempo e em todo lugar crêem no Senhor Jesus Cristo. Se você crê nEle como eu creio, então ambos fomos contemplatados nessa oração.
O que ele pediu?
Seguros de que a oração do Senhor foi ouvida e está sendo atendida pelo Pai, e sabendo que foi feita em nosso favor, vale dizer, aos eleitos e chamados à fé, consideremos o conteúdo dessa oração, o que certamente aumentará nossa confiança e gratidão a Deus.
Já vimos que o núcleo da oração do Senhor por nós foi “Pai santo, guarda em teu nome”. O nome de alguém é mais do que apenas a forma de chamá-lo. Expressa a personalidade, a essência do seu ser. No caso de Deus, o Nome sintetiza a essência do Seu ser, todas as Suas perfeições e principalmente a Sua fidelidade. Com este pedido, Jesus estava empenhando todo o caráter de Deus no cuidado dos crentes. Deus não pode deixar de guardar um dos que pertencem a Jesus sem negar-se a Si mesmo.
Este ponto é ainda mais acentuado pela expressão “Pai santo” usada por Jesus. A santidade de Deus expressa sua singularidade e sua suprema separação de toda a Criação, no sentido de ninguém se iguala ou se compara a Ele. Portanto, mesmo que qualque outro ser do Universo viesse a se descuidar de algo sob sua proteção, isso jamais aconteceria com o Deus Inigualável. Portanto, se há alguém capaz de guardar a todos os que pertencem a Jesus, esse alguém é o Pai e uma vez que Ele jure por Seu nome, ninguém em todo o Universo o impedirá de fazer isso isso.
O que está incluído neste cuidado, descobrimos observando o que mais Jesus pede. Pede que enquanto os crentes estiverem neste mundo “que os livres do mal” (Jo 17:15). Mal, aqui, é melhor traduzido como Maligno, o Diabo. Isto significa que não importa o que Satanás venha engendrar ou tentar realizar contra os eleitos, “fiel é o Senhor, que vos… guardará do maligno” (2Ts 3:3) e portanto “o maligno não lhe toca” (1Jo 5:18).
O cuidado do Senhor não se restringe, porém, a este mundo, pois Jesus pede que os crentes sejam guardados “para que vejam a minha glória” (Jo 17:24), ou seja, até que sejam introduzidos na presença do Senhor, para que “onde eu estiver, também eles estejam comigo” (Jo 17:24). Este é o desejo de Jesus para cada um dos que o Pai lhe deu e os quais Ele adquiriu na cruz. Contudo, como disse um notável puritano, Deus não levará para o céu ninguém que não tenha santificado na terra. De fato, para que um crente alcance a glória, duas coisas são necessárias no mundo: “segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14).
Jesus não iria pedir ao Pai que ignorasse isso, então incluiu unidade e santidade em sua oração. Especificamente, ele roga “santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17:17). Tal santificação ocorre pela ação do Espírito Santo, ao aplicar a Palavra transformadora à vida de cada crente, em edificação mútua na igreja. E essa comunhão é objeto de petição específica de Jesus, “para que todos sejam um” (Jo 17:21) e “para que eles sejam perfeitos em unidade” (Jo 17:23). Assim, a oração de Jesus por nós é completa, tornando certa a nossa introdução na glória por assegurar tudo o que precisamos nesta vida para chegar até lá.
O que nos resta?
O oração do Senhor deve nos encher de alegria, mas de forma alguma serve para levar à inércia espiritual. Ser guardados do maligno não significa que não precisamos vigiar, pois o estar alerta é o meio que Deus usa para nos preservar em segurança. A unidade como promessa não exclui a unidade como dever, pela prática do perdão e mútua exortação. E a santificação é uma obra de cooperação entre o crente e o Espírito, ainda que imperfeita no que nos cabe é certa pela obra dAquele que é é fiel em nós.
