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Alegria nossa, formandos, que após três anos de dificuldades e estudos, atingimos o objetivo almejado. Alegria de nossos familiares, que nos apoiaram e incentivaram a prosseguir até o fim. Alegria da igreja, que sustentou com oração o grupo de estudantes e hoje pode presenciar esta formatura, que é a primeira mas não será a última. E acreditamos que os céus também se alegram com esta vitória concedida a seus filhos.
Entretanto, a ocasião pede mais do que festa, é momento de refletirmos sobre a necessidade e o papel da teologia na igreja local. A primeira questão que se nos apresenta é: precisamos de teologia?
Quando olhamos para a Palavra de Deus não vemos teólogos listados entre apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Logo concluímos que teólogo não é um ministério.
O estudo da teologia não é um fim em si mesmo e obter um título teológico não deve ser o objetivo final de nenhum crente. O estudo teológico é uma preparação necessária para melhor exercermos nossos ministérios e dons na igreja. É uma ferramenta para realizar a obra que Deus nos confiar de maneira mais frutífera e que honre mais o nome dEle. Um curso de teologia não acrescenta nada à igreja, se o conhecimento obtido não for colocado a serviço do Mestre e do povo de Deus.
Talvez você pense que para aplicar o conhecimento obtido você tenha que se tornar um pastor. Mas isso não é verdade, há muitas áreas na igreja em que o conhecimento teológico se faz necessário.
Se você canta no grupo de louvor, pode aplicar seu conhecimento na escolha dos cânticos, evitando que letras com erros doutrinários sejam entoadas no culto. Se você lidera um departamento da igreja, pode aplicar o que aprendeu para se tornar um líder segundo o exemplo de Jesus. Se você faz parte do grupo de intercessão, saberá orar mais de acordo com a Bíblia Sagrada. Se você evangeliza, poderá comunicar com mais precisão o evangelho aos perdidos. Se você profetiza na igreja, poderá fazê-lo mais conforme aos ensinamentos bíblicos. Enfim, tudo o que você pode fazer na igreja, pode fazer melhor, aplicando o que aprendeu no curso teológico.
Hoje, mais do que em qualquer outra época, a verdade bíblica precisa ser defendida contra os ataques dos de fora e dos de dentro da igreja. Pois os ensinos mais destruidores e as práticas mais bizarras tem surgido do meio do povo de Deus. E todas elas com uma linguagem aparentemente bíblica, produzindo cristãos egoístas e imaturos na fé. Por isso precisamos de pessoas preparadas, não apenas para a apontar o erro onde ele se manifesta, mas para ensinar preventivamente a verdade bíblica.
O conhecimento aumenta a responsabilidade. Seremos julgados de acordo com a luz que recebemos. A quem muito é dado, muito será cobrado. Vamos festejar esta vitória hoje. Mas amanhã bem cedo estejamos preparados para batalhar pela fé uma vez entregue aos santos, até o último dia de nossa vida na terra.
Que o Senhor nos ajude nesta empreitada!
*Discurso de formatura, proferido por Sandra de Macedo, em nome da turma Missionário Manoel de Melo, do Curso Pleno de Teologia do Instituto Bíblico O Brasil Para Cristo, extensão de Medianeira, PR.
R. Cristo instituiu essa lavagem com água (1) e acrescentou a promessa de lavar, com seu sangue e Espírito, a impureza da minha alma (isto é, todos os meus pecados) (2) tão certo como por fora fico limpo com a água que tira a sujeira do corpo.70. O que significa ser lavado com o sangue e o Espírito de Cristo?
(1) Mt 28:19. (2) Mt 3:11; Mc 1:4; Mc 16:16; Lc 3:3; Jo 1:33; At 2:38; Rm 6:3,4; 1Pe 3:21.
R. Significa receber perdão dos pecados, pela graça de Deus, por causa do sangue de Cristo, que Ele derramou por nós, em seu sacrifício na cruz (1). Significa também ser renovado pelo Espírito Santo e santificado para ser membro de Cristo. Assim morremos mais e mais para o pecado e levamos uma vida santa e irrepreensível (2).71. Onde Cristo prometeu lavar-nos com seu sangue e seu Espírito, tão certo como somos lavados com a água do batismo?