Sendo assim, enquanto louvamos a Deus pela Sua infalível proteção, nos entreguemos, não apenas aos Seus cuidados, mas ao Seu serviço, andando nas boas obras que Ele preparou para que andássemos nelas, até que se cumpra o desejo do coração de Jesus.
Soli Deo Gloria
“Aqueles primitivos crentes devem ter crido que os mortos podem voltar a fim de se manifestarem aos vivos, através da agência da alma. Observemos que a segunda alternativa, por eles sugerida, sobre como Pedro poderia estar no portão, era que ele teria sido morto e que o seu “anjo” ou “espírito” havia retornado. Portanto, aprendemos que aquilo que é ordinariamente classificado como doutrina “espírita” era crido por alguns membros da igreja cristã de Jerusalém. Isso não significa, naturalmente, que eles pensassem que tal fosse a regra nos casos de morte; porém, aceitaram a possibilidade da comunicação dos espíritos, que a atual igreja evangélica, especialmente em alguns círculos protestantes dogmáticos, nega com tanta veemência.O famoso escritor evangélico C.S. Lewis apareceu a J.B. Philips tradutor de bem conhecida tradução do Novo Testamento para o inglês, por duas vezes, após a sua morte, e se assentou naturalmente em sua sala de estar, tendo conversado com ele como se nada tivesse acontecido que pudesse ser classificado como falecimento. Porém, por toda parte abundam histórias de fantasmas, e muitos céticos negam tudo. Todavia, há muitos desses fenômenos, sob tão grande variedade, e cruzam todas as fronteiras religiosas, para que se possa duvidar dos mesmos como fatos.Algumas vezes os mortos voltam, e entram em comunicação com os vivos. Os teólogos judeus aceitavam isso como um fato, havendo entre eles a crença comum de que os “demônios” são espíritos humanos maus, desencarnados. Essa idéia era forte na igreja cristã até o século V D.C., tendo sido apresentada por pais da igreja como Clemente de Alexandria, Justino Mártir e Orígenes, os quais também acreditavam na possibilidade do retorno e até mesmo da reencarnação de alguns espíritos, com o propósito de realizarem ou continuarem suas missões. (Ver esta doutrina em Mat. 16.14). Os essênios, dos quais João Batista parece ter sido membro, também mantinham crenças idênticas. É um equívoco cercarmos as doutrinas de muralhas, supondo em vão que somente nós, da moderna igreja cristã do século XX, temos as corretas interpretações das verdades bíblicas. Ainda temos muito a aprender, sobre muitas questões, e convém que guardemos nossas mentes abertas, pelo menos o suficiente para permitirmos a entrada de uma réstia de luz. Sabemos pouquíssimo sobre o mundo intermediário dos espíritos e supomos que o estado “eterno” já existe, o que todas as evidências mostram não ser ainda assim."
“FANTASMA”. Tradução de AC, AA e IB, que é melhor do que “espírito”, conforme dizem algumas traduções, pois o grego diz “fantasma” e não “pneuma”. Esta última é que se pode traduzir corretamente como “espírito”. A palavra aparece somente aqui e no paralelo em Marc. 6:49, no N.T. É vocábulo comum na literatura grega, e pode significar aparição sem substância real, visão ou aparição de um espírito humano ou sobre-humano. É interessante observar que os discípulos aceitavam a antiga idéia dessas aparições, até mesmo neste caso que envolveu a Jesus. A aparição de “fantasmas” usualmente era reputada como um mau agouro, especialmente entre os marinheiros. Pode ser que os discípulos tivessem pensado que o “fantasma” quisesse destruí-los mediante a violência do mar ou contra as rochas da costa, e, naturalmente, ficaram aterrorizados.O comentário de Ellicott diz: “Os discípulos, ainda presos às superstições de seus compatriotas, pensavam que fosse um fantasma”. Bruce escreve: “Um toque de superstição dos marinheiros”. Em contraste com isso, Adam Clarke, o principal expositor do metodismo, opina: “Que os espíritos dos mortos podem aparecer, e, de fato aparecem, tem sido doutrina aceita pelos homens mais santos; essa é uma doutrina que os caviladores, os livres-pensadores e outros, que não se dispõem a aceitar idéias direferentes de suas próprias crenças, jamais foram capazes de refutar”. John Gill acha que o terror dos discípulos foi causado pela crença comum entre os judeus de que os demônios geralmente andavam à noite, procurando fazer mal aos homens. Certa citação, extraída da literatura judaica, diz: “É proibido saudar um amigo à noite, porque pensamos que possa tratar-se de um demônio” (T. Bab. Megella, fol 3.1. Sanhedrin, fol 44.1). Outros se referem a um demônio feminino que se chamava Lilith, que andava à noite com rosto humano, procurando especialmente crianças para roubar e matar. Em face dessas idéias sobre “fantasmas” podemos compreender o medo dos discípulos naquela ocasião.As pesquisas psíquicas demonstram que não somos tão sábios quanto pensamos e afirmamos, e que neste mundo há muitas coisas sem explicação, e que de fato, fantasmas de algum tipo (ou tipos), de alguma origem (ou origens), existem. Portanto, é possível que a idéia de Adam Clarke, conforme citação acima, contenha uma parte da resposta. Precisamos lembrar que essa questão será uma ciência do século XXI, portanto pouco sabemos sobre a verdadeira natureza do imenso universo em que existimos. Pode ser que nossas idéias venham a sofrer grande revolução e que a nossa cosmologia venha a alterar-se extraordinariamente. Uma boa regra é não negarmos aquilo que não compreendemos, ou acerca das quais pouco temos estudado.A Natureza Humana: As pesquisas científicas no campo da antropologia metafísica demonstram que o homem é uma complexidade de pelo menos três formas de energias distintas. 1 . O corpo, uma energia física. 2. A vitalidade, uma energia semifísica. 3. A alma (espírito), uma energia espiritual, supostamente fora do campo atômico. O fantasma evidentemente é a vitalidade, que anteriormente fez parte do complexo humano. Esta vitalidade é capaz de certos atos que exigem uma baixa inteligência, e de natureza mecânica. Todavia, o texto aqui está falando da suposta manifestação de um espírito desencarnado."
Paz!
Sem. Lindemberg Ferreira
http://portrasdacortina.blogspot.com/2005/10/rn-champlin-o-mstico-intrprete.html
Expor as Escrituras é esclarecer o texto inspirado. Assim, ele precisa estar parcialmente fechado se for para ser esclarecido. E eu penso que imediatamente vejo seus “pêlos protestantes” eriçados com indignação. O que você quer dizer? Por acaso é que as Escrituras estão parcialmente fechadas? As Escrituras não são um livro completamente aberto? Você não acredita no que os reformadores do século XVI ensinaram a respeito da clareza das Escrituras, que elas são transparentes? Não pode até mesmo o simples e o inculto ler a Bíblia por si mesmo? Não é o Espírito Santo o nosso mestre dado por Deus? E, com a Palavra de Deus e o Espírito de Deus, não devemos dizer que não precisamos do magistério eclesiástico para nos instruir? Eu posso responder com um ressonante sim a todas essas questões, mas o que você diz de maneira correta precisa ser classificado. A insistência dos reformadores na clareza das Escrituras se referia à sua mensagem central — seu evangelho de salvação pela fé em Jesus Cristo somente. Isso é claro como o dia nas Escrituras. Mas os reformadores não sustentavam que tudo nas Escrituras estava claro. Como eles poderiamfazer isso, quando Pedro disse que existiam algumas coisas nas cartas de Paulo que nem ele conseguia entender (2Pe 3.16)? Se um apóstolo nem sempre entendia outro apóstolo, dificilmente seríamos modestos se disséssemos que nós entendemos. A verdade é que precisamos uns dos outros na interpretação das Escrituras. A igreja é corretamente chamada de comunidade hermenêutica, uma comunhão de crentes em que a Palavra de Deus é exposta e interpretada. De modo particular, precisamos de pastores e professores para expô-la, para esclarecê-la de modo que a possamos entender. É por isso que o Jesus Cristo que ascendeu, de acordo com Efésios 4.11, ainda está dando pastores e mestres à sua igreja. John Stott | The Bible is not a completely open book Expound the Scriptures is to clarify the inspired text. So he must be partially closed if it is to be clarified. And I think once I see their "fur protesters' bristling with indignation. What do