(1) Ez 36:25; Zc 13:1; Hb 12:24; 1Pe 1:2; Ap 1:5; Ap 7:14. (2) Ez 36:26,27; Jo 1:33; Jo 3:5; Rm 6:4; 1Co 6:11; 1Co 12:13; Cl 2:11,12.
R. Na instituição do batismo, onde Ele diz: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mateus 28:19). "Quem crer e for batizado será salvo; quem, porem, não crer será condenado" (Marcos 16:16). Esta promessa se repete também onde a Escritura chama o batismo de "lavagem da regeneração" (Tito 3:5) e de "purificação dos pecados" (Atos 22:16).
Arrependamo-nos de nosso mundanismo. Fomos influenciados pelos "evangelhos" de nossa cultura secular, que não são evangelhos. Enfraquecemos a igreja pela nossa própria falta de arrependimento sério, tornamo-nos cegos aos pecados em nós mesmo que vemos tão claramente em outras pessoas, e é indesculpável nosso erro de não falar às pessoas adequadamente sobre a obra salvadora de Deus em Jesus Cristo.
Também apelamos sinceramente a outros evangélicos professos que se tenham desviado da Palavra de Deus nos assuntos discutidos nesta declaração. Incluímos aqueles que declaram haver esperança de vida eterna sem fé explícita em Jesus Cristo, os que asseveram que quem rejeita a Cristo nesta vida será aniquilado em lugar de suportar o juízo justo de Deus pelo sofrimento eterno e os que dizem que os evangélicos e os católicos romanos são um em Jesus Cristo, mesmo quando a doutrina bíblica da justificação não é crida.
Fonte: Declaração de Cambridge
Não é meu estilo musical preferido e prefiro uma linguagem menos coloquial, mas vale pela mensagem:
No Controle De Deus
Irmão às vezes o propósito de Deus não é do jeito que a gente espera
Às vezes, Ele nos permite até chorar e ter que enfrentar a guerra
Irmão, a gente só precisa entender, Deus prova aqueles que são escolhidos
Não pense que Ele não te ama, mas é que Ele tem propósito contigo
Deus pode permitir o choro, mas depois consola
Pode permitir a dor, mas depois Ele cura
Pode permitir a prova, mas a recompensa chega no final
Deus pode permitir a queda, mas depois levanta
Pode permitir a seca e depois manda a chuva
Pode permitir a luta, mas depois Deus sempre chega com vitória
A tua vida ta no controle de Deus
Tua casa ta no controle de Deus
Suas promessas
Deus tem guardado na palma da mão
O teu futuro ta no controle de Deus
Tua renda ta no controle de Deus
Tua história,
Ta no controle de Deus, meu irmão
Devoto: Sim.
Negligente: Isso significa que você crê, como diz o Catecismo de Heidelberg, que nada acontece por acaso, mas somente pelo desígnio e plano de Deus?
Devoto: Sim, eu creio que é isso o que a Bíblia ensina.
Negligente: Então, por que você ora?
Devoto: Não vejo nenhum problema. Por que não deveríamos orar?
Negligente: Bem, se Deus ordena e controla todas as coisas, então o que ele planejou desde a eternidade acontecerá, correto?
Devoto: Sim.
Negligente: Então, acontecerá quer você ore ou não, correto?
Devoto: Isso depende do que Deus ordenou que acontecesse em resposta à oração. Se Deus predestinou que algo acontecerá em resposta a uma oração, isso não acontecerá sem a oração.
Negligente: Espere um minuto! Isso é confuso. Você está dizendo que toda resposta à oração é predestinada ou não?
Devoto: Sim, é! Foi predestinada como uma resposta à oração.
Negligente: Assim, se a oração não acontecer, a resposta não acontecerá?
Devoto: Correto.
Negligente: Assim, o evento é contingente da nossa oração para que aconteça?
Devoto: Sim. Penso que por contingente você quer dizer que a oração é a razão real do evento acontecer, e que sem a oração o evento não ocorreria.
Negligente: Sim, é o que quero dizer. Mas como um evento pode ser contingente da minha oração e ainda ter sido eternamente fixado e predestinado por Deus?
Devoto: Por que a sua oração foi tão fixada quanto a resposta predestinada.
Negligente: Explique.
Devoto: Não é complicado. Deus ordena providencialmente todos os eventos. Deus nunca ordena um evento sem uma causa. A causa também é um evento. Portanto, a causa também foi pré-ordenada. Assim, você não pode dizer que o evento acontecerá mesmo que a causa não, pois Deus não ordenou assim. O evento acontecerá se a causa acontecer.
Negligente: Então, o que você está dizendo é que as respostas às orações são sempre ordenadas como efeitos da oração que é uma das causas, e que Deus predestinou a resposta somente como um efeito da causa.
Devoto: Correto. E visto que tanta a causa como o efeito foram ordenadas, você não pode dizer que o efeito acontecerá mesmo que a causa não, pois Deus não ordena efeitos sem causas.
Negligente: Pode me dar algumas ilustrações?
Devoto: Claro! Se Deus tivesse predestinado que eu morresse com um tiro, então eu não morreria se a bala não fosse disparada. Se Deus tivesse predestinado que eu fosse curado mediante uma cirurgia, então se não houvesse nenhuma cirurgia, eu não seria curado. Se Deus tivesse predestinado incendiar minha casa com o fogo do fogão, então se não existisse nenhum fogo, não haveria nenhum incêndio. Você diria algo assim: “visto que Deus predestinou que o sol brilhará, haverá brilho quer haja fogo ou não no sol?”
Negligente: Não.
Devoto: Concordo. Por que não?
Negligente: Por que o brilho do sol vem do fogo.
Devoto: Correto! É assim que penso com respeito às respostas à oração. Elas são o brilho, e a oração é o fogo. Deus estabeleceu o universo de uma forma que em grande medida ele funciona com oração, da mesma forma que estabeleceu que o brilho aconteceria em grande medida por causa do fogo. Faz sentido?
Negligente: Penso que sim.
Devoto: Então paremos de inventar problemas e fiquemos com o que a Escritura diz. Pedi e dar-se-vos-á. Não recebeis porque não pedis.
John Piper
In: Desiring God
Arthur W. Pink
Você não tem ouvido, com certa freqüência, que homens poderosos, sobreviventes de muitas batalhas, foram mortos por um acidente trivial? John Newton disse: “A graça de Deus é tão necessária para criar no crente a atitude correta diante da quebra de uma louça valiosa como diante da morte de um parente querido”. Estes pequenos vazamentos precisam dos mais cuidadosos tampões. Nas coisas pequenas, bem como nas coisas grandes, o justo tem de viver pela fé!
Crente, você não é suficiente para nada! Sem a graça de Deus, não pode fazer coisa alguma. Nossa força é fraqueza — fraqueza até para as coisas pequenas; fraqueza para as situações fáceis, bem como para as complexas; fraqueza nas gotas de tristeza, como também nos oceanos de aflição. Aprenda bem o que nosso Senhor disse aos seus discípulos: “Sem mim nada podeis fazer” (João 15.5)
Charles Spurgeon
In: Gospel Translations
Traduzido por Editora Fiel
G. Van Baren
In: Olhar Reformado
R. Vem do Espírito Santo (1) que a produz em nossos corações pela pregação do Evangelho (2) , e a fortalece pelo uso dos sacramentos (3).
(1) Jo 3:5; 1Co 2:12; 1Co 12:3; Ef 1:17, 18; Ef 2:8; Fp 1:29. (2) At 16:14; Rm 10:17; 1Pe 1:23. (3) Mt 28:19.
66. Que são sacramentos?
R. São visíveis e santos sinais e selos. Deus os instituiu para nos fazer compreender melhor e para garantir a promessa do Evangelho, pelo uso deles. Essa promessa é que Deus nos dá, de graça, o perdão dos pecados e a vida eterna, por causa do único sacrifício de Cristo na cruz (1).67. Então, tanto a Palavra como os sacramentos têm a finalidade de apontar nossa fé para o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, como o único fundamento de nossa salvação (1) ?