you mean? By chance is that the Scriptures are partly closed? The Scriptures are not a completely open book? You can not believe that the reformers of the sixteenth century taught about the clarity of Scripture that they are transparent? Can not even the simple and uneducated to read the Bible for yourself? Not the Holy Spirit our teacher given by God? And with God's Word and the Spirit of God, we should not say that we do not need the magisterium to instruct us? I can answer with a resounding yes to all these questions, but what you say needs to be correctly classified. The reformers' insistence on clarity of Scripture was referring to his central message - his gospel of salvation through faith in Jesus Christ alone. This is clear as day in the Scriptures. But the reformers did not maintain that everything in Scripture was clear. As they poderiamfazer So when Peter said that there were some things in Paul's letters that he could not understand (2 Pet 3:16)? If an apostle did not always understand the other apostles, hardly would be modest if we said that we understand. The truth is that we need each other in the interpretation of Scripture. The church is properly called a hermeneutical community, a fellowship of believers in the Word of God is displayed and interpreted. In particular, we need pastors and teachers to expose her to clarify it so that we can understand. That is why Jesus Christ is risen, according to Ephesians 4:11, is still giving pastors and teachers to his church. |
O Twitter é uma rede social e servidor de microblog que permite aos seus usuários enviar mensagens de até 140 caracteres aos seu contatos (seguidores) e acompanhar as mensagens postadas por eles. Ao mesmo tempo que a limitação de 140 caracteres não permite aprofundar os temas tratados, obriga a saudável objetividade. E a limitação é compensada por vários serviços desenvolvidos em apoio ao Twitter, que permitem postar imagens, videos e outros anexos, inclusive o encurtamento de links.
Além dessa limitação de espaço, a diversidade de usuários faz com que um mesmo assunto seja tratado com seriedade ou de forma satírica, sendo que o humor é uma das marcas do serviço. Logo, não é o lugar mais indicado para se aprender corretamente sobre algum assunto sério. Apesar disso, a sua popularidade permite que se extraia uma amostra bem representativa do pensamento de seus usuários. E como os brasileiros são um dos principais usuários do serviço, atrás apenas dos americanos, uma busca temática basta para se ter uma idéia do que o brasileiro pensa sobre um tema de interesse.
Neste trabalho, pincei o que foi dito num único dia (01 de julho de 2010) sobre o assunto livre-arbítrio, compilando os 39 tweets (excluídos os retweets) em que a palavra ocorreu. É claro que a amostra não é representativa, mas rigor científico não é o objetivo deste trabalho. Contudo, é possível ter uma boa noção do que o brasileiro diz sobre livre-arbítrio em 140, ou menos, caracteres.
Reflexões sobre livre-arbítrio
Parece que pouca gente tem dúvidas sobre livre-arbítrio. Poucos, como @maybe_dreams perguntam “e essa parada de livre-arbítrio?”. Apesar da pergunta, não parece ter havido muita reflexão, sendo que apenas @pastormarcio perguntou seriamente “como é possivel termos livre arbitrio, escolha, se a ultima palavra é de Deus?”. Não obstante, parece que basta alguém levantar um questionamento para que o interesse pelo tema desperte, a julgar pelo número de pessoas que retuitaram o pastor.
Além desse, houve alguns insigts, digamos, filosóficos sobre o tema. Por exemplo, @JessyRibeiroo escreveu que “A vida é como um jogo de cartas. A mão que as distribuem representa determinismo. A forma como você joga é o livre arbítrio”. Outra pessoa, @gabialvess reflete “E se eu mudasse meu destino num passe de mágica? Estranho, mas é como se houvesse por tras do livre-arbitrio um roteiro, pré-determinado”. E com o pensamento de @ambreusology de que “quase ninguém possui livre arbítrio. A partir do momento que você está preso em algo, você não é livre. Todos são presos a algo” encerra-se esta seção, pois não se vai além disso.