(1) Gn 17:11; Lv 6:25; Dt 30:6; Is 6:6,7; Is 54:9; Ez 20:12; Rm 4:11; Hb 9:7,9; Hb 9:24.
R. Sim, pois o Espírito Santo ensina no Evangelho e confirma pelos sacramentos que toda a nossa salvação está baseada no único sacrifício de Cristo na cruz.68. Quantos sacramentos Cristo instituiu na nova aliança?
(1) Rm 6:3; Gl 3:27.
R. Dois: o santo batismo e a santa ceia.
Abraham Kuyper
In: Calvinismo
Por esta causa, diz São Paulo, o homem natural não entende as coisas que são de Deus. E Oséias clama aos filho de Israel: “Tua perdição é de ti, ó Israel.” Ora isto entendemos do homem que não é regenerado pelo Santo Espírito.
Quanto ao homem cristão, batizado no sangue de Jesus Cristo, o qual caminha em novidade de vida, nosso Senhor Jesus Cristo restitui nele o livre arbítrio, e reforma a vontade para todas as boas obras, não todavia em perfeição, porque a execução de boa vontade não está em seu poder, mas vem de Deus, como amplamente este santo apóstolo declara, no sétimo capítulo aos Romanos, dizendo: “Tenho o querer, mas em mim não acho o realizar.”
O homem predestinado para a vida eterna, embora peque por fragilidade humana, todavia não pode cair em impenitência.
A este propósito, S. João diz que ele não peca, porque a eleição permanece nele.
Daniel Grubba
In: Os neoprofetas da paz
O orgulho é muito mais difícil de ser discernido do que qualquer outra corrupção, porque, por natureza, o orgulho equivale a uma pessoa alimentar pensamentos elevados a respeito de si mesma. Existe alguma surpresa no fato de que uma pessoa que possui pensamentos muito elevados a respeito de si mesma seja inconsciente do orgulho? Ela acha que sua opinião a respeito de si mesma tem fundamentos corretos e, por conseguinte, supõe que essa opinião não é muito elevada. Como resultado, não existe outro assunto em que o coração humano se mostra mais enganoso e impenetrável. A própria natureza do orgulho consiste em desenvolver autoconfiança e rejeitar qualquer suspeita de que, em si mesmo, o coração é mau.
O orgulho assume muitas formas e moldes, envolvendo todo o coração, como as cascas da cebola — quando você remove uma casca da cebola, existe outra por baixo. Portanto, precisamos ter a mais intensa vigilância possível sobre nosso coração, no que se refere a este assunto, e, com profundo ardor, clamar por ajuda ao grande Perscrutador dos corações. Aquele que confia em seu próprio coração é um tolo.
Visto que o orgulho espiritual, por sua própria natureza, é secreto, ele não pode ser bem discernido pela intuição imediata. O orgulho espiritual é melhor identificado por seus frutos e efeitos, alguns dos quais mencionarei em paralelo aos frutos contrários da humildade cristã.
A pessoa espiritualmente orgulhosa se considera cheia de entendimento e sente que não precisa de qualquer instrução; por isso, ela se mostra pronta a rejeitar o ensino que outros lhe oferecem. Por outro lado, o crente humilde é semelhante a uma criança que facilmente recebe instrução; é cauteloso em sua avaliação de si mesmo e sensível a respeito de como está sujeito a tropeçar. Se lhe for sugerido que ele realmente está sujeito a tropeçar, com muita prontidão o crente humilde estará disposto a inquirir sobre o assunto.
Pessoas orgulhosas tendem a falar sobre os pecados dos outros, ou seja, sobre a miserável ilusão dos hipócritas, sobre a indiferença de alguns crentes que sentem amargura ou sobre a oposição que muitos crentes demonstram para com a santidade. A verdadeira humildade cristã fica em silêncio no que se refere aos pecados dos outros ou fala sobre eles com tristeza e piedade.