O que é livre-arbítrio
Que o conceito popular de livre-arbítrio é algo impensado fica claro nas diversas definições e inferências que se pode fazer das declarações. Quase sempre livre-arbítrio significa algum tipo de liberdade, como diz @ambreusology, “liberdade é ter livre arbítrio”. E logo esclarece de que tipo de liberdade está falando: “liberdade sexual existe a partir do momento que você pode escolher o sexo que faz”.
Assim, alguns usuários tem uma idéia de livre-arbítrio como sendo uma licença para se fazer o que bem entender. Para @schimitfacts “fazer o que quiser da vida se chama livre arbítrio” no que é acompanhado de perto por @CristinaMatos1 que diz “livre arbitrio é voce fazer o que e como quer e depois arcar com as consequencias”. Acreditando nisso, @EvertonMelo afirma “por isso que eu nem pergunto se pode... eu chego e faço. Lembre-se do livre arbítrio” e encontra eco em @malushinoda “eu também fui dotada de livre arbítrio. E tipo, se eu não to afim, eu não faço. Oras bolas”.
Para outros, o livre-arbítrio tem a ver com liberdade de pensamento e expressão. Neste sentido, @Camilla_Abreu_ entende que “cada cabeça uma sentença e enfim temos o livre arbítrio para isso!”. Já @jucarnaghi se ofende com os que não respeitam seu livre-arbítro de torcer contra o Brasil “gente revolts porque eu vou torcer pra Holanda. Livre arbítrio, oi?!” Com certeza teria o apoio de @CacauRodrigues_ que aconselha “fuja de tudo que limite o seu livre arbítrio, tudo que possa castrar a sua alma!”. Destoa deles @_SeanPreston que sentencia: “Idiotas não são nada mais do que pessoas que ainda não aprenderam que livre-arbítrio não é sinônimo para "vá em frente!".
É interessante ver como o livre-arbítrio é visto como um direito do indivíduo. De acordo com @psiricobatera, “todo mundo tem seu livre arbítrio. Se quizer continuar siga em frente. Direitos são direitos”, assim as pessoas “tem o direito do que quiserem. Temos total livre arbítrio”, acredita @Gemaria_SeR. Para @mawguedes “livre arbítrio!!! Direito de ir e vir!!!”. Usando desse direito, @dinhops diz “eu fumo porque eu quero. A vida é minha faço dela o que bem entender. Até porque foi seu Deus que nos deu o Livre Arbitrio não?”, apesar de @rcenteio achar que "o mal do fumante é abusar do livre arbítrio".
Alguns tem uma visão mais singela do livre-arbítrio, já que, conforme pensa @sweettpitt, “unfollow é sinônimo de livre arbítrio”, o que é praticado à risca por @lili_star_girl “no twitter a gente usa o livre arbítrio - encheu o saco - unfollow!”. Basta dizer, como @vibaranda “não gosto de vocês — Livre arbítrio existe para isso mesmo” e clicar no botão unfollow.
Livre-arbítrio, bom ou ruim?
Do exposto acima, fica claro que em tese o livre-arbítrio conta com a aprovação da maioria dos twitters. Mas em termos práticos? Como os usuários avaliam o livre-arbítrio a partir de suas experiências e observações? Parece-me que o livre-arbítrio é um bom projeto mal executado. Ou, pelos menos, as pessoas não estão lá satisfeitas com seu livre-arbítrio, ou o de outros.
Num crescente de insatisfação temos @marliandrade reconhecendo “a vida é feita de escolhas. Não sabemos usar o livre arbitrio”, @Kozlowaski dizendo “tenho de estudar! mas cadê que meu livre arbítrio deixa!”, @dauanaferreira reclamando que “o livre-arbítrio deveria nos permitir escolher quem amar”, quase em coro com @marybraga “a gente poderia ter o livre arbítrio de escolher quem agente quer que seja a nossa família”, passando por @thiagobico “às vezes eu acho que o livre arbítrio é péssimo!”, culminando no desabafo de @laynaranogueira “meu livre-arbítrio só me f***!”.
Conclusão
Das declarações sobre livre-arbítrio podemos tirar algumas conclusões. Uma delas é que embora muitos defendam livre-arbítrio, pouco realmente param para pensar no que ele significa. Mas isso não é uma caractrísticas apenas dos tuiteiros de plantão. Peça a definição de livre-arbítrio para arminianos e uma chuva de palavras como liberdade, escolha, vontade, responsabilidade, etc cai sobre sua cabeça. Outro ponto é praticamente ninguém referiu-se ao livre-arbítrio como algo que capacita para o bem. Quase sempre é algo relacionado a fazer algo contrário ao que é certo ou ao bom senso. Parece que para não pecar ou para promover o bem o livre-arbítrio não é invocado. Finalmente, os resultados do livre-arbítrio não parece entusiasmar a maioria dos que o utilizaram ou foram “vítimas” dele.
De maneira geral, as conclusões apóiam o fato bíblico de que o homem, entregue à sua natureza, é incapaz de fazer o bem e agradar a Deus. E que o homem só é verdadeiramente livre quando é libertado pela verdade do evangelho, ou seja, quando o Espírito Santo renova a sua natureza. Até lá, permanece o que @geanenunes diz: “o livre-arbítrio simplesmente não existe…”.
Soli Deo Gloria
In: Teología Sistemática
Tradução livre por Clóvis Gonçalves
Aproveito da data de hoje, 15 de julho e aniversário da morte de A. W. Pink, para dizer que ele é um dos meus escritores favoritos. Se eu tivesse a presunção de escrever como alguém ou se pudesse copiar o estilo de um homem, tal pessoa seria Pink. Os seus livros não apenas contém a boa e saudável doutrina calvinista, encontrada em outros bons escritores, mas a leitura é tão agradável e fácil que dá é si mesmo prazerosa, além de útil.
Infelizmente para mim, não são muitas as obras dele em português e pode-se dizer até que ele sofre certo ostracismo no meio reformado. Por isso, saúdo com alegria o blog A. W. Pink em Português (não identifiquei os editores), com o objetivo de “reunir em um só lugar os artigos, biografias, sermões, cartas, vídeos e mp3, excertos e obras completas do escritor”.
Como aperitivo, segue uma citação do meu até agora preferido livro de A. W. Pink, Deus é Soberano:
“Quem está regulando as coisas na terra, hoje em dia Deus, ou o diabo? Que dizem as Escrituras? Se cremos em suas declarações claras e positivas, não há lugar para a incerteza. Afirmam, vez após vez, que Deus está no trono do universo; que o cetro está em suas mãos; que Ele dirige todas as coisas “segundo o conselho da sua vontade”. Afirmam não somente que Deus criou todas as coisas, mas também que o Senhor domina e reina sobre todas as obras das suas mãos. Afirmam que Deus é o “onipotente”, que sua vontade é irreversível, que ele é soberano absoluto em cada recanto dos seus vastos domínios. E, certamente, tem de ser assim. Há apenas uma alternativa possível: ou Deus domina, ou é dominado; ou impera, ou é subalterno; ou cumpre a sua vontade, ou é ela impedida pelas criaturas. Aceitando-se o fato de Que Deus é o “Altíssimo” ; o único Potentado e o Rei dos Reis, revestido de sabedoria perfeita e de poder ilimitado, não há resistir-se à conclusão de que deve Ele ser Deus de fato, e não apenas de nome”.
Se você ainda não leu nada desse batista calvinista, está em dívida com a boa literatura cristã.