A pessoa espiritualmente orgulhosa encontra nos outros crentes o erro de falta de progresso na vida cristã, enquanto o crente humilde vê muitos erros em seu próprio coração e se preocupa, a fim de que ele mesmo não se veja inclinado a ocupar-se demais com o coração dos outros. Ele lamenta muito por si mesmo e por sua frieza espiritual, esperando prontamente que muitas outras pessoas tenham mais amor e gratidão a Deus, mais do que ele mesmo.
A pessoa espiritualmente orgulhosa fala sobre quase tudo que percebe nos outros, fazendo-o com grosseria e com uma linguagem bastante severa. Em geral, a crítica de tais pessoas se dirige não apenas contra a impiedade dos incrédulos, mas também contra os verdadeiros filhos de Deus e contra aqueles que são seus superiores. Os crentes humildes, por sua vez, mesmo quando fazem extraordinárias descobertas da glória de Deus, sentem-se esmagados por sua própria vileza e pecaminosidade. As exortações deles para os outros crentes são ministradas de maneira amável e humilde; e tratam os outros com tanta humildade e gentileza quanto o Senhor Jesus, que é infinitamente superior a eles, os trata.
O orgulho espiritual com freqüência dispõe a pessoa a agir de maneira diferente em sua aparência exterior e a assumir uma linguagem, semblante e comportamento diferentes. No entanto, o crente humilde, embora se mostre firme em seus deveres e prossiga sozinho no caminho do céu, mesmo que todo o mundo o abandone, ele não se deleita em ser diferente apenas por amor à diferença. O crente humilde não estabelece como objetivo primordial o ser visto e observado como alguém diferente; pelo contrário, ele está disposto a tornar-se tudo para todos os homens, sujeitar-se aos outros, conformar-se a eles e agradá-los em tudo, exceto no pecado.
As pessoas orgulhosas levam em conta as oposições e injúrias, estando dispostas a falar sobre elas em tom de amargura e murmuração. A humildade cristã, por outro lado, dispõe a pessoa a ser mais semelhante ao seu bendito Senhor, que, ao ser maltratado, não abriu a sua boca, mas entregou-se silenciosamente Àquele que julga retamente. Para o crente humilde, quanto mais clamoroso e irado o mundo se mostra com ele, tanto mais quieto e tranqüilo ele permanecerá.
Outro padrão das pessoas espiritualmente orgulhosas é comportarem-se de maneira que levem os outros a fazerem delas seu alvo. É natural para uma pessoa que está sob a influência do orgulho aceitar toda a reverência que lhe tributam. Se os outros mostram disposição para submeterem-se a ela e sujeitarem-se em deferência a ela, a pessoa espiritualmente orgulhosa está aberta para esta sujeição, aceitando-a espontaneamente. Na verdade, aqueles que são espiritualmente orgulhosos esperam esse tipo de tratamento, formando uma opinião pervertida sobre aqueles que não lhe oferecem aquilo que eles sentem que merecem.
Jonathas Edwards
In: Editora Fiel
R. Porque a justiça que pode subsistir perante o juízo de Deus deve ser absolutamente perfeita e completamente conforme a lei de Deus (1). Entretanto, nesta vida, todas as nossas obras, até as melhores, são imperfeitas e manchadas por pecados (2).
(1) Dt 27:26; Gl 3:10. (2) Is 64:6.
63. Nossas boas obras, então, não têm mérito? Deus não promete recompensá-las, nesta vida e na futura?
R. Essa recompensa não nos é dada por mérito, mas por graça (1).(1) Lc 17:10.
64. Mas essa doutrina não faz com que os homens se tornem descuidosos e ímpios?
R. Não, pois é impossível que aqueles que estão implantados em Cristo, por verdadeira fé, deixem de produzir frutos de gratidão (1).(1) Mt 7:18; Jo 15:5.
Primeiro, não é claro o que Pedro quer dizer exatamente quando escreve que os falsos mestres foram “resgatados”. É verdade que 1 Coríntios 6:20 e outros versículos usam “resgatou” como uma referência ao que Cristo fez em Sua morte. Mas isso não significa que a palavra seja usada dessa forma sempre que aparece na Escritura.