As criaturas racionais de Deus, angélicas ou humanas, gozam de livre ação, isto é, têm o poder de tomar decisões pessoais quanto àquilo que desejam fazer. Não seríamos seres morais, responsáveis perante Deus, o Juiz, se não fosse assim. Nem seria possível distinguir – como as Escrituras fazem – entre os maus propósitos dos agentes humanos e os bons propósitos de Deus, que soberanamente, governa a ação humana como meio planejado para seus próprios fins (Gn 50.20; At 2.23; 13.26-39). Contudo, o fato da livre ação nos confronta com um mistério. O controle de Deus sobre os nossos atos livres – atos que praticamos por nossa própria escolha – é tão completo como o é sobre qualquer outra coisa. Mas não sabemos como isso pode ser feito. Apesar desse controle, Deus não é e não pode ser autor do pecado. Deus conferiu responsabilidade aos agentes morais, no que concerne aos seus pensamentos, palavras e obras, segundo a sua justiça. O Sl 93 ensina que o governo soberano de Deus (a) garante a estabilidade do mundo contra todas as forças do caos (vs. 1-4); (b) confirma a fidedignidade de todas as declarações e ensinos de Deus (v. 5) e (c) exige a adoração do seu povo (v. 5). O salmo inteiro expressa alegria, esperança e confiança no Todo-Poderoso.
Em primeiro lugar, que "sermos salvos" (voz passiva) implica que o somos por Deus e não por nós ou algo em nós. Se a salvação é de Deus e não nossa, não deveríamos nos inconformar com o modo como Ele nos salva, mas dar graças a Ele por nos salvar, de um jeito ou de outro. Ou será que existe algo mais importante para nós do que sermos levados à glória ao invés de lançados no inferno?
Diria também que como cristãos temos que nos conformar com o que a Bíblia diz e não com o que pensamos, mesmo que pensemos de acordo com o senso comum. E o que diz a Bíblia? "Vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus" (Ef 2:8). A graça é de Deus, a fé vem de Deus e o livre-arbítrio... bem, o livre-arbítrio não é mencionado aqui. Aliás, em nenhum lugar é mencionado em conexão com a salvação. Para falar a verdade, o livre-arbítrio não é mencionado em lugar algum das Escrituras. Não deveríamos ficar inconformados pela salvação não depender do livre-arbítrio do homem e sim da livre graça de Deus, se acreditamos no que a Bíblia diz.
Em terceiro lugar, não é totalmente preciso dizer que somos salvos pela eleição. A eleição não é nem se equivale à salvação. Ela é para a salvação, que nos é assegurada pela morte de Jesus e aplicada pelo Espírito Santo mediante o ouvir o evangelho. É claro que Jesus morreu para assegurar a salvação dos eleitos e que o Espírito chama irresistivelmente os escolhidos, mas a eleição em si não torna prescindível nem a morte de Jesus, nem a obra do Espírito Santo.
Acrescentaria ainda que deveríamos ficar inconformados se Deus fizesse a salvação depender do livre-arbítrio do homem. Pois neste caso, ninguém se salvaria, mesmo se Jesus tivesse morrido por todos e cada um. Se a eleição de uns implica a reprovação de outros, podemos ter como certa a salvação de parte da humanidade. Como ninguém pode ir a Cristo por si mesmo, caso dependêssemos de nossa própria escolha, teríamos que nos conformar em marchar, toda a humanidade sem exceção de nenhum, a passos firmes para o lago de fogo. Aí está uma coisa com a qual não gostaria de me conformar.
Finalmente, para fechar em cinco pontos (calvinista tem essa mania), temos que considerar que o desígnio da salvação é a glória de Deus e não a nossa concordância com a forma como ela se dá. E Deus é mais e melhor glorificado se a salvação depender somente dEle. Se depender do homem, mesmo que esta dependência seja mínima, mas posto que determinante, a glória de Deus é diminuída. E como servos dEle, devemos nos conformar com que Deus, e somente Ele, seja glorificado pela nossa salvação.
Soli Deo Gloria
Em que sentido então ele poderia ser “semelhante ao Altíssimo”? Apenas nisso: ele achou que se tornaria independente. Ele sabia que suas realizações sempre seriam apenas uma sombra daquilo que Deus pode fazer. A alegria, contudo, de saber que agiria sem a aprovação de Deus, fazia o risco valer a pena. Então poderia dar ordens e não mais recebê-las. Pelo menos esse era o seu plano. A ironia é que na independência alardeada por Satanás, na realidade, tornar-se-ia outra forma de dependência à vontade e aos propósitos de Deus. Realmente, ele não dependeria da orientação do Todo-Poderoso nas decisões que tomasse, mas cada um dos seus atos de rebelião estaria debaixo do controle cuidadoso e da direção de Deus. Ele, com certeza, podia desafiar o Criador, mas todas as suas atividades sempre seriam restritas àquilo que Deus permitisse. Sua independência só a muito custo poderia ser digna desse nome. Ele se rebelou para não ser mais um servo de Deus e, apesar disso, jamais conseguiu ou conseguirá sua independência. Se Milton pensou estar certo ao dizer que Lúcifer preferiu ser rei no inferno do que servo no céu, ele (Lúcifer) estava completamente enganado. Lúcifer descobriu, para seu desgosto, que no final continuaria eternamente servo de Deus. E, como a Bíblia ensina claramente, não existem reis no inferno!!!! Aquele que odiava a idéia de servir, tornar-se-ia um outro tipo de servo. Ao invés do serviço voluntário, abraçaria uma servidão relutante, um serviço com uma motivação diferente em direção a um final diferente; mas, de qualquer maneira, sempre um servo. Finalmente como fazia quando ambos estavam em harmonia. Satanás estava condenado a uma existência vazia, interminável, sem descanso, e miserável. Ele sempre seria impelido a desprezar a Deus e tentar agir contra Ele. Ainda assim, no final, seria compelido a promover os propósitos divinos. Ao invés da alegria na presença de Deus, teria eterna humilhação; no lugar do amor de Deus, receberia a ira e o juízo eternos. O orgulho fez com que Lúcifer perdesse todos os seus privilégios. Ele assumiu um grande risco, ao achar que, se não pudesse destronar a Deus, pelo menos conseguiria estabelecer seu próprio trono, em algum lugar do Universo. Ele subestimou a Deus e superestimou a si mesmo. Erwin Lutzer In: Seu diabo é grande demais | Satan wanted to be independent In what sense then it could be "like the Most High"? Just this: he thought he would become independent. He knew that his achievements would always be only a shadow of what God can do. The joy, however, know that it would act without the approval of God, made the risk worthwhile. Then he could give orders and no longer receive them. At least that was his plan. The irony is that independence heralded by Satan, in fact, would become another form of dependence on the will and purposes of God. Actually, it does not depend on the guidance of the Almighty in the decisions to take, but each of his acts of rebellion would be under careful control and direction of God. He certainly could challenge the Creator, but all activities would always be restricted to what God allows. Independence only with great difficulty could be worthy of the name. He rebelled to no longer be a servant of God, and yet, never got or will get their independence. If Milton thought he was right to say that Lucifer chose to be king in hell than serve in heaven, he (Lucifer) was completely wrong. Lucifer discovered to his chagrin, that in the end remain forever a servant of God. And as the Bible clearly teaches, there are no kings in hell!!! He hated the idea of serving, would become another kind of servant. Instead of voluntary work, reluctant to embrace an easement, a service with a different motivation toward a different ending, but anyway, always a servant. Finally as it did when both were in harmony. Satan was condemned to a life of empty, endless, restless, and miserable. He would always be driven to despise God and try to act against Him Yet in the end, would be compelled to promote the purposes of God. Instead of rejoicing in the presence of God, have eternal humiliation in the place of God's love, receive the wrath and eternal judgments. Pride made Lucifer lost all their privileges. He took a great risk, to find that if I could not dethrone God, at least be able to establish his own throne, somewhere in the universe. He underestimated and overestimated God himself. |