Como John Owen apontou em The Death of Death in the Death of Christ [A Morte da Morte na Morte de Cristo], a palavra usada para dizer que os falsos mestres foram “resgatados” pode ser usada para denotar qualquer tipo de libertação, e não indica necessariamente que eles foram comprados pelo sangue de Cristo. Baseado no contexto, pode ser melhor entender a declaração que os falsos mestres foram “resgatados”, não como uma referência à morte de Cristo, mas uma referência a algum outro ato de libertação – tal como a libertação, pela bondade de Deus, da idolatria do mundo. Observe como mais tarde Pedro refere-se aos falsos mestres como tendo experimentado uma forma de “libertação” no fato de “terem escapado das contaminações do mundo” mediante o conhecimento do evangelho (v. 20). Esse versículo não está se referindo à salvação, mas à reforma exterior sem nenhuma realidade interior final. Essas pessoas não tiveram suas naturezas transformadas, de forma que retornaram ao lamaçal como um porco. Todos nós conhecemos muitos não-salvos que por um tempo reformaram suas vidas, mas logo voltaram ao seu velho caminho. Em 2:20 Pedro está dizendo que os falsos mestres são assim; e dessa forma, em 2:1 é possível que a “libertação” ou “resgate” desses falsos mestres refira-se ao fato deles terem escapado da poluição do mundo e assim, não tem nenhuma referência quanto a Cristo ter comprado-os com Seu sangue ou não.
Há outra possibilidade também. Wayne Grudem apresenta uma boa defesa argumentando que Pedro está se referindo ao Êxodo em 2 Pe. 2:1. Pois Pedro compara os falsos profetas que se levantariam na igreja aos falsos profetas que se levantaram em Israel: “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres”. No Antigo Testamento, toda a nação de Israel, e assim até mesmo os falsos mestre nela, era considerada como tendo sido “resgatada” por Deus das mãos do Egito no Êxodo. Por meio dessa libertação, Deus “resgatou” a nação de Israel, e assim Israel pertencia por direito a Deus como Seu povo peculiar. Vemos isso em Deuteronômio 32:6, que é provavelmente a passagem a qual Pedro está aludindo: “É assim que recompensas ao SENHOR, povo louco e ignorante? Não é ele teu pai, que te adquiriu, te fez e te estabeleceu?”. Deus “adquiriu” Israel não pela morte de Cristo, mas, como diz o texto, por formar a nação. Isso é evidente a partir de Êxodo 15:16 também, que fala do Êxodo como o ato de Deus pelo qual ele “adquiriu” Israel: “Sobre eles cai espanto e pavor; pela grandeza do teu braço, emudecem como pedra; até que passe o teu povo, ó SENHOR, até que passe o povo que adquiriste”.
Assim, a nação de Israel era considerada “resgatada” por Deus, por causa do Êxodo. Visto que 2 Pedro 2:1 está comparando os falsos mestres que se levantaram na igreja com os falsos profetas que se levantaram em Israel, não poderia ser que Pedro está dizendo que esses profetas seriam da nação de Israel – isto é, aqueles que foram “resgatados” no Êxodo? Ou, talvez ele não possa estar dizendo que esses falsos mestres estarão na igreja numa posição análoga àqueles em Israel que tinham sido “resgatados” no Êxodo?
A despeito disso, vemos que há muitas coisas diferentes que Pedro poderia desejar dizer, quando diz que os falsos mestres foram “resgatados” pelo Senhor. Por causa dessa ambigüidade, não seria sábio tomar essa passagem como negando a expiação limitada. De fato, à luz do claro ensino em outras partes da Escritura que a expiação limitada é verdadeira, seria melhor interpretar essa passagem ambígua à luz daquelas.
Segundo, é também ambíguo se Pedro está se referindo a Deus o Pai, ou a Cristo, como o Senhor que os resgatou, quando ele diz que eles chegaram “até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou”. De fato, é provável que o “Soberano Senhor” que Pedro diz ter resgatado esses falsos mestres seja uma referência a Deus o Pai, não a Cristo. Isso porque nos versículos seguintes Deus o Pai é mencionado e a palavra grega para Senhor usada aqui nunca é usada para Cristo, mas somente para o Pai (veja The Death of Death in the Death of Christ, de John Owen). Esse entendimento está também mais de acordo com a alusão a Deuteronômio 32:6, onde Deus o Pai está em vista e é dito ter “adquirido” Israel.
Se Pedro está dizendo que Deus o Pai resgatou esses falsos mestres, isso não pode ser uma referência à expiação. Por quê? Porque a expiação foi feita por Jesus, não pelo Pai. Assim, aqui está outra razão pela qual é provável que o resgate mencionado aqui não seja uma referência à morte de Cristo.
Terceiro, é ambíguo se Pedro está falando da realidade de um resgate, ou sobre a aparência de um resgate – isto é, a aparência e profissão exterior deles. Em outras palavras, o versículo pode significar “negando o Senhor que [dizem eles] os resgatou [mas na verdade não o fez]”, ou pode ter a intenção de confirmar que esses falsos mestres viriam de dentro da igreja visível. Falar deles como “resgatados”, então, não significaria que Cristo morreu para salválos, mas que eles ocupavam uma posição que supostamente deve se ocupada somente por aqueles que foram resgatados.
Assim, temos visto que há três ambigüidades grandes em 2 Pedro 2:1. Primeiro, não está claro se o resgate desses falsos mestres é uma referência à morte de Cristo ou não. Segundo, não está claro se aquele que os “resgatou” é mesmo Cristo, ou apenas o Pai. Terceiro, não está claro se Pedro está falando segundo a realidade ou aparência.
Por causa dessas ambigüidades imensas em 2 Pedro 2:1, esse não é um texto sólido contra a expiação limitada. Há muitas coisas que o versículo poderia significar legitimamente, e não seria sábio usá-lo como um argumento contra a verdade da expiação limitada.
"Dízimo é uma bomba-relógio. Algumas pessoas alegam que não tem entregue o dízimo porque desconfiam da liderança de sua igreja, ou do próprio pastor. Quando você não dizima, a bomba explode em sua mão (maldição). Quando entregamos o dízimo e o pastor e a liderança utilizam mal, a bomba explode nas mãos deles! Você escolhe onde deixar essa bomba: nas suas mãos ou na deles!"(Jesher Cardos, em "Diga a Satanás: Toucht", p. 115).
Charles Haddon Spurgeon
In: Eleição, publicado pela Editora Fiel
R. O proveito é que sou justo perante Deus, em Cristo, e herdeiro da vida eterna (1).
(1) Hc 2:4; Jo 3:36; Rm 1:17.
60. Como você é justo perante Deus?
R. Somente por verdadeira fé em Jesus Cristo (1).
Mesmo que minha consciência me acuse de ter pecado gravemente contra todos os mandamentos de Deus, e de não ter guardado nenhum deles, e de ser ainda inclinado a todo mal (2) , todavia Deus me dá, sem nenhum mérito meu, por pura graça (3) , a perfeita satisfação, a justiça e a santidade de Cristo (4). Deus me trata (5) como se eu nunca tivesse cometido pecado algum ou jamais tivesse sido pecador; e, como se pessoalmente eu tivesse cumprido toda a obediência que Cristo cumpriu por mim (6). Este benefício é meu somente se eu o aceitar por fé, de todo o coração (7).
(1) Rm 3:21-26; Rm 5:1,2; Gl 2:16; Ef 2:8,9; Fp 3:9. (2) Rm 3:9; Rm 7:23. (3) Dt 9:6; Ez 36:22; Rm 3:24; Rm 7:23-25; Ef 2:8; Tt 3:5. (4) 1Jo 2:1,2. (5) Rm 4:4-8; 2Co 5:19. (6) 2Co 5:21. (7) Jo 3:18; Rm 3:22.
61. Por que você diz que é justo somente pela fé?
R. Eu o digo não porque sou agradável a Deus graças ao valor da minha fé, mas porque somente a satisfação por Cristo e a justiça e santidade dEle me justificam perante Deus (1). Somente pela fé posso aceitar e possuir esta justificação (2).
(1) 1Co 1:30; 1Co 2:2. (2) 1Jo 5:10.
As doações em sua igreja, Cross Timbers Community Church, haviam diminuído com a economia e o pastor, Toby Slough, penseou que sua congregação poderia estar sofrendo também com a situação financeira. Mas seu gesto foi recebido com uma resposta inesparada: a igreja ofertou a doação mais alta de sua história.
"Neste momento não pode estar tão envolvidos nos assuntos da igreja que esqueçamos o nosso qual é o nosso principal objetivo, que é ajudar as pessoas", disse Slough, ao afiliado da cadeia de notícias CNN, KDAF em Dallas-Forth Worth, Texas. Nos últimos dois meses, a igreja que foi estabelecida a nove anos, em feito precisamente isso: tem entregado meio milhão de dólares a membros e não membros que estão atravessando tempos difíceis em sua economia.
"Temos tomado U$ 200.000,00 e os temos dividido entre várias organizações - quatro locais e duas missões que entregam alimentos e roupa a pessoas necessitadas nestes tempos difíceis", disse Slough. Temos pagado contas de serviços para membros da igrejas que estão desempregados ou que não não tem ganhos suficientes". Sua entrega favorita surgio faz várias semana. A igreja entregou 50,00 dólares a 1400 famílias com a instrução de que entregassem o dinheiro a outra pessoa.
A igreja acaba de formar um comitê que se encarregará de buscar as maneiras mais úteis de doar seu dinheiro. E segundo o pastor Slough, continuarão fazendo isso enquanto a comunidade estiver passando por necessidades.
Fonte: CNN
Traduzido por Cinco Solas
Site da Cross Timbers Community Church
João Calvino
In: Institutas da Religião Cristã
Nós evangélicos temos uma relação de amor e ódio com a mídia. Da mesma forma que nos sentimos vitimados por reportagens e representações negativas, rapidamente ficamos eufóricos com qualquer menção positiva dos mesmos meios de comunicação. Pendulamos ora entre o exorcismo da mídia quando somos denunciados ou ridicularizados e ora quase a beatificamos quando nos conferem cinco minutos ou cinco linhas de referência positiva.
Foi o que se viu na semana passada com a série de reportagens sobre os evangélicos, exibida pelo Jornal Nacional. Não vou entrar no mérito das primeiras ou segundas intenções da vênus platinada, nem analisar as reportagens individualmente, mesmo porque assistir, tipo assistir mesmo, só assisti a uma delas. Vamos nos concentrar na reação dos evangélicos, à luz da advertência de Jesus, acima epigrafada.
Alguns reagiram com desconfiança, gostaram mas ficaram com um pé atrás. Afinal, porque essa mudança da Globo em relação aos evangélicos? Outros, mais confiantes, viram na Globo uma aliada, ou ela viu nos evangélicos aliados, contra o crescente império do Edir Macedo. Não interessa aos evangélicos o crescimento da IURD, desgosta à Globo os aumentos do IBOPE da Rede Record, então vamos juntar forças contra o inimigo comum. Abatido este, podemos voltar para nossas refregas históricas.
Porém, o que faltou por parte dos crentes, foi uma auto-crítica. Será que o apresentado pela Globo é a regra da atuação dos evangélicos? Infelizmente, o que a Globo apresentou não é representativo dos evangélicos brasileiros, temo que nem das denominações exemplificadas. A parte do leão das arrecadações da igrejas vai para construir impérios e não para promover o bem na terra.
Jesus faz uma advertência muito séria à igreja. Geralmente, os "ai de vós" são reservados a fariseus e doutores da lei hipócritas e a cidades ímpias, mas agora Jesus o lança sobre a igreja. Por isso, a reportagem da Globo deveria fazer piscar a luz de alerta e soar o alarme, mas a maioria resolveu analisar a emissora e não olhar para a igreja.
O estado "normal" da igreja é ser odiada pelo mundo e perseguida por tocar trombeta em Sião. O mundo que odeia Jesus odiará com mesma intensidade os que o representam com fidelidade na terra. Mas quando aqueles que deveriam se opor à igreja começam a falar bem dela, então é hora de rever nossa atuação. Pois o mundo só elogia falsos profetas.
Agostinho de Hipana
In: Calvino estava